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16 de novembro de 2015

OS INTELECTUAIS SÃO DO BEM?



Tenho me perguntado uma coisa há algum tempo, e o leitor que me acompanha sabe disso. A pergunta que me atormenta é: por que nós intelectuais achamos que somos do bem?

Explico meu estranhamento. Intelectuais são pessoas normais e, portanto, movem-se por interesses que nem sempre podem ser confessados em voz alta. Por exemplo: vaidade, ambição, paixões, racionalizações pragmáticas, inveja, ódio, amor, instintos competitivos; enfim, nada de novo no front. E dinheiro? Claro que sim, mas, em nossa vida de profissionais do saber, normalmente, isso se traduz em "verbas de pesquisa", "horas-aula", "palestras", "concursos".

No fim das contas, é grana. E prestígio, moeda de alto valor em nosso mundo.

Principalmente porque esse nosso mundo é pobrinho de grana. Logo, vaidades tomam o lugar da pouca quantidade de grana. Mas mente-se com frequência em relação aos interesses financeiros nesse mundo (principalmente no Brasil, que patina numa mentalidade neolítica contra a sociedade de mercado), normalmente por mera pose. E fatos como esses (refiro-me a esta pose) é que me levam de novo à pergunta inicial: por que nós intelectuais assumimos que somos do bem?

Penso que uma primeira resposta está em nossa vaidade: resta-nos a pose de ser do bem, já que não temos muito dinheiro e, fora do nosso mundo, não temos muito prestígio. Ser do bem é uma vaidade que data, no mínimo, do clero católico medieval. Nós intelectuais somos o novo clero do mundo: posamos de representantes do sumo bem, mas agimos como todo humano miserável, movido pelas mesma paixões dos "ignorantes".

Mas tem mais coisa nesse angu. Qualquer um pode ver esta percepção de que somos do bem no modo arrogante como assumimos que as pessoas comuns são meio idiotas (ainda que não digamos isso claramente). Por exemplo, essa gente iletrada a favor da maioridade penal, contra o aborto, que come carne aos montes, que "acredita na família" (só gente inculta comete esse erro), que pensa que com armas nas mãos pode se defender de bandidos, que acha que o mundo está dividido em "gente de bem" e "bandidos", ou seja, essa gente comum é de uma estupidez que choca nosso intelecto muito mais "bem informado".


É verdade que quando você estuda mais, você fica com um olhar mais "sofisticado" para o mundo. Mas essa "sofisticação" implica que o saber comum, impregnado no cotidiano de milhares de pessoas, seja menor do que o de uma só pessoa que lê muitos livros? Ou que essa "sofisticação" torna você uma pessoa moralmente melhor? Não creio. Intelectuais aderem a toda forma de humilhação cotidiana de outras pessoas, assim como aderiram a toda forma de violência política no século 20. Mas, ainda assim, minha tribo está segura de que representa o néctar moral do mundo.

Basta ver a história recente do PT (grêmio que reuniu a esmagadora maioria dos intelectuais brasileiros nos últimos tempos) para ver o ridículo dessa gente. E o pior é a pergunta que decorre diretamente da derrocada moral do PT: como esses intelectuais "brilhantes" não foram capazes de enxergar que o glorioso partido era na realidade uma assembleia de gente no mínimo "duvidosa" moralmente? Todos esses anos de estudos para apostar numa entidade corrupta como esta?

Intelectuais não são reserva de moral nenhuma. Não somos os guardiões do bem. E é desse "não" lugar que devemos falar.

Por: Luiz Felipe Pondé

Segunda-feira, 16 de novembro, 2015

14 de novembro de 2015

HENRIQUE MEIRELLES NO MINISTÉRIO DA FAZENDA FORTALECE MARCONI PERILLO E GOIÁS




A imprensa brasileira em peso comentou na quarta-feira(11), que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está no Inferno e que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles está no Céu. Lula da Silva e as torcidas do Corinthians e do Flamengo querem vê-lo no lugar do ministro das notícias negativas — que perdeu o apoio inclusive do empresariado e dos políticos (até dos liberais ortodoxos). Em termos políticos, Joaquim Levy é o típico ministro que “morreu” e esqueceram de enterrar.

A presidente Dilma Rousseff reluta(va) em aceitar o nome de Henrique Meirelles, alegando que, com sua indicação para o Ministério da Fazenda, seu governo lularizará em termos absolutos. Mas não há outra saída. Como Joaquim Levy perdeu força e apoio, sua queda é iminente. Se não cair hoje, cai amanhã ou depois de manhã — ao menos é o que se diz no mercado persa da política de Brasília. “Quanto mais a presidente disser que está prestigiado, quando todos sabem que não está, mais fraco o ministro estará. Ele está a caminho da guilhotina e, como se sabe, Dilma Rousseff não tem vocação para Robespierre, quer dizer, não quer ser guilhotinada junto”, afirma um deputado federal.

Se Henrique Meirelles assumir o Ministério da Fazenda, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que mantém relacionamento cordial com o ex-presidente do BankBoston (ele foi eleito deputado federal pelo PSDB goiano), fica ainda mais forte no plano nacional. O tucano-chefe terá mais um parceiro em Brasília.

Em 2014, Marconi Perillo trabalhou para que Henrique Meirelles fosse o vice do tucano Aécio Neves. Não deu certo, mas o goiano de Anápolis aprovou a articulação do governador.

(Pção)

Sábado, 14 de novembro, 2015


12 de novembro de 2015

ELITON PARTICIPA DE JANTAR BENEFICENTE DO INSTITUTO RESSOAR EM SÃO PAULO




O vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eliton, participou na quarta-feira (11), em São Paulo, de jantar beneficente promovido pelo Instituto Ressoar, entidade sem fins lucrativos da Rede Record que promove a inserção social e a melhoria da qualidade de vida a populações carentes.

O Jantar Ressoar Solidário é realizado todos os anos e destina-se à arrecadação de fundos para as obras assistenciais do instituto, que vem desenvolvendo com sucesso uma série de projetos e iniciativas junto a comunidades de São Paulo e de outros estados.

O vice-governador e secretário estava acompanhado pela esposa, Fabrina Muller; pelo diretor executivo da Rede Record em Goiás, Luciano Ribeiro Neto; pela secretária de Cidadania, Lêda Borges; e pelo presidente do Grupo Executivo de Comunicação (GEC) do Governo de Goiás, Luiz Siqueira; entre outros. O advogado Djalma Rezende, que esteve no jantar beneficiente, destacou, em breve pronunciamento, o esforço e a dedicação de José Eliton e o definiu como “próximo governador de Goiás”.

Segundo José Eliton, o alcance social das obras realizadas pelo Instituto Ressoar devem ser exemplos para o país no que se refere à responsabilidade social. “Todo esforço no sentido de eliminar diferenças, gerar oportunidades e tornar melhor a vida das nossas crianças e dos nossos jovens deve ser estimulado e valorizado, para construirmos um país mais igualitário, mais justo, com mais dignidade para todos”, disse.


O instituto
Criada em 2005 pela diretoria da Rede Record, a instituição é presidida por Ionice Silva e realiza, entre outras ações, o apoio ao Projeto Nova Canaã, que oferece educação de qualidade para mais de 500 crianças em Irecê, no sertão da Bahia – o vice-governador e secretário esteve no município recentemente para conhecer, in loco, o projeto.

“Visitei o projeto Nova Canaã e achei espetacular. Toda a ação de natureza social que transforma a vida das pessoas, além de dar condição de subsistência, começa a semear o futuro de crianças que começam a ter perspectivas. Fiquei extremamente encantado com aquilo que vi durante a visita que fiz e espero poder levar esse projeto, essa iniciativa para o Estado de Goiás”, disse o vice-governador em entrevista à imprensa na chegada do evento, em São Paulo.

“O projeto faz com que elas (as crianças) deixem de apenas lutar pela sobrevivência e passem a sonhar com um futuro melhor para suas famílias. Um sonho de um futuro melhor, por meio do conhecimento, do esporte e do carinho que o projeto propicia aos seus assistidos”, acrescentou.

O prefeito de Águas Lindas, conhecido como Hildo do Candango, prestigiou o evento, já que é uma cidade goiana do Entorno do Distrito Federal que está cotada para sediar, no estado, o projeto Nova Canaã.

O Instituto Ressoar também realiza o Ressoar Multimeios, que em cinco anos de atuação já formou mais de 500 jovens entre 16 e 24 anos de idade na área de áudio e vídeo. Outro projeto é o Ressoar nos Bairros, que leva serviços e diversão às comunidades mais necessitadas; além do Programa Ressoar, que divulga para todo o país, pela Record News, e para mais de 150 países, pela Record internacional, as iniciativas de sucesso do Ressoar e de outras entidades e empresas que atuam na área social.

Durante o seu jantar solidário anual, a Ressoar realiza o tradicional leilão de objetos doados por artistas e outras personalidades de destaque no meio artístico e na sociedade para angariar os recursos para dar continuidade aos programas. No ano passado, o leilão do Jantar Ressoar Solidário arrecadou R$ 885 mil com a venda de 22 lotes de produtos.

“Fiquei impressionado de ver o quanto o trabalho do Instituto Ressoar é reconhecido pela comunidade artística e esportiva e pela sociedade em geral, que depositam na instituição confiança e respeito, pois sabem que ela reúne todas as condições para a grande obra solidária que vem realizando”, destaca José Eliton. O Instituto Ressoar vem se consolidando como uma organização que contribui para a transformação social através da inclusão por meio da educação, da capacitação profissional e da prestação de serviços. Além disso, utiliza os recursos disponíveis da Rede Record para divulgar iniciativas solidárias brasileiras para todo o mundo.

Postado pela redação

Quinta-feira, 12 de novembro, 2015