A
imprensa brasileira em peso comentou na quarta-feira(11), que o ministro da
Fazenda, Joaquim Levy, está no Inferno e que o ex-presidente do Banco Central
Henrique Meirelles está no Céu. Lula da Silva e as torcidas do Corinthians e do
Flamengo querem vê-lo no lugar do ministro das notícias negativas — que perdeu
o apoio inclusive do empresariado e dos políticos (até dos liberais ortodoxos).
Em termos políticos, Joaquim Levy é o típico ministro que “morreu” e esqueceram
de enterrar.
A
presidente Dilma Rousseff reluta(va) em aceitar o nome de Henrique Meirelles,
alegando que, com sua indicação para o Ministério da Fazenda, seu governo
lularizará em termos absolutos. Mas não há outra saída. Como Joaquim Levy
perdeu força e apoio, sua queda é iminente. Se não cair hoje, cai amanhã ou
depois de manhã — ao menos é o que se diz no mercado persa da política de
Brasília. “Quanto mais a presidente disser que está prestigiado, quando todos
sabem que não está, mais fraco o ministro estará. Ele está a caminho da guilhotina
e, como se sabe, Dilma Rousseff não tem vocação para Robespierre, quer dizer,
não quer ser guilhotinada junto”, afirma um deputado federal.
Se
Henrique Meirelles assumir o Ministério da Fazenda, o governador de Goiás,
Marconi Perillo (PSDB), que mantém relacionamento cordial com o ex-presidente
do BankBoston (ele foi eleito deputado federal pelo PSDB goiano), fica ainda
mais forte no plano nacional. O tucano-chefe terá mais um parceiro em Brasília.
Em
2014, Marconi Perillo trabalhou para que Henrique Meirelles fosse o vice do
tucano Aécio Neves. Não deu certo, mas o goiano de Anápolis aprovou a
articulação do governador.
(Pção)
Sábado,
14 de novembro, 2015
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