O
senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), líder tucano no Senado e um dos principais
aliados do senador Aécio Neves (PSDB-MG), contestou, sábado(07), a decisão do
ministro Dias Toffoli, do Tribunal Superior Eleitoral, de escolher a ministra
Maria Tereza Moura, e não Gilmar Mendes, como relatora da ação que pede a
cassação de Dilma Rousseff e Michel Temer na corte.
"A
decisão é atípica e incomum", disse ele, prevendo que, mesmo com Maria
Tereza, o resultado será a cassação de Dilma.
"Tenho
certeza de que a Corte Eleitoral saberá preservar a norma, que vale para todos,
e fortalecer a democracia, combatendo eleições viciadas pelo abuso de poder e
corrupção", afirmou.
Leia, abaixo, sua nota:
Salvar Dilma significa
enfraquecer a República
A decisão é atípica e
incomum. A ministra Maria Thereza foi vencida. Não é praxe o vencido ser
relator. A própria ministra fez declaração neste sentido. Não há nenhuma
desconfiança na autonomia, independência e imparcialidade da ministra, que tem
o nosso respeito, mas, reconheçamos que é algo estranho e inusual.
Porém, o resultado será
o mesmo, independentemente de quem seja o relator: a cassação de Dilma. As
provas são robustas e cabais. Nossa
legislação eleitoral é muito dura e pune esses abusos praticados com a perda de
mandato.
Tenho certeza de que a
Corte Eleitoral saberá preservar a norma, que vale para todos, e fortalecer a
democracia, combatendo eleições viciadas pelo abuso de poder e corrupção.
Porque, em resumo, há
dois caminhos: ou preservam-se a lei, a Justiça Eleitoral e a própria República
ou se fará um gigantesco esforço para salvar Dilma dos crimes praticados.
Salvar Dilma, sem sombra de dúvida, significa enfraquecer a República.
Senador Cássio Cunha
Lima
Líder do PSDB no Senado
Sábado,
07 de novembro, 2015
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