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10 de dezembro de 2015

OPERAÇÃO FIM DA LINHA




O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) deflagrou, na manhã de quarta-feira(9), a Operação Fim da Linha, para cumprimento de mandados de prisão temporária e busca e apreensão na região do entorno do Distrito Federal. A investigação, iniciada em 2014, apura a prática de crimes contra a administração pública por uma organização criminosa instalada nas cidades de Planaltina (GO) e Águas Lindas de Goiás, voltada à prática de fraude em procedimentos licitatórios destinados à concessão do serviço público de transporte escolar, bem como no domínio das rotas de transporte de passageiros entre estas cidades.

A operação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MP-GO, em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e com o apoio da Polícia Militar de Goiás e da Policia Militar do DF. São investigadas práticas criminosas consistentes no favorecimento em licitações públicas, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


Estão sendo cumpridos dez mandados de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão, distribuídos pelos municípios de Planaltina (GO), Águas Lindas de Goiás, Planaltina (DF) e Itapoã (DF). Os mandados foram expedidos pelo juiz Alano Cardoso e Castro, da Vara Criminal da Comarca de Planaltina (GO). A Operação Fim da Linha mobiliza 23 promotores de Justiça de Goiás, 32 policiais militares, 19 servidores do MP-GO e conta com o apoio de promotores de Justiça e policiais militares do Distrito Federal.

Os promotores de Justiça responsáveis pela Operação Fim da Linha informaram que todos os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quarta-feira. Os presos estão sendo interrogados na Promotoria de Justiça de Planaltina de Goiás e deverão ser encaminhados no início da tarde para o Núcleo de Custódia, em Goiânia. O material apreendido também será enviado para a capital goiana.

(Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

Quinta-feira, 10 de dezembro, 2015

MINISTRO FACHIN VAI PROPOR RITO PARA IMPEACHMENT NO STF




Magistrado diz que medida é para evitar questionamentos futuros

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou na quarta-feira(9), que irá propor, em sessão plenária no próximo dia 16, um rito de impeachment para evitar que o procedimento contra a presidente Dilma Rousseff seja alvo de questionamento na Corte até o fim do seu processamento no Senado.

O ministro afirmou que irá analisar o que está na Lei do Impeachment, de 1950, questionada na ação do PC do B, à luz da Constituição de 1988. “Desse exame, derivará um conjunto de procedimentos já previstos na lei, alguns que estão recepcionados pela Constituição, outros não”, disse.

O ministro afirmou também que está analisando o procedimento adotado no caso do impeachment do ex-presidente Fernando Collor. “É evidente que trarei no pleno o exame daquilo que à época foi deliberado, acolhendo algumas daquelas soluções e eventualmente propondo outras.” O ministro admitiu que pode haver alguma mudança com relação ao impedimento do ex-presidente, a partir do exame do plenário.

De acordo com Fachin, a proposta a ser apresentada na próxima quarta-feira permitirá que o processo de impeachment seja desenvolvido e processado “sem nenhuma arguição de mácula”. “O Supremo, como guardião do procedimento, precisa zelar por esse procedimento regular”.

Sobre a suspensão da Comissão Especial na Câmara para analisar o pedido de impeachment, determinada ontem, o ministro afirmou que não há previsão legal para que a votação dos membros do colegiado seja feita de forma secreta. Segundo o ministro, os atos praticados, no entanto, são, em tese, preservados.

O argumento acatado por Fachin na decisão de ontem foi apresentado pelo PC do B ao Supremo no mesmo dia. “Como eu considerei esse argumento plausível, entendi que essa plausibilidade precisa ser confirmada ou não pelo pleno para evitar mais decisões judiciais”.

Fachin também avaliou que o adiamento do processo, provocado pela decisão de ontem, é benéfico para garantir a legitimidade do rito. Segundo ele, o lapso temporal de oito dias corridos, conforme prazo estabelecido na decisão, é plausível com a “magnitude dos efeitos que a denúncia almeja”. (AE)
Quinta-feira, 10 de dezembro, 2015

9 de dezembro de 2015

ROMPIMENTO ENTRE DILMA E TEMER É OFICIAL, DIZ MARINA




A ex-senadora Marina Silva (Rede) afirmou terça-feira(8/12), em Paris, que a carta enviada pelo vice-presidente Michel Temer à presidente Dilma Rousseff "oficializa" a ruptura entre os dois líderes e os dois partidos, PT e PMDB. Segundo ela, a ruptura "na prática já ocorreu" antes de a carta ser enviada. Para a ex-candidata presidencial, que foi uma das palestrantes na 21ª Conferência do Clima (COP-21), o vice-presidente também é responsável pelas pedaladas fiscais.

Questionada se o documento aprofundava as "divergências" entre Dilma e Temer, a ex-senadora afirmou: "Divergência é um termo que você usa com muita brandura. Eu considero isso uma ruptura. Só que não é uma ruptura que se oficializa, porque na prática ela vem de muito tempo, pelo visto. Está narrada na carta do próprio vice-presidente. Ele apenas oficializou aquilo que nós ainda não tínhamos como uma informação oficial", afirmou Marina Silva.

Para a ex-senadora, Temer também tem responsabilidade nas "pedaladas fiscais", razão alegada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para abrir o processo de impeachment contra a presidente, e envolvimento com a crise econômica e política. "O partido dele também está envolvido na Lava Jato", lembrou.

'Ansiedade tóxica'


De acordo com Marina Silva, o Brasil está vivendo um momento de "ansiedade tóxica". "Nós temos de parar com essa ansiedade tóxica de querer repetir a história. Tem muita gente querendo repetir a história", disse ela, referindo-se ao impeachment. A ex-senadora reforçou que prefere o processo de análise do pedido de cassação do mandato da chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014, em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao processo de impedimento aberto na Câmara.

"Há um processo no TSE que levanta a hipótese de que o dinheiro do Petrolão tenha sido usado para irrigar a campanha da presidente e do vice-presidente. Ambos são faces da mesma moeda", disparou.

Segundo Marina Silva, embora o impeachment "não seja golpe", ele abriria a porta para uma saída casuística, com a chegada ao poder de Michel Temer. Segundo ela, isto não permite dizer que os problemas estariam resolvidos. (AE)

Quarta-feira, 09 de dezembro, 2015