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7 de janeiro de 2016

NEGOCIAÇÕES ENTRE A GUILHOTINA E O PESCOÇO





Do palácio do Planalto, más notícias: entrou em terreno de areia movediça o projeto de reformas econômicas destinadas a superar a crise e retomar o desenvolvimento, com o combate ao desemprego e a alta de impostos e do custo de vida. Acirra-se o eterno conflito entre o capital e o trabalho, porque as empresas exigem crédito mais fácil, desoneração fiscal, contenção salarial, desburocratização e livre negociação entre patrões e empregados. Já as centrais sindicais querem imposto sobre grandes fortunas e heranças, correção de salários, manutenção de direitos trabalhistas e garantia de emprego.

O choque é evidente, a ponto de levar o governo a arrefecer o ímpeto reformista e reduzir reformas que na teoria poderiam conduzir a mudanças de vulto na situação econômica. Se a montanha vai gerar um rato, os gatos continuarão soltos e o país não sairá do sufoco.

Tome-se a reforma da Previdência Social. Os custos de uma necessária redução de despesas cairão sobre os ombros dos aposentados e seus benefícios, a começar pelo tempo de idade dos que adquirem o direito de parar de trabalhar. Mas continuando a valer as atuais regras do jogo, logo a Previdência Social explodirá as contas públicas e levará o país à falência.  Os dois lados permanecem irredutíveis.  Se as coisas ficarem como estão, o inevitável aumento de impostos alimentará a inflação, o desemprego e a estagnação econômica, mas se a conta for canalizada para os assalariados, mais cruel se tornará a retomada do   crescimento.

Dividir o sacrifício entre empresários e trabalhadores pode dar certo na teoria, mas seria preciso coragem e vontade política dos dois lados, bem como imaginação por parte do governo, produtos em falta nas prateleiras da política econômica.  A presidente Dilma gira em círculos, importando menos se dá ouvidos a Joaquim Levy, a Nelson Barbosa ou a nenhum.    Ambos são faces da mesma moeda, se não aparecer uma liderança capaz de enquadrá-los. Madame poderia exercer esse papel, mas tanto o empresariado quanto as centrais sindicais desconfiam dela. Até o PT mostra-se dividido.

Quando se fala em reforma trabalhista, leia-se a redução de direitos sociais substituídos pela livre negociação entre patrões e empregados. Na realidade, o diálogo entre a guilhotina e o pescoço.

(Carlos Chagas)

Quinta-feira, 07 de janeiro, 2015



ELITON INAUGURA RESTAURANTE CIDADÃO EM ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS.




O vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico (SED), José Eliton, inaugurou quarta-feira (6) o Restaurante Cidadão no município de Águas Lindas de Goiás, no Entorno de Brasília. Ao lado do prefeito Osmarildo Alves de Souza, o Hildo do Candango; do deputado federal Jovair Arantes; da diretora geral da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Eliana França; e dos secretários Lêda Borges (Cidadania) e Sérgio Cardoso (Articulação Política), ele cortou a fita simbólica, visitou as instalações da cozinha do restaurante, no loteamento Jardins Brasília, e em seguida almoçou com os moradores e trabalhadores da localidade. A estrutura tem capacidade para servir até mil refeições por dia.

Com a inauguração da unidade de Águas Lindas em um bairro de alta densidade demográfica e com intenso comércio, o programa Restaurante Cidadão, do governo do estado e executado pela OVG, passa a contar com nove unidades em todo o estado, sendo duas na capital e as demais no interior. O objetivo é possibilitar a trabalhadores e comunidades com baixa renda o acesso à alimentação básica de excelente qualidade, balanceada e saborosa, a um custo de R$ 2,00. O Restaurante Cidadão atende de segunda a sexta-feira, de 10h30 a 14h.


De acordo com o vice-governador e secretário José Eliton, o programa é um importante instrumento do Governo de Goiás para a promoção social. “Sabemos o que representa esta ação para cada trabalhador e cada cidadão que poderá agora garantir a sua refeição principal do dia com qualidade e a um preço simbólico”, disse ele durante a solenidade. José Eliton lembrou que apesar da crise, Goiás seguiu adiante, cumprindo seus compromissos, num projeto de governo que continua firme, que não para.

“Quero agradecer a cada um de vocês que veio aqui prestigiar esse evento e dizer que o governo espera ao entregar esse restaurante que este seja mais um mecanismo de distribuição da justiça social”, afirmou o vice-governador. Na mesma solenidade, ele entregou à prefeitura de Águas Lindas uma retroescavadeira para apoio aos serviços de manutenção da infraestrutura da cidade.

Parceria

O Restaurante Cidadão de Águas Lindas é resultado da parceria do governo do estado com a prefeitura que fez a adequação do prédio onde funcionava o antigo restaurante comunitário da cidade(Geraldão) para cumprir as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A prefeitura será responsável pela manutenção das instalações.

Ao Governo do Estado coube a contratação da empresa Kadu Alimentos, a mesma que atende no Restaurante Cidadão no centro de Anápolis, para a preparação das refeições. À OVG cabe ainda fazer o acompanhamento de todo o trabalho e monitorar a qualidade das refeições que são servidas no Restaurantes Cidadão.

Durante a inauguração, o prefeito Hildo do Candango agradeceu a presença do vice-governador e destacou o apoio que o município de Águas Lindas recebe do governo estadual. “Sem essa parceria, não teríamos condições de reabrir o restaurante que era esperado com ansiedade pela nossa população, desde o ano passado” disse.

A diretora geral da OVG, Eliana França, destacou que o Restaurante Cidadão não é do governo ou da prefeitura, é de toda a comunidade. “Esta unidade está preparada para oferecer até mil refeições diárias, mas se for preciso aumentaremos essa capacidade para que todos sejam beneficiados”, afirmou. Segundo ela, o governo busca novas parcerias para ampliar a rede de restaurantes com preços subsidiados em outras regiões do estado.

Leda Borges, titular da Secretaria Cidadã, destacou o trabalho do governador Marconi Perillo e do vice-governador José Eliton nas cidades da região do Entorno de Brasília. “José Eliton não se parece fisicamente com o governador Marconi, mas tem o mesmo ritmo de trabalho e não mede esforços, corre riscos viajando nessa chuva, para entregar benefícios à população do Entorno”, enfatizou. O deputado Jovair Arantes também ressaltou o esforço de José Eliton. “Podemos dizer que nosso estado tem dois governadores, enquanto Marconi vai para um lado, José Eliton vai para outro sempre atendendo as comunidades”, disse.

Postado pela Redação

Quinta-feira, 07 de janeiro, 2015



6 de janeiro de 2016

A ARTE DE ILUDIR OS TROUXAS




Por maiores boas intenções que a gente demonstre em função de um novo ano, eles não ajudam nem um pouco. Talvez fosse melhor, no caso, dizer ELA, porque, afinal, sempre será mais cômodo apontar um responsável. Ou UMA. A simplificação própria de todos nós, aponta para um culpado de todos os males que acontecem. Como agora, quando tudo está aumentando, neste começo de janeiro. As tarifas de transporte coletivo não deixam ninguém mentir. Na primeira semana de 2016 nove capitais de Estado já anunciaram elevações variadas no preço das passagens de ônibus, metrô e trens. As maiores vão até 18%, as menores em torno de 7%. Até domingo subirão os combustíveis, o gás e a energia elétrica. Nos supermercados, passa-se à refeição amarga do tomate ao arroz e ao feijão. Nas farmácias, não há remédio que se compre amanhã pelo que se paga hoje.


As desculpas variam para os chamados “reajustes”. Acordos salariais a ser respeitados, inflação, custo do frete, aumento do dólar, aguaceiros imprevistos, seca, demanda reprimida e quantas outras?

O país é o mesmo, de dezembro para cá, e por isso dizem que o governo nada pode fazer, a começar pela proibição do aumento de preços. Só que os salários não acompanham as demais elevações. Mesmo o novo salário mínimo, acrescido de perto de 100 reais, mostra-se insuficiente para atender as despesas de cada família. Sem falar nos impostos.

Todo mundo espera que Madame dê um jeito, mas de acordo com as características do regime vigente, ela nada pode fazer. Ou não sabe. Qualquer congelamento despertaria consequências piores. O desemprego já assume proporções de tragédia.

O palácio do Planalto anuncia um elenco de medidas que não serão muito diferentes das fluidas e teóricas sugestões do PMDB, do PT, dos tucanos e de quem mais ouse iludir os trouxas. Já se come menos, nas camadas pouco favorecidas. Os aluguéis subiram, mora-se pior, vive-se hoje em condições inferiores a ontem e quem pensa no amanhã, assusta-se.

Senão perdeu o controle, o governo anda perto, desfeito que foi o sonho da ascensão social exaltado pelo Lula e ainda agora repetido pela sucessora. Se ganhos aconteceram nos tempos da propaganda, escoaram pelo ralo. As sucessivas promessas de novos planos e programas econômicos apenas aumentam a frustração de quantos ainda conseguem enganar-se, aliás, cada vez menos. Logo chegaremos ao “salve-se quem puder”. E ELA, conseguirá?

(Carlos Chagas)

Quarta-feira, 06 de janeiro, 2016