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9 de janeiro de 2016

CORRUPÇÃO É PRINCIPAL MOTIVO DE EXPULSÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS EM 2015



O principal motivo para a demissão de servidores públicos em 2015 foi a corrupção. De acordo com levantamento da Controladoria-Geral da União (CGU) divulgado nesta sexta-feira, dos 541 servidores demitidos pelo governo por práticas ilícitas, 332, ou 61,4%, foram acusados de corrupção. No total, 447 demissões de servidores efetivos foram registradas, número recorde em comparação com os últimos cinco anos, além de 53 cassações de aposentadorias e 41 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Funcionários de estatais como Caixa Econômica, Correios e Petrobras não estão incluídos nos números.

Segundo a CGU, "o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos" são o segundo motivo que mais justificou demissões: 138, ou 25,5% do total. "Proceder de forma desidiosa e participação em gerência ou administração de sociedade privada" também aparecem entre as razões que mais afastaram servidores.



De 2003 até 2015, o governo federal expulsou 5.659 servidores, dos quais 4.729 foram demitidos, 426 tiveram a aposentadoria cassada e 504 foram afastados de suas funções comissionadas. Os Estados com número mais elevado de punições nos últimos doze anos foram Rio de Janeiro (980), Distrito Federal (705) e São Paulo (600). Os ministérios do Trabalho e Previdência Social, da Educação e da Justiça foram as pastas com maior quantidade de estatutários expulsos.

Pela Lei Ficha Limpa, os servidores punidos ficam inelegíveis por oito anos. A depender do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público. Em todos os casos, as irregularidades cometidas ficaram comprovadas após condução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que garantiu aos envolvidos o direito à ampla defesa e ao contraditório, segundo informou a CGU em seu site.

O relatório de punições é publicado mensalmente na internet, para prestar contas à sociedade sobre a atividade disciplinar exercida no âmbito do Executivo federal. As informações são consolidadas por meio do Sistema de Correição, que conta com uma unidade em cada ministério e é dirigido pela Corregedoria-Geral da União, vinculada à CGU.

(Com Estadão Conteúdo)

Sábado, 09 de janeiro, 2016

ÁGUAS LINDAS CONTRA O AEDES AEGYPTI




Neste sábado (09), aproximadamente 500 profissionais entre Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Combate a Endemias, Vigilância Sanitária, Secretaria de Obras, Secretaria de Saúde, Secretaria de Meio Ambiente e Corpo de Bombeiros participarão de uma ação de conscientização dos moradores e limpeza de locais com foco do mosquito. Os profissionais utilizarão Drone para sobrevoar as áreas atendidas e identificar os locais de foco com mais facilidade. Estão previstas a visita em mais de 10 mil casas.

O ponto de encontro foi a Praça do Super Mais, no Jardim Santa Lúcia às 08 horas da manhã e os setores atendidos foram: Recanto da Barragem, Mansões de Chácara Santa Lúcia, Condomínio Residencial Santa Lúcia, Mansões Éder, Royal Park, Mansões Odisséia, Setor 06, Águas Lindas 2 e 3, Jardim Pepita e Parque Águas Bonitas 2.

Até hoje esse tipo de ação foi igual a enxugar gelo, todo ano é a mesma coisa, epidemia de dengue e os moradores continuam agindo de forma irresponsável para pôr a culpa no governo.

Postado pela Redação

Sábado, 09 de janeiro 2016


7 de janeiro de 2016

NEGOCIAÇÕES ENTRE A GUILHOTINA E O PESCOÇO





Do palácio do Planalto, más notícias: entrou em terreno de areia movediça o projeto de reformas econômicas destinadas a superar a crise e retomar o desenvolvimento, com o combate ao desemprego e a alta de impostos e do custo de vida. Acirra-se o eterno conflito entre o capital e o trabalho, porque as empresas exigem crédito mais fácil, desoneração fiscal, contenção salarial, desburocratização e livre negociação entre patrões e empregados. Já as centrais sindicais querem imposto sobre grandes fortunas e heranças, correção de salários, manutenção de direitos trabalhistas e garantia de emprego.

O choque é evidente, a ponto de levar o governo a arrefecer o ímpeto reformista e reduzir reformas que na teoria poderiam conduzir a mudanças de vulto na situação econômica. Se a montanha vai gerar um rato, os gatos continuarão soltos e o país não sairá do sufoco.

Tome-se a reforma da Previdência Social. Os custos de uma necessária redução de despesas cairão sobre os ombros dos aposentados e seus benefícios, a começar pelo tempo de idade dos que adquirem o direito de parar de trabalhar. Mas continuando a valer as atuais regras do jogo, logo a Previdência Social explodirá as contas públicas e levará o país à falência.  Os dois lados permanecem irredutíveis.  Se as coisas ficarem como estão, o inevitável aumento de impostos alimentará a inflação, o desemprego e a estagnação econômica, mas se a conta for canalizada para os assalariados, mais cruel se tornará a retomada do   crescimento.

Dividir o sacrifício entre empresários e trabalhadores pode dar certo na teoria, mas seria preciso coragem e vontade política dos dois lados, bem como imaginação por parte do governo, produtos em falta nas prateleiras da política econômica.  A presidente Dilma gira em círculos, importando menos se dá ouvidos a Joaquim Levy, a Nelson Barbosa ou a nenhum.    Ambos são faces da mesma moeda, se não aparecer uma liderança capaz de enquadrá-los. Madame poderia exercer esse papel, mas tanto o empresariado quanto as centrais sindicais desconfiam dela. Até o PT mostra-se dividido.

Quando se fala em reforma trabalhista, leia-se a redução de direitos sociais substituídos pela livre negociação entre patrões e empregados. Na realidade, o diálogo entre a guilhotina e o pescoço.

(Carlos Chagas)

Quinta-feira, 07 de janeiro, 2015