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2 de junho de 2016

RUIM COM ELE, PIOR SEM ELE




Perguntar não ofende: qual o objetivo de quem é contra o impeachment de Dilma Rousseff e está queimando pneus em estradas, invadindo prédios da Cultura, gritando “Fora Temer” na parada LGBT, exibindo cartazes no exterior para dizer que “there is a coup in Brazil”? E qual o objetivo de quem é a favor do impeachment, mas torce contra o governo interino de Michel Temer, condena as propostas para combater o rombo das contas públicas e repudia a indispensável reforma da Previdência?

Tanto quem é a favor quanto quem é contra o afastamento de Dilma tem de ter em mente a responsabilidade coletiva com a história e que só há três saídas para um país mergulhado em tantas crises. Fora disso, não há alternativa, a não ser anarquia.

Uma saída é dar uma trégua para Temer governar e a equipe de Henrique Meirelles tentar por a economia em ordem nesses dois anos e meio, para entregar para os eleitores em 2018 um país razoavelmente saneado. Temer não é perfeito e o PMDB tornou-se muito imperfeito, mas ele foi escolhido por Dilma e por Lula e eleito na chapa do mesmo PT que anima os queimadores de pneus, os invasores da Cultura, os que gritam “Fora Temer” e uma turma que mora fora – uns, há tantas décadas, que deveriam estar mais preocupados com o Trump.

Além de habitar o Jaburu, Temer despacha agora no Planalto por força da Constituição, que assim determina: sai um(a) presidente, assume o vice. Não importa se é bonito, feio, gordo, magro, se é Itamar Franco ou se é Michel Temer. Ele está lá, e o Brasil, os brasileiros, a indústria, o comércio e os 11 milhões de desempregados precisam desesperadamente que comece a equilibrar as contas públicas e a fazer a economia andar.

A saída número 2 é a volta de Dilma. Sério mesmo, alguém deseja de fato a volta de Dilma, com sua incapacidade de presidir o País, negociar com o Congresso, ouvir os conselhos do padrinho Lula ou, aliás, ouvir qualquer expert de qualquer área sobre qualquer coisa? No aconchego dos seus lares, na convivência com familiares, amigos e vizinhos e nas conversas com seus travesseiros – e com o próprio Lula –, será que os petistas de raiz querem mesmo a volta de Dilma?

Os deputados não são lá essas coisas, mas acataram o impeachment pelo crime de responsabilidade fiscal, previsto na Constituição e confirmado pelo resultado final: um rombo que o governo Dilma admitia ser de R$ 96,6 bilhões e que a equipe de Meirelles descobriu bater em R$ 170 bilhões. Mas, além do fato formal, deputados e senadores tocaram o processo adiante pelo desmantelamento da economia, o esgarçamento das relações políticas e porque Dilma conseguiu ser a presidente mais impopular do país desde 1985.

A opção 3 (dos favoráveis e contrários ao impeachment) seria a antecipação de eleições diretas, empurrando Temer ou Dilma para a renúncia (dependendo de o Senado confirmar ou não o impeachment), ou dando um golpe branco e mudando a Constituição por questões conjunturais. E o que viria depois? Uma eleição às pressas, sem que os partidos tivessem se preparado e sem candidatos à altura da crise. Dá um frio na espinha pensar nos aventureiros que se lançariam como salvadores da pátria, da ética, da economia, dos “bons costumes”, da “ordem” deles, do “progresso” deles.

Isso não é brincadeira. O seguro, que morreu de velho, recomenda respeitar a Constituição, o Congresso que o eleitor elegeu e a posse do vice que 2014 jogou no Jaburu, na perspectiva de assumir com o afastamento constitucional da presidente. Vale, sim, gritar contra muitas coisas, inclusive a nomeação de um ministro da Transparência indicado, ora, ora, pelo senador Renan Calheiros. Mas o esforço para derrubar Temer, neste momento, é trabalhar contra o Brasil.

 Por: Eliane Cantanhêde

Terça-feira, 02 de maio, 2016



POLÍCIA FEDERAL COMBATE REDE QUE DISTRIBUÍA COCAÍNA PARA O NORDESTE




Uma rede de tráfico de drogas que distribuía cocaína para o Nordeste brasileiro é o alvo da operação Construtor, da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã de hoje (2). Os mandados são cumpridos simultaneamente no Recife, em Fortaleza, João Pessoa e em Foz do Iguaçu (PR).

As investigações começaram em 2014 pela Delegacia de Repressão a Drogas. Segundo a polícia,  a organização criminosa era comandada por um homem que utilizava nome falso e fazia a passagem de cocaína na fronteira Brasil-Paraguai, transportando em seguida para o Recife, onde a droga era distribuída a várias cidades do Nordeste.

Ainda de acordo com a PF, o grupo lavaria o dinheiro do tráfico adquirindo veículos, apartamentos e terrenos, onde eram construídos imóveis para revenda. Por isso, o nome da operação: Construtor.

São seis mandados de prisão preventiva, quatro deles em Pernambuco. Três investigados já estão no presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros, no Complexo do Curado, detidos em flagrante com 24,4 quilos de cocaína, em agosto de 2014, no município de Jaboatão dos Guararapes, quando um suposto químico da quadrilha veio do Paraguai para melhorar a qualidade da droga. O outro é um funcionário terceirizado do sistema prisional, que já está na sede da PF no Recife. A operação inclui a Intimação de um advogado (ele não será preso) e busca na casa dele e no escritório de advocacia.

No Ceará são cumpridos mais dois mandados de prisão, de um empresário apontado pela PF como o principal líder da organização e de sua esposa, no bairro de Lagoa Redonda, em Fortaleza.
É em nome dele que estão registrados alguns dos imóveis sequestrados hoje. O investigado já foi preso e indiciado por homicídio, ocorrido em um acidente de carro supostamente causado por sua embriaguez. A vítima foi uma grávida de oito meses.

Há o cumprimento também de cinco mandados de busca e apreensão - três em Pernambuco, um no Ceará e um no Paraná, além da apreensão de três veículos, do bloqueio de oito contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas, do sequestro de oito imóveis (seis no Ceará e dois em Pernambuco) e da quebra de sigilo fiscal de quatro pessoas físicas e jurídicas. Todas as medidas cautelares foram expedidas pela 13ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco.

Os integrantes são investigados por crimes de associação e tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e por constituir ou integrar organização criminosa. Em caso de condenação, as penas, se somadas, podem chegar a 65 anos de reclusão.

Sumaia Villela 

Quinta-feira, 02 de junho, 2016

1 de junho de 2016

GOVERNO NOMEIA PRESIDENTES DO BNDES, CAIXA E IPEA



O governo interino de Michel Temer nomeou nesta quarta-feira Maria Silvia Bastos Marques para ocupar a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Gilberto Occhi para o comando da Caixa Econômica Federal; e Ernesto Lozardo como presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). As nomeações estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

A posse dos novos titulares deve ocorrer nesta manhã em solenidade no Palácio do Planalto. O evento ainda não consta oficialmente da agenda de Temer, mas a expectativa é que ocorra por volta das 9h30. Além de BNDES, Caixa e Ipea, serão empossados hoje os novos presidentes da Petrobras, Pedro Parente, e do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli - este último, nomeado nesta terça-feira para o posto.

A edição desta quarta do Diário Oficial ainda traz a exoneração de Luciano Coutinho da presidência do BNDES e de Manoel Pires do Ipea. Ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Pires ficou no cargo apenas treze dias. Ele tinha sido nomeado para presidir o Ipea no último dia 18 de maio.

(Com Estadão Conteúdo)

Quarta-feira, 01 de junho, 2016