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1 de janeiro de 2017

DOS NOVOS PREFEITOS, 2/3 JÁ MUDARAM DE PARTIDO APÓS AS ELEIÇÕES




O apoio de chefes tribais foi importante para o sucesso eleitoral. Mas foram outros caciques – os do mundo político – que influenciaram a migração de Gomes por seis diferentes partidos nos últimos dez anos.

Não se trata de um caso isolado. A fidelidade a um único partido não é uma característica da imensa maioria dos prefeitos que tomará posse hoje. Análise do Estadão Dados revela que dois em cada três dos eleitos já trocaram de legenda ao menos uma vez em sua carreira política. Os números mostram ainda que, depois do primeiro ato de infidelidade, uma parcela substancial reincide na prática. Mais de um quarto dos prefeitos eleitos já passaram por três partidos ou mais.

O novo prefeito de Comodoro é um dos líderes no ranking nacional do troca-troca. Empatados com ele, com filiações a seis diferentes legendas, estão os novos governantes de Caratinga (MG) e Rio Largo (AL), respectivamente Welington Moreira de Oliveira e Gilberto Gonçalves da Silva.

Para o cientista político Vitor Oliveira, é o pragmatismo que orienta as trocas de partido dos prefeitos, principalmente nos municípios menores. As filiações, neste contexto, fariam parte de acordos para maximizar as chances de vitória nas urnas e, em um segundo momento, de obtenção de verbas para governar.

Jefferson Gomes é um exemplo típico. Segundo seu relato, a entrada na política se deu por convite de um deputado estadual interessado em ampliar suas bases na região. Daí resultou a primeira filiação ao PPS, em 2006.

Já no ano seguinte, porém, o PPS ficou sem nenhum deputado na Assembleia Legislativa. Gomes seguiu então para o PR e o PRB, em 2007 e 2008. Em 2011, há registro de três filiações, de novo ao PPS, ao PT e ao PR – as duas últimas, em um intervalo de apenas quatro dias. Gomes alega que sua filiação ao PT se deu à sua revelia, com documentos falsos. “Em 2013 veio um convite de um deputado do PROS”, disse ele, então vereador. “Fiquei muito feliz, com total liberdade para trabalhar.” A felicidade, porém, foi passageira: em março deste ano, Gomes aderiu ao DEM, partido pelo qual foi eleito prefeito. (AE)

Domingo, 1º de Janeiro de 2017

AEROPORTO DE GOIÂNIA COM PROPINA FOI SUPERFATURADO EM R$ 211 MILHÕES
 

Uma das obras nas quais a Operação Lava Jato identificou pagamento de propinas pela Odebrecht, a construção do novo aeroporto de Goiânia, iniciada em 2005, foi superfaturada em R$ 211,6 milhões. O prejuízo foi calculado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e é considerado por auditores da corte um emblema da sangria causada pelo esquema de corrupção do qual a empreiteira se beneficiou. Ao todo, o contrato e os aditivos fiscalizados consumiram R$ 564 milhões em recursos públicos.

Nos próximos meses, o tribunal terá de auditar, com base em novos dados da investigação, dezenas de outros projetos negociados pela Odebrecht em troca de suborno. O pente-fino nos empreendimentos citados na Lava Jato, a cargo de um grupo especial do TCU, poderá dar a dimensão das perdas reais causadas ao País.

Por ora a empreiteira e sua subsidiária Braskem, que atua no setor petroquímico, admitiram a distribuição de R$ 3,4 bilhões em propinas a autoridades e servidores públicos de 12 países. No Brasil, foi pago R$ 1,1 bilhão, o que viabilizou R$ 6,3 bilhões em contratos. Os dados constam de relatórios do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, divulgados na semana passada. O superfaturamento apurado nas obras como um todo, no entanto, ainda é uma incógnita e permanece em apuração.

As obras do aeroporto de Goiânia foram tocadas pela Odebrecht em consórcio com a Via Engenharia. Planilha do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, o “setor de propinas” da empreiteira, indicou o pagamento de suborno a dois agentes públicos da Infraero, identificados pelos codinomes “Americano” e “Americano Velho”. O documento, apreendido na Lava Jato, atribui os valores ao contrato do aeroporto.

Em 2006, ano seguinte ao início do empreendimento, o TCU já havia apontado superfaturamento de R$ 47 milhões nos contratos. O valor era 80% superior ao que os serviços realmente custavam. Tanto os preços quanto os quantitativos do contrato estavam superdimensionados. Atualizada a 2013, época dos aditivos assinados para complementar a construção do terminal, a quantia chega a R$ 104 milhões.

O TCU apontou ainda prejuízos de R$ 107,6 milhões em três aditivos, que estavam inflados em até 38%, totalizando os R$ 211,6 milhões de superfaturamento. Em decisão tomada em outubro, a corte abriu uma tomada de contas especial para identificar os responsáveis pelos prejuízos e cobrar o ressarcimento.

Procurada pelo Estado, a Odebrecht informou que não se manifesta sobre o tema, mas “reafirma seu compromisso de colaborar com a Justiça”. “A empresa está implantando as melhores práticas de compliance, baseadas na ética, transparência e integridade”, acrescentou.

Em nota, referindo-se à Odebrecht, a Via Engenharia alegou desconhecer as “circunstâncias das negociações que envolvem diretamente a consorciada parceira, que, como líder do consórcio, desempenhava o papel de direção, representação e administração do contrato perante o cliente, com poderes expressos para concordar com as condições relacionadas com o objeto da licitação, bem como os desdobramentos nas diferentes relações de seus contratos com o governo”.

A Infraero explicou que sua “atual administração já atua ao lado do TCU para a apuração dos fatos, ainda que não tenha sido notificada pelas autoridades policiais e judiciárias” da Lava Jato. “Entretanto, cabe ressaltar, a empresa não comenta assuntos submetidos a investigação policial ou que serão objeto de exame do poder judiciário. O mesmo vale para manifestações ou pareceres do TCU”, salientou. (AE)

Domingo, 1º de Janeiro de 2017

31 de dezembro de 2016

FELIZ ANO NOVO



Desejo pra você e sua família

Sábado, 31 de dezembro de 2016

CONTA DE LUZ TERÁ BANDEIRA VERDE EM JANEIRO, DIZ ANEEL 

 
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou sexta-feira (30/12) que a bandeira tarifária para o mês de janeiro será a verde, sem cobrança extra dos consumidores. A decisão é baseada em relatório do Operador Nacional do Sistema (ONS), que aponta que a condição hidrológica está mais favorável.
Saiba Mais

    Bandeira tarifária da conta de luz deve ficar verde até fim do verão, diz ONS

De janeiro de 2015, quando o sistema de bandeiras tarifárias foi implementado – até fevereiro deste ano, a bandeira se manteve vermelha, primeiramente com cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e, depois, com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 kWh.

Em março, passou para amarela, com custo extra de R$ 1,50 a cada 100 kWh; de abril a outubro ficou verde, sem cobrança extra. No mês passado, a bandeira passou para a cor amarela novamente e em dezembro está verde.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a energia de hidrelétricas.

A cor da bandeira em vigor no mês da cobrança é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia elétrica, em função das condições de geração de eletricidade. Por exemplo, quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia. (EBC)

Sábado, 31 de dezembro de 2016

SAQUE EM CONTA INATIVA DO FGTS TAMBÉM É PERMITIDO PARA QUEM APLICOU EM AÇÕES
 

Os trabalhadores que utilizaram o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para aplicar em ações da Vale ou da Petrobras, investimento permitido nos anos 2000, também poderão sacar esse dinheiro agora, caso a conta tenha sido inativada até dezembro de 2015. A conta do FGTS fica inativa com a rescisão do contrato de trabalho ligado a ela.

A aplicação dos recursos do FGTS em ações dessas empresas, chamada de Fundo Mútuo de Privatização (FMP), não aceita mais novas adesões, mas os resgates podem ser feitos. Para sacar o valor específico do investimento, o trabalhador deve procurar o banco escolhido para administrar a aplicação.
No último dia 22, o governo federal anunciou a possibilidade de saque integral de contas inativas do FGTS. Antes, a regra estabelecia que os trabalhadores com carteira assinada só podiam sacar até R$ 1 mil de contas inativas, e caso estivessem desempregados por, pelo menos, três anos ininterruptos.
A mudança permitirá que cerca de 10,2 milhões de trabalhadores retirem todo o saldo das contas inativas até 31 de dezembro de 2015. A medida foi tomada pelo governo para estimular a economia no próximo ano.

Em fevereiro, o Ministério do Planejamento anunciará um calendário de saque com base na data de nascimento dos trabalhadores.

Consulta do saldo

O trabalhador pode consultar o saldo do FGTS pelo site da Caixa Econômica, pelo aplicativo FGTS Trabalhador, disponível gratuitamente para smartphones e tablets nos sistemas Android, iOS (da Apple) e Windows Phone. Em ambos é necessário digitar o número de Identificação Social (NIS) e cadastrar uma senha. O saldo também pode ser consultado com o cartão cidadão, em terminais de autoatendimento da Caixa.

Sábado, 31 de dezembro de 2016