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7 de junho de 2017

DEFESAS DE TEMER E DE DILMA CONSIDERAM SATISFATÓRIO PRIMEIRO DIA NO TSE




As defesas da ex-presidenta Dilma Rousseff e do presidente Michel Temer consideram satisfatório o primeiro dia de retomada do julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da ação do PSDB que pede a cassação da chapa vencedora da eleição presidencial de 2014. Os advogados das duas partes também concordaram que o julgamento deve “esquentar” a partir desta quarta-feira (7), quando serão analisadas outras três preliminares e o início da análise do mérito da ação.

“Hoje, tivemos as preliminares de consenso na Corte, amanhã teremos aqui, que é mais substancial, mais significativo, as preliminares principais, que são que a extrapolação do objeto e cerceamento de defesa. É como se fosse o esquenta”, resumiu Flávio Caetano, responsável pela defesa da ex-presidenta Dilma.

O advogado do presidente Michel Temer, Gustavo Guedes, disse que o debate mais importante ocorrerá amanhã (7) e tratará se o depoimento de executivos da Odebrecht será, ou não, considerado válido. “Um primeiro dia tranquilo, com uma discussão técnica, muito adequada”, avaliou. “Retomaremos com aquilo que a defesa do presidente Temer considera mas relevante, que é a discussão e a aceitação das provas relativas à Odebrecht, que não foram alegadas na petição inicial. Esse deve ser o grande debate”.

No final da sessão de hoje, o ministro Napoleão Numes Maia, questionou o relator, ministro Herman Benjamim, se o juiz pode ouvir testemunhas que não foram apontadas por nenhuma parte. O relator evitou discussão, dizendo que o tema será analisado nesta quarta-feira.

Para a defesa de Temer, os depoimentos dos executivos da Odebrecht devem ser retirados do processo porque eles não foram requeridos na petição inicial. “Esse tema da Odebrecht, e o que o Marcelo Odebrecht trouxe, não foram tratados na [petição] inicial. A questão, nesse caso, não é o depoimento, mas o que trouxe o depoimento”, explicou Guedes. “O que questionamos não é a ilegalidade ou não [dos depoimentos], mas os temas que não tivemos oportunidade de se defender”.

Para a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff não deve haver pedido de vista, porque os ministros demonstraram estar “maduros” para votar. “Essas três sessões são tempo suficiente para que o processo chegue ao seu final. Percebemos que os ministros leram, conhecem o processo, parece que todos estão muito maduros para julgar. A menos que surja uma questão que ninguém conheça e haja pedido de vista”, avaliou Caetano.

Sobre o desfecho do julgamento, tanto o advogado de Dilma como o de Temer tiveram a mesma opinião. “Ninguém que der uma previsibilidade do desfecho hoje estará falando de forma séria”, disse Guedes. Para Caetano, o desfecho do julgamento é imprevisível. (ABr)
Quarta-feira, 7 de Junho, 2017 as 8hs00

6 de junho de 2017

HENRIQUE ALVES É HOSTILIZADO ENQUANTO DEIXAVA O PRÉDIO ONDE MORA




O ex-presidente da Câmara e ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves foi preso na manhã desta terça (6) pela Polícia Federal (PF). Ao deixar o prédio onde mora, o ex-ministro foi hostilizado por populares que o aguardavam na frente do edifício. Aos gritos de "ladrão" e "safado", Henrique Alves foi escoltado até o carro da PF.


                                                 
O ex-ministro é alvo de operação, batizada de Manus, que investiga corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal. Segundo PF, o sobrepreço chega a R$ 77 milhões. A investigação se baseia em provas da Lava Jato, que apontam pagamento de propina a Cunha e Alves em troca de favorecimento a duas grandes construtoras envolvidas nas obras da arena. (Diário do Poder online)

Terça-feira, 6 de Junho, 2017 as 10hs43

4 de junho de 2017

MINISTRO EDSON FACHIN DIZ QUE LOURES USOU 'MÉTODOS NEFASTOS'



O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, disse que o ex-deputado (PMDB/PR) e ex-assessor do presidente Michel Temer usou ‘métodos nefastos’

“O agente aqui envolvido teria encontrado lassidão em seus freios inibitórios e prosseguiria aprofundando métodos nefastos de autofinanciamento em troca de algo que não lhe pertence, que é o patrimônio público”, assinalou o ministro.

Ao decretar a prisão preventiva de Loures – capturado na manhã deste sábado, 3, em Brasília -, Fachin apontou para ‘conduta gravíssima’ do ex-deputado (PMDB/PR). O ministro considerou que Loures em liberdade representa ‘um risco para a investigação’.

Loures foi flagrado em abril correndo por uma rua de São Paulo carregando uma mala estufada de propinas da JBS – R$ 10 mil notas de R$ 50, somando R$ 500 mil.

Ao requerer a prisão de Loures, o procurador-geral da República Rodrigo Janot atribuiu a ele o papel de ‘homem de total confiança’ do presidente.

Segundo Janot, o ex-assessor é ‘um verdadeiro longa manus de Temer’ – termo comumente usado na relação hierárquica de organização criminosa, o longa manus executa ordens do topo.

Loures foi gravado e filmado por agentes da Polícia Federal em procedimento de ação controlada autorizada por Fachin. Em áudio ele aparece negociando propinas da JBS, supostamente destinadas a Temer.

O presidente nega taxativamente envolvimento em atos ilícitos.

Nesta sexta-feira, 2, Fachin acolheu novo pedido de prisão de Loures apresentado por Janot.

O argumento central do procurador ao reiterar a necessidade de custódia preventiva de Loures é que ele perdeu a imunidade parlamentar. Com o retorno do deputado Osmar Serraglio (PMDB/PR) à Câmara, após ser demitido do cargo de ministro da Justiça, Loures ficou vulnerável – perdeu a cadeira de parlamentar e o foro privilegiado.

Ao mandar prender o ex-assessor de Temer, o ministro do Supremo anotou. “Sob essa ótica, é gravíssima a conduta narrada na inicial, considerando-se os valores em pauta e o poder de influência das autoridades envolvidas”, seguiu o ministro.

“Tratando-se o deputado federal Rodrigo Santos da Rocha Loures de político com influência no cenário nacional, até pouco tempo assessor do presidente Michel Temer, pessoa de sua mais estrita confiança, como declarado em áudio captado por Joesley (Batista, da JBS), revelam-se insuficientes para a neutralização de suas ações medidas diversas da prisão. Não se deixa, sem embargo, de lamentar que se chegue a esse ponto.”

Para Fachin, ‘o teor dos indícios colhidos demostra efetivas providências voltadas ao embaraço das investigações, de modo que não é difícil deduzir que a liberdade do representado põe em risco, igualmente, a apuração completa dos fatos’.(AE)

Domingo, 4de Junho, 2017 as 13hs00