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20 de setembro de 2017

GOVERNO DECIDE AMPLIAR IMPORTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DA ARGENTINA E URUGUAI




Mesmo com a seca e do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, o governo decidiu não acionar as usinas termelétricas, que tem custo maior na produção de energia elétrica. O governo decidiu, como medida alternativa, ampliar a importação de energia elétrica dos vizinhos Argentina e Uruguai.

O Ministério de Minas e Energia publicou portaria no Diário Oficial da União (DOU) na qual reconhece a necessidade de importação de energia elétrica da Argentina e do Uruguai, "de forma excepcional e temporária", até 31 de dezembro do próximo ano. O documento também reconhece ser necessário ampliar as possibilidades dessas importações.

De acordo com a portaria, a importação da Argentina deverá ocorrer por meio das Estações Conversoras de Garabi I e II (2 x 1.100 MW), localizadas no município de Garruchos, e da Conversora de Uruguaiana (50 MW), no município de Uruguaiana, ambas no Estado do Rio Grande do Sul; e a importação do Uruguai, por meio das Estações Conversora de Rivera e da Conversora de Melo, as duas naquele país, na fronteira com o Brasil.

A compra será feita por meio de ofertas semanais ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), tendo como destino o mercado de curto prazo do Sistema Interligado Nacional (SIN), "podendo haver ajustes conforme programação diária ou por necessidade em tempo real".

"Poderão ser autorizados um ou mais comercializadores como agentes responsáveis pela importação de energia elétrica perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), desde que adimplentes e autorizados nos termos da Portaria MME nº 596, de 19 de outubro de 2011", cita o texto publicado no DOU nesta quarta (20). (AE)

Quarta-feira 20 de setembro, 2017 ás 10hs30

19 de setembro de 2017

HENRI PROPÕE IMPLODIR O SISTEMA POLÍTICO OU O PAÍS CONTINUARÁ ENXUGANDO GELO




Bastante desanimado com a infinita onda de denúncia de escândalos em todos os setores, o presidente da OAB de Sergipe, Henri Clay Andrade afirmou que o país tem somente uma saída para debelar a corrupção: “é preciso implodir o atual sistema político e varrer da vida pública o patrimonialismo e os políticos que transformam a atividade política em ambiente criminoso e os cargos públicos num balcão de negócios espúrios. ” Henri Clay avalia que uma reforma política séria e estrutural é imprescindível. “Enquanto isso não acontecer, ficaremos sempre correndo atrás do prejuízo, enxugando gelo, ou seja, constantemente imerso em crises políticas e econômicas”.

Segundo ele, é preciso que seja aprovada a criminalização do caixa dois nas campanhas eleitorais, com responsabilidade direta dos partidos políticos, e também criminalizar o enriquecimento ilícito dos agentes públicos. Outra medida saneadora será dar maior celeridade dos processos relativos à improbidade administrativa para o fim de viabilizar efetiva e eficiente tutela jurisdicional. É preciso, também, a aprovação de medidas que venham garantir a integral devolução do dinheiro oriundo da corrupção; para transformar a corrupção em crime hediondo, independentemente do valor surrupiado.

Terça-feira 19 de setembro, 2017 ás 00hs05

18 de setembro de 2017

CALOTE NOS BANCOS PÚBLICOS CRESCE R$ 10 BILHÕES EM 1 ANO




Em um ano, os bancos públicos viram seus índices de inadimplência - atrasos superiores a 90 dias nos pagamentos de financiamentos - saltar de 2,8% para 3,5%. Isso significa que, nesse período, os calotes nesses bancos - nos quais se incluem o Banco do Brasil, a Caixa e o BNDES - cresceram em R$ 10,4 bilhões.

O movimento é oposto ao registrado pelos bancos privados. Entre julho do ano passado e julho deste ano, essas instituições viram a inadimplência em sua carteira de crédito registrar uma queda de R$ 6,1 bilhões. Com isso, o índice de calotes nos bancos privados nacionais caiu de 5,1% para 4,6% - historicamente, essas instituições sempre tiveram inadimplência maior. Entre os bancos privados estrangeiros, esse indicador passou de 3,4% para 3,1% no mesmo período.

Para especialistas, a piora na situação dos bancos públicos tem como causa principalmente a exposição a grandes empresas e setores que sucumbiram à crise ou ao envolvimento na Operação Lava Jato.

Um dos casos mais simbólicos é o de um antigo “campeão nacional”: a operadora de telefonia Oi. A empresa de telecomunicações, criada com a fusão da Telemar e da Brasil Telecom com uma forte ajuda do governo Lula, tomou mais de R$ 10 bilhões em crédito de bancos estatais. Com a recuperação judicial pedida em junho do ano passado, essa dívida deixou de ser paga há um ano e as partes ainda negociam um acordo com a operadora.

Entre executivos do setor bancário, os empréstimos concedidos à Oi são citados como um exemplo de que as instituições públicas podem ter sido demasiadamente otimistas e talvez até minimizado riscos na operação. Essa percepção acontece especialmente porque instituições privadas também emprestaram à operadora. O balanço dos concorrentes, porém, não revela problema tão expressivo, porque as operações tiveram formatação que protegeu esses credores.

Um exemplo são os empréstimos realizados por bancos por meio da compra de títulos de dívida - as debêntures. Segundo um executivo do setor, bancos privados que optaram por esse caminho emprestaram igualmente à operadora de telefonia. A diferença é que o prejuízo não aparece no balanço porque esse título continua com valor de mercado - ainda que menor -, e não pode ser classificada como “default” ou calote. Procurada, a Oi não se pronunciou sobre o assunto.

Exposição

Também há problemas setoriais, como o da construção civil. Nesse segmento, algumas empreiteiras e fornecedores foram duramente prejudicados por envolvimento em esquemas descobertos pela Operação Lava Jato e deixaram de pagar seus empréstimos. Nesses casos, o reflexo é grande principalmente no BNDES, o principal financiador do setor.

Para piorar, há empresas que simplesmente não conseguiram aguentar a recessão persistente. Operadoras de rodovias e aeroportos estão entre os segmentos que tomaram crédito com a expectativa de movimento muito maior que o visto atualmente. Com a frustração dessas estimativas, o fluxo de caixa é insuficiente para quitar dívidas feitas no auge do otimismo com o Brasil. O resultado é conhecido: aeroportos que atrasam o pagamento das licenças, rodovias devolvidas ao governo e empresas que atrasam pagamento a fornecedores, incluindo os bancos. (AE)

Segunda-feira 18 de setembro, 2017 ás 10hs30