Mesmo
com a seca e do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, o governo
decidiu não acionar as usinas termelétricas, que tem custo maior na produção de
energia elétrica. O governo decidiu, como medida alternativa, ampliar a
importação de energia elétrica dos vizinhos Argentina e Uruguai.
O
Ministério de Minas e Energia publicou portaria no Diário Oficial da União
(DOU) na qual reconhece a necessidade de importação de energia elétrica da
Argentina e do Uruguai, "de forma excepcional e temporária", até 31
de dezembro do próximo ano. O documento também reconhece ser necessário ampliar
as possibilidades dessas importações.
De
acordo com a portaria, a importação da Argentina deverá ocorrer por meio das
Estações Conversoras de Garabi I e II (2 x 1.100 MW), localizadas no município
de Garruchos, e da Conversora de Uruguaiana (50 MW), no município de
Uruguaiana, ambas no Estado do Rio Grande do Sul; e a importação do Uruguai, por
meio das Estações Conversora de Rivera e da Conversora de Melo, as duas naquele
país, na fronteira com o Brasil.
A
compra será feita por meio de ofertas semanais ao Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS), tendo como destino o mercado de curto prazo do Sistema
Interligado Nacional (SIN), "podendo haver ajustes conforme programação
diária ou por necessidade em tempo real".
"Poderão
ser autorizados um ou mais comercializadores como agentes responsáveis pela
importação de energia elétrica perante a Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE), desde que adimplentes e autorizados nos termos da Portaria MME
nº 596, de 19 de outubro de 2011", cita o texto publicado no DOU nesta
quarta (20). (AE)
Quarta-feira
20 de setembro, 2017 ás 10hs30
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