O
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin na sexta-feira (8/09)
ao plenário da Corte o recurso no qual a defesa do presidente Michel Temer pede
a suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para atuar em
investigação relacionada ao presidente que está em tramitação na Corte. O caso
será julgado na quarta (13).
A
decisão do ministro atende ao recurso apresentado na semana passada pelo
advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, representante de Temer. O defensor
reafirma que, nos casos envolvendo o presidente, Janot extrapola os “limites
constitucionais e legais inerentes ao cargo que ocupa”.
Na
quarta-feira (30), ao negar pedido de suspeição de Janot, Fachin entendeu que
não houve indícios de parcialidade do procurador durante as investigações.
“No
afã de envolver o senhor presidente da República em fatos incertos e não
determinados, uma série de ‘certezas’ foram lançadas pelo Chefe do parquet
[Ministério Público] que dificultaram sobremaneira uma análise isenta e
desprovida de influências que só agora têm vindo à tona, sendo certo que toda a
contextualização ora sintetizada, mas amplamente esmiuçada na exordial,
evidencia a clara suspeição do Dr. Rodrigo Janot para a condução, no âmbito do
Ministério Público Federal, de casos envolvendo o ora agravante [Temer]”,
sustenta a defesa. (ABr)
Sábado
09 de setembro, 2017 ás 00hs05
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