O
ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no âmbito do Supremo
Tribunal Federal (STF), atendeu solicitação do procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, e determinou a prisão do empresário Joesley Batista, dono do
grupo F&F/JBS e de seu cúmplice Ricardo Saud, negou a prisão do
ex-procurador Marcelo Miller.
A
prisão em princípio será temporária, por cinco dias, mas poderá ser convertida
em prisão preventiva, sem prazo para acabar. Janot formalizou os pedidos de
prisão na noite de sexta-feira (8/09). A expectativa é que a dupla se entregue,
segundo seus advogados, para evitar Polícia Federal na porta.
A
reviravolta no escândalo protagonizado pela JBS ocorreu quando a Procuradoria
Geral da República obteve gravação de conversa de mais de quatro horas entre o
empresário e seu funcionário Ricardo Saud, lobista da JBS, quando ficou claro o
caráter criminoso da dupla, tramando contra as instituições e confessando
omissões e mentiras que deram razão ao pedido de cancelamento do acordo de
delação premiada.
Domingo
10 de setembro, 2017 ás 08hs00
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