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6 de outubro de 2017

ENTIDADES PEDEM VETO À EMENDA QUE PERMITE SUSPENSÃO DE CONTEÚDO DA INTERNET




Entidades reagiram e cobraram que o presidente Michel Temer (PMDB) vete um dispositivo da reforma política aprovada pelo Congresso nesta quinta-feita, 5, que permite a suspensão de conteúdo publicado na internet que seja denunciado como “discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa em desfavor de partido, coligação, candidato”.

Em nota conjunta, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e Associação Nacional de Jornais (ANJ) classificou como “censura” a emenda incluída no texto de madrugada, durante a votação do projeto na Câmara.

“A medida aprovada pelo Congresso é claramente inconstitucional, por se tratar de censura. As associações esperam que o Poder Executivo vete o dispositivo aprovado e restabeleça a plena liberdade de imprensa”.

A nota diz ainda que as entidades condenam o discurso de ódio e a disseminação de informações falsas na internet, mas que “o combate a esses males só pode acontecer dentro da legalidade”.

Para a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), “o Brasil não vive o fantasma de práticas tão explícitas de censura desde o fim da ditadura militar”.

Segundo a Abraji, o texto aprovado vai permitir que as denúncias sobre os conteúdos sejam feitas por “usuários bem e mal-intencionados”, o que fará com que o Face book e outras redes sociais tenham de excluir, indiscriminadamente, diversas postagens. “É factível imaginar dezenas de milhares de simpatizantes e apoiadores de uma candidatura denunciando todas as postagens dos partidários de outra. E vice-versa. Sites como o Face book não teriam escolha senão suspender as postagens. O resultado seria um deserto informativo”, diz a nota.

O projeto aprovado pelo Congresso permite que conteúdos sejam retirados da internet após a simples denúncia de que a publicação se trata de um “discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa em desfavor de partido, coligação, candidato”.

O texto prevê que a publicação denunciada terá que ser retirada do ar em “no máximo vinte quatro horas”, até que o provedor “certifique-se da identificação pessoal do usuário” que postou a mensagem.

Para o autor da proposta, o líder do Solidariedade na Câmara, deputado Áureo (RJ), a ideia da emenda é impedir uma "guerrilha na internet" e evitar a disseminação das chamadas "fake news" (notícias falsas). (AE)

Sexta-feira, 06 de outubro, 2017 ás 00hs05

5 de outubro de 2017

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DECIDE QUE LEI DA FICHA LIMPA PODE TER VALIDADE RETROATIVA


Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram por 6 votos a 5 que a Lei da Ficha Limpa, criada em 2010, pode sim retroagir para políticos condenados antes da lei ser criada. Desta forma, os políticos ficam inelegíveis por oito anos.

O julgamento começou em 2015, quando a Corte começou a analisar um recurso do vereador Dilermando Soares, da cidade de Nova Soure (BA), que havia sido condenado por abuso de poder ecônomico e compra de votos nas eleições de 2004. Soares ficou inelegível pelo período de três anos. Com a criação da lei, Dilermando teve seu registro de candidatura negado no pleito de 2012.

Em 2015, os ministros Ricardo Lewandowski, que era relator da ação, e Gilmar Mendes já tinham votado contra a possibilidade da regra que prevê a inelegibilidade de oito anos valer em condenações anteriores a 2010, quando a regra era de apenas três anos de inelegibilidade.

O STF retomou o julgamento na última quinta-feira (28), quando o ministro Luiz Fux abriu a divergência, sendo acompanhado por Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber, Roberto Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello. A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, votou quando o placar estava 5 a 5, de forma favorável a retroatividade da lei.

O ministro Gilmar Mendes pediu para complementar o seu voto e criticou a Lei da Ficha Limpa, “A lei foi escrita em língua próxima do português, mas mal escrita”.

Quinta-feira, 05 de outubro, 2017 ás 00hs05

CLÍNICA SANTA MÔNICA LEVA INFORMAÇÕES SOBRE SAÚDE PARA VÁRIOS BAIRROS DE ÁGUAS LINDAS


A Clínica Santa Mônica, que tem em suas diretrizes de missão, visão e valores a valorização da vida também tem em seus ideais tornar a saúde de qualidade acessível, visando a prevenção nesta tão importante área da nossa existência,  iniciou em maio de 2017 um Projeto elaborado desde sua inauguração em maio de 2015 denominado PEC Programa de Educação Continuada – Momento Saúde, que tem por objetivo levar a clínica para mais perto da população através de informações sobre temas variados na área da saúde. De maio a setembro foram ministradas 27 aulas pelo médico Dr. Lucas Antonietti, responsável técnico pela clínica, e um grande incentivador de projetos sociais na cidade, para ele o acesso a informações uma vez assimiladas e compartilhadas pelos participantes podem salvar vidas de modo a prevenir doenças.

Nesta semana foram ministradas 3 aulas nos setores Solar da Barragem na segunda-feira (25/09), no Setor Mansões Águas Lindas 2 na quinta-feira (28/09) e neste sábado no INPALGO – Instituto dos Pioneiros de Águas Lindas de Goiás onde se concentraram mais de 300 atletas de várias faixas etárias.

Assessoria de Comunicação Santa Mônica para Todos

Quinta-feira, 05 de outubro, 2017 ás 00hs05

4 de outubro de 2017

DEPUTADO PEDE QUE PGR INVESTIGUE FUNDO PRIVADO PARA FINANCIAR CANDIDATOS POLÍTICOS


O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) protocolou na tarde de terça-feira (3/09) uma representação à Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo que o órgão investigue e se posicione sobre a legalidade da criação de fundos privados com finalidade de apoiar candidatos na eleição do ano que vem.

A peça cita nominalmente o Fundo RenovaBR, iniciativa divulgada há menos de uma semana e que reúne grandes empresários do país, com manifesto interesse em selecionar pré-candidatos para financiá-los com uma bolsa mensal de R$ 5 mil mensais no período que antecede o início da campanha, além de fornecer gratuitamente assessoria de imprensa, consultoria e anúncio pago em redes sociais. Na petição, o deputado sugere que seja requerido junto à Justiça a suspensão imediata da criação do Fundo RenovaBR e pede que sejam notificados os empresários Eduardo Mufarej e Abílio Diniz, que coordenam o grupo.

Também estão envolvidos no projeto o apresentador Luciano Huck, os empresários Nizan Guanaes e Beto Sicupira, e o ex-ministro Arminio Fraga. “É mais uma tentativa, travestida de boas intenções, de burlar as leis, de fraudar a democracia. A única forma de doação de dinheiro com finalidade eleitoral prevista na legislação é o de pessoa física para partidos ou para o CNPJ da campanha do candidato. Qualquer coisa fora disso é ilegal, é o velho e repugnante Caixa Dois”, disse o petista.

Na cartilha lançada semana passada pelo grupo empresarial, entre os auxílios que estão planejados para os pré-candidatos que serão financiados pelo fundo, está o pagamento da bolsa mensal. “Visando possibilitar que os selecionados dediquem todo seu tempo no período pré-campanha, iremos disponibilizar um auxílio financeiro para aqueles que precisarem”, anuncia o material. Conforme noticiou a imprensa, a mesada será de R$ 5 mil.

“É repudiante a vocação da elite de nosso país pelo jeitinho para escapar da lei. O STF declarou que o financiamento empresarial é inconstitucional, então eles se organizam para tentar manter o controle financeiro que têm sobre o parlamento com artimanhas como esta. Nossa elite precisa começar a respeitar a democracia”, completou.

O petista comentou sobre o caráter do fundo. “Iniciativas como essa não deixam nosso país mais democrático, ao contrário: é o poder da grana dos interesses dos empresários que tenta definir como o Congresso deve se renovar, atendendo os interesses desses empresários, que vias de regra não é o interesse popular. Se eles querem se organizar para disputar eleições, que venham paro o jogo da política dentro das regras, fundem um partido, filiem seus candidatos e vamos às urnas”, completou.

Quarta-feira, 04de outubro, 2017 ás 00hs05