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19 de dezembro de 2017

TSE aprova regras para as eleições de 2018 e mira combate a fake news




Às vésperas do recesso do Judiciário, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na manhã de segunda-feira (18/12) as resoluções que nortearão a campanha de 2018.

Os textos, ainda sujeito a alterações até março, tratam de gastos de campanha, remoção de conteúdo publicado na internet, identificação de propaganda eleitoral “impulsionada” nas redes, financiamento de candidaturas de mulheres e prazos do calendário eleitoral, entre outros temas. A implantação do voto impresso ainda será objeto de uma nova resolução, a ser aprovada no ano que vem.

A resolução que trata de propaganda eleitoral na internet prevê, por exemplo, que as ordens judiciais de remoção de conteúdo “serão limitadas às hipóteses em que, mediante decisão fundamentada, sejam constatadas violações às regras eleitorais ou ofensas a direitos de pessoas que participam do processo eleitoral”.

“A livre manifestação do pensamento do eleitor identificado ou identificável na internet somente é passível de limitação quando ocorrer ofensa à honra de terceiros ou divulgação de fatos sabidamente inverídicos”, diz a resolução.

Para o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, o tribunal não tem a preocupação de restringir a liberdade de manifestação. “O propósito é que haja eleições limpas, disputadas, que as ideias e os ideais defendidos cheguem ao eleitor, mas que de fato, não haja esse tipo de corrupção em termos de liberdade de informação”, disse Gilmar.

Um grupo de trabalho que acompanhou as discussões das minutas propôs ao TSE a proibição, em qualquer hipótese, da suspensão de funcionamento do aplicativo WhatsApp por violações à legislação eleitoral. Essa sugestão, no entanto, não foi incorporada.

No mês passado, Gilmar formalizou a criação do Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições que fará um mapeamento de normas internacionais e boas práticas no tratamento de “fake news”. A ideia é colher subsídios a partir da análise aprofundada de como outros países – principalmente Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e França – enfrentam a questão.

Durante a sessão desta segunda-feira, o vice-presidente do TSE, ministro Luiz Fux, subiu o tom e defendeu a criação de uma estrutura preventiva à disseminação de notícias falsas, com a possibilidade inclusive de prisões. Fux assume a presidência da Corte Eleitoral em fevereiro do ano que vem.

“Vossa Excelência (dirigindo-se a Gilmar Mendes) criou uma estrutura repressiva das fake news e nós vamos criar uma estrutura preventiva da fake news, que inclui medidas de constrição de bens, medidas de restrição de eventual liberdade daquele que estiverem em flagrante delito, se preparando pra cometer esse tipo de estratégia deletéria que, digamos assim, numa linguagem coloquial, derreteram algumas candidaturas”, prometeu Fux.

A ministra Rosa Weber, que sucederá a Fux e assumirá o comando da Corte em agosto do ano que vem, também apontou a necessidade de “um eventual aperfeiçoamento justamente com as fake news e com a impressão de voto”.

AUTOFINANCIAMENTO. Sobre a questão do autofinanciamento, Gilmar Mendes disse que a questão ficou em suspenso depois de o Congresso derrubar um veto do presidente Michel Temer sobre reforma eleitoral. Pelo entendimento dos parlamentares, os candidatos poderão colocar o mesmo valor fixado para as doações de pessoas físicas: 10% do rendimento bruto do doador do ano anterior à eleição.

Para Gilmar, o problema que se coloca é se a nova regra poderia ser aplicada tendo em vista a cláusula da anualidade – que fixa que as alterações na legislação eleitoral devem ser feitas até um ano do pleito. “Essa é pergunta para depois então se responder sobre limite”, comentou o ministro.

TETO. Em um dos pontos mais controversos das resoluções, o TSE determinou que os partidos políticos devem destinar no mínimo 5% (cinco por cento) e no máximo 15% (quinze por cento) do montante do Fundo Partidário, destinado ao financiamento das campanhas eleitorais, para aplicação nas campanhas de suas candidatas.

Um grupo de trabalho, no entanto, apontou durante a discussão das minutas que a imposição de um limite máximo é inconstitucional. “Se o partido decidir destinar mais de 15% para candidatura feminina ele não pode?”, questionou.(AE)

Terça-feira, 19 de dezembro, 2017 ás 00hs05

18 de dezembro de 2017

Câmara discute atividade de lobby e lei que reduz mortes no trânsito





Após a tentativa sem sucesso de aprovar a reforma da Previdência ainda em 2017, a Câmara dos Deputados encerra o ano legislativo nesta semana. Na pauta de votações, propostas como a regulamentação da atividade de lobby e o projeto de lei que cria metas de redução do número de mortes no trânsito.

Oficialmente, o recesso parlamentar começa no próximo dia 23 e se estende até fevereiro. Nesta semana, a pauta concentra votações entre segunda (18) e terça-feira (19). A quarta-feira (20) será dedicada à análise de acordos internacionais. Foram convocadas sessões de debates e de homenagem e, na pauta das comissões, prevalecem audiências públicas e projetos menos polêmicos.

O projeto que pretende mudar a legislação que trata dos planos de saúde não voltou à pauta. Da mesma forma, a comissão especial que analisa a polêmica proposta de emenda à Constituição (PEC 181) que considera a vida inviolável desde a concepção também não convocou reunião para concluir a votação da matéria, depois de várias tentativas.

Lobby

O Projeto de Lei 1202/07, de autoria do Carlos Zarattini (PT-SP) estabelece regras para a atividade de lobby e a atuação dos grupos de pressão ou de interesse nos órgãos da Administração Pública Federal. O texto prevê que esses profissionais sejam cadastrados. Além disso, não poderá atuar como lobista quem tiver condenações prévias por corrupção, tráfico de influência ou improbidade.

A proposta também torna 'ato de improbidade' o recebimento de presentes ou vantagens por agentes públicos, com pena de ressarcimento ao erário e pagamento de multa. Na justificativa, Zarattini argumenta que o PL vai superar um “déficit legislativo” e, assim, permitir “uma fase de moralização e transparência do lobby parlamentar e no âmbito dos poderes Executivo e Judiciário”.

O texto de Zarattini também define como improbidade o recebimento por servidor público ou agente político, de qualquer vantagem, doação, benefício, cortesia ou presente com valor econômico. A medida  que possa afetar o equilíbrio e a isenção no seu julgamento, ou que caracterize suborno ou aliciamento, concedido por pessoa física ou jurídica que exerça atividade destinada a influenciar a tomada de decisão administrativa ou legislativa.

Mortes no trânsito

O plenário da Câmara pode concluir, na segunda-feira (18), a análise o projeto de lei que cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito. Ainda estão pendentes de votação as emendas do Senado ao projeto, que tem o objetivo de reduzir pela metade, em prazo de dez anos, o índice nacional de mortes em acidentes de trânsito. Entre as emendas está a punição para os estados que não cumprirem a meta.

O texto aprovado em maio pelo Senado determina que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e os Conselhos Estaduais de Trânsito (Cetrans) devem estabelecer metas anuais de redução de mortes no trânsito para todos os estados, em duas categorias: mortes por grupo de habitantes e mortes por categoria de veículo. Caberá aos Cetrans a promoção de audiências públicas em cada estado.(ABr)

Segunda-feira, 18 de dezembro, 2017 ás 11hs00

16 de dezembro de 2017

Presidente da Câmara dos Deputados diz que DEM pode ter um bom nome ao Planalto



O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na sexta-feira, 15, em Fortaleza que o seu partido tem "toda a condição de ter um bom candidato a presidente da República" em 2018. Ele agradeceu a lembrança de seu nome feita por aliados, mas descartou entrar na disputa.

"Agradeço muito a lembrança dos meus aliados, mas eu já disse a todos que eu sou candidato a deputado federal. Tenho ajudado o Brasil e o meu Estado como presidente da Câmara. Se eu conseguir renovar meu mandato de deputado, eu continuarei ajudando o Brasil nas grandes reformas e também o meu Estado", afirmou Maia após participar de uma cerimônia no Palácio da Abolição, sede do governo cearense.

De acordo com ele, o partido precisa se organizar internamente. Após o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar denúncia contra o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), e torná-lo réu na Operação Lava Jato, o DEM adiou a convenção nacional da sigla que estava marcada para quinta-feira passada. O encontro, agora, será em fevereiro.

Questionado se haveria tempo para se construir essa candidatura ao Planalto, uma vez que outros partidos já largaram na frente apresentando seus pré-candidatos, Maia respondeu que sim. "Acho que a sociedade só vai começar a olhar eleição lá pelo mês de abril", disse.

Além do evento no Palácio, onde acompanhou, ao lado do ministro da Educação, Mendonça Filho, liberação de verbas para o Ceará, Maia também foi à Assembleia Legislativa, para participar da filiação do deputado federal Danilo Forte ao DEM. Uma faixa com "Rodrigo Maia Presidente - coragem para mudar o Brasil" foi estendida no fundo do auditório.

Os oradores disseram que o partido precisa passar de "coadjuvante" a "protagonista" nas eleições presidenciais. "Temos nomes que têm capacidade para exercer esse protagonismo", disse o deputado Efraim Júnior, citando Maia, o prefeito de Salvador, ACM Neto, e o líder no Senado, Ronaldo Caiado (GO). (AE)

Sábado, 16 de dezembro, 2017 ás 11hs 30