O
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na sexta-feira,
15, em Fortaleza que o seu partido tem "toda a condição de ter um bom
candidato a presidente da República" em 2018. Ele agradeceu a lembrança de
seu nome feita por aliados, mas descartou entrar na disputa.
"Agradeço
muito a lembrança dos meus aliados, mas eu já disse a todos que eu sou
candidato a deputado federal. Tenho ajudado o Brasil e o meu Estado como
presidente da Câmara. Se eu conseguir renovar meu mandato de deputado, eu
continuarei ajudando o Brasil nas grandes reformas e também o meu Estado",
afirmou Maia após participar de uma cerimônia no Palácio da Abolição, sede do
governo cearense.
De
acordo com ele, o partido precisa se organizar internamente. Após o Supremo
Tribunal Federal (STF) aceitar denúncia contra o presidente do DEM, senador
José Agripino Maia (RN), e torná-lo réu na Operação Lava Jato, o DEM adiou a
convenção nacional da sigla que estava marcada para quinta-feira passada. O
encontro, agora, será em fevereiro.
Questionado
se haveria tempo para se construir essa candidatura ao Planalto, uma vez que
outros partidos já largaram na frente apresentando seus pré-candidatos, Maia respondeu
que sim. "Acho que a sociedade só vai começar a olhar eleição lá pelo mês
de abril", disse.
Além
do evento no Palácio, onde acompanhou, ao lado do ministro da Educação,
Mendonça Filho, liberação de verbas para o Ceará, Maia também foi à Assembleia
Legislativa, para participar da filiação do deputado federal Danilo Forte ao
DEM. Uma faixa com "Rodrigo Maia Presidente - coragem para mudar o
Brasil" foi estendida no fundo do auditório.
Os
oradores disseram que o partido precisa passar de "coadjuvante" a
"protagonista" nas eleições presidenciais. "Temos nomes que têm
capacidade para exercer esse protagonismo", disse o deputado Efraim
Júnior, citando Maia, o prefeito de Salvador, ACM Neto, e o líder no Senado,
Ronaldo Caiado (GO). (AE)
Sábado,
16 de dezembro, 2017 ás 11hs 30
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