O
governo deve esperar até sexta-feira para verificar as condições de aprovação
da reforma da Previdência. A expectativa era de que a data de votação fosse
anunciada após encontro na noite desta quarta-feira, 6, do presidente Michel
Temer com lideranças da base aliada no Palácio do Alvorada. Mas os governistas
acertaram que a contabilidade dos votos só será feita a partir desta
quinta-feira.
O
líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), deve fazer uma
contagem nesta quinta. Ribeiro receberá os números dos líderes de cada bancada
e fará o balanço para que Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), possam decidir se de fato haverá votos suficientes para votar a
matéria ainda este ano. Não estão descartados novos encontros entre os líderes.
Para
aprovar a reforma na Câmara, o governo precisa de pelo menos 308 votos
favoráveis em cada uma das duas votações que ocorrerão. Para ter uma margem de
segurança, governistas só querem votar a matéria quando tiverem 330 votos
certos. O governo admite que ainda não tem 300 votos e conta com fechamento de
questão dos partidos para alcançar o quórum mínimo exigido.
Segundo
apurou o Broadcast, na etapa inicial da reunião desta quarta, as lideranças não
falaram em números, apenas relataram que o “convencimento” tem ajudado a
ampliar o apoio à proposta.
Nesta
quarta, o PMDB, partido do presidente Michel Temer e dono da maior bancada na
Câmara, já fechou questão para tentar obrigar seus 60 deputados a votarem a
favor da reforma. Com 16 deputados, o PTB também fechou questão. Os dois
partidos, contudo, não estabeleceram quais punições os desobedientes sofrerão.
O governo espera que os demais partidos da base aliada, como PP e PRB, sigam o
exemplo. (AE)
Quinta-feira,
07 de dezembro, 2017 ás 11hs55
Nenhum comentário:
Postar um comentário