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11 de março de 2020

REFORMAS SÃO A SAÍDA PARA VIDA MELHOR, MENOS PARA QUEM ESTÁ NO ALTO DA NOMENKLATURA


O Brasil tem uma prioridade só no momento — tirando, naturalmente, o combate ao coronavírus, que não deixa espaço para escolhas. Na verdade, não é bem uma prioridade. É uma obrigação. Com eleição ou sem eleição, com “calendário” apertado ou não, com a imensa complexidade técnica de se transformar quase toda a máquina de governo de um país, não há jeito: tem de fazer as reformas essenciais que estão na mesa para aprovação. Ou é isso ou é crescimento de 1% ao ano pelo resto da vida.

Para quem está na parte alta da pirâmide do bem-estar, da renda e do patrimônio, não é preciso mudar nada, é claro — se eles vivem tão bem do jeito que estamos, por que mudar? Deixa assim.

Na verdade, é aí, e em nenhum outro lugar, que se comanda a verdadeira guerra contra as reformas. Quem está em cima, no caso, não são necessariamente os mais ricos — muitos deles, por sinal, apoiam com entusiasmo as reformas. O problema são os que não querem mexer, porque não querem deixar o conforto, as garantias e o estilo de vida.

Para todo o resto do Brasil, porém, as reformas são a única porta de saída para uma vida melhor — ou, se não der tempo para eles, para os seus filhos. Naturalmente, é preciso fazer o serviço direito.

Ninguém está propondo reformas de “qualquer jeito”, pois não adianta mudar para ficar igual ou pior. Mas a urgência desse trabalho supera tudo o que há para ser feito no Brasil de hoje.

(J.R Guzzo)

Quarta-feira, 11 de março, 2020 ás 17:00 


10 de março de 2020

Lava Jato completa seis anos com R$ 4 bi devolvidos, 500 acusados e 165 condenados



A força-tarefa da operação Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná completará seis anos em 17 de março com números globais recordes, divulgados terça-feira (10/03) como reflexo da magnitude da maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro já realizada no Brasil.

Neste período foram 70 fases, 1.343 buscas e apreensões, 130 prisões preventivas, 163 prisões temporárias, 118 denúncias, 500 pessoas acusadas, 52 sentenças e 253 condenações (165 nomes únicos) a 2.286 anos e 7 meses de pena.

Além disso, foram propostas um total de 38 ações civis públicas, sendo o recorde delas em 2019 (12), incluindo ações de improbidade administrativa contra 3 partidos (PSB, MDB e PP).

Mais de R$ 4 bilhões já foram devolvidos por meio de 185 acordos de colaboração e 14 acordos de leniência, nos quais se ajustou a devolução de cerca de R$ 14,3 bilhões.

Do valor recuperado, mais de R$ 3 bilhões foram destinados à Petrobras, R$ 416,5 milhões aos cofres da União e R$ 59 milhões para a 11ª Vara da Seção Judiciária de Goiás – decorrente da operação que envolveu a Valec. Também já reverteram em favor da sociedade R$ 570 milhões utilizados para subsidiar a redução dos pedágios no Paraná.

O trabalho da força-tarefa se desdobrou também em ações fiscais que tiveram resultados significativos.

“No que diz respeito à participação da Receita Federal na operação, podem-se destacar análises fiscais e relatórios que subsidiaram as investigações. Além disso, o setor de fiscalização, até o momento, efetuou lançamentos tributários da ordem de R$ 22,465 bilhões, tendo fiscalizado cerca de 3.400 contribuintes entre pessoas físicas e jurídicas”, declara chefe do Escritório de Pesquisa e Investigação da 9ª Região Fiscal da Receita Federal Edson Shinya Suzuki. (DP)

Terça-feira, 10 de março, 2020 ás 18:21

BOLSONARO DIZ QUE HOUVE FRAUDE NAS ELEIÇÕES DE 2018


O presidente Jair Bolsonaro disse na segunda-feira (9/03), na frente a uma plateia de cerca de 300 pessoas, que acredita que houve fraude nas eleições de 2018, apesar de não ter apresentado nenhuma prova nesse sentido. O presidente já havia feito acusações de fraude em 2018, mas agora, pela primeira vez, disse ter "provas" .

"Eu acredito que, pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu tinha sido eleito no primeiro turno, mas no meu entender teve fraude. E nós temos não apenas palavra, nós temos comprovado, brevemente eu quero mostrar", disse Bolsonaro.
As afirmações foram feitas durante um encontro com a comunidade brasileira em Miami, que apoiou o presidente com 80% dos votos no primeiro turno das eleições daquele ano, e com 90% no segundo turno.

"Caso contrário, passível de manipulação e de fraudes. Então eu acredito até que eu tive muito mais votos no segundo turno do que se poderia esperar, e ficaria bastante complicado uma fraude naquele momento".
Bolsonaro não respondeu às perguntas dos jornalistas sobre quais seriam essas provas. Este foi o terceiro dia da visita de Bolsonaro aos Estados Unidos, até o momento ele não falou nenhuma vez com a imprensa.

Após o primeiro turno das eleições de 2018, Bolsonaro disse que achava que poderia perder as eleições por fraude nas urnas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou realizar uma auditoria externa do sistema antes do segundo turno.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se jantou com Bolsonaro no sábado, também costuma deslegitimar o sistema eleitoral americano, afirmando que acredita ter havido fraude nas eleições que o levaram a poder em 2016.

Bolsonaro discursou por cerca de meia hora para a plateia, na qual estavam diversos líderes religiosos da Flórida. No início, um pastor local fez uma oração. Bolsonaro contou emocionado a história do seu atentado a faca durante as eleições de 2018, chegando a chorar em meio ao relato. 

(Por Agência O Globo) 

“As Fraudes começaram com as pesquisas falsas e antes de apurados todos os votos já foi declarado o encerramento do primeiro, só não viu quem não quis”.

Terça-feira, 10 de março, 2020 ás 9:30