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26 de maio de 2020

UM OLHAR PARA A DESIGUALDADE ESCOLAR EM TEMPOS DE PANDEMIA



Vivemos um momento de crise sanitária, econômica e social em decorrência da pandemia da COVID-19, mas é certo que essa crise não atinge uniformemente toda a sociedade. A desigualdade social está presente de forma acentuadíssima no Brasil, como retratado no relatório da OXFAM, A distância que nos une: um retrato das desigualdades brasileiras: “o Brasil é um dos piores países do mundo em matéria de desigualdade de renda. Mais de 16 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza”.

Esse abismo social está intrinsecamente relacionado à maneira como as pessoas vivenciam a situação atual. Claro é que, inserida nesse quadro nefasto, está a Educação: crianças e adolescentes que se encontram no ensino fundamental e médio sofrem a mesma produção da desigualdade. Um exemplo que ilustra bem essa situação atualmente é que, enquanto grande parte dos alunos de escola particular permanece com as aulas, ainda que de forma não presencial (com aulas on-line/videoaulas), com os privilégios inerentes à classe e à circunstância, a maioria dos alunos de escolas públicas no Brasil encontra-se sem qualquer possibilidade de ter esse atendimento.

A situação é peculiar. Como forma de conter os avanços da pandemia decorrente da COVID-19, as autoridades competentes recomendam o distanciamento social, o que certamente deve ser cumprido. Entretanto, sem a concomitante proposta de políticas públicas específicas, as classes menos favorecidas sofrem o grave afastamento do sistema educacional, realidade diversa da dos alunos de instituições particulares, cuja estrutura lhes permite certa qualidade e constância no ensino e na aprendizagem.

Assim, a diferença no tratamento é reforçada – e reforça – pelo problema brasileiro da abismal desigualdade em relação à infância e à adolescência. Enquanto parte dos jovens tem assegurado seu direito integral ao ensino, dados do PNAD 2016 demonstram que cerca de 1,8 milhão de crianças e jovens entre 5 e 17 anos trabalham no país para garantia da própria sobrevivência e da sua família.

*CartaCapital

Terça-feira, 26 de maio, 2020 ás 10:00

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25 de maio de 2020

VITAL BRASIL E UFRJ TESTAM SORO PARA TRATAR COVID-19



Pesquisadores do Instituto Vital Brasil e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão estudando um soro hiperimune que pode tratar a covid-19. Esse medicamento é do mesmo tipo daqueles usados contra a raiva e contra picada de animais peçonhentos. 

O soro é feito a partir do plasma sanguíneo de cavalos. No caso dos soros antiveneno, o sangue equino produz agentes de defesa contra a toxina inoculada no corpo. A partir desse plasma com anticorpos, é criado o soro.

O mesmo processo é usado no soro contra a raiva, aplicado em pessoas que possivelmente tiveram contato com o vírus e que impede que o agente viral se manifeste no corpo do infectado.

No estudo contra o novo coronavírus, a UFRJ isolará e inativará o vírus, para que ele possa começar a ser inoculado em cavalos do Instituto Vital Brazil. O teste começa na próxima quarta-feira (27).

“Já vimos em muitas pesquisas realizadas pelo mundo em que o tratamento a partir do plasma de pessoas curadas da covid-19 teve efeito positivo no tratamento de infectados em estado grave. A ideia é fazer um experimento agora a partir do plasma de cavalos, para que possa ser produzido em grande escala”, afirma o presidente do instituto, Adilson Stolet.

Caso os resultados sejam promissores, daqui a quatro meses o soro poderá ser testado em humanos. Em seis meses, seria possível produzir o solo em grande escala. A capacidade do instituto é de produzir até 100 mil tratamentos por ano.

Outra pesquisa do Vital estuda anticorpos e DNA de lhamas. Com os dois estudos, é possível apostar no processo que der resultados mais rápidos. (ABr)

Segunda-feira, 25 de maio, 2020 ás 09;00


24 de maio de 2020

LÍDERES INICIAM DISCUSSÃO SOBRE PRORROGAÇÃO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL



Líderes partidários se reuniram com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) para debater a pauta da próxima semana. A possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial começou a ser discutida e os líderes avaliam que um projeto sobre o tema possa ser construído nas próximas semanas. Ontem, em entrevista coletiva, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que tem a impressão de que o auxílio emergencial aos trabalhadores informais e mais vulneráveis poderá ser prorrogado em razão da pandemia da Covid-19, mas destacou que é necessário avaliar a origem dos recursos para o seu pagamento.

Outra proposta que deve entrar na pauta de votação do Plenário na próxima semana é a que cria ações emergenciais destinadas ao setor cultural, enquanto as medidas de isolamento ou quarentena estiverem vigentes (PL 1075/20). O líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que esta proposta é uma das prioridades na próxima semana.

“Estamos construindo uma proposta que agrega todos os projetos sobre o tema em tramitação e agora vamos poder ter um grande volume de recursos descentralizados para estados e municípios atenderem os trabalhadores da cultura e das artes”, defendeu Guimarães.

O vice-líder do governo, deputado Coronel Armando (PSL-SC), disse que medidas provisórias também entrarão na pauta da próxima semana. Entre elas, Armando destacou a MP 917/20, que trata da acessibilidade, e a MP 919/20, que estabelece critérios para o valor do salário mínimo. O parlamentar também informou que todas as reuniões de líderes aconteceram a partir de agora às sextas-feiras.

“Para o governo é importante votar as MP’s que vencem agora”, disse o parlamentar.

*Com informações Agência Câmara

Domingo, 24 de maio, 2020 ás 11:00

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