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27 de abril de 2019

Maio terá bandeira amarela na tarifa de energia elétrica


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na quinta-feira (25/04) que a bandeira tarifária para maio será amarela, com custo adicional de R$ 1 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido. De acordo com a agência, embora a previsão hidrológica para o mês indique tendência de vazões próximas à média histórica, “o patamar da produção hidrelétrica já reflete a diminuição das chuvas, o que eleva o risco hidrológico e motiva o acionamento da bandeira amarela”.

“Diante da perspectiva de que as afluências aos principais reservatórios fiquem perto da média, o preço esperado para a energia (PLD) deve permanecer próximo ao registrado nos últimos meses”, informou a Aneel.

Sistema

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira, nas cores verde (sem cobrança extra), amarela e vermelha (patamar 1 e 2) está relacionada aos custos da geração de energia elétrica.

Na amarela há o acréscimo de R$ 1 a cada 100 kWh consumido. Na vermelha, no patamar 1, o adicional nas contas de luz é de R$ 3 a cada 100 kWh; no 2, o valor extra sobe para R$ 5.

Dicas de economia

Para evitar aumento significativo nas contas, a Aneel dá dicas para que os consumidores economizem energia. Entre elas a de, no caso do uso de chuveiros elétricos, tomar banhos mais curtos. A agência sugere também a diminuição no uso do ar-condicionado e que, quando o aparelho for usado, que se evite deixar portas e janelas abertas, além de manter o filtro limpo.

A Aneel indica, ainda, que o consumidor tenha atenção para deixar a porta da geladeira aberta apenas o tempo que for necessário e que nunca se coloque alimentos quentes em seu interior. Uma outra dica da Aneel para que o consumidor economize energia é a de juntar roupas para serem passadas de uma só vez e que não se deixe o ferro de passar ligado por muito tempo. (ABr)

Sábado, 27 de abril, 2019 ás 00:05





26 de abril de 2019

Lêda Borges critica medidas adotadas pelo governo federal e estadual para região do Entorno


A deputada Lêda Borges criticou as recentes medidas adotadas pelos governos federal e estadual para a região do Entorno de Brasília. Diferente do governador Ronaldo Caiado (DEM), a parlamentar defende a criação da Região Metropolitana do Distrito Federal.

“Ela é uma alternativa à Ride e não traz nenhum prejuízo para o Estado, é apenas autorizativa. A Região Metropolitana tem uma abrangência jurídica maior, como por exemplo, permitir convênios. Eu não compreendo o porquê de se trabalhar contra a aprovação dessa matéria”, lamenta.

Em tramitação no Congresso Nacional, a matéria que cria a Região Metropolitana está na Comissão Mista da Câmara de Deputados e foi relatada pelo deputado goiano José Nelto (Podemos).

Nelto apresentou emenda atribuindo à União a responsabilidade de suplementar 20% dos recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) para a implementação e manutenção da região metropolitana. Tais recursos deveriam ser administrados de forma conjunta pelos entes federativos.

Sem acordo com a União para as mudanças que sugeriu, Nelto alterou o relatório de uma maneira que desagradou ainda mais os representantes do Distrito Federal. O novo relatório, apresentado na última quarta-feira, 24, retirou da União a responsabilidade de suplementar o fundo e determinou a retirada de 20% dos recursos destinados ao fundo para a região metropolitana. A emenda gerou impasse entre os parlamentares e a votação foi adiada.

Para Lêda Borges a proposta de mudança apresentada por José Nelto foi uma manobra para que as discussões sobre o assunto não cheguem ao fim antes do dia 14 de maio, prazo que a Medida Provisória em vigor perde a validade.

Conselho Administrativo

As recentes medidas adotadas para buscar soluções para os municípios do Entorno também não agradaram a parlamentar. De acordo com ela, o Conselho Administrativo anunciado pelo ministro Onyx Lorenzoni não traz efeito prático.

“O que eu esperava desse encontro do Caiado com o ministro era o compromisso do governo federal em pedir a base no Congresso que aprovasse o fundo da Ride. Existe mais de uma matéria a respeito disso tramitando no Congresso”.

Lêda ressalta que o Conselho Administrativo anunciado já existia, apenas estava sem vigor, e não trouxe nenhum resultado. “Se o Caiado gastou toda sua energia para tirar a MP original porque ela não interessa sem fundo, a Ride também não interessa sem fundo”, analisa.

Comitê da Ride

Nesta semana, o governador Ronaldo Caiado também determinou a implantação de outro órgão com foco no desenvolvimento da região do Entorno. É o Comitê da Ride Goiás, que foi instituído pelo decreto 9.421/2019 e irá reunir oito secretarias na missão de apresentar, em 60 dias, propostas de ações emergenciais e projetos para os municípios do Entorno.

O comitê ficará sob jurisdição do Gabinete do Governador, com apoio do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), que é coordenado pela primeira-dama e presidente de honra da OVG, Gracinha Caiado. O comitê será formado pelas secretarias de Saúde, de Educação, da Segurança Pública, do Desenvolvimento Social, de Desenvolvimento e Inovação, além da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), da Saneago e da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços. Também podem participar os gestores de municípios que apresentarem interesse em integrar o grupo da Ride.

A medida anunciada por Caiado também foi alvo de críticas por parte de Lêda. De acordo com ela, o comitê “já está vencido”. “Esse comitê já existiu. A Ride tem 20 anos, todos esses estudos já foram feitos e não conseguiram integrar até hoje”. 

(Com o Jornal Opção)

Sexta-feira, 26 de abril, 2019 ás 22:00