Unidos contra o risco do avanço da nova cepa, e em respeito aos alertas da ciência, governadores e prefeitos cancelaram festas de réveillon e carnaval. Pela prudência e bom senso, merecem fogos de artifícios, máscaras, confetes e serpentinas. Nessa linha, os políticos mostram também que estão de olhos bem abertos para as vozes das urnas.
Em 2022, os eleitores estarão vigilantes e atentos aos governantes que atenderam e respeitaram as normas sanitárias, nos momentos difíceis da pandemia. As urnas responderão aos que debocham da ciência, do uso da máscara e das vacinas. E certamente serão penalizados os governantes que demoraram a comprar vacinas e poderiam ter salvo milhares de brasileiros.
As atenções da imprensa voltadas para o desfecho da conclusão dos trabalhos. Como combinado, o senador Rodrigo Pacheco deixa a presidência da mesa, desce para conversar com colegas. Fica então presidindo à sessão o obscuro e sorridente Flávio Bolsonaro — livre, por ora, das acusações de rei das “rachadinhas”.
Depois, enfastiados do árduo trabalho e com a consciência do dever cumprido, vão todos para os restaurantes da moda ou para seus amplos e modernos apartamentos funcionais, até a próxima sessão de marionetes.
Nesse sentido, é saudável observar a grafia correta do jurista Miguel Reale Júnior (Estadão-04/12), em “A aritmética de Hitler”. Lamentável que a maioria esmagadora dos jornalistas troque a aritmética pela matemática. Enchem a boca para informar errado. Não admitem a falha irritante porque se julgam sábios e gênios. Entre eles, narradores, colunistas e analistas de futebol. O Brasileirão não terminou, os equívocos continuarão e permanecerão durante as eleições de 2022.
Com informações da Tribuna da Internet
Terça-feira, 7 de dezembro de 2021 às 13:49
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