Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

12 de janeiro de 2022

MORO DIZ QUE BOLSONARO E LULA SERIAM "MUITO RUINS" PARA A ECONOMIA

 

Pré-candidato à Presidência pelo Podemos-19, o ex-juiz Sérgio Moro condenou a polarização eleitoral e disse que tanto o ex-presidente Lula quanto o atual Jair Bolsonaro, seus adversários no pleito deste ano, seriam opções "muito ruins" para a economia.

 

"Temos duas alternativas que são ruins. A primeira é a continuidade deste governo, que não tem projeto para o País, não tem rumo, e agora contraria as promessas de responsabilidade fiscal e de redução da dívida pública. A outra é a do ex-presidente Lula, e a gente lembra que esse governo não acabou bem. Ao fim desse governo, tivemos a maior recessão da história entre 2014 e 2016", afirmou na terça-feira (11/01) em palestra no evento "Money Week - Cenários 2022".

 

Moro também criticou a gestão atual e o descalabro fiscal após a aprovação da PEC dos Precatórios. Segundo ele, houve perda de credibilidade graças à incerteza que se criou quanto ao pagamento de dívidas judiciais.

 

"PEC dos Precatórios tem aspecto muito positivo, que é a expansão do antigo Bolsa Família, que é necessária. Juntamente com a PEC, são aumentadas outras receitas, de duvidosa necessidade neste momento. Uma é o aumento das verbas para emendas de relator", disse o ex-ministro de Bolsonaro, que também atacou o orçamento secreto. "Isso gera pulverização do orçamento público. Em vez de concentrar a verba em investimento público, leva a aplicar a verba em investimentos que não são relevantes."

 

Sem dar detalhes do seu plano de governo, o ex-juiz disse que é preciso uma "política fiscal responsável" para retomada do crescimento. Moro, que já havia citado a necessidade de criar uma "força-tarefa" para acabar com a pobreza, agora fala em agência governamental de combate à miséria. 

 

 "Crescendo outras alternativas eleitorais, com políticas econômicas mais responsáveis, baseadas na ciência, evitando ideologias equivocadas, isso pode gerar um viés positivo para a economia brasileira", declarou.

 

Principal símbolo da sua campanha, Moro também criticou casos de corrupção que marcaram as gestões petistas e que assombram a atual.

 

"Transigir com a ética não leva à governabilidade. Temos exemplos claros do passado. Durante o governo do PT, nos quais se teve mensalão e petrolão, o resultado foram as recessões de 2014 e 2016. O governo atual, sem projeto, tem alianças bastante controvertidas, está utilizando de um mecanismo que leva à pulverização do orçamento através das emendas de relator, e ele está entregando uma provável recessão em 2022."

*Brasil Econômico

Quarta-feira, 12 de janeiro 2022 às 12:00 


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário