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25 de maio de 2022

POSTOS TRADICIONAIS NO BRASIL SE PREPARAM PARA OS CARROS ELÉTRICOS

 


As companhias petrolíferas sabem que a matéria prima do seu produto é um recurso finito. Na Europa e Estados Unidos já é comum ver grandes empresas do ramo do petróleo demonstrando interesse e apoiando a mobilidade elétrica.

 

No Brasil, o cenário de carregadores elétricos ainda é impulsionado por fabricantes de automóveis que oferecem veículos elétricos e algumas parcerias de estabelecimentos, como shoppings, em regiões nobres que oferecem carregadores para seus clientes.

 

Partindo do princípio de alinhar sua operação com o futuro, a Raízen e a Plataforma Capital lideram um investimento de R$ 10 milhões na Tupinambá Energia, startup focada na operação de postos de recarga, com fornecimento de carregadores, softwares, aplicativos e serviços relacionados à recarga de veículos elétricos.

 

Esse investimento pode render à Shell, que é representada no Brasil pela Raízen, seus primeiros eletros postos no país e alinhar o mercado brasileiro com outras praças da Shell ao redor do mundo.

 

Embora o carro chefe seja o etanol, a empresa imagina que o combustível poderá continuar sendo utilizado no Brasil juntamente com outras fontes de energia renováveis.

 

Conforme Rafael Rebello, diretor de Soluções de Energia e Renováveis da Raízen, "o etanol é e continuará a ser protagonista na transição energética, pois é um combustível de fácil implementação em veículos leves e com infraestrutura já estabelecida".

 

Ainda segundo Rebello, "há diversas empresas interessadas em compor uma frota com veículos a etanol e elétricos, e a Raízen está pronta para atendê-los. Nosso objetivo é ser líder na oferta de infraestrutura de recarga com energia renovável", completou o executivo.

 

A meta da Shell é instalar cerca de 2,5 milhões de carregadores em todo o mundo até 2030. Na Argentina, onde também é representada pela Raízen, a Shell deverá ter seu primeiro carregador nos próximos meses, apesar de ter um mercado de híbridos e elétricos menor que o brasileiro.

 

Construído onde funcionava um posto de gasolina e diesel da própria companhia, o eletro posto conta com nove carregadores ultrarrápidos do tipo CCS, e três do tipo ChaDeMo, e ainda tem com um espaço de conveniência, onde clientes podem esperar enquanto seus veículos carregam.

 

“O custo de uma estação de carga rápida ainda é elevado e a infraestrutura elétrica em algumas localidades pode encarecer o projeto. Porém, a medida que a frota se converter à energia elétrica, os postos farão o mesmo. Enxergamos este movimento na Europa, especialmente na Noruega e sabemos que o mesmo deverá acontecer no Brasil.

 

A eletrificação dos veículos é tendência no mundo inteiro, seja por desejo de clientes ou pressão de governos por medidas ambientais mais restritivas. O aumento de número de eletrificados mostra que a tendência também chegou ao Brasil, mas ainda é muito distante do grande público.

*Último segundo

Quarta-feira, 25 de maio 2022 às 22:21

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