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29 de agosto de 2022

MASCULINIDADE TÓXICA DE BOLSONARO COLOCA SIMONE TEBET NA DISPUTA

 

A sensibilidade feminina deve prevalecer na disputa presidencial a partir de agora. O desrespeito às mulheres tem sido a tônica desse governo e um traço distintivo do presidente Bolsonaro, que ocupou o poder público com sua masculinidade tóxica. Não por acaso, a candidata Simone Tebet (MDB) apresentou o melhor desempenho no debate, segundo a pesquisa Datafolha. Para 43% dos brasileiros, ela venceu a contenda, seguida por Ciro Gomes (PDT), com 23%, e por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), ambos com 10%. Com legitimidade, ela se posicionou antagonicamente a um presidente misógino e, demonstrando firmeza nas palavras, conseguiu brilhar. Certamente entrou no páreo eleitoral e vai tirar votos de Bolsonaro.

 

Chamada de “vergonha para o Senado Federal” pelo presidente, por conta de sua atuação na CPI da Pandemia, ela retrucou dizendo não ter medo das fake news do governo. “Nós temos que colocar na cadeia quem agride a mulher brasileira, quem agride uma criança, quem agride um adolescente. Temos que dar exemplo. Exemplo que, lamentavelmente, o presidente não dá quando desrespeita as mulheres, quando fala das jornalistas, quando agride, ataca e conta mentiras como ele acabou de fazer. Eu quero dizer que não tenho medo, eu quero dizer que fake news e robôs do seu governo não me amedrontam”, disse Tebet, logo depois de assistir Bolsonaro agredir verbalmente a jornalista Vera Magalhães, com palavras grosseiras e atitude jocosa.

 

A agressão ao vivo mostrou bem quem Bolsonaro é: um sujeito com ímpetos violentos contra as mulheres, que empodera homens radicais de direita e inseguros. Tebet pode ainda ganhar muito terreno nessas eleições no vácuo de insanidade machista criado por Bolsonaro. Há uma percepção geral de que os direitos das mulheres não estão sendo respeitados. E pode haver uma reviravolta nos votos de direita e centro-direita. As eleitoras brasileiras, inclusive as evangélicas, estão percebendo que manter o atual presidente no poder é um grande erro.

 

IstoÉ

Segunda-feira, 29 de agosto 2022 às 21:43

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