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9 de abril de 2012

MORTES NA ESTRADA DIMINUEM 6% POR DIA DURANTE A SEMANA SANTA



Carolina Pimentel =

Os acidentes com vítimas e as mortes nas rodovias federais caíram, respectivamente, 10% e 6% por dia durante o feriado da Páscoa, segundo balanço nacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado hoje (9/4). A média diária foi de 22,5 acidentes fatais e 29,5 mortos.

Em quatro dias, foram registrados 90 acidentes fatais, ante 125 na Operação Semana Santa de 2011, que teve cinco dias de duração, porque a comemoração do feriado de Tiradentes coincidiu com a Semana Santa.. O número de mortos chegou a 117, contra 155. Os acidentes reduziram também de 3.518, em 2011, para 2.569 este ano, assim como os feridos, que passaram de 2.223 para 1.524.

Apesar da queda dos números, a imprudência é a causa de mais de 90% dos acidentes. De acordo com o balanço da PRF, 33% das mortes decorreram de colisão frontal de veículos, depois aparecem os atropelamentos, com 13%. Das 33.267 multas aplicadas nesse período, 6.262 foram por ultrapassagens indevidas.

Para o porta-voz da PRF, Fabiano Moreno, o desejo de chegar com rapidez ao destino ainda estimula manobras arriscadas nas estradas do país. “Nunca se falou tanto em trânsito no Brasil como se tem falado nos últimos anos. Isso gera uma consciência no motorista. Ainda não há uma mudança de comportamento, mas já se vislumbra uma mudança de hábito”, disse.

 “Às vezes, para ganhar poucos minutos, o motorista faz uma ultrapassagem em um local proibido”.
Minas Gerais, estado com a maior malha de rodovias federais, lidera o ranking de acidentes (349), feridos (262) e mortes (19). Em segundo lugar, aparece o Paraná, seguido por Santa Catarina.

Durante a Operação Semana Santa, foram feitos 14.233 testes de bafômetro, equivalente a um a cada 24 segundos. Do total, 581 motoristas foram reprovados, sendo 231 presos em flagrante por dirigir embriagados.

No mês passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o bafômetro e o exame de sangue são as únicas provas de embriaguez ao volante, criando uma polêmica, já que o motorista pode se recusar a fazer os testes.

O governo federal defende mudanças na Lei Seca pelo Congresso Nacional, entre elas, retirar da legislação a dosagem de álcool que caracteriza crime, permitindo que uma pessoa com sinas visíveis de embriaguez possa ser condenada, além do uso de depoimentos de testemunhas como provas do crime.

Segunda – feira 09/04/2012 – 17:15h
Postado pelo Editor

8 de abril de 2012

DEMÓSTENES QUEBRA SILÊNCIO E CRITICA PROPOSTA DE DILMA



por João Domingos =

De­zes­sete dias de­pois de ter se re­co­lhido ao si­lêncio di­ante das sus­peitas cada vez mais graves de li­gação com o em­pre­sário de jogos de azar Carlos Au­gusto Ramos, o Car­li­nhos Ca­cho­eira, o se­nador De­mós­tenes Torres (GO) fez sua pri­meira ma­ni­fes­tação pú­blica. 

E foi em seu blog par­ti­cular (http://​www.​demostenestorres.​com.​br/​), no qual postou no sá­bado, às 14h04, um ar­tigo com crí­ticas ao pa­cote de ajuda para a in­dús­tria anun­ciado pela pre­si­dente Dilma Rous­seff no dia 3.

No blog, De­mós­tenes não faz ne­nhuma menção às sus­peitas das li­ga­ções com Car­li­nhos Ca­cho­eira nem sobre o seu in­certo fu­turo. Já sem par­tido (des­fi­liou-se do DEM para fugir à ex­pulsão no mesmo dia 3 do pa­cote de Dilma), ele res­pon­derá a pro­cesso de cas­sação no Con­selho de Ética do Se­nado. 

Se o jul­ga­mento fosse hoje, não há dú­vidas de que per­deria o man­dato. Mas ele tem dei­xado re­cados que são dados por seus ad­vo­gados se­gundos os quais, em sua opi­nião, fará uma de­fesa que po­derá con­vencer os pares de que não está en­vol­vido com Car­li­nhos Ca­cho­eira, preso num pre­sídio de se­gu­rança má­xima, em Mos­soró, desde o dia 29 de fe­ve­reiro.

No blog só é pos­sível per­ceber algo da an­gústia do se­nador por causa dos úl­timos posts em seu Twitter, da­tados de 23 de março, quando co­me­çaram a apa­recer as con­versas gra­vadas pela Po­lícia Fe­deral, que au­men­taram ainda mais as sus­peitas sobre a li­gação dele com o em­pre­sário de jogos de azar. 

Sua der­ra­deira ma­ni­fes­tação no mi­cro­blog diz: 'O so­fri­mento pro­vo­cado pelos se­guidos ata­ques a (sic) minha honra é di­fícil de su­portar, mas me am­paro em Deus e na cer­teza de minha ino­cência '. Uma se­mana de­pois, di­ante da imi­nência da ex­pulsão, o se­nador pediu o des­li­ga­mento do DEM.

'Saco de bon­dades'
O ar­tigo em que De­mós­tenes cri­tica o plano de ajuda à in­dús­tria bra­si­leira tem por tí­tulo a lo­cução 'Um Brasil maior para os pe­quenos'. Nas suas 38 li­nhas, o se­nador lembra que o go­verno apre­sentou no dia 3 'mais um saco de bon­dades', com o slogan de 'não aban­donar a in­dús­tria bra­si­leira'. Para De­mós­tenes, 'o pa­cote é menos que o es­pe­rado, prin­ci­pal­mente para quem so­bre­vive acos­sado pela con­cor­rência nos pró­prios Brics.'

Se­gundo o se­nador, o go­verno da pre­si­dente Dilma usa 'a tá­tica de tratar o es­sen­cial aos es­pasmos'. Ele con­si­dera que isso pode dar certo em ou­tras áreas, mas na planta das fá­bricas é ne­ces­sário res­peitar o ca­len­dário anual. 'O em­pre­sário tem des­pesas a quitar em todos os 365 dias do ano e o fun­ci­o­nário de­pende do equi­lí­brio do mer­cado para ga­rantir a car­teira as­si­nada.'

E con­tinua: 'A en­gre­nagem é pra­ti­ca­mente a mesma desde a re­vo­lução fa­bril, com o agra­vante de o sis­tema não se re­sumir mais a um em­bate entre tra­balho e ca­pital.'

De­mós­tenes diz, no ar­tigo, que 'a era dos slo­gans de car­tilha ficou no pas­sado pré-com­pu­tador. Es­tamos no sé­culo do em­pre­en­de­do­rismo, em que qual­quer pessoa deve re­ceber a opor­tu­ni­dade de in­vestir em seu ta­lento para crescer'.

O se­nador con­si­dera, no ar­tigo, que o go­verno se es­queceu dos pe­quenos: 'Evi­den­te­mente, os gar­galos são abis­sais para grandes e pe­quenos, porém o poder de pressão dos mi­cros se re­sume ao grito di­ante dos juros em em­prés­timos, em geral com agi­otas clan­des­tinos.

 A es­pe­rança é que, mesmo aos sustos, a eles chegue a sa­cola de fa­ci­li­dades sa­cu­didas pelo go­verno quando a que­bra­deira se avi­zinha.'
Para De­mós­tenes, 'a de­fesa dos em­pregos, parte do anúncio da pre­si­dente Dilma Rous­seff, deve ser ob­ser­vada também a partir dos em­pre­en­di­mentos de fundo de quintal, das lo­ji­nhas sem re­gistro, dos fei­rantes.'

Quase ao final do ar­tigo há até es­paço para um elogio à po­lí­tica do go­verno: 'A re­dução de juros, que de­veria ser ge­ne­ra­li­zada e per­ma­nente, é uma das boas no­vi­dades, assim como um alívio no peso dos en­cargos tra­ba­lhistas, que es­peram ser re­vistos com ur­gência. Ao menos, seria de­se­jável que os US 25 bi­lhões anun­ci­ados em re­forço para o BNDES fossem di­re­ci­o­nados para a turma do Sim­ples.'

Nas úl­timas duas li­nhas, De­mós­tenes volta à crí­tica e cita os pro­blemas na in­fra­es­tru­tura bra­si­leira: 'En­quanto isso, ro­do­vias, portos, ae­ro­portos, fer­ro­vias e a bu­ro­cracia se­guem seu curso, tra­gando so­nhos de todas as ex­ten­sões.'

Domingo 8/4/2012 ás 16:00h
Postado pelo Editor

CARTA CAPITAL PERSEGUE INDÍCIOS QUE A IMPRENSA, OPOSIÇÃO E BASE ALIADA IGNORAM


Blog Palavras Diversas =
Apenas Carta Capital parece disposta a seguir o lastro do envolvimento criminoso de políticos da oposição com o contraventor Carlinhos Cachoeira.  Já a base aliada e a imprensa não se dispõe a ir além

Excepcionalmente em um sábado, não menos oportuno, um sábado de aleluia, dia de malhação de judas...
O destaque permanece o mesmo, a pauta da blogosfera e um pouco tímida da grande imprensa: o escândalo Demóstenes Torres, Marconi Perillo e o contraventor Carlinhos Cachoeira.

O envolvimento entre agentes públicos, da oposição, auto-intitulados e atestados pela imprensa, "menestréis da ética e dos bons costumes políticos", com o crime organizado e a desmoralização da oposição.

Já há um tempo foi comentado a possibilidade da tríade PSDB/DEM/PPS fundirem-se num só partido, o PSDB, estratégia muito comum na política brasileira daqueles que querem fazer os eleitores esquecerem suas raízes de desmandos e malfeitos.  O próprio DEM é um exemplo clássico disso: já foi Arena, virou PDS, PFL e hoje é DEM, de democratas...

O fato é que o desdobramento deste novo escândalo expõe o rabo preso da imprensa com os personagens suspeitos e investigados, até mesmo com a participação do editor-chefe de Veja, flagrado em mais de 200 ligações com Cachoeira (o que tanto assuntaram?), em um esforço heróico de não ir além de Demóstenes Torres, isolar a cena e tratá-la como uma traição de um "ente bastante respeitado" pelo seu passado combativo, só isso, nada mais.

Por outro lado a base de apoio parlamentar do governo mostra-se vacilante e não consegue fazer andar as CPIs do Cachoeira e nem da Privataria.  Estas ações serviriam para dizer a opinião pública que o congresso não aceitaria mais tais malfeitos e daria uma lição, justamente, naqueles que faziam um escarcéu midiático para falar da ética, o que agora prova-se, nunca foram próximos e nem tão pouco apreciadores.

A base é tímida e não avança neste terreno, o que mostra o quanto o governo, apesar da maioria que possui, está pouco representado por boa parte dos partidos de sua coalizão, insuficiente para o tamanho dos desafios que Dilma e seu governo enfrentam. 

Domingo 8/4/2012 ás 15:15h
Postado pelo Editor

BRITTO PROMETE MENSALÃO NA PAUTA EM 48 HORAS



  Fernando Porfirio =

Futuro presidente do STF, Carlos Ayres Britto diz que, a depender dele, o processo do maior escândalo do governo Lula leva apenas dois dias para ser levado a julgamento; a ação penal envolve 38 réus, incluindo políticos influentes no governo do ex-presidente Lula, como o ex-ministro José Dirceu

O futuro presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto, disse que se depender dele o processo do mensalão vai a julgamento em 48 horas. Britto defendeu celeridade para apreciar o caso mais importante em tramitação no Supremo em entrevista ao repórter Rodrigo Rangel, da revista Veja.

 O ministro terá uma gestão breve à frente do STF. Ele toma posse em abril e fica no cargo até novembro, quando completa 70 anos e se aposenta compulsoriamente.

O sergipano Ayres Britto vai comandar o julgamento do processo mais emblemático e complexo que já chegou à corte suprema do país. A ação penal do mensalão envolve 38 réus, incluindo políticos influentes no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o ex-ministro José Dirceu. 

Eles são acusados de envolvimento num esquema de compra de votos de parlamentares em troca de apoio político ao governo. De acordo com a denúncia, o esquema teria sido arquitetado durante a eleição de 2002 e passou a ser executado em 2003.

“O que me cabe é marcar a data tão logo o processo seja liberado para pauta. Quem libera é o ministro-revisor, Ricardo Lewandowski. Estamos em ano eleitoral e, como a imprensa já anunciou com base em uma declaração do próprio ministro Lewandowski, há o risco de prescrição. Então, é evidente que eu, como presidente, vou agir com toda a brevidade. Uma vez disponibilizado o processo para julgamento, providenciarei sua inclusão na pauta em 48 horas”, afirmou o ministro em entrevista a revista Veja desta semana.

O ministro, que também assume a presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também falou sobre a crise no Judiciário e acerca da afirmação da corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, de que há bandidos escondidos atrás da toga. Britto defendeu a colega e afirmou que a corregedora quis ressaltar que a desonestidade também existe no Judiciário.

“Em essência, a ministra quis dizer que o Judiciário também incide em desonestidade. Ela não está errada. O Judiciário, mesmo sendo aquele poder do qual mais se exige fidelidade à ética, não é vacinado contra disfunções. Mas são fatos isolados. 

A ministra Eliana quis fazer um alerta para apertar os cordéis do controle. Em essência ela está certa. Eu só não usaria as palavras que ela usou para não facilitar o terrível erro da generalização”, afirmou Britto.

Carlos Ayres Britto está no Supremo desde junho de 2003. Foi relator de ações, como a liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias, a derrubada da Lei de Imprensa, e a demarcação da área indígena Raposa Serra do sol, em Roraima, e o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo. 

Entre 2008 e 2010, Ayres Britto presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando defendeu a validade da Lei da Ficha Limpa. O ministro é membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas e da Academia Sergipana de Letras.

O mandato na presidência do Supremo é de dois anos, mas Ayres Britto só vai ficar no cargo até novembro. Completando 70 anos, ele vai se aposentar compulsoriamente. Aí será substituído pelo ministro Joaquim Barbosa. A posse do ministro Ayres Britto está marcada para 19 de abril.

Ayres Britto é conhecido pelo temperamento sereno em momentos de grandes tensões no Supremo Tribunal Federal. Durante debates acalorados funciona como bombeiro apaziguando os conflitos. 

Poeta e amante das letras, o ministro é um homem de perfil humanista, mas não deixa barato quando o assunto envolve desvios de administradores públicos. “Há quem chegue às maiores alturas para fazer as maiores baixezas”, afirmou ao declarar voto para manter a prisão do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda.

Domingo. 8/4/2012 ás 7:05h
Postado pelo Editor