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14 de abril de 2012

O POVO SAI DAS REDES E OCUPA AS RUAS DE GOIÂNIA


Lênia Soares =

Manifestantes do FORAMARCONI dão abraço simbólico na Praça Cívica, onde fica a sede do governo. O protesto vai continuar, garantem os organizadores
 Mais de dois mil goianos, em sua maioria jovens, saíram às ruas em protesto contra a administração do governador Marconi Perillo (PSDB). 

A concentração se deu no entorno da Praça Cívica e seguiu pelas avenidas Goiás, Araguaia e ruas paralelas no Centro de Goiânia, voltando depois à Praça Cívica, onde fica o Palácio das Esmeraldas, sede do governo. 

Os manifestantes deram um abraço simbólico no anel interno da praça. Ao som de “Que Pais É Esse’, os jovens gritaram frases de protesto e empunharam cartazes e faixas endereçadas ao governador.

A mobilização teve início no mundo virtual, em especial no Facebook, e se tornou uma demonstração clara de que é possível até segurar o conteúdo de veículos tradicionais, mas não a internet.
 
O FORAMARCONI, segundo os organizadores, foi estimulado pelo que definem como “descaso” e “falta de honestidade na administração estadual”. “Nas últimas semanas, fomos destaque nacional pela quantidade de corruptos que comandam nosso Estado. Goiás está a serviço do crime organizado, e não podemos aceitar o silêncio diante de tamanho descompromisso”, desabafou o estudante Artur Borges, da equipe organizadora.

A previsão era de que a reunião dos manifestantes se desse no espaço interno da Praça Cívica, mas todos foram surpreendidos com a ocupação da área pela equipe estadual do Corpo de Bombeiros. 

A falta de espaço, porém, foi compensada pelo barulho estrondoso que a turma propagou, com palavras de ordem como “Marconi, bicheiro, devolve meu dinheiro”, “Marconi é ditador e não governador”, “Fora Marconi”, “Volta Kajuru”, “Fora Thiago Peixoto”.

A expectativa é de que o movimento não se encerre nesse ato. “Não vamos parar enquanto o governador não renunciar ao cargo. Não queremos este ditador, que estimula e prática à censura na administração do nosso Estado. Se o povo errou no voto, estamos remediando e tentando recuperar”, argumenta Alexandre Moraes, também da organização.

Políticos foram afastados da manifestação, de forma a fazer com que tudo fosse marcado pela participação popular natural e voluntária.

Durante e depois do evento, partidários do governo foram para as redes para tentar minimizar o movimento. Um dos assessores do governador pontuou que havia cerca de 500 pessoas. As fotos mostram outra realidade. 

O mais sintomático, no entanto, é que de fato foi algo que passou ao largo da vontade ou da articulação da oposição no Estado, hoje na prática desmobilizada e desacreditada. Uma manifestação natural que ganhou as ruas, fora do controle da informação e da opinião estatal.

Até o meio da tarde, o governo não havia se posicionado sobre o movimento, mas a informação era de que isso seria feito ainda durante o dia.

Desde 98
A primeira eleição de Marconi Perillo para o governo goiano se deu em 1998, após um mandato de deputado federal. Ele ficou no cargo até março de 2006, quando se licenciou para concorrer ao Senado por Goiás. Eleito, Marconi tomou posse em 2007 e fez parte da oposição ao governo Lula, quando se tornou também seu grande desafeto por ter afirmado que avisou o presidente do mensalão. Em janeiro 2011, o tucano voltou ao governo. Venceu uma das eleições mais acirradas do Estado. Obteve 52,99% dos votos válidos – ou, em números absolutos, cerca de um terço dos votos dos goianos.

Sábado. 14 /4/2012 às 15:05
Postado pelo Editor

QUEREM APAGAR OS CRIMES MENSALÃO



Veja =
Com o julgamento do mensalão pelo Supremo a caminho, os petistas lançam uma desesperada ofensiva para tentar desviar a atenção dos crimes cometidos por eles no que foi o maior escândalo de corrupção da história brasileira

Josef Stalin, o ditador soviético ídolo de muitos petistas, considerava as ideias mais perigosas do que as armas e, por isso, suprimiu-as, matando quem teimava em manifestá-las. 

O PT até que tenta se arejar, exercitar certo pluralismo, mostrar respeito às leis e conduzir as instituições do país que ele governa não como propriedade particular do partido, mas reconhecendo-as como conquistas da sociedade brasileira. 

Mas basta uma contrariedade maior para que o espírito de papai Stalin baixe e rasgue a fantasia democrática dos petistas parcialmente convertidos ao convívio civilizado.

A contrariedade de agora é a proximidade do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da maior lambança promovida pelos petistas com dinheiro sujo, que produziu o escândalo entronizado no topo do panteão da corrupção oficial brasileira com o nome de mensalão.

 Sussurre esse nome aos ouvidos de um petista nos dias que correm e ele vai reagir como se uma buzina de ar comprimido tivesse sido acionada a centímetros de seus tímpanos. A palavra de ordem emanada do comitê central sairá automaticamente: "Isso é invenção da oposição e da imprensa!".

Como formigas guiadas por feromônios, os militantes de todos os escalões, de ministros de estado aos mais deploráveis capangas pagos com dinheiro público na internet, vão repetir disciplinadamente o mantra de que o mensalão "foi uma farsa". 

Ele vai ser martelado sobre os cinco sentidos dos brasileiros na tentativa de apagar os crimes cometidos pelos petistas e, seguindo a cartilha stalinista, fazer valer as versões sobre os fatos, transmutar culpados em inocentes e, claro, apontar bodes expiatórios como responsáveis pelas próprias misérias morais que eles infligiram ao país, a si próprios e a sua reputação, firmada quando na oposição, de paladinos da ética. 

Esse processo perverso de reescrever a história está em curso em Brasília, em pleno século XXI. Sua mais recente iniciativa é a iminente instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Congresso Nacional, a primeira do governo Dilma Rousseff. 

O objetivo declarado — e desejável — da CPI é elucidar os limites da atuação no mundo oficial do contraventor Carlos Cachoeira, que explorava o bingo ilegal em Goiás e se encontra trancafiado em presídio de alta segurança. 

Acusado de receber dinheiro para defender os interesses do contraventor no governo e no Legislativo, o senador Demóstenes Torres, do DEM, está a caminho de perder o mandato. Razões para uma investigação republicana, portanto, não faltam. O problema está nos objetivos subalternos da CPI, que os petistas e seus aliados mal conseguem esconder nas conversas: criar um fato novo e, assim, desviar o foco da atenção da opinião pública do julgamento do mensalão. 

Eles esperam que as investigações produzam imagens que ajudem a demonstrar a tese central do presidente Lula sobre o mensalão, a de que o PT fez apenas o que todo partido político sempre fez.

 Esperam também criminalizar jornalistas para quem Carlos Cachoeira serviu de fonte sobre o que ia nos subterrâneos da corrupção no mundo oficial em Brasília, terreno que ele frequentava com especial desenvoltura.

Sábado. 14/4/2012 ás 8:05
Postado pelo Editor

13 de abril de 2012

CPI NÃO REPRESENTA AMEAÇA ÀS LIBERDADES NO BRASIL



Mídia & Tech=
Os exércitos já começam a ser posicionados para uma guerra santa. Nos próximos dias, diversas vozes se levantarão contra os golpes desferidos contra a liberdade de expressão no Brasil.

O governo Dilma começará a ser comparado ao de vizinhos latino-americanos, como os de Cristina Kirchner, na Argentina, Hugo Chávez, na Venezuela, e Rafael Corrêa, no Equador, quem vêm sendo sistematicamente acusados de censurar e amordaçar a imprensa.

No entanto, o Brasil vive hoje sua plenitude democrática, no que diz respeito à liberdade de expressão. Veículos de comunicação, jornalistas, blogueiros e leitores podem expressar livremente seus pontos de vista, sem que sofram qualquer tipo de represália. 

No mundo online, a informação chega em tempo real, pode ser contestada, checada, confrontada e o leitor tem papel decisivo na apuração da verdade. No 247, por exemplo, não há censura alguma aos comentários, nem mesmo quando somos criticados. A liberdade é plena, total e irrestrita.

Apesar disso, a guerra santa está declarada. O primeiro grito de combate foi dado pelo deputado Fernando Ferro (PT/PE), que prometeu convocar o empresário Roberto Civita, dono da Editora Abril, para que explique as relações da revista Veja com o bicheiro Carlos Cachoeira. 

Como já foi divulgado, o diretor da sucursal brasiliense da publicação trocou vários telefonemas com o contraventor e há sérios indícios de que a gangue de Cachoeira tenha fornecido vários grampos e filmes ilegais à publicação. De acordo com o jornalista Ricardo Noblat, boa parte do PT pretende transformar a CPI do Cachoeira em “CPI da Veja”.

É neste quadro que várias forças da chamada “opinião pública” começam a se posicionar. Na sua capa deste fim de semana, a revista Carta Capital, do jornalista Mino Carta, elencou a revista Veja entre os agentes que temem a realização de uma CPI.

Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada, é um dos principais incentivadores da investigação contra uma revista que ele define como “detrito de maré baixa”.

Luís Nassif, por sua vez, questiona se a mídia saberá vencer seu corporativismo natural e se o Ministério Público estará à altura dos desafios que se avizinham.

Do outro lado, veículos tradicionais começam a se posicionar. Reportagem da Folha de S. Paulo de sexta-feira (13/4) confere ar de normalidade à relação entre Veja e Carlos Cachoeira. “Há a intenção de questionar reportagens sobre o mensalão usadas como prova judicial. 

A estratégia é tentar comparar a produção de reportagens investigativas, que naturalmente envolvem contato de jornalistas com fontes de informação de várias matizes, a práticas criminosas”, diz o texto da Folha. Por “fontes de informação de várias matizes”, leia-se criminosos. 

A tese implícita é a de que jornalistas podem obter qualquer tipo de informação, com quem quer que seja, em prol do interesse público – mesmo quando essas informações sejam fruto de ilegalidade, como grampos clandestinos, não autorizados judicialmente.

Sexta – feira 13/4 de 2012 às 21:38h
Postado pelo Editor

PT USA CPI PARA PROPOR REGULAÇÃO DA MÍDIA



BRT
Segundo nota do comando petista, após revelação do envolvimento de Policarpo Júnior (ao centro), da Veja, na organização criminosa da dupla Cachoeira-Demóstenes, há motivos de sobra para voltar a cobrar a fixação de um marco regulatório para os meios de comunicação. 


O PT quer usar o envolvimento da Veja com o Carlinhos Cachoeira como pretexto para voltar a cobrar a fixação de um marco regulatório para os meios de comunicação. 

Desde o início da Operação Monte Carlo, que prendeu o bicheiro, surgiram diversas evidências de uma longa e estreita parceria editorial entre a revista da Abril e o contraventor, por meio do diretor da sucursal brasiliense da revista, Policarpo Júnior. 

"Agora mesmo, ficou evidente a associação de um setor da mídia com a organização criminosa da dupla Cachoeira-Demóstenes, a comprovar a urgência de uma regulação que, preservada a liberdade de imprensa e livre expressão de pensamento, amplie o direito social à informação", diz a nota redigida pelo comando petista.

Leia na matéria da Folha:
O PT vai usar a instalação da CPI do Cachoeira para voltar a investir contra a mídia. A disposição está expressa em documento divulgado ontem pela cúpula do partido.

Redigido pelo comando petista, o texto cita a investigação do esquema de Carlos Cachoeira, acusado de exploração do jogo ilegal, a pretexto de voltar a cobrar a fixação de um marco regulatório para os meios de comunicação.

"Agora mesmo, ficou evidente a associação de um setor da mídia com a organização criminosa da dupla Cachoeira-Demóstenes, a comprovar a urgência de uma regulação que, preservada a liberdade de imprensa e livre expressão de pensamento, amplie o direito social à informação", diz a nota.

Mesmo sem dar nomes, o alvo primário do PT é a revista "Veja". Em grampos já divulgados do caso, um jornalista da publicação tem o nome citado por membros do grupo do empresário.

A revista já publicou texto informando que Cachoeira era fonte de jornalistas, inclusive do chefe da sucursal de Brasília, Policarpo Júnior, e que não há impropriedades éticas nas conversas.

Integrantes da Executiva do PT e congressistas do partido defendiam que a "Veja" fosse investigada na CPI.

O cálculo político petista inclui o raciocínio segundo o qual o bombardeio sobre mídia e oposição poderá concorrer na opinião pública com o julgamento do mensalão -o esquema de compra de apoio político ao governo Lula descoberto em 2005, que deve ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal neste ano.

O próprio presidente petista, Rui Falcão, falou que a CPI deve investigar "os autores da farsa do mensalão".

Há a intenção de questionar reportagens sobre o mensalão usadas como prova judicial. A estratégia é tentar comparar a produção de reportagens investigativas, que naturalmente envolvem contato de jornalistas com fontes de informação de várias matizes, a práticas criminosas.

Para tanto, segundo a Folha apurou, réus do mensalão como o ex-ministro José Dirceu instruíram advogados a buscar menções à revista e à mídia nas apurações da PF sobre o caso Cachoeira. Dirceu vai a evento no final de semana sobre regulamentação da mídia em Fortaleza.

O movimento do PT contrasta com discurso da presidente Dilma Rousseff. Ontem, em cerimônia do Minha Casa, Minha Vida, ela defendeu a liberdade de imprensa.

"Somos um país que convive com a liberdade de imprensa, somos um país que convive com a multiplicidade de opiniões, somos um país que convive com a crítica."

Sexta – feira 13/4/ 2012 às 07:18
Postado pelo Editor