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23 de abril de 2012

MP DENUNCIA PREFEITO LUIZ ANTÔNIO


Diário do Norte =

Ele teria distribuído 1,5 mil ovos de páscoa, cinco mil peixes e material informativo sobre feitos de sua gestão

A distribuição de 1,5 mil ovos de páscoa, cinco mil peixes e material informativo sobre feitos de sua gestão podem custar muito caro ao prefeito Luiz Antônio da Paixão (PMDB). Os objetos foram entregues à população para celebrar a páscoa, de acordo com Luiz Paixão. 

O promotor de Justiça Everaldo Sebastião de Souza entendeu que o ato se configura como propaganda eleitoral extemporânea. Não teve dúvida: apresentou denúncia, já aceita, pelo Poder Judiciário.

De acordo com a cartilha eleitoral, propagandas só serão permitidas após 5 de julho. Segundo o promotor, o prefeito teria sido alertado sobre a ilegalidade e mesmo assim resolveu "pagar pra ver". 

Os chocolates e os peixes não foram os únicos "presentes" distribuídos por Luiz Antônio. Em fevereiro e março, de acordo com o Ministério Público, ele lançou uma revista mostrando as realizações no município. 

As reportagens fazem apologia à necessidade de mais investimentos em saúde, educação, meio ambiente, esporte e lazer. "Ao destacar tantos os feitos como sua intenção de fazer, caso seja reeleito, o prefeito está fazendo propaganda extemporânea", cita o promotor.

Alegando que nem se decidiu ainda sobre a possibilidade de encarar a reeleição, Luiz Antônio se defende da acusação. Ele garante que há um programa na Prefeitura que garante a distribuição de chocolate para crianças e adolescentes matriculados nas escolas e creches do município. 

Quanto aos peixes, o gestor afirma que a prefeitura tem um programa em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), que resulta no criatório de peixes em oito tanques.

Segunda – feira 23/4/2012 ás 11:30h
Postado pelo Editor

CPMI,A GUERRA: NOVOS E VELHOS ESCÂNDALOS VINDOS A LUZ.



Terra =
A CPI do Cachoeira ainda nem começou, mas a guerra, já. Com batalhas políticas. E batalhas midiáticas, que serão ferozes. Vamos a algumas previsões, já que a mãe Dinah previu o Corinthians campeão. 

Esse, um exercício de futurologia baseado no que já vaza ou está embutido nas manchetes: a empreiteira Delta dará tanto ibope quanto a novela das 9 e a final da Taça Libertadores. Vai se ouvir falar muito em Cabral. 

Mas  não o Pedro Alvarez,  o Sérgio, governador do Rio, do PMDB. Outros governadores entrarão na dança. O baile, como estamos vendo, já foi aberto por Marconi Perillo, do PSDB de Goiás.

Ao final da CPI, a oposição, insatisfeita com o rumo das apurações, fará um relatório em separado. Esse relatório terá tanto destaque na mídia, ou até mais, do que o relatório oficial. A CPI vazará documentos ilegalmente. 

Quem não obtiver e não publicar os documentos vazados ilegalmente fará duras críticas aos vazamentos.
Em alguns momentos será intensa a troca de acusações entre partidos da oposição e partidos aliados ao governo.

As acusações serão muitas e muito graves. Serão tantas que, em vários episódios, as amigas e os amigos ai em casa não conseguirão entender direito quem recebeu e quem pagou. E quem pegou o quê e de quem.

Uma pequena memória, uma ajuda para  lembrarmos personagens e temas que ressurgirão: Fernando Collor, ex-Presidente da República que renunciou para não ser derrubado por um impeachment. Atual senador, indicado para a CPI pelo PTB. Anotem: Collor irá com muuuuita sede ao pote. Terá a chance da desforra. E, de voltar para a 1ª Divisão.

Renan Calheiros, senador, do PMDB. Renan renunciou à presidência do senado para não ser cassado num escândalo. Renan não fará barulho. Mas será implacável.

ACM Neto, líder do Dem. Fará muito barulho. Sem citar, claro, o mensalão do DEM – aquele com o governador Arruda de Brasília – e sem citar também a Cachoeira do Demóstenes, fonte dessa CPI.

A oposição, com grande reverberação na mídia, citará o mensalão do PT diariamente. Mensalão que entrará em cartaz em  julgamento no Supremo Tribunal Federal. A oposição, é possível prever, lembrará ainda que 10 ministros do governo Dilma caíram por malfeitos.

Os governistas, por seu lado, puxarão o passivo tucano: o caso Sivam, de US$ 1,4 bilhão, no começo do governo Fernando Henrique Cardoso; a compra de votos para reeleição de FHC; os Grampos do BNDES, aquele escândalo na privatização do Sistema Telebras -um meganegócio de R$ 22 bilhões que derrubou um ministro e o presidente do BNDES e que, depois, agora no final do ano, terminou dando em um livro. Escândalos esses que abalaram o governo de então, mas não tiveram CPIs.

Na apuração do chamado mensalão a investigação foi profunda, mas apenas vertical. Nunca foi horizontal. Por isso, permitiu o surgimento de heróis como Demóstenes, Efraim de Morais, e outros ainda menores. 

A CPI do Cachoeira é enorme chance para uma investigação horizontal. Geral. Que pegue todo mundo. Chance, como se diz, de "Passar o Brasil a Limpo".

Ou, de se seguir fazendo de conta que a corrupção frequenta apenas o partido do outro.

No Link abaixo, comentário no Jornal  Gazeta:


Segunda - feira.23/4/2012 ás 00:55
Postado pelo Editor

22 de abril de 2012

MARCONI: PROTESTO FOI ATO DE ‘MINORIA PARTIDÁRIA'



 BRT=

Em nota, governador goiano diz que apoia e saúda movimento pela ética na política por “se guiar e pautar por este princípio". Um manifestante foi preso e outros saíram do tom, e foram criticados pelos organizadores

Em todo o País o sábado foi de marcha contra a corrupção. Em Goiânia também houve protesto, porém direcionado para a segunda edição do ForaMarconi. No início da noite, o Jornal Anhanguera 2a Edição mostrou reportagem sobre o evento e, ao final, informou que, em nota oficial, o governo de Goiás disse que “apoia e saúda o Movimento Nacional pela Ética na Política por se guiar e pautar as ações do governo dentro desse princípio fundamental da democracia”. 

Sobre os protestos da capital goiana, registrou a nota: “Dentro da passeata de Goiânia o reduzido número de manifestantes mostra que se trata de uma minoria partidária e não representativa da nossa população.”

A movimentação de populares reuniu cerca de 5 mil pessoas, de acordo com informação obtida pelo Goiás 247 de policiais que acompanharam o manifesto. A TV anhanguera informou, porém, que a Polícia Militar estimou em 2 mil os presentes. No site de O Popular, os números são outros: “A Polícia Militar (PM) afirmou que entre 3 e 5 mil pessoas se reuniram no movimento, mas nas redes sociais internautas apontavam um número bem maior”, diz a matéria (leia aqui).

No protesto, um grupo de manifestantes pichou as paredes do TRE (Tribunal Regional Eleitoral, que fica na Praça Cívida, onde está a sede do governo) e policiais agiram para dispersar os populares. Vídeos foram postados na internet com reclamações da ação (veja aqui). Equipe da TV Anhanguera que buscava registrar a manifestação foi impedida de gravar também por alguns manifestantes.

Segundo o Jornal Anhanguera, um deles chutou a porta e quebrou o vidro de uma viatura. Foi preso e levado ao 1o DP, no centro. Cerca de 300 pessoas foram então protestar em frente à delegacia. A polícia cercou o prédio e um helicóptero do Grupo de Patrulhamento Aéreo sobrevoou a área. O pichador foi levado depois para o 5o DP – “por questões operacionais” –, em Campinas, onde foi registrada a ocorrência. Ele vai responder por dano qualificado contra o patrimônio público.

Os organizadores da manifestação, no entanto, afirmam que as ocorrências foram isoladas. Logo depois do evento, já em vídeo se eximiam da responsabilidade e até tomaram a iniciativa de contornar os problemas (veja aqui). O Goiás BRT acompanhou o protesto e registrou que, no geral, foi pacífico, com participação inclusive de famílias inteiras .

Domingo 22/4/ 2012 às 10:59h
Postado pelo Editor

21 de abril de 2012

ABATIDO, MARCONI REFUGIA-SE EM SÃO PAULO



RTB =

Na tarde deste sábado(21/4), o governador de Goiás almoçava na Figueira Rubayat, com cara de poucos amigos, enquanto Goiânia era palco de novo protesto

Enquanto um segundo protesto FORAMARCONI tomava as ruas de Goiânia, o governador Marconi Perillo, refugiava-se num dos melhores restaurantes de São Paulo: a Figueira Rubayat.
Marconi estava sério, com cara de poucos amigos, sinalizando que se deixou abater pela crise de tem produzido denúncias em série em todo o País. Neste sábado, o jornal O Popular publicou reportagem indicando que Carlos Cachoeira intermediou a venda de uma mansão de luxo de Marconi Perillo, repercutindo denúncia anterior do RTB.

Sábado 21/4/2012 às 22:04 h
Postado pelo Editor

20 de abril de 2012

GOVERNADORES DE MT, PR E SC ABORDADOS POR JOGO


Notícia publicada pelo site Congresso em Foco revela grampos da Operação Monte Carlo em que o contraventor Carlinhos Cachoeira se gaba de parceria com o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) pelo lobby por loterias estaduais em três estados; Cerco ocorreu sobre Sinval Barbosa (PMDB), Beto Richa (PSDB) e Raimundo Colombo (PSD); e deu certo!


Embalou. Reportagem postada pelo site Congresso em Foco (http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/cachoeira-buscou-governadores-eleitos-de-mt-sc-e-pr/) na manhã desta sexta-feira 20 apontou a abordagem em dupla feita pelo contraventor Carlinhos Cachoeira e o governador de Goiás, Marconi Perillo, sobre os governadores do Mato Grosso, Sinval Barbosa (PMDB), de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), e Beto Richa (PSDB) e do Paraná, pela abertura de loterias estaduais. 

A Operação Monte Carlo interceptou telefonemas e e-mails que revelam Cachoeira dividindo a informação de que Perillo teria evitado a extinção de uma empresa estatal de loterias em Santa Catarina. Em Goiás, o governo estadual mantém a sua própria loteria.

As revelações ampliam o leque de apuração da CPI do Cachoeira, além de confirmar os estreitos vínculos entre o contraventor e o governador tucano.

Abaixo, íntegra da notícia publicada pelo site Congesso em Foco:
Cachoeira buscou governadores de MT, SC e PR

Emails e telefonemas mostram movimentação do bicheiro e de seus aliados para manter o jogo nos três estados. Em Santa Catarina, ele diz ter tido a ajuda do governador de Goiás, Marconi Perillo. 

Todos negam relação com o contraventor
Em conversa gravada pela PF, Cachoeira diz que Perillo teria intercedido para Raimundo Colombo manter loteria em Santa Catarina

Na tentativa de emplacar prestação de serviços de loterias estaduais, o grupo do empresário de jogos de azar Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, buscou contato com os governadores recém-eleitos de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB); de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD e ex-DEM), e do Paraná, Beto Richa (PSDB). 

Segundo telefonemas de Cachoeira interceptados pela Polícia Federal, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), ajudou a evitar a extinção de uma estatal que controla loterias em Santa Catarina. 

Perillo nega e os demais governadores dizem que não negociaram nada com o bicheiro, que é o centro das investigações da CPI criada na quinta-feira (19/4) no Congresso.

No primeiro turno das eleições de 2010, Silval é reeleito em Mato Grosso. Beto Richa e Colombo ganham no Paraná e em Santa Catarina. Dois dias depois, em 5 de outubro, às 8h39, o ex-cunhado de Cachoeira, Adriano Aprígio de Souza, envia email ao argentino Roberto Coppola, consultor em jogos de azar. 

Ele comemora o resultado as urnas e pergunta como estão os contatos com os futuros governantes sobre as loterias estaduais. Questiona como teria sido a reunião de Coppola com Richa: “Roberto, viu o resultado no Mato Grosso? Foi reeleito o governador. 

E como ficou Santa Catarina agora? Paraná aquele encontro com foi bom (sic) com o governador eleito?”

Em resposta, às 18h52, o argentino Roberto Coppola mistura português com espanhol para dizer que o grupo vai conseguir ver implantada a loteria no Mato Grosso e em Santa Catarina. 

Afirma ainda que se reuniu com Colombo e com Richa. No primeiro, o resultado teria sido “bom”, segundo ele porque o coordenador da campanha de Colombo é que seria designado para dirigir a loteria. Mas com Richa, porém, o problema era que seu antecessor, o hoje senador Roberto Requião (PMDB), extinguira a loteria estadual.

“Em Santa Catarina también foi bon con Colombo porque o presidente da loteria era o jefe da campanha de Colombo. Em Paraná, fale com Beto Richa, o problema é que Requion por ler fecho a loteria e va a demorar, porque tein que facer uma nova lei. Esse filho da puta do Requion hasta que foi embora, incho o saco”, diz Copolla, no portunhol que usou no email.

Em 9 março de 2011, o governador de Goiás, Marconi Perillo, encontrou-se com Colombo em Santa Catarina. Oficialmente, foi uma visita “de cortesia”, segundo assessores do catarinense, ou, segundo comunicado do governo goiano, uma reunião para falar sobre “parcerias público-privadas”, com a participação inclusive do ex-presidente da companhia de energia de Goiás Ênio Branco, que hoje é secretário de Comunicação de Colombo. Mas, em diálogo de 10 de março, Cachoeira diz a um interlocutor não identificado pela Polícia Federal que Perillo, na verdade, foi convencer Colombo a não fechar a Companhia de Desenvolvimento de Santa Catarina, a Codesc, que administra a loteria inativa do estado.

“Inclusive tava com o governador de Goiás e levou o governador de Goiás pra falar com o governador de Santa Catarina”, explica Cachoeira, em telefonema grampeado às 15h41. 

Na conversa com o bicheiro, o interlocutor diz estar preocupado com a possibilidade de extinção da Codesc e, consequentemente, do negócio do jogo no sul do país. “Se acabar com a Codesc, acaba com a loteria”, alerta o homem não identificado. Essa mesma pessoa diz que Ênio Branco “estava tratando de tudo”.

A assessoria de imprensa de Colombo e de Branco afirma que a reunião teve mais de dez pessoas presentes e não tratou de jogo. Branco, porém, admite ter sido procurado por pessoas – das quais não se lembra – interessadas na manutenção da Codesc, a empresa que controlava o jogo no estado, mas não levou a questão adiante porque Colombo era contra o jogo.

Perillo rejeitou qualquer reunião para favorecer os negócios de Cachoeira. “Nunca conversei sobre legalização do jogo com quem quer que seja”, disse ele ontem (19), em nota ao Congresso em Foco. “Não gosto de jogos, exceto os de natureza esportiva, e procuro sempre desestimular quem joga.”

A assessoria de Colombo afirmou ao site que não existe possibilidade de as loterias voltarem a funcionar no estado. Entretanto, o presidente da Codesc disse, numa entrevista ao jornal Diário Catarinense, que há uma comissão que estuda o assunto. Procurado pela reportagem, Ximenes não retornou os pedidos de entrevista feitos ontem.

Sexta – feira 20/04/2012 – 21:05h
Postado pelo Editor
    

CACHOEIRA : MARCONI É SÓCIO EM AVIÃO DE R$ 4 MILHÕES



 Revista ÉPOCA =

O governador Marconi Perillo (PSDB/GO) e dois empresários são apontados como sócios e um avião de pequeno porte pelo contraventor Carlinhos Cachoeira 

A informação está no site da revista Época e foi obtida em áudio de mais uma conversa gravada pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.

Áudio apresentado pela Polícia Federal mostra que o contraventor reclama para Wladmir Garcez que estão levando "bola nas costas" em negócio e, para Cláudio Abreu, que não pode vazar que ele tem "casa para vender em Alphaville do Marconi"

O governador Marconi Perillo (PSDB) e dois empresários são apontados como sócios e um avião de pequeno porte pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. A informação está no site da revista Época e foi obtida em áudio de mais uma conversa gravada pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.

O diálogo é entre o contraventor e seu braço direito, Wladmir Garcez, ex-vereador de Goiânia pelo PSDB. Aconteceu às 22h30 do dia 18 de abril do ano passado. Cachoeira avalia a aeronave em R$ 4 milhões, e se mostra incomodado por estar “levando bola nas costas”.

Os sócios de Marconi Perillo seriam um empresário chamado Wélber e Rossine Aires Guimarães.

Cachoeira: “Wélber, aquele cara de Brasília, ele é sócio do Marconi no avião aí com o Rossine (...). Pagou R$ 4 milhões, um trem assim. O Marconi tem 50%, o Rossine tem 25%, e esse Wélber tem 25.”

Wladmir: “Aquele dia, ele (a PF não identifica quem seria “ele”) falou que era amigo dele, você lembra?”

Cachoeira: “Tô te falando uai, esse trem aí... Nós tamo levando bola nas costas de todo mundo”.

Cachoeira, registra a revista, não admitia sombras em seus negócios.
O governador respondeu por meio de nota. Nela, afirma: “Nunca participei de nenhuma sociedade com as pessoas citadas e jamais adquiri qualquer tipo de aeronave.”

Diz ainda a reportagem de Época:
Rossine Aires Guimarães é um empresário com origem em Catalão, Goiás, com negócios também em Tocantins e Mato Grosso. Em 2010, ele doou R$ 800 mil ao PSDB de Goiás durante a campanha que elegeu Perillo. 
 
Rossine é apontado pela PF como sócio de Cachoeira na Ideal Segurança. 
Os outros sócios são Cláudio Abreu, o diretor demitido da Delta Construções no Centro-Oeste, e o delegado federal Deuselino Valadares, suspeito de fazer parte da quadrilha.
Além de parceiro de Cachoeira, Rossine é sócio da Vale do Rio Lontra, empresa que manteve contrato com a Agência Goiana de Transportes e Obras.
O acerto foi rescindido no ano passado pelo governo de Goiás. ÉPOCA não conseguiu falar com Rossine.

Rossine é mencionado em outro diálogo capaz de constranger Perillo, sobre uma transação imobiliária com a casa do governador num condomínio de luxo em Goiânia.
Em 9 de abril de 2011, Cachoeira recebeu a ligação de um empresário interessado na compra da casa que pertencera a Perillo.

Segundo as gravações, Cachoeira desconversa.
Em seguida, telefona para Cláudio Abreu e lhe dá uma bronca. “(Para) de falar para os outros que eu tenho casa para vender em Alphaville do Marconi, rapaz!”, diz Cachoeira.
Abreu joga a responsabilidade para Rossine. “Que eu falei, rapaz? É o Rossine que falou lá. Tá doido?”, afirma Cláudio. “Não pode falar de jeito nenhum que eu tenho casa para vender. Tem que dizer que o Rossine pegou isso atravessado.” 
Cachoeira telefonou para o interessado no negócio e encerrou o episódio.

Alguns dias depois, em diálogo com sua mulher, Andressa Mendonça, Cachoeira diz ter de rasgar “urgente” o contrato de compra e venda de uma casa e registrá-la em nome de um laranja. Andressa não gostou. Na gravação, ela exige que a escritura seja feita no nome dela. Segundo os investigadores, é a mesma casa que pertenceu a Perillo até ele assumir o governo de Goiás.

Em relação ao imóvel, a reportagem da revista Época fala ainda de “coincidências, generosidades e desencontros que só acontecem entre políticos”. 

Perillo afirma que imaginava ter vendido a casa para Garcez. Diz que só descobriu que a casa estava registrada em nome do empresário Walter Paulo Santiago quando a escritura foi passada em cartório. O empresário Santiago afirma ter emprestado a casa – de graça – para Garcez e não saber quem morava no local.

Por que Cachoeira queria esconder seu vínculo com a casa, mesmo morando lá havia três meses? E como venderia uma casa da qual nem era proprietário? Perillo diz que nunca soube da participação de Cachoeira nessa transação imobiliária. Afirma ter encontrado o bicheiro em poucas ocasiões. Cachoeira, no entanto, sempre esteve por perto. Foi exatamente na porta dessa mesma casa que a PF bateu, na manhã de 29 de fevereiro deste ano, para prendê-lo.

Sexta – feira 20/4/2012 ás 13:15h

Postado pelo Editor

1ª MULHER A PRESIDIR TSE, CÁRMEN LÚCIA QUER MUTIRÃO DA FICHA LIMPA


Gustavo Gantois =

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), assumiu nesta quarta-feira a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Primeira mulher a ocupar o cargo em 67 anos da corte, ela será responsável por comandar a Justiça Eleitoral durante as eleições para prefeitos e vereadores em outubro deste ano. O mandato dela vai até novembro de 2013.

Em uma fala rápida, Cármen Lúcia dividiu seu discurso em três pontos. O primeiro foi relacionado aos problemas da Justiça. Segundo a ministra, a morosidade do Judiciário atinge principalmente os cidadãos mais humildes. "Somos juízes. 

Fazemos Direito, não fazemos milagre. O problema da Justiça não prestada não é nossa culpa, mas é sim nossa responsabilidade. Mudar esse quadro é o desafio que se impõe. 

É nosso empenho, nosso compromisso. Essa tarefa esbarra nos limites do humano, mas tenha certeza o cidadão brasileiro que as imperfeições deste trabalho não resultam de descuido, mas de limitações que buscaremos ultrapassar a todo momento", disse.

O segundo ponto do discurso foi direcionado à imprensa, a qual Cármen Lúcia definiu como parceira do Judiciário "na concretização da Justiça". "Não há eleições seguras e honestas sem a ação livre, presente e vigilante da imprensa", afirmou. 

O último aspecto abordado pela ministra foram as eleições deste ano. Cármen Lúcia lembrou que será a primeira vez que a lei da Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de políticos condenados por colegiados da Justiça ou que tenham renunciado, valerá integralmente, mas, segundo a presidente do TSE, "nenhuma lei do mundo substitui a honestidade, a responsabilidade e o comprometimento do cidadão".

Prestigiada, a cerimônia de posse contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, do vice-presidente Michel Temer, do presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, do presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), da presidente em exercício do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, além de governadores e ministros.

Desafios
O primeiro desafio da nova presidente do TSE será conduzir o julgamento do fundo partidário do PSD, que deve ser realizado na próxima semana. Criada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a legenda quer ter direito a uma parte do fundo partidário com base nos votos obtidos por políticos da atual bancada nas eleições de 2010. 

O principal adversário do PSD no julgamento será o PT, que apresentou a representação contrária a uma nova divisão dos recursos. Outros 13 partidos apoiaram os petistas, além do procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, também ter se manifestado contrário à posição do partido de Kassab, argumentando que a legenda foi criada apenas em setembro do ano passado e, portanto, não teria acesso ao dinheiro do fundo. Hoje, o PSD tem direito a R$ 42,5 mil do montante.

Cármen Lúcia também terá de mostrar que a Ficha Limpa funciona. Aprovada em 2010, a lei só foi considerada constitucional em fevereiro deste ano. A ministra espera uma avalanche de ações questionando a elegibilidade de políticos em todo o País. 

O TSE estuda lançar uma espécie de mutirão para limpar a pauta nos próximos meses visando justamente às eleições municipais.

Em seu discurso de despedida, o ministro Ricardo Lewandowski, antecessor de Cármen Lúcia na presidência do TSE, disse que sai da corte com a sensação de dever cumprido. Ele não deixou apenas a presidência, mas também a vaga à qual tinha direito na corte até maio de 2013. 

Em sua carta de renúncia, endereçada ao presidente do STF, Cezar Peluso, Lewandowski não cita os motivos que o levaram a deixar o cargo, mas nos bastidores é dado como certo que o ministro abandonou suas atribuições à frente do TSE para se dedicar ao trabalho de revisor do relatório do ministro Joaquim Barbosa sobre o processo do mensalão, o mais rumoroso escândalo de corrupção da administração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Cabe ao ministro revisor liberar a ação penal para que, então, o julgamento entre em pauta.

Sexta – feira 20/4/2012 ás 7:05h

Postado pelo Editor