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8 de maio de 2012

CAI HELICÓPTERO QUE PARTICIPAVA DE RECONSTITUIÇÃO DE CHACINA EM GOIÁS


G1 =
O helicóptero da Polícia Civil que participava da reconstituição da chacina em Doverlândia, Goiás, caiu na tarde desta terça-feira (8/5), enquanto voltava para a capital. O acidente aconteceu próximo a Piranhas, na região de Doverlândia.

A confirmação foi dada pelo Corpo de Bombeiros, que enviou um helicóptero para atender a ocorrência. A Polícia Civil confirmou que oito pessoas estavam na aeronave, entre elas dois delegados e o principal suspeito.

A Polícia Civil de Goiás retomou, na manhã desta terça-feira, a reconstituição da chacina. O crime aconteceu no dia 28 de abril, em uma fazenda onde sete pessoas morreram degoladas.

O superintendente da Polícia Judiciária em Goiás, o delegado Antônio Gonçalves, e o delegado de Doverlândia, Vinícius da Silva, estavam responsáveis por conduzir o segundo dia dos trabalhos de reprodução simulada dos fatos. Na primeira parte da reconstituição, realizada na última quinta-feira (3) com a coordenação da delegada-geral de Polícia Civil, Adriana Accorsi, os investigadores teatralizaram, com ajuda de dublês, as duas primeiras mortes: do proprietário da fazenda e do filho dele, mortos dentro da casa.

Nesta terça, a polícia decidiu usar manequins para representar as cinco vítimas mortas na área externa da propriedade. Segundo Antônio Gonçalves, o mudança tem como objetivo facilitar os trabalhos. "Nestas cenas, os corpos serão arrastados no pasto. Com manequins fica mais fácil", explicou o delegado.

Suspeito Assim como no primeiro dia da reconstituição, o principal suspeito do crime, Aparecido Souza Alves, 22 anos, foi a Doverlândia acompanhar os trabalhos. "Ele vai falando o que aconteceu, enquanto os peritos vão encenando, filmando e fotografando", detalha Gonçalves. Segundo ele, como não há nenhuma testemunha visual dos fatos, essa é uma importante prova técnica para desvendar o caso.

Aparecido, que confessou ser o autor da chacina, chegou a dizer que matou as sete vítimas sozinho. Mas, durante o primeiro dia da reconstituição, disse ter tido ajuda no pai durantes as execuções. A hipótese, apesar de ainda estar sendo investigada, é considerada "difícil", pela polícia. "O pai dele alega que esteve em uma cooperativa até as 15h. Ele teria que ter andado 15 quilômetros a pé em menos de uma hora para estar na fazenda na hora em que o crime começou", diz o superintendente.

Na segunda-feira (7/5), Aparecido passou por novos exames psicólogos. O objetivo é traçar o perfil psicológico do suspeito, que já mudou a versão dos fatos por diversas vezes, tanto sobre a participação de pessoas quanto à motivação. Até agora, segundo o superintendente, a única certeza é que o jovem cometeu os crimes, pois com ele a polícia encontrou o celular de uma das vítimas, roupas sujas de terra e de sangue, além dele ter deixado na casa do pai duas armas, uma delas roubada na fazenda.

O superintendente classifica o caso como emblemático. "Não dá para confiar no que ele diz. Primeiro, disse que seria pago. Depois, que pegaria um dinheiro na casa. Incluiu o próprio pai. Ficou seis horas no local e não levou quase nada", pontua Gonçalves .

Vítimas No último dia 28 de abril, sete pessoas foram degoladas em uma fazenda na zona rural de Doverlândia. Morreram o dono da fazenda e o filho dele, um caseiro da propriedade e dois casais que haviam ido visitar o fazendeiro. Além do principal suspeito, outras três pessoas estão presas. Segundo a polícia, eles foram ouvidos e negaram participação no crime.

Terça – feira 08/05/2012 – 17:20h
Postado pelo Editor

POR UNANIMIDADE, CONSELHO DE ÉTICA APROVA ABERTURA DE PROCESSO CONTRA DEMÓSTENES.



Por: Agência Senado  =

Por unanimidade, o Conselho de Ética do Senado aprovou, na manhã desta terça-feira (08/5), a abertura de processo administrativo disciplinar contra Demóstenes Torres (sem partido-GO). O senador goiano foi acusado em representação do PSOL de ter quebrado o decoro parlamentar por manter estreitas relações com o contraventor Carlos Cachoeira, preso desde fevereiro sob a acusação de crimes como exploração de jogos ilegais e corrupção.

Em seu relatório recomendando a abertura do procedimento administrativo, o senador Humberto Costa (PT-PE) alegou que Demóstenes “faltou com a verdade”  ao afirmar, em discurso no Plenário, que só mantinha relações pessoais com Cachoeira e que militou contra a legalização de jogos de azar no país.

Eram 11h quando o documento foi submetido à votação nominal e aberta dos integrantes do Conselho de Ética. Votaram a favor do relatório os senadores Lobão Filho (PMDB-MA), Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Wellington Dias (PT-PI), José Pimentel (PT-CE), Mário Couto (PSDB-PA), Cyro Miranda (PSDB-GO), Gim Argello (PTB-DF), Jayme Campos (DEM-MT), Vicentinho Alves (PR-TO), Ciro Nogueira (PP-PI), Acir Gurgacz (PDT-RO), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Aníbal Diniz (PT-AC) e Vital do Rêgo (PMDB-PB), que não é integrante do conselho, mas tem direito a voz e voto na condição de corregedor do Senado.

Mais prazo
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, representante do senador Demóstenes Torres, chegou a pedir mais dez dias úteis a fim de preparar a defesa do parlamentar, sob a alegação de que o relatório preliminar de Humberto Costa trouxe fatos novos sobre os quais não teve tempo nem direito de se manifestar.

O pedido foi negado pelo presidente do Conselho de Ética, Antônio Carlos Valadares (PSB-SE). Ele lembrou que o relatório não é peça acusatória, mas “etapa preliminar que aprecia indícios de práticas de atos que possam sujeitar o representado a perda de mandato”. Valadares ressaltou que, instaurado o processo, Demóstenes poderá apresentar novas argumentações.

Para o relator Humberto Costa, a defesa tenta “postegar ao máximo a apreciação da representação” e age de forma “meramente procrastinatória”.

– Demóstenes, diretamente ou por seu advogado, já se manifestou oralmente e terá a oportunidade de se manifestar em todos os atos do processo. Tudo mais são delongas desnecessárias. O Senado precisa dar resposta à sociedade sobre como enxerga todos os indícios elencados que ligam o senador ao contraventor Carlinhos Cachoeira – afirmou Humberto Costa.

O relator ressaltou ainda que todo seu relatório foi embasado nos indícios de relacionamento entre Demóstenes e Cachoeira, com base nos fatos confirmados pelo próprio parlamentar.

– O senador confirmou que recebeu geladeira e fogão importados; o senador confirmou que recebeu aparelho celular Nextel; o senador confirmou ter trocado centenas de telefonemas; o senador admitiu terem sido feitas milhares de referencias de seu nome em diálogos entre Cachoeira e terceiros; e o senador admitiu conversa com Cachoeira sobre pagamento de aluguel de uma aeronave – resumiu.

Cronograma
Nesta quinta-feira (10) pela manhã, o Conselho de Ética volta a se reunir para a deliberação de requerimentos, entre eles, um defendido por Humberto Costa para ouvir o contraventor Carlos Cachoeira no dia 17 de maio.

Admitido o processo disciplinar, o Conselho entra numa nova fase, que é a de instrução probatória, quando serão ouvidas testemunhas e o representado. Também serão feitas diligências e até perícias, se necessário.

A Resolução nº 20/93 do Senado, que trata do processo administrativo, não prevê prazo para a fase de instrução. Entretanto, em entrevista à imprensa após a reunião do conselho desta terça-feira, o presidente Antonio Carlos Valadares disse que pretende concluir o processo antes do recesso parlamentar, que começa no dia 18 de julho.

O senador Demóstenes Torres está sujeito a sanções que variam de uma simples advertência até a perda do mandato. Nesta última hipótese, o relatório final deve ser encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e depois encaminhado à Mesa a fim de ser incluído na ordem do dia do Plenário.

Terça – feira 08/05/2012 – 17:24h
Postado pelo Editor

O BRASIL VAI OU NÃO VAI INVESTIGAR A SUA MÍDIA?



Terra =

Rupert Murdoch é dono de um dos maiores impérios de mídia do mundo. Ele tem centenas de empresas que faturam perto de US$ 30 bilhões/ano. Mesmo com tudo isso, o relatório de uma CPI em andamento na Inglaterra acusa Murdoch de "enganar o Parlamento".

A CPI britânica concluiu que Murdoch e seu filho, James, fecharam os olhos para crimes cometidos por suas empresas. Entre outros crimes, um dos jornais de Murdoch grampeou os príncipes Harry e William, herdeiros da coroa.

O Brasil começa a viver a CPI do Cachoeira. Não é segredo que a mídia também está no olho do furacão. E que parlamentares querem investigar as relações entre o bicheiro Cachoeira, o senador Demóstenes Torres e a revista Veja. O ex-presidente Lula também acha que se deve investigar essas relações.

Na internet, que no Brasil tem algo como 80 milhões de usuários – estima-se que 48 milhões de usuários diários – o julgamento já começou.

O julgamento na internet dispensa provas. Cada um condena e absolve quem quiser. Bastam a opinião e o desejo de cada um. Como, aliás, tem sido cada vez mais em quase toda a mídia. Já uma CPI tem que investigar, de verdade, e provar. Até para inocentar.

No caso em questão, à parte os fatos que ainda não foram devidamente investigados, algo chama a atenção de parlamentares: como, em anos e anos de relação e de escândalos publicados, não se percebeu que Cachoeira era quem era? E isso, com Cachoeira tendo sido personagem do "Caso Waldomiro", que anos antes foi noticiado também na mesma revista Veja.

Na mídia, uma reportagem é fruto de decisões coletivas. A cultura é de construções e procedimentos hierarquizados. Portanto, a escolha de bode expiatório é um erro e é injusto. Mas, assim como o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, a mídia pode cometer erros, e comete. E, como ensina agora a Inglaterra, não há porque não examiná-los.

Há outro caso. Talvez até mais grave do que este porque levou a um choque entre poderes. Em 2008, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi ao Palácio e interpelou ninguém menos do que o Presidente da República. Mendes chamou Lula "às falas", segundo suas próprias palavras então.

Gilmar Mendes e Demóstenes Torres se disseram vítimas de um grampo da Abin, conforme capa da mesma revista Veja(foto acima). A Polícia Federal investigou e não achou vestígio de grampo algum.

Mas, por conta desse grampo que ninguém ouviu, Paulo Lacerda, então diretor da Abin, foi demitido e "exilado" em Portugal. E com o grampo que ninguém sabe e ninguém ouviu, começou-se a enterrar a Operação Satiagraha. Aquela que prendeu o Banqueiro Daniel Dantas.

Terça – feira 8/5/2012 ás 12:05h
Postado pelo Editor

7 de maio de 2012

LEI SECA SERÁ TEMA DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS NO STF NESTA SEMANA



EBC =
As implicações legais entre direção e bebida, regulamentadas pela Lei Seca desde 2008, serão discutidas no Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de hoje (7), em duas audiências públicas. As audiências são debates realizados antes do julgamento para esclarecer questões técnicas e científicas que ultrapassam a esfera jurídica em temas de grande impacto social.

As audiências foram convocadas pelo ministro Luiz Fux para dar respaldo ao julgamento de uma ação de inconstitucionalidade contra a Lei Seca. A ação foi protocolada pela Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas de Entretenimento (Abrasel) e questiona diversos dispositivos da lei.

Cerca de 30 conferencistas deverão comparecer ao STF para debater o efeito do álcool sobre o motorista, a venda da bebida à beira das rodovias e a aplicação da lei até agora. Estão inscritos representantes de órgãos governamentais e não governamentais, autoridades, especialistas em trânsito e da área médica e jurídica.

As audiências serão abertas ao público e ocorrem a partir das 15h, na Sala de Sessões da Primeira Turma do STF, em Brasília. Elas também serão transmitidas ao vivo pela TV Justiça e pela Rádio Justiça.

No fim de março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que obafômetro e o exame de sangue são os únicos meios de provar a embriagues ao volante. Segundo a decisão, exames clínicos e provas testemunhais não podem ser usados em ações penais contra quem dirigiu embriagado. No entanto, o entendimento do STF será a palavra final sobre o assunto.

Segunda – feira 07/05/2012 - 5h59
Postado pelo Editor


6 de maio de 2012

PERILLO ARTICULA APURAÇÃO 'CHAPA-BRANCA'

Agência Estado  =

Deputados trabalham para que comissão da Assembleia Legislativa do Estado não convoque pessoas próximas ao governador tucano

Aliados do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), operam a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) "chapa-branca" na Assembleia Legislativa do Estado para investigar os desdobramentos da Operação Monte Carlo. 

Os deputados negam a intenção de fazer uma apuração mais contida, mas dizem não ver motivos para convocar pessoas próximas a Perillo que foram afastadas do governo após denúncias.

Um exemplo é a ex-chefe de gabinete do governador, Eliane Pinheiro, flagrada em escutas da operação. Segundo a Policia Federal, ela recebia informações sigilosas de operações policiais e repassava aos investigados.

"Eu, por exemplo, não chamaria a Eliane, ex-chefe de gabinete. Ao que consta, ela fez uma ligação ao prefeito de Águas Lindas para avisá-lo de que estaria acontecendo uma operação policial no município", sustentou o deputado Helder Valin (PSDB), líder do governo. 

Lembrado de que Eliane foi uma das pessoas que ganharam do grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira um rádio Nextel que pensavam ser à prova de grampo, Valin emendou: "São 60 rádios. Pelo menos a informação que chegou pela imprensa. Nós teríamos que chamar as 60 pessoas que tinham esse rádio?"

Em relação a Edivaldo Cardoso, ex-presidente do Detran que deixou o cargo por suspeita de ligação com Cachoeira, Valin começou a isentá-lo - "Não vi diretamente alguma coisa que..." -, mas logo mudou o discurso. "Olha, também não vejo nenhum problema de chamá-lo. Quem não deve não teme."

O parlamentar, no entanto, fez questão de ressaltar que, como líder do governo, não fará parte da CPI e que, portanto, os nomes a serem convocados não dependem dele.

O deputado negou informação relatada por duas pessoas de que, em reunião com oito deputados da oposição, havia proposto que abrandassem o discurso em troca de que prefeitos de cidades importantes comandadas pelo PT e pelo PMDB não fossem convocados à comissão. 

"Não, essa conversa nunca existiu. Conversei em plenário com alguns deputados sobre alguns possíveis procedimentos da CPI, mas foi uma conversa informal, em tom de brincadeira."


Deboche. O deputado Luis César Bueno (PT/GO) afirma que aliados de Perillo trabalham para tirar da CPI o foco em questões estaduais para levá-lo às prefeituras de oposição, o que fez o petista sustentar que a comissão corre o risco de virar uma "CPI do deboche".

 "Essa CPI chapa-branca, da forma como está estabelecida, pode ser a CPI do deboche, porque está tentando focar contratos da empresa Delta com as prefeituras e tirar do foco as autoridades constituídas do Estado que estão ligadas ao crime organizado", sustenta. "Os deputados desta Casa enfatizam muito que vão investigar as prefeituras, principalmente as comandadas pelo PT e pelo PMDB".


Bueno diz que a vontade da oposição de convocar autoridades estaduais para depor deve ser barrada pela maioria governista. "Vamos para a CPI para convocar as autoridades do Estado, principalmente as que foram presas ou estão sendo investigadas. Mas como não temos maioria, acreditamos que os nossos requerimentos podem não ser aprovados." A CPI escolherá relator e presidente nesta semana.


Domingo 06 de maio de 2012 ás 3:09h

 Postado pelo Editor

5 de maio de 2012

MARCONI SERÁ INVESTIGADO


Brasil 247 =

No dia do terceiro #foramarconi em um mês, sai à notícia de que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, irá abrir inquérito contra o governador Marconi Perillo, de Goiás, assim como fez em relação a Agnelo Queiroz, do Distrito Federal

Foi preciso que o próprio governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, pedisse para ser investigado para que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidisse tomar uma atitude. Neste sábado, o jornalista Josias de Souza, da Folha, acaba de postar que a decisão de abrir o inquérito foi tomada por Gurgel, que vinha sendo criticado – e pode ser convocado pela CPI – por ter engavetado por três anos as denúncias contra o senador Demóstenes Torres. 

Agora, já são dois os governadores investigados por Gurgel: o petista Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, e o tucano Marconi Perillo, de Goiás, além do senador Demóstenes. Neste sábado, pela terceira vez em um mês, os goianos foram às ruas no movimento #foramarconi.

Leia, abaixo, o post de Josias de Souza:
Roberto Gurgel, o procurador-geral da República, decidiu pedir ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) que abra inquérito para investigar também o governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB). Há dez dias, ele já havia informado que iria requerer a instauração de processo contra o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT).

Ambos foram mencionados no inquérito da Operação Monte Carlo, que investiga as atividades ilegais de Carlinhos Cachoeira. Deseja-se saber agora se houve envolvimento dos governadores com os negócios ilícitos da quadrilha do pós-bicheiro.

Depois que Gurgel anunciou a decisão de acionar Agnelo, Marconi antecipou-se. Por meio do advogado Antonio Carlos de Almeida ‘Kakay’ Castro, o governador tucano pediu ao procurador-geral que abrisse inquérito contra ele no STJ. Será atendido.

Ouvido pelo blog, Kakay disse não ter sido comunicado sobre a novidade. Mas reagiu com naturalidade: “O governador Marconi pediu para ser investigado. É normal e até desejável que o procurador-geral adote essa providência. É a obrigação dele.”

De acordo com o que apurou o blog, Gurgel decidiu ainda realizar uma análise preliminar dos negócios do governo do Rio, chefiado por sérgio Cabral, com a Delta Construções, sob investigação no Cachoeiragate. A procuradoria requisitou os contratos. Serão submetidos a um pente-fino.

Cabral não foi citado nos inquéritos do caso Cachoeira. Mas sua amizade com o dono da Delta, Fernando Cavendish, antes apenas insinuada, foi exposta em vídeos e fotos que ganharam o noticiário. Daí a intenção de verificar se o relacionamento pessoal afetou os contratos.

Pela Constituição, governadores e congressistas dispõem de foro privilegiado. São processadas e julgados em tribunais distintos: os executivos estaduais no STJ, os deputados e os senadores no STF.

Confirmando-se o pedido de abertura de inquéritos contra Marconi e Agnelo, serão cinco os políticos levados à grelha do Judiciário por conta das suspeitas de relacionamento impróprio com Cachoeira.

Já correm no Supremo inquéritos contra o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), e três deputados: Carlos Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ). O realator de todos eles é o ministro Ricardo Lewandowski.

Sábado 05/5/2012 ás 19:56h

Postado pelo Editor