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18 de novembro de 2013

DECADÊNCIA NA MORAL E NOS BONS COSTUMES



Pessoas mais religiosas defendem que já está na hora do mundo passar por uma purificação, a primeira vez foi através do diluvio e está prometido que a segunda seja pelo fogo. 

Atualmente está crescendo de forma muito rápida a prostituição em todos os níveis, pessoas negociam até a honra da mãe caso ela tenha; No parlamento brasileiro são comuns parlamentares afetados querendo punição para quem não concordar com o homossexualismo, alguns insistem que nossas crianças devem aprender a ser gay.

Vale lembrar que está na bíblia, Deus criou Adão e Eva, um macho e uma fêmea que inicialmente estava proibido o acasalamento, depois do pecado original (ato sexual) os filhos passaram a procriar entre si, mas sempre um homem e uma mulher.

Tem politico famoso defendendo a legalização da maconha, já que a muito tempo existe plantações pagas com o dinheiro publico, a policia vai lá e queima meia dúzia de pés na frente das câmeras de televisão e o caso é esquecido.

Hoje quando um artista está em decadência se declaram gays ou divulgam fotos intimas para voltar à mídia que passa até um mês falando do assunto; Outro fato que está na moda é o crime do colarinho branco e o do momento é o caso do mensalão do PT.  

Eles se acham acima da Lei onde recorrem na tentativa que seus crimes sejam proscritos ou que recebam o beneficio de cumprirem suas penas em casa com todo o conforto.

Tenho visto na grande mídia a declaração de alguns criminosos afirmando que são presos políticos e que tudo não passa de perseguição dos meios de comunicação e que eles são inocentes, como se desviar dinheiro do erário fosse algo licito.

Para a maioria das profissões hoje está sendo exigida a formação acadêmica, não deve ser surpresa se num futuro bem próximo seja regulamentado no Brasil a função de corrupto para garantir seus direitos.
Outro dia vi na tevê que uma cidade do Paraná regulamentou a profissão de prostituta, onde elas passaram a ter o direito de se cadastrar como micro empreendedor e pagar imposto com direito a cobrar pelos seus serviços e o cliente pode pagar com cartão como um pagamento normal.

A nossa televisão criada para servir de entretenimento para a família, hoje está sendo usada para formar delinquentes encimando como não obedecer aos pais e como ser violento com as pessoas.

Com a emancipação da mulher que antes era dona de casa e responsável pela educação dos filhos, hoje é bem mais viável ter um bicho de estimação, assim você não terá de ver ele viciado em drogas, roubando e matando inocentes.

Assim caminha a humanidade, rumo à destruição da moral e dos bons costumes, contudo ainda existe o livre arbítrio, cada um que cuide de sua vida se puder.

Por: Carlos Mossoró

Segunda-feira 18 de novembro 2013
  


17 de novembro de 2013

CORRUPTO E CONDENADO DO MENSALÃO SERÁ PROCURADO PELA INTERPOL



A Polícia Federal informou à Folha no sábado (16/11) que a fuga do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato (foto) aconteceu por Ponta Porã (MS) para a cidade paraguaia Pedro Juan Caballero e, de lá, Assunção.
Como ele estava sem os dois passaportes (apreendidos pelo STF ano passado) pode ter ido à embaixada da Itália em Assunção e obtido segunda via do passaporte italiano. Basta dizer que havia perdido o dele.
Para atravessar esse ponto da fronteira não é necessário se identificar --pode-se inclusive atravessar a pé. Não faltam ruas ligando as duas cidades.
A Interpol já disparou o que chamam de "difusão vermelha". Equivale a máxima urgência para localização de foragido da Justiça brasileira.
Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por envolvimento no esquema do mensalão. Ele foi o único dos 12 condenados no caso que tiveram prisão decretada que não se entregou.

COBERTURA

Amigo de Pizzolato, Alexandre Teixeira contou que "já há alguns anos ele não tem condições financeiras de manter o apartamento sozinho".

Ele se referia à cobertura que fica no edifício número 46 da Rua Domingos Ferreira, em Copacabana, zona sul do Rio. Pizzolato dividia as despesas da residência com um casal de amigos, pais de uma criança.

Teixeira disse acreditar que Pizzolato deixou o Rio de Janeiro há cerca de 45 dias, mesmo período citado por funcionários do condomínio da Domingos Ferreira.
Duas vizinhas, que pediram anonimato, afirmaram que há cerca de três meses não veem Henrique no edifício.

Muitos vizinhos de Pizzolato se mostravam surpresos ou incomodados com o cerco da imprensa na entrada do prédio.

Em dia de sol forte e praia lotada na orla de Copacabana, banhistas que passavam em frente ao prédio perguntavam a jornalistas se algum mensaleiro ali morava, e se já havia sido preso.

Alguns transeuntes confundiram o advogado Marthius Lobato com o réu no mensalão e o xingaram.

Fonte: Folha online

Domingo 17 de novembro 2013

16 de novembro de 2013

PRISÃO INEVITÁVEL



O julgamento da Ação Penal 470 teve seu ponto culminante há 11 meses, em dezembro de 2012, quando o Supremo Tribunal Federal (STF), após 49 sessões que se estenderam por quatro meses e meio, condenou 25 dos 40 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por vários crimes relacionados com o plano urdido por então dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) para garantir apoio parlamentar ao governo Lula mediante o pagamento de propina a parlamentares e dirigentes da chamada base aliada. 

A decisão tomada por unanimidade na última quarta-feira pela Suprema Corte, de determinar a execução imediata das penas - inclusive para condenados, como o ex-ministro José Dirceu, que ainda podem ter revistas partes de suas sentenças -, é apenas o desdobramento natural de um processo longo, quase interminável, complexo e extremamente polêmico, que apesar de todos os pesares permitiu à consciência cívica do País vislumbrar o início do fim da histórica tradição de impunidade dos poderosos.

O desdobramento natural do processo do mensalão, de qualquer modo, representa mais um episódio relevante na história jurídica e política do País, não apenas porque só era esperado pela maioria dos observadores para o próximo ano, mas, principalmente, porque dá uma resposta clara aos cidadãos que já começavam a se sentir afrontados pela desfaçatez e empáfia com que alguns condenados - não por acaso os mais notórios - vinham tentando desqualificar a decisão da Suprema Corte e desmoralizar os ministros por ela responsáveis.

Não é fácil para o cidadão comum compreender a razão pela qual o julgamento do mensalão se arrasta já por oito anos e ainda tem pela frente um tempo indefinido que será consumido na apreciação de recursos que o processo penal brasileiro garante aos réus - especialmente àqueles que dispõem de meios para pagar as melhores bancas advocatícias. Essa é uma distorção que, desde logo, compromete a prática da boa justiça. Mas é de esperar que, ao colocar em evidência essa faceta perversa da Justiça, o processo do mensalão enseje a abertura de uma ampla discussão nacional sobre a necessidade de expurgar do ordenamento jurídico o viés retrógrado que aqui e ali ainda perdura. 

Por outro lado, o avanço no processo do mensalão com a decretação da prisão dos condenados vai colocar mais uma vez em xeque o Congresso Nacional. Depois de, em nome de uma visão equivocada de autonomia que reflete apenas um corporativismo primário, terem cometido o absurdo de garantir o mandato de um deputado condenado e preso, os parlamentares terão que decidir o que fazer com os quatro colegas que a Ação Penal 407 está colocando atrás das grades. 

Senadores e deputados estão aparentemente empenhados na aprovação de projeto de emenda constitucional que acaba com o voto secreto nas decisões sobre a cassação de mandatos de seus pares. Seria uma maneira de inibir a repetição do vexame que transformou em deputado-presidiário Natan Donadon, que cumpre pena no presídio da Papuda, no Distrito Federal, e que por essa singela razão está impedido de comparecer à Câmara dos Deputados para cumprir as obrigações que o mandato impõe. Esse absurdo seria apenas cômico, se não fosse revelador do ponto a que chegou a degradação dos valores éticos entre os representantes eleitos pelo povo. 

Mas, como senadores e deputados não se entendem, patrocinando projetos conflitantes, o impasse será certamente debitado, por parlamentares docemente constrangidos, aos regimentos internos das duas Casas. E tudo permanecerá como lhes é de gosto, até que o instinto de sobrevivência diante de eventual recrudescimento das manifestações populares e da proximidade das eleições acabe colocando algum juízo nas nobres cabeças dos representantes do povo. Afinal, o processo do mensalão, agora revigorado pela decisão unânime dos ministros do Supremo, continua estimulando a consciência cívica do povo brasileiro. 

Fonte: O Estado de S.Paulo.

Sábado 16 de novembro 2013

EM QUANTO ISSO NO STF


15 de novembro de 2013

CONDENADOS NO MENSALÃO SE ENTREGAM À POLÍCIA FEDERAL


Até as 19h50, de sexta-feira 15 de novembro, Genoíno e outros cinco réus haviam se entregado.
Outros condenados devem se entregar nesta sexta, dizem advogados.

Um ano depois de o Supremo Tribunal Federal(STF) condenar 25 réus do processo do mensalão, maior escândalo político do governo Lula, 12 mandados de prisão foram expedidos nesta sexta-feira (15) e os primeiros condenados começaram a se entregar no início da noite.

Até as 19h50, os condenados que já haviam chegado a sedes da Polícia Federal eram: José Genoino (SP), Simone Vasconcelos, Cristiano Paz, Romeu Queiroz e Kátia Rabello (MG) e Jacinto Lamas (DF). Advogados de José Dirceu, Marcos Valério e outros réus dizem que eles se entregarão ainda nesta sexta.
Em julgamento realizado em 2012, sete anos depois que o escândalo estourou durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o STF considerou que um grupo comandado por José Dirceu, então chefe da Casa Civil, operou um esquema de compra de votos no Congresso (saiba as conclusões do julgamento).

Ordens de prisão:

As ordens de execução imediata das penas foram dadas pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, e chegaram à Polícia Federal em Brasília por volta das 16h10 pelas mãos de dois oficiais de Justiça. A PF disse que enviaria os ofícios para as superintendências regionais por meio de fax para iniciar a execução das prisões. A polícia não divulgou o teor dos ofícios.

Segundo a PF, um avião deve buscar os presos nos estados e levá-los a Brasília nos próximos dias.
O primeiro condenado a se entregar foi o deputado federal e ex-presidente do PT, José Genoino. Ele chegou à sede da PF em São Paulo por volta das 18h20. Em nota divulgada antes de sair de sua casa, na Zona Oeste de São Paulo, Genoino disse que cumpriria a decisão "com indignação" e reafirmou que se considera inocente.

José Dirceu, então chefe da Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula da Silva em 2005, disse que prisão é injusta, mas que cumprirá decisão. O presidente do PT, Rui Falcão, classificou as prisões como "casuísmo jurídico".

Condenados com mandado de prisão
A Polícia Federal em Brasília informou que os 12 mandados são referentes aos seguintes réus:
José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil
- Pena total: 10 anos e 10 meses
- Crimes: formação de quadrilha e corrupção ativa

José Genoino, deputado federal licenciado (PT-SP)
- Pena total: 6 anos e 11 meses
- Crimes: formação de quadrilha e corrupção ativa

Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT
- Pena total: 8 anos e 11 meses
- Crimes: formação de quadrilha e corrupção ativa
Marcos Valério, apontado como "operador" do esquema do mensalão
- Pena total: 40 anos, 4 meses e 6 dias
- Crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
José Roberto Salgado, ex-dirigente do Banco Rural
- Pena total: 16 anos e 8 meses
- Crimes: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas
 Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural
- Pena total: 16 anos e 8 meses
- Crimes: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas

Cristiano Paz, ex-sócio de Marcos Valério
- Pena total: 25 anos, 11 meses e 20 dias
- Crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro
Ramon Hollerbach, ex-sócio de Marcos Valério
- Pena total: 29 anos, 7 meses e 20 dias
- Crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
Simone Vasconcelos, ex-funcionária de Marcos Valério
- Pena total: 12 anos, 7 meses e 20 dias
- Crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
Romeu Queiroz, ex-deputado pelo PTB
- Pena total: 6 anos e 6 meses
- Crimes: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do extinto PL (atual PR)
- Pena total: 5 anos
- Crimes: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil
- Pena total: 12 anos e 7 meses
- Crimes: formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro

Barbosa

Desde o início do dia, o presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, esteve reunido com assessores para finalizar um levantamento sobre a pena que cada um dos condenados começará a cumprir.

Nesta sexta (15), o STF publicou na movimentação processual da ação penal 470, do mensalão, que nove réus não têm mais possibilidades de recurso e por isso tiveram o processo encerrado para parte das condenações (o chamado trânsito em julgado). São eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, a ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabelo, o ex-vice-presidente do Banco Rural José Roberto Salgado, o operador do esquema Marcos Valério, sua ex-secretária Simone Vasconcelos, o ex-advogado de Valério Cristiano Paz e o ex-sócio de Valério Ramon Hollerbach.

Fonte: G1

Sexta-feira 15 de novembro 2013


HILDO DO CANDANGO LANÇA OBRA PARA CONTRUÇÃO DE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE




Na manhã da quinta-feira (14/11), O prefeito de Águas Lindas de Goiás, Hildo do Candango, acompanhado da secretária de Ação Social Aleandra de Sousa, do vice-prefeito Luiz Alberto Jiribita, do  Secretário de Saúde  Joézer Paiva deu início as obras de construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Barragem II.

Hildo destacou a importância da Unidade de Saúde para os moradores do populoso bairro e adjacências. “Fico feliz por podermos proporcionar à comunidade a oportunidade de melhoria na qualidade de vida com a construção desta UBS.  Já estamos  providenciando ainda o início do ano a construção da UPA, no setor Mansões Odisséia. Tudo para ofertar a nossa população uma saúde de qualidade”, frisou.

O vice-prefeito Luiz Alberto Jiribita  falou dos trabalhos  que estão sendo feitos  no município. “A prefeitura trabalhou na reorganização e complementação das equipes das Estratégias da Saúde que se encontravam incompletas, reorganizando e equipando as estruturas físicas e mobiliárias, que em sua maioria encontravam-se sem condições de prestar atendimento à população”, disse.

Já a Aleandra de Sousa, falou de satisfação em poder participar de um momento tão importante para a comunidade deste bairro. “O Barragem II faz parte da nossa vida, foi aqui que a nossa vida começou. E o prefeito Hildo não tem medido esforços para oferecer o suporte necessário ao bom desenvolvimento dos programas de Saúde da Família”, enfatizou. 

Aleandra citou ainda que  a saúde da mulher está sendo bem assistida com ações de Prevenção ao Câncer de Mama, Útero e Colo Uterino, Pré-Natal, Menopausa e muito mais.

Estiveram presentes, vereadores, lideranças comunitárias e a comunidade em geral, que fez questão de agradecer ao prefeito pelas melhorias que tem levado para o setor.

Saiba mais . . . .

A unidade terá capacidade para abrigar duas equipes de Saúde da Família. O valor total do investimento foi na ordem de R$ 470 mil, com prazo de entrega previsto para o mês de março do próximo ano.

Ainda este mês, o prefeito Hildo vai lançar as obras de outra Unidade Básica de Saúde, localizada no Setor 06.

Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Fotos: ASCOM

Publicado sexta-feira 15 de novembro 2013

PARLAMENTO ITALIANO TEM PRIMEIRA DEPUTADA BRASILEIRA DA HISTÓRIA

Aos 33 anos, Renata Bueno, natural de Brasília mas radicada em Curitiba, foi a primeira brasileira nata a ser eleita para o Parlamento da Itália. A deputada, que também tem cidadania italiana, recebeu 20 mil votos nominais dos italianos que vivem na América do Sul - mais de 1 milhão e 460 mil, de acordo com o Istat, equivalente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Itália. A maior parte do votos, claro, veio dos italianos que vivem no Brasil, aproximadamente 252 mil.

Desde início de seu mandato, em 7 de março, Renata apresentou dois projetos de lei, um na área do reconhecimento da cidadania italiana e outro para ratificar e executar um tratado assinado em 2008 entre Brasil e Itália sobre o transferência de pessoas condenadas.

Neste contexto, em recente entrevista ao portal italianoFormiche.net, Renata comentou o caso de Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por diversos assassinatos durante os Anos de Chumbo. “Faz cinco anos que Cesare Battisti virou uma lenda no Brasil. O governo brasileiro errou desde o início ao não autorizar a sua extradição à Itália. A Itália tinha todo o direito de pedir que Battisti voltasse ao país para realizar um processo adequado. Não se entende por que o governo brasileiro não autorizou.”

A deputada ocupa a cadeira 647, que está posicionada ao centro do Parlamento, de onde pode acompanhar com maior precisão os votos e os debates, uma vez que sofre de uma patologia genética grave nas retinas que compromete a visão de longe e com pouca luz. Na Câmara dos Deputados, Renata faz parte de duas comissões: Comissão Parlamentar para a Infância e a Adolescência e Terceira Comissão de Relações Internacionais e Comunitárias.

“Temos todo um processo de internacionalização da Itália. Muitos investidores italianos estão querendo ir para fora, e têm o Brasil como um dos principais destinos pela grande atratividade que o País oferece para o mercado. Nossa bandeira está voltada para a internacionalização da Itália e, naturalmente, não posso deixar de lado no Parlamento a questão dos Direitos Humanos – que é a minha formação – e que é um direito que não tem fronteiras”, explicou, durante entrevista exclusiva ao Terra.

A questão eleitoral na Itália é, por natureza, difícil de entender. Para quem está acostumado com o “voto direto” do presidencialismo de coalizão do Brasil, tudo fica ainda mais complicado. O sistema de governo na Itália é o parlamentarismo. Pela Constituição, os cidadãos têm o dever de votar, entretanto, para quem não vota, as sanções nem sempre são aplicadas. Além da figura do Primeiro Ministro, nomeadamente Presidente do Conselho dos Ministros (Enrico Letta), existe também o Presidente da República Italiana, atualmente Giorgio Napolitano, que é escolhido pelo Parlamento, ou seja, a Câmara dos Deputados e o Senado. Pela lei, o mandato de um deputado é de cinco anos, mais isso não é garantia de que seja exercido até o final.

“Corremos o risco permanente de o governo não funcionar e do Parlamento ser dissolvido com consequente convocação de novas eleições. Isso é muito comum num sistema parlamentarista. Então, o mandato é de cinco anos, mas não se sabe realmente quanto tempo vai durar”, enfatiza Renata.

De vereadora em Curitiba à deputada e doutoranda em Direito em Roma. Uma estrada política nova a ser desbravada por Renata Bueno, que ainda não se aliou a nenhum partido italiano, apesar de muito cortejada pela centro-esquerda do primeiro ministro Letta, encabeçada pelo Partido Democrático, como também pela centro-direita, cuja referência, apesar dos incontáveis escândalos, continua a ser Silvio Berlusconi.

E foi justamente durante um dos mandatos de Berlusconi como premiê que os italianos que vivem nos exterior puderam exercer o direito de votar fora da Itália, por meio da lei “Tremaglia”, promulgada em 2001, que entrou em vigor nas eleições de 2006.  A lei prevê que no exterior sejam eleitos 12 deputados e 6 senadores. Para Renata, o maior desafio de seu mandato é unificar propostas que atendam interesses comuns aos países da América do Sul, Brasil e Itália.

“É um trabalho bastante vasto. Temos que dar conta não só de um Brasil inteiro - que já é um continente - mas dos países da América do Sul e, ao mesmo tempo, olhar pela Itália. Parece complicado, todavia penso que hoje se faça política de uma maneira global e sem fronteiras. Isso é um grande avanço para o sistema político”, conclui a deputada.


Fonte: Portal Terra