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14 de abril de 2014

MARINA DIRÁ HOJE QUE SERÁ CANDIDATA




Governador de PE espera obter parte dos 19,6 milhões de votos que a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente conquistou nas eleições de 2010, quando ficou em terceiro lugar na disputa pela Presidência

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), vai formalizar hoje a escolha de Marina Silva como candidata a vice-presidente em sua chapa. A cerimônia, em Brasília, terá tom de noivado, com música erudita a cargo do pianista Arthur Moreira Lima.


Campos espera que a aliança lhe traga parte dos 19,6 milhões de votos que Marina teve na eleição de 2010, quando concorreu a presidente pelo PV. Até o momento, porém, não há sinal de transferência de votos – o candidato do PSB não subiu nas pesquisas desde que Marina lhe declarou apoio, em outubro de 2013, após fracassar na tentativa de criar um partido para voltar a concorrer à Presidência.

Segundo o Ibope, Eduardo Campos tinha 10% das intenções de votos em outubro e caiu para 7% em março deste ano. Ao avaliar as chances eleitorais da própria Marina, o instituto verificou um declínio ainda mais acentuado: 21% em outubro e 12% no mês passado.

Marina, porém, tem como trunfo o fato de se apresentar como proponente de uma "nova política", alinhada às expectativas de renovação demonstradas pelas manifestações de rua do ano passado. Ela também é forte no eleitorado evangélico, parcela cada vez mais influente no panorama político.

Ao não conseguir as assinaturas necessárias para criar seu próprio partido, a Rede Sustentabilidade, Marina surpreendeu o mundo político ao se filiar ao PSB, em outubro do ano passado. Outros organizadores da Rede seguiram seus passos, mas nem por isso há alinhamento total entre o grupo e o PSB.

Apesar de não estar formalizada como partido, a Rede lançará candidatos abrigados em outras legendas e apoiará aliados em disputas estaduais. Levantamento feito pelo Estado mostra que, por enquanto, PSB e Rede só estão juntos em 13 unidades da Federação.

Nas outras 14, estão indefinidos em nove e separados em cinco. É o caso, por exemplo, do Acre, onde o PSB apoia a reeleição do governador Tião Viana (PT) e a Rede atua contra a aliança. É um exemplo extremo na separação política entre as duas agremiações, pois Tião Viana e seu irmão, o ex-governador e senador Jorge Viana, sempre foram ligados a Marina Silva. O Acre, que tem 0,3% do eleitorado do País, será um dos primeiros Estados a serem visitados por Campos e Marina depois do lançamento da pré-candidatura. Marina pretende apresentá-lo a familiares e amigos.

"O importante é que nossa chapa é composta por dois candidatos, o que a diferencia das outras chapas em disputa. Cada um tem condição de fazer a campanha, independentemente da presença do outro", disse o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS). Para ele, onde houver possibilidade de PSB e Rede marcharem juntos nos Estados, ótimo; onde não houver, seguirão separados, sem maiores traumas. De qualquer forma, o palanque será sempre de Campos e Marina.

"Em muitos Estados temos acordo pela candidatura própria, mas ainda não fechamos um nome", disse Pedro Ivo Batista, integrante da Executiva Nacional da Rede e responsável pela montagem das chapas nos Estados. "Em São Paulo, por exemplo, a decisão é lançar um candidato ao governo. Mas ainda não chegamos a um acordo", afirmou. O PSB defende o nome do deputado Márcio França. A Rede tem outros candidatos, como o deputado Walter Feldman e o vereador Ricardo Young, que é filiado ao PPS.

PSB e Rede marcharão separados também no Paraná, onde o partido de Campos apoia a reeleição do tucano Beto Richa e a Rede ficará com a candidatura da deputada Rosane Ferreira, do PV. Em Santa Catarina, o PSB tende a ficar com a reeleição do governador Raimundo Colombo (PSD) e a Rede deverá lançar a ambientalista Miriam Prochnow. A vaga para o Senado será disputada pelo deputado Paulo Bornhausen, nome que a Rede não aceita. 

João Domingos/Brasília - O Estado de S.Paulo.

Segunda-feira, 14 de abril, 2014.

13 de abril de 2014

HOMENS ARMADOS ASSALTAM CASA DA VEREADORA HELOÍSA HELENA, EM MACEIÓ




Quatro homens armados assaltaram, na manhã deste domingo (13/4), a casa da vereadora Heloísa Helena (PSOL), que fica localizada no bairro da Santa Amélia, em Maceió. Durante a ação, um dos criminosos deu uma coronhada na cabeça do filho da vereadora, segundo informações postadas por ela nas redes sociais Facebook e Twitter.

Segundo o sargento Airton, do Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods), militares do 4º Batalhão da Polícia Militar foram acionados para a ocorrência, mas ao chegarem no local deixaram o caso com a Polícia Civil. "Nós fizemos rondas e demos apoio nas buscas pelos suspeitos", afirmou.


Na publicação em seus perfis do Facebook e Twitter, Heloísa Helena descreveu os momentos de angústia e contou que seu filho foi agredido ao tentar defendê-la. "Meu filho ao me defender deles foi ferido com arma branca e coronhada de revólver, mas todas as providências foram tomadas e ele encontra-se fisicamente bem", disse. 

Na postagem a vereadora ainda acrescentou que "o aparato policial (civil e militar) esteve no local e promoveu todos os levantamentos necessários. A perícia criminal fez as coletas de amostra de sangue e demais providências cabíveis. Como não temos arma em casa, nem jamais defenderemos justiça com as próprias mãos, esperamos que as providências para total esclarecimento do maldito episódio (e dos muitos outros mais que acontecem com muitas outras pessoas) sejam devidamente tomadas", disse ao tranquilizar os amigos e familiares afirmando que estaria bem.

A polícia não informou o que os assaltantes levaram da casa da vereadora. A reportagem do G1 tentou falar com Heloísa Helena por telefone, mas a vereadora não atendeu às ligações.

Domingo, 13 de abril, 2014.

SERIA UM CONSTRANGIMENTO PARA O TCU O NOME DO SENADOR GIM ARGELLO SER APROVADO NO SENADO.


O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, foi protagonista de uma articulação incomum nesta semana, no Congresso Nacional: a rejeição de um nome a ser indicado pelo Senado Federal para a vaga de um ministro da corte. Ainda mais em se tratando de alguém com aval do Palácio do Planalto e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
 
Nardes se posicionou contra a indicação do senador Gim Argello (PTB-DF) para a vaga de Valmir Campelo, ministro prestes a se aposentar. O petebista é alvo de seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal, um deles por suspeita de corrupção ativa e peculato (desvio praticado por servidor público), e foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) por ter criado cargos comissionados artificiais quando era presidente da Câmara Distrital.

Na quinta-feira, o presidente do TCU assinou uma nota em que pedia ao Senado a "observância dos requisitos constitucionais previstos para a posse de qualquer cidadão que venha a ser membro da Corte", dentre os quais "idoneidade moral" e "reputação ilibada". Horas depois, Argello desistiu da disputa.

Débora Álvares - O Estado de S. Paulo

Domingo, 13 de abril, 2014.

12 de abril de 2014

MINHA CASA, MINHA VIDA TEVE 15.720 DENÚNCIAS DE IRREGULARIDADES EM 5 ANOS




O primeiro balanço de investigação das denúncias de irregularidades no Programa Minha Casa, Minha Vida foi divulgado na noite de hoje (11), e registra 15.720 denúncias de ilegalidades ao longo dos cinco anos de execução do programa. Do total, 8.964 (57%) notificações foram julgadas improcedentes, após investigação. Em 1.561 casos, as unidades ocupadas ilegalmente foram retomadas e devolvidas aos beneficiários originais e 5.195 denúncias continuam em apuração.


Os números foram divulgados pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, e os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e das Cidades, Gilberto Magalhães Occhi, avaliaram ser pequena a quantidade de queixas, considerando-se a magnitude do programa, que já entregou 1,6 milhão de moradias. As queixas representam 0,98% do todo, e cai para 0,43% quando deduzidas as notificações consideradas improcedentes.

As denúncias incluem ameaças e até apropriação indevida das unidades habitacionais, inclusive com expulsão de famílias. Diante dos problemas, os ministros destacaram a necessidade de intensas investigações. De acordo com Cardozo, a Polícia Federal (PF) recebeu a determinação de dar prioridade às investigações das decisões de milícias, ou outros tipos de organizações criminosas, em programas habitacionais instituídos pelo governo federal.

Na última terça-feira (8/4) um grupo de trabalho foi instituído para coordenar as investigações. 

 No mesmo dia, os ministérios das Cidades e da Justiça firmaram convênio com o governo do Rio de Janeiro para repressão e prevenção de condutas ilícitas. Hoje, o ministro da Justiça informou que outros estados serão convidados a firmar parcerias semelhantes. No topo da fila de prioridades está o Maranhão, Minas Gerais e Bahia. Muitos dos delitos não são de competência da PF, daí a importância das parcerias com os estados e de termos um trabalho articulado entre as polícias - avaliou Cardozo.

Questionado sobre a autoria de condutas ilícitas, o ministro da Justiça disse que não há um padrão de atuação em todo o país, podendo ser feitas por atitudes de indivíduos ou de organizações criminosas, a depender da região. Para contribuir com as investigações, a população pode fazer denúncias por meio do telefone 0800 721-6268, de forma anônima.

 Helena Martins - Agência Brasil

Sábado, 12 de abril, 2014.


11 de abril de 2014

OPERAÇÃO NA PETROBRAS JUSTIFICA CPI, DIZ OPOSIÇÃO




Operação da Polícia Federal de combate à lavagem de grana realizou apreensão de documentos na presidência da estatal  petrolifera .

A segunda etapa da Operação Lava-Jato da Polícia Federal atingiu em cheio a estratégia do governo de barrar as investigações sobre a Petrobras. Enquanto o Palácio do Planalto tenta impedir a abertura de uma CPI no Congresso, os agentes realizaram nesta sexta-feira buscas na presidência da estatal. Para parlamentares de oposição, a operação reforça a necessidade de que a companhia passe por um pente-fino.

A PF procura contratos firmados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso em março. A suspeita é que ele tenha recebido propina para favorecer fornecedores e prestadores de serviço. “A impressão clara é que a Petrobras foi sucateada por operações financeiras para bancar eleições, partidos e políticos. Eles precisavam de um operador, acharam, e as fraudes estão cada vez mais evidentes”, disse o vice-líder do PSDB na Câmara, deputado Nilson Leitão (MT). “Não tenho dúvidas de que o caso da Petrobras não é um debate político. Ela é, de fato, um caso de polícia."


O presidente do DEM, senador JoséAgripino Maia (RN), disse que os desdobramentos da operação tornam ainda mais difícil a tarefa dos que querem esvaziar a CPI da Petrobras. Na última quinta-feira, em uma ação orquestrada por senadores aliados, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ampliou o escopo da comissão para que investigue, além da Petrobras, indícios de fraudes no metrô de São Paulo e contratos do Porto de Suape, em Pernambuco. "São evidências sucessivas, e a PF faz busca e apreensão dentro da sede da Petrobras. Acho que isso vai constranger os 'enterradores' da CPI", disse.

Agripino também afirmou que o depoimento de Graça Foster à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, na próxima terça-feira, não deve alterar o cenário. "Não acredito que ela acrescente algo. Mas, de qualquer forma, isso é apenas uma etapa. Não encerra nada", avalia o parlamentar. Graça havia cancelado sua ida ao Senado, mas pediu que a CAE agendasse a audiência para a próxima semana. O objetivo é, ao responder pessoalmente aos parlamentares, diminuir o ímpeto de criação da CPI.

Para o líder do SDD, deputado Fernando Francischini (PR), as buscas na estatal “demonstram o poderio político que há dentro da organização”. “Se a operação chegou ao gabinete da presidência, é porque há fortes indícios de que contratos irregulares foram firmados lá. Isso reforça o pedido da CPI e mostra por que o governo tem medo de que a estatal seja investigada”, disse Francischini.

A operação na gigante brasileira, para a oposição, também atinge a credibilidade do país e de suas companhias. “A imagem da Petrobras já está bastante desgastada com a perda de posições importantes no ranking das maiores empresas. Agora, quando se descobre que a situação da empresa não é apenas resultado de incompetência administrativa, mas de corrupção, o Brasil fica em uma situação vexatória”, afirmou o deputado Nilson Leitão. (VEJA)

Sexta-feira, 11 de abril, 2014.