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2 de janeiro de 2015

AÉCIO NEVES BUSCA PROTAGONISMO NO CONGRESSO


Mesmo após ter conquistado cerca de 51 milhões de votos na eleição presidencial, o senador Aécio Neves (MG) ainda não conseguiu se firmar como nome natural do PSDB para 2018. Para se candidatar novamente ao Palácio do Planalto, ele terá de superar disputas internas e enfrentar adversários fortes, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e o de Goiás, Marcone Perillo.

Até agora, os três tucanos têm adotado estratégias diferentes para alcançar o mesmo objetivo. Enquanto Aécio investe num estilo mais agressivo, Alckmin procura manter o seu perfil moderado e Marconi investe em redes sociais.

Aclamado como líder inconteste da oposição no Congresso, o mineiro passou a atuar na linha de frente da “oposição selvagem” que o PSDB tem feito ao governo da presidente Dilma Rousseff. Desde que voltou ao Senado, após o 2.º turno das eleições, ele já chamou o PT de “organização criminosa”, deu apoio a protestos contra denúncias de corrupção e mostrou que o partido aprendeu a usar as manobras regimentais para complicar a vida da base aliada. “Vamos perder, mas vamos sangrar esses caras até de madrugada”, disse a correligionários durante a votação para alterar a meta fiscal.


Já Alckmin investe numa relação republicana com Dilma, para não perder o apoio da União em projetos importantes para o Estado. No final do ano, enquanto o PSDB armava toda as suas artilharias contra Dilma, chegando a pedir a cassação da candidatura da petista, o governador se encontrou com ela para negociar um pacote de ajuda bilionário a São Paulo.
Independentemente da postura que irão adotar nos próximos anos, os dois tucanos terão de fazer o dever de casa. Aécio foi um senador ausente em seu primeiro mandato, com uma passagem pouco expressiva pelo parlamento. Ele já deu mostras de que pretende mudar essa imagem, mas não poderá arrefecer nos próximos anos. Uma atuação exemplar no Congresso será a única chance de reverter a dupla derrota que sofreu em Minas, seu Estado natal. Além de o candidato ao governo do PSDB ter sido derrotado pelo PT, o próprio Aécio recebeu menos votos que Dilma em seu reduto eleitoral.

Por outro lado, o mineiro terá a seu favor o fato de ocupar a presidência do PSDB. Com isso, pretende andar pelo País, especialmente o Nordeste, para se tornar ainda mais conhecido. O tucano também articula a criação de um comitê para tentar manter a interlocução com a sociedade, além de formar uma equipe para fiscalizar o andamento do governo.

Alckmin também terá um grande desafio pela frente. Apesar de ter sido reeleito no 1.º turno com uma votação expressiva, o tucano sabe que terá de fazer uma nova gestão muito melhor do que a primeira. Para São Paulo se tornar uma “vitrine” a ser exibida em 2018, o governador precisa resolver problemas graves, como a crise hídrica, a falta de mobilidade urbana e o aumento dos índices de violência. (AE)


Sexta-feira, 2 de janeiro, 2015

1 de janeiro de 2015

ROLLEMBERG TOMA POSSE E DIZ QUE ENFRENTARÁ CRISE 'SEM PRECEDENTES'


Rodrigo Rollemberg (PSB) tomou posse como governador do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira (1º), em cerimônia que começou com uma hora de atraso. No auditório da Câmara Legislativa do DF, cheio de familiares, deputados distritais, políticos e demais apoiadores, o governador destacou em seu discurso inaugural a crise financeira "sem precedentes" em que se encontra a capital, o que vai demandar uma postura "firme" do governo e da sociedade. "A situação econômica é grave, gravíssima.

É séria. Vivemos o maior desequilíbrio orçamentário e financeiro, e isso exigirá de todos nós -governo, poderes constituídos e sociedade civil- postura firme, solidária, propositiva e eficiente para equilibrar as contas públicas. Sem equilíbrio das contas, não haverá desenvolvimento sustentável", disse. Rollemberg voltou defender mais transparência com os números e finanças, menos desperdício e corrupção, promessas de sua campanha. O governador venceu em segundo turno, do adversário Jofran Frejat.

O ex-governador Agnelo Queiroz (PT), que tentou a reeleição, ficou em terceiro lugar no primeiro turno. Em 2002, Rollemberg concorreu pela primeira vez ao cargo, derrotado por Joaquim Roriz. CRISE O Distrito Federal passa por grave crise financeira. O pessebista e sua equipe estimam assumir o comando com um rombo nas contas públicas de R$ 3,8 bilhões.

Entre os setores mais prejudicados, estão educação e saúde, que, mesmo recebendo repasses federais bilionários, terminaram o ano com salários de funcionários atrasados. "É um quadro lamentável, é visível a olho nu. Brasília, a cidade monumento, não pode continuar sento identificada pela corrupção, desmandos, ineficiência da gestão pública", disse.
Um dos primeiros baques de sua gestão foi justamente na área da saúde. O secretário nomeado por Rollemberg, Ivan Castelli, desistiu de assumir o posto antes mesmo do início do mandato. Em seu plano de transição, o governador traçou alguns cortes de gastos, como a redução de secretarias em seu governo.

 No seu discurso, falou ainda que seu objetivo é reduzir as "imensas desigualdades entre a região central e as cidades que circundam do DF". Rollemberg é graduado em História pela Universidade de Brasília (UnB). Ele segue agora para o Palácio do Buriti, sede do governo do DF, onde receberá a faixa de governador de Agnelo Queiroz.

Sofia Fernandes


Quinta-feira, 01 de janeiro, 2015

BALSA NA PRAIA DO LEME, NO RIO, PEGA FOGO DURANTE QUEIMA DE FOGOS


A quarta balsa da Praia do Leme, na Zona Sul do Rio de Janeiro, pegou fogo durante a queima de fogos do Réveillon. O incêndio, que durou cerca de 15 minutos, não deixou feridos, segundo o secretário Antônio Pedro Figueiredo.

Ainda de acordo com o secretário, havia funcionários da empresa responsável pelo show de pirotecnia dentro da balsa. Anteriormente, a assessoria de imprensa do evento havia informado que não havia pessoas na balsa.

"A balsa número 4 houve princípio de incêndio e foi rapidamente controlado. A célula de segurança (contêiner) que fica dentro da balsa abrigou os funcionários como deve ser. Você tem o operador de fogos que fica dentro da célula de segurança. O esquema de segurança funcionou a contento", disse o secretário, que não soube precisar o número de pessoas na balsa. "Era uma ou duas".

De acordo com a assessoria do evento, o incêndio começou por volta do décimo minuto da queima de fogos. Os funcionários ficaram dentro do contêiner até que o fogo fosse controlado e a balsa foi rebocada por uma lancha da Capitania dos Portos.

Arrastão

O secretário  do Rio, Antonio Pedro Figueiredo, confirmou ainda que houve casos de arrastão em pontos isolados da orla de Copacabana. "Essa questão da segurança é sempre com a Polícia Militar. Estamos com um efetivo maior esse ano. Ouvi falar que em alguns pontos houve problemas. Mas nenhum problema maior".(G1)


Quinta-feira, 01 de janeiro, 2015

31 de dezembro de 2014

NO DF: FESTAS DE ANO NOVO TERÃO 3,4 MIL POLICIAIS E SEGURANÇAS PRIVADOS


Segurança será reforçada na Esplanada dos Ministérios e na Prainha.

As festas de Ano Novo na Esplanada dos Ministérios e na Prainha vão contar com efetivo de 3,4 mil agentes de segurança entre policias militares, civis e seguranças privados.

A organização do evento contratou 280 agentes particulares - 240 vão atuar da Esplanada dos Ministérios e 40 da Prainha. A Polícia Civil vai trabalhar em regime de plantão com 65 policias e 15 viaturas...

Para atendimento de saúde, 48 brigadistas ficam à disposição do público na Festa da Virada, na área central de Brasília, e oito na Prainha, na L4 Sul. Em cada local haverá uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Fonte: R7


Quarta-feira, 31 de dezembro, 2014

CORREDORES ETÍOPES VENCEM 90ª CORRIDA DE SÃO SILVESTRE


Os corredores etíopes foram os campeões da Corrida Internacional de São Silvestre deste ano, tanto no masculino como no feminino, interrompendo a hegemonia queniana. Entre as mulheres, Ymer Ayalew, 27 anos, venceu com o tempo de 50 minutos e 43 segundos. Também da Etiópia, o corredor Dawit Admasu, 19 anos, ocupou o posto mais alto do pódio nesta manhã com a marca de 45 minutos e 4 segundos. Enquanto ocorre a premiação, quase 30 mil corredores continuam o percurso para tentar concluir a prova de 15 quilômetros.

No feminino, atletas etíopes também conquistaram o segundo e o quarto lugar, com Netsanet Kebede, que repetiu o resultado do ano passado, e Feyse Boru, respectivamente. Duas corredoras do Quênia ficaram com o terceiro e quinto lugar: Prisca Jeptoo e Delvine Meringor. A melhor colocação do Brasil foi da catarinense Joziane Cardoso, 29 anos, com o tempo de 53 minutos e 18 segundos. A queniana Nancy Kipron, campeã de 2013 e uma das favoritas para a prova deste ano, ficou com o sexto lugar.

Entre os homens, os quenianos Stanley Koech, 29 anos, e Mark Korir, 26 anos, que eram favoritos, ficaram com o segundo e quarto lugar, respectivamente. Fabiano Naasi, 29 anos, da Tanzânia, conquistou a terceira colocação com o tempo de 45 minutos e 10 segundos. Pelo Brasil, Giovani dos Santos, 33 anos, chegou em quinto lugar e garantiu um lugar no pódio. No ano passado, ele havia ficado com a quarta colocação.

Antes da prova dos atletas de elite, cadeirantes também disputam a São Silvestre. Nesta categoria, Heitor dos Santos, 31 anos, levou a melhor, com um tempo de 49 minutos e 53 segundos. Ele foi seguido por Jaciel Paulino, 41 anos, que fez o tempo de 51 minutos e 31 segundos. Duas mulheres conquistaram a terceira e quarta colocação, Aline Rocha, 23 anos, e Maria de Fátima Chaves, 27 anos. O pódio foi fechado com Carlos de Souza, 39 anos. (A/E)


Quarta-feira, 31 de dezembro, 2015.


30 de dezembro de 2014

6 GOVERNADORES ELEITOS SÃO ALVO DE PEDIDOS DE CASSAÇÃO


Ao menos seis governadores eleitos em outubro são alvo do Ministério Público Eleitoral em pedidos de cassação de seus mandatos por suspeitas de terem cometido irregularidades. As ações dos procuradores apresentadas à Justiça envolvem Fernando Pimentel (PT), em Minas Gerais; Camilo Santana (PT), no Ceará; Wellington Dias (PT), no Piauí; Simão Jatene (PSDB), no Pará; Ricardo Coutinho (PSB), na Paraíba, e Waldez Góes (PDT), no Amapá.

Todos os pedidos atingem ainda os vice-governadores eleitos.

Em Minas Gerais, o procurador regional eleitoral Patrick Salgado acusa a campanha encabeçada por Pimentel de ter sido “ilicitamente impulsionada por inaceitável abuso de poder econômico”. Salgado baseou-se em decisão do próprio Tribunal Regional Eleitoral do Estado, que reprovou as contas de Pimentel e seu vice, Antônio Andrade (PMDB), por considerar que os gastos com a campanha extrapolaram R$ 10,1 milhões o limite de despesas de R$ 42 milhões previsto inicialmente.

Na ação dos promotores cearenses, Camilo Santana (PT) é acusado de utilizar irregularmente recursos públicos do Fundo de Combate à Pobreza para a construção de banheiros quando era secretário no segundo governo de Cid Gomes (PROS). O procurador Rômulo Conrado questiona também recursos de convênios estaduais repassados a municípios.

No Pará, o governador reeleito Simão Jatene (PSDB) e seu vice, Zequinha Marinho (PSC), têm três pedidos de cassação de mandato. Eles respondem por gastos excessivos com a Secretaria de Comunicação da atual gestão, por demissões no Hospital Ophir Loyola em período vedado por lei e por irregularidades no Cheque Moradia. A ação da Procuradoria Regional Eleitoral afirma que os candidatos exerceram influência nas eleições com entrega do benefício em troca de votos.

O Ministério Público Eleitoral do Piauí entrou com 10 ações, dentre elas a que pede a cassação do mandato do governador eleito, Wellington Dias (PT), e da vice, Margarete Coelho (PP). De acordo com o procurador regional eleitoral Kelston Lages, a ação descreve abuso de poder econômico e compra de votos. Em setembro deste ano, Polícia Rodoviária Federal em Barreiras, na Bahia, apreendeu R$ 180 mil em espécie sob os cuidados de um dos assessores de Dias.

Na Paraíba, o governador reeleito Ricardo Coutinho (PSB) foi notificado por nove ações de investigação judicial eleitoral na Justiça Eleitoral. Em uma delas, o procurador Rodolfo Alves, que também pediu a cassação da vice Lígia Feliciano (PDT), propõe que a servidora Francisca de Lucena Henriques teria “conclamado prestadores de serviços a apoiarem a reeleição para garantir manutenção de empregos”, além de citar irregularidades em distribuição de kit escolar no Estado.

No Amapá , uma das ações movidas pela Procuradoria Regional Eleitoral contra o governador eleito Waldez Góes (PDT) é por uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha eleitoral. O grupo Beija-Flor de rádio e televisão, pertencente à família do ex-senador Gilvan Borges (PMDB), teria direcionado, segundo o texto, a programação de suas 16 emissoras de rádio e duas de televisão a favor do candidato com manifestações explícitas de apoio.

As ações de investigação judicial eleitoral podem resultar na cassação do registro ou diploma e na inelegibilidade dos candidatos eleitos.  (AE)


Terça-feira, 30 de dezembro, 2014.


29 de dezembro de 2014

RÉVEILLON NA ESPLANADA TERÁ DUPLA SERTANEJA


Após muita polêmica em relação à festa de Réveillon na Esplanada dos Ministérios, a Secretaria finalmente divulgou as atrações do evento. A dupla sertaneja Thaeme e Thiago fará o show principal da noite. O cantor de funk MC Gui também está previsto na agenda. Participarão ainda artistas locais.

Inicialmente, a festa custaria R$ 2,1 milhões. No entanto, segundo após corte de gastos, o valor caiu para R$ 1,6 milhão. Camarotes foram cortados e nenhuma autoridade foi oficialmente convidada para o evento. A expectativa é que cerca de 100 mil pessoas participem da festa. (A/E)


Segunda-feira, 29 de dezembro, 2014.


28 de dezembro de 2014

CERIMONIAL DO PLANALTO FAZ HOJE ENSAIO DA POSSE


Enquanto Dilma Rousseff descansa na Base Naval de Aratu, na Bahia, o cerimonial do Palácio do Planalto faz os ajustes finais da cerimônia de posse, marcada para o dia 1º. Hoje, será feito um ensaio para simular o trajeto da presidente e conferir os procedimentos de segurança do evento.

No roteiro, Dilma deve chegar à catedral às 14h40 e fazer um desfile no Rolls-Royce até o Congresso, para a cerimônia de compromisso institucional. De lá, segue para o Palácio do Planalto, faz pronunciamento no parlatório às 16h30 e recebe cumprimentos de chefes de Estado.

No Planalto, a proximidade da posse já pode ser vista. Mil cadeiras foram levadas ao salão nobre e outras mil para o andar térreo para acomodar o público. No salão leste, poltronas foram colocadas para as autoridades. Confirmaram presença o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, e os presidentes José Mujica (Uruguai), Michelle Bachelet (Chile) e Nicolás Maduro (Venezuela). A incógnita é o clima de Brasília, já que fortes chuvas têm atingido a cidade. Por ora, a previsão é de tempo seco. (AE)


Domingo, 28 de dezembro, 2014.


27 de dezembro de 2014

CONTA DE LUZ MAIS CARA DEVIDO AO USO DE TERMELÉTRICAS


Por causa do uso intenso de energia de termelétricas, a bandeira tarifária que será aplicada em janeiro será vermelha para os quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional. Isto significa um acréscimo de R$ 3 para cada 100 megawatts-hora consumidos, exceto para os estados do Amazonas, Amapá e Roraima. As bandeiras de janeiro foram divulgadas ontem (26) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O sistema de bandeiras tarifárias começa a valer a partir de 1º de janeiro e representará uma cobrança extra na conta de luz pelo uso de energia de termelétricas pelas distribuidoras. No primeiro mês, a cobrança será feita proporcionalmente ao dia do fechamento da fatura de cada cliente. Para as contas de luz com fechamento previsto para 10 de janeiro, será cobrada a bandeira tarifária apenas sobre os dez dias de janeiro. Os demais 20 dias referentes à dezembro virão com o valor normal.
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As bandeiras funcionarão como semáforos de trânsito, com as cores verde, amarela e vermelha para indicar as condições de geração de energia no país. Por exemplo, se for um mês com poucas chuvas, os reservatórios das hidrelétricas estarão mais baixos. Por isso, será necessário usar mais energia gerada por termelétricas, que têm preços mais altos.

Conta de luz com bandeira verde significa que os custos para gerar energia naquele mês foram baixos. Portanto, a tarifa de energia não terá nenhum acréscimo. Com a bandeira amarela, é sinal de atenção, pois os custos de geração estão aumentando. Neste caso, a tarifa de energia terá acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

A bandeira vermelha indica que o custo de geração naquele mês está mais alto, com maior acionamento de termelétricas, havendo necessidade de adicional de R$ 3 a cada 100 kWh.
Conforme a Aneel, por meio do sistema o consumidor poderá identificar a bandeira do mês e reagir à sinalização com o uso inteligente da energia elétrica, sem desperdício.

 (Sabrina Craide/ABr)


Sábado, 27 de dezembro, 2014

26 de dezembro de 2014

PARLAMENTARES COM TRADIÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS AVALIAM DERROTA E FALAM SOBRE O FUTURO NOS PARTIDOS POLÍTICOS



Nomes de peso e tradição na Câmara dos Deputados viram seus planos de renovar o mandato fracassados nas eleições deste ano. Se alguns parlamentares tentaram trocar de posto em disputas majoritárias e acabaram fora do Congresso Nacional na próxima legislatura, outros não se atreveram a tanto, mas mesmo assim se viram derrotados. Nomes como Penna (PV-SP), Roberto Freire (PPS-SP), Devanir Ribeiro (PT-SP), Guilherme Campos (PSD-SP) e Cândido Vaccarezza (PT-SP) são alguns exemplos.

Ex-senador e presidente nacional do PPS, Roberto Freire não conseguiu os votos necessários para continuar na Câmara. Ele, que já foi também deputado estadual por Pernambuco e por seis mandatos deputado federal, diz que o caminho agora é tocar o partido. “Vou continuar a fazer o que sempre fiz, só que agora sem o exercício de um mandato”, resume Freire, que vem liderando o PPS desde sua fundação, em 1992, a partir de desmembramento do antigo PCB.

Freire faz uma rápida análise da derrota eleitoral e considera que talvez o eleitor de São Paulo, acostumado a vê-lo ao lado dos tucanos, possa ter visto seu movimento rumo a Marina Silva (PSB) com alguma estranheza – o PPS apoiou a então candidata no primeiro turno. “Tenho a impressão de que em São Paulo (capital), onde tive maior votação, o apoio a Marina talvez tenha diminuído minha votação. É um eleitor que sempre associou minha luta com o PSDB”, avalia ele.


Se a tese de Freire é ou não precisa, o fato é que a força do PSDB se verificou de forma clara no Estado. No primeiro turno da disputa presidencial, Aécio Neves (PSDB) terminou em primeiro lugar com 44,22% dos votos (totalizando mais de 10 milhões de votos em São Paulo). A presidente Dilma Rousseff (PT) ficou em segundo, com 25,82% dos votos, seguida de perto por Marina Silva (PSB), que obteve 25,09% em território paulista. Além disso, Geraldo Alckmin (PSDB) acabou reeleito no primeiro turno, com 57,31% dos votos, e José Serra (PSDB) desbancou Eduardo Suplicy (PT), se elegendo senador por São Paulo com 57,92% dos votos.

Conservadorismo

Outro dirigente nacional também acabou derrotado em 2014. Penna, presidente nacional do PV, não obteve a reeleição. Sem mandato, seu futuro é parecido com o que projetou Freire para si. “Sou dirigente nacional do partido. Sou isso primeiro e depois parlamentar. Agora, serei isso sem o Parlamento”, resume Penna. “Quero observar a partir de agora o que posso fazer para ajudar o partido e o País. Ser deputado não é profissão. Ser representante popular não pode ser profissão." Ele, que também é músico, afirma que passará a dedicar mais tempo à carreira de artista. (A/E)


Sexta-feira, 26 de dezembro, 2014