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8 de agosto de 2015

DILMA PENSA EM RENUNCIAR?




Pela crendice popular, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Não é verdade. Agora, seria bom constatar, senão o fim do mundo, ao menos a iminência do fim do governo, quando quatro raios caíram no palácio do Planalto, todos pela chaminé. Foi o que aconteceu quarta-feira. Há quem diga que, de acordo com as leis da Física, os raios não vem do céu para a terra, mas, pelo contrário, são elaborados de baixo para cima, antes de despencarem das nuvens.

De repente, Aloísio Mercadante, chefe da Casa Civil, Michel Temer, vice-presidente da República, Joaquim Levy, ministro da Fazenda, e Renan Calheiros, presidente do Senado, falaram a mesma linguagem, anunciando a tempestade. O primeiro, numa entrevista improvisada nos corredores do Congresso, anunciou a iminência do caos, reconhecendo os múltiplos erros do governo e apelando para um acordo suprapartidário. O outro, reunindo os líderes dos partidos, falou da gravidade da situação e sugeriu que alguém tenha a capacidade de reunificar a todos antes de uma grave crise. O comandante da política econômica prenunciou “uma situação desagradável” por conta da alta dos juros e da cotação do dólar, apelando outra vez para a votação do ajuste fiscal. E o senador admitiu o impeachment de Dilma, que ele poderia dar andamento caso viesse da Câmara a abertura do respectivo processo. Foi a quarta-feira sangrenta.


Alguma coisa de muito grave aconteceu para tanta movimentação, cujo epicentro está na presidente da República. Chegou-se até à suposição de que Madame decidira entregar os pontos, ou seja, renunciar ao mandato. A possibilidade de não poder mais governar, a desagregação e a rebelião dos partidos da base, as sucessivas denúncias e condenações promovidas pela Operação Lava Jato, a exigência de ampla reforma do ministério e a proximidade de monumental manifestação da sociedade, armada de panelas, no próximo dia 16, teriam levado a presidente à ameaça de saltar de banda. Claro que diante da sombra de ações cirúrgicas do Tribunal de Contas da União e do Tribunal Superior Eleitoral, ambas capazes de mobilizar o Congresso para dar início à degola, com a óbvia participação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, transformado em inimigo número um do governo.

Daí terem os quatro cavaleiros do Apocalipse vindo a público na tentativa de evitar, mas, ao mesmo tempo, de prever a catástrofe. Só a hipótese da renúncia de Dilma poderia mobilizar tamanho potencial de crise. Teria ela dado algum sinal? A hipótese fica em aberto, por mais que se conheça sua personalidade arrogante e inflexível. Algo de explosivo ronda os gabinetes do palácio do Planalto.

Atente-se para a mensagem de Michel Temer, que nas entrelinhas e nas linhas coloca-se como alternativa para o pior. Vem coisa por aí.

Por: Carlos Chagas

Sábado, 08 de agosto, 2015

6 de agosto de 2015

SAÚDE EM MOVIMENTO, REALIZA 750 ATENDIMENTO EM ÁGUAS LINDAS.



Gorge Morais

Durante todo o dia de quarta-feira, 5 de agosto, moradores de Águas Lindas receberam atendimento gratuito na carreta do programa saúde em movimento, segundo a organização foram mais de 750 atendimento gratuito a população carente da cidade.(veja o vídeo)



Postado pela Redação.

Quinta-feira, 06 de agosto, 2015 



PREFEITOS, VEREADORES E SERVIDORES FEDERAIS DE ENSINO FAZEM MANIFESTAÇÃO EM BRASÍLIA


Quinta-feira, 06 de agosto, 2015



5 de agosto de 2015

DORA ABRE TESE DO DOMÍNIO DO FATO CONTRA LULA




Depois de José Dirceu, preso na segunda-feira(2) na Operação Lava Jato, será a vez do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa é a tese defendida pela jornalista Dora Kramer, colunista. Ela é a primeira formadora de opinião a usar a teoria do "domínio do fato" para tentar incriminar o ex-presidente Lula. É o que ela faz em sua coluna desta quarta-feira(5), chamada justamente "domínio dos fatos".

"Vamos ao ponto: José Dirceu só fez o que os investigadores da Operação Lava Jato dizem que ele fez na Petrobras e cercanias da máquina pública porque a instância superior a ele deixou que fizesse", disse ela. "Resta saber – e comprovar – se a instância superior a José Dirceu, a presidência da República à época ocupada por Luiz Inácio Lula da Silva, detinha o domínio daqueles fatos", prosseguiu a jornalista.


Dora também sinaliza que Lula é o alvo real da Lava Jato. "Os investigadores já deram várias demonstrações de que não lhes falta rumo. Sabem aonde querem chegar, mas percorrem o caminho passo a passo, a fim de evitar movimentos em falso que já puseram a perder outras operações em função de nulidades judiciais", diz ela. "Obviamente as investigações se direcionam na busca de evidências que permitam desvendar a cadeia de comando até o topo. Acima dele, só havia o então presidente que lhe conferiu delegação para transitar no governo na posição de 'capitão do time'. Não será surpresa que venham a se interessar pelos sinais exteriores de riqueza de Lula", afirma.

Ontem, dois artigos publicados no sitio 247, pelos colunistas Breno Altman e Tereza Cruvinel, indicaram que a nova narrativa da Lava Jato, que substitui a tese do "cartel de empreiteiras" por um suposto esquema idealizado por Dirceu, prepara o terreno para que Lula venha a ser o próximo alvo da operação.

"Não precisa de muito esforço para registrar que estamos diante de sorrateiro enredo, cuja meta essencial é desgastar o ex-presidente da República e, talvez, levá-lo aos tribunais e à prisão", escreveu Altman. "Possivelmente não irá demorar para ser apresentado o próximo capítulo: se José Dirceu, então ministro, montou o suposto “esquema de propina”, que teria sobrevivido depois de sua saída do ministério, quem teria ordenado a continuidade da operação? Perguntarão os roteiristas da Lava Jato: quem seria o chefe do chefe?", questionou. (24/7)

Quarta-feira 05 de agosto, 2015