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13 de janeiro de 2016

MATERIAL ESCOLAR ESTÁ 12,7% MAIS CARO




Não adiantou torcer e ter pensamento positivo. Os preços dos materiais escolares acompanharam a trajetória ascendente da maioria dos principais bens de consumo e subiram acima da inflação. Para o próximo ano letivo, pais e estudantes vão pagar por itens até 12,7% mais caros. É o que aponta pesquisa do Procon Goiás, divulgada ontem, que também mostra variação média de quase 150% entre o preço pedido pelo mesmo item em diferentes estabelecimentos e de até 850% entre itens similares, como é o caso de um apontador simples, que pode custar de 20 centavos a R$ 1,90.

Foram levantados preços de 100 dos itens mais pedidos na lista de material escolar em 19 estabelecimentos, sete deles da região central Goiânia, entre os dias 4 e 11 de janeiro. Conforme o gerente de pesquisa do Procon, Gleidson Tomás, esse ano foi escolhido fazer o trabalho nesta época pois é habitual que o comércio eleve os preços dos materiais escolares quando se aproxima o início das aulas. “Dessa forma, temos um resultado mais fiel ao que o consumidor vai encontrar nas lojas”, declarou Tomás, lembrando que a alta anual é considerável, de dois dígitos.


Para fazer a comparação fiel, o órgão apura o preço entre marcas, modelos e quantidades idênticas. Uma lapiseira de 7 mm foi encontrada de R$ 1,99 e até R$ 7,90, o que representa uma variação de 297%. Da mesma forma, um caderno capa dura espiral de dez matérias está sendo vendido de R$ 11,90 a R$ 35,95, uma variação de 202,10%. A caixa de lápis de cor foi encontrada de R$ 24,50 a R$ 39,95, variando 63,06%.

Economia

Tomás alerta que é possível economizar ao se optar por marcas menos conhecidas, que também possuem qualidade, e produtos que não são licenciados e levam a imagens de personagens de desenho, por exemplo. “Se ele optar pela marca mais conhecida pode se preparar para pagar até 176% a mais do que se não fizer tal exigência”, orienta.

Uma caixa de lápis de cor com 24 unidades de uma marca pouco conhecida sai a R$ 10,75 enquanto a da marca tradicional chega a R$ 29,70. “Quando esse produto leva a inserção de um personagem, essa variação pode chegar a 324%”, alerta.

Um apontador de plástico com depósito é encontrado a R$ 1,33, enquanto o da marca tradicional chega a R$ 3,60 e com personagem o mesmo apontador sai a R$ 5,64, uma diferença de 324% entre o menor e maior preço. “É importante que o pai, ao levar o filho durante a compra, explique essas diferenças, mostre a economia que fará ao optar pelas marcas mais simples, em uma verdadeira lição de educação financeira”, finaliza.
(O Hoje)
Quarta-feira, 13 de janeiro, 2016

12 de janeiro de 2016

O CRIME COMPENSA




É incrível como o PT, através do executivo que está em suas mãos sujas há 13 anos, esforça-se para provar que no Brasil o crime compensa. Como se não bastasse aquela lei repugnante que legaliza o dinheiro sujo guardado por criminosos no exterior escondido das autoridades competentes, como se não bastasse o absurdo corte de verbas da Polícia Federal, que precisa de recursos para passar a limpo a sujeira que inunda o país, como se não bastasse os ataques ferozes e continuados ao instituto da delação premiada que está possibilitando ao corajoso juiz Sergio Moro condenar mais de uma centena de meliantes e levantar a ponta do tapete que esconde o maior mar de lama que se tem notícia na história deste país, vem agora a honrada Presidente com esta medida provisória nº 703,  de 18 de dezembro de 2015, mais uma solene e estrondosa  bofetada na nossa cara, para livrar as empreiteiras corruptas e corruptoras de pagar por seus crimes que enojam a sociedade. E, pior do que isso, para permitir que continuem trabalhando para o governo, em obras superfaturadas que possibilitam manter aberto o propinoduto que irriga o sistema encastelado no poder através de pixulecos milionários.

Aliás, a sabedoria popular nos ensina que devemos desconfiar de pessoas que se autoproclamam honestas, como se isso fosse uma virtude e não uma obrigação...

Dilma, arrogante como sempre, vem com esse papo infantil pra boi dormir, dizendo que, em nome do interesse nacional (ou do PT?), não se deve condenar as virtuosas empresas, que tantos empregos geram, mas apenas seus executivos que praticaram “por iniciativa própria” os crimes dos quais estão sendo acusadas. Um sofisma de dar inveja aos mais célebres filósofos gregos da antiguidade, desde Protágoras de Abdera (490-421 a.C.), passando por Sócrates e outros menos votados.


Estas empreiteiras são empresas familiares que há décadas vem saqueando o erário e amealhando fortunas inimagináveis em parceria com políticos de vários matizes. São famílias de dar inveja a Don Corleone, um coitado se comparado com elas, que vem atuando há décadas, geração após geração, da mesma forma e no mesmo “setor”. É claro que o que se assiste hoje atingiu proporções surpreendentes e calamitosas, graças à ação de um partido patrimonialista que propositadamente confunde o público com o privado para sustentar seu projeto hegemônico.

Não é por menos que Modesto Carvalhosa, em brilhante artigo no Estadão, classifica mais este atentado ao pudor nacional de “A medida provisória do escárnio”.

Na verdade, o que deveríamos fazer, não sei como, é acabar com as tais medidas provisórias, sucessoras dos decretos-lei das ditaduras, desde o Estado Novo de Getúlio Vargas.

A pergunta do dia é: quanto não terá custado esta MP das empreiteiras, que é mais lucrativa do que a MP das montadoras, investigada na Operação Zelotes, e que rendeu 2,5 milhões de reais para o Lulinha, o filho caçula do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva?

Neste momento, e diante da circunstâncias, é preciso que juntemos nossa voz aos setores que estão fazendo críticas e restrições ao acordo de leniência que esta MP promove, que o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) classifica como lei pró-corrupção.

Mas as continuadas barbaridades não param aí, nesse apoio aos “malfeitos”, como diria a Presidenta. Ainda vamos ver, daqui a pouco, os petralhas Delúbio Soares (antecessor do Ministro Edinho Silva), o multicriminoso José Dirceu (mensalão e Java Jato) que continuava ganhando fortunas operando do seu “escritório” na Papuda, e o ex-deputado João Paulo Cunha, entre outros, indultados pela Mamãe Noel do Planalto, nossa “mulher sapiens”, confirmando que no Brasil o crime compensa

Nós, que desejamos ser filhos de uma nação que nos dê orgulho, vamos continuar nossa batalha pelo impeachment, muito embora o Ministro Barroso do STF tenha jogado água fria na nossa fervura. Ficou mais difícil, mas não impossível. Isso se antes o TSE não nos der a alegria de invalidar o esbulho de 2014, baseado nas provas abundantes de injeção de recursos ilícitos que irrigaram a campanha mais cara que já aconteceu na República, e que deu origem ao mais escandaloso estelionato eleitoral já perpetrado na curta existência da nossa frágil democracia.

A verdade é simples, nua e crua: só poderemos começar a reconstrução nacional quando conseguirmos defenestrar o PT.

E assim provar que no Brasil o crime não compensa.

(Flávio Faveco Corrêa)

Terça-feira, 12 de janeiro, 2016



11 de janeiro de 2016

OITO PREFEITOS QUE TÊM CHANCES DE REELEIÇÃO EM GOIÁS




Mesmo quando eficientes, os prefeitos goianos têm dificuldades para administrar os municípios. Faltam recursos para investimentos e mesmo para pagar funcionários e fornecedores. O resultado é que há uma quebradeira generalizada. Oito prefeitos têm condições de serem reeleitos. Embora não sejam líderes nas pesquisas de intenção de voto, alguns deles estão em fase de recuperação. Issy Quinan, do PP, é favorito disparado em Vianópolis. Faz uma administração considerada qualitativa até por seus adversários, tanto que não tem rivais consistentes para a disputa de 2 de outubro deste ano. Evandro Magal, do PP, é favoritíssimo em Caldas Novas. É consistente tanto política quanto eleitoralmente. Tende a ser reeleito com facilidade e conta com o apoio da deputada federal Magda Mofatto (PR) e do deputado estadual Marquinho do Privê (PSDB).

Judson Lourenço (PMDB), de Santa Helena, não pretende disputar a reeleição, porém, dada sua consistência política e administrativa, é um nome forte. Pode ser empurrado para a disputa.

Jardel Sebba (PSDB), de Catalão, enfrentou uma fase difícil, mas está se recuperando. Pode surpreender Adib Elias (PMDB). Com fama de violento — numa gravação, fala em matar o empresário César da PC —, Adib Elias pode ser superado pelo afável e civilizado Jardel Sebba.


Jânio Darrot (PSDB) pôs a casa em ordem em Trindade e deve ser reeleito. Quando assumiu, em 2013, descobriu que o prefeito anterior, Ricardo Fortunato (PMDB), havia deixando a prefeitura quebrada. Aos poucos, de maneira organizada, ajeitou as contas da prefeitura e, agora, sua gestão está deslanchando. Se for reeleito, terá condições de fazer uma gestão até revolucionária. É um político decente e um gestor sério e comprometido com a sociedade. A deputada Flávia Morais, do PDT, pode apoiá-lo? É possível. Se o fizer, será imbatível.

Misael Oliveira, de Senador Canedo, não lidera as pesquisas, mas pode ser reeleito. Há um dado curioso: o prefeito do PDT é mais bem avaliado como administrador do que como político. Resta-lhe estabelecer um marketing eficiente que acoplem as imagens do gestor e do político. Zélio Cândido (PSB) é teleguiado por Vanderlan Cardoso; não tem identidade. A história de Divino Lemes (PSD), embora relativamente esquecida, não é positiva no município.

Em Itumbiara, Chico Balla (PTB), se tiver o apoio do líder José Gomes da Rocha, pode comprar o terno para a segunda posse. Não se trata de um gestor criativo e de um político popular como Zé Gomes. Porém, com o apoio do ex-prefeito, é favoritíssimo. E, até agora, a oposição não apresentou um nome sólido.

O problema de João Gomes é mais o PT do que sua gestão. O prefeito de Anápolis faz uma administração bem avaliada e articula politicamente com habilidade — tanto que mantém relação positiva com o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB —, mas o fato de pertencer ao PT o prejudica. O que o favorece é sua imagem de empresário e de que não é um petista dos mais petistas.

(Jornal Opção online)

Segunda-feira, 11 de janeiro, 2016