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13 de fevereiro de 2016

BASE GOVERNISTA TEM BONS PRÉ-CANDIDATOS




E como está a situação no Entorno, neste momento em que as pré-candidaturas para prefeito se anunciam, nomes são aventados para mais na frente ocorrer o processo de afunilamento?

“Temos bons nomes no En­torno. Temos buscado em Planaltina um PSDB forte e um PSD também forte. Não falo em nome exatamente, mas o partido está bem estruturado. Em Novo Gama não vi pesquisas, mas a tendência é que lá saiam três candidatos da base”, afirma a secretária tucana Lêda Borges.

Já em Luziânia, como dito, o maior colégio eleitoral da região, ela diz que os dois nomes mais fortes são da base governistas. “O PSDB tem o Marcelo Melo, mas o PSD tem a reeleição do Cristóvão Tor­min. Os dois da base. Por isso, eu acho que estamos bem. Quando vo­cê olha base, vê que tem três em No­vo Gama, tem base em Águas Lindas, em Planaltina e em Luziânia.”

Lêda Borges conta que neste momento em três cidades apenas não há nomes da base mais em evidência. “Val paraíso, Formosa e em Cidade Ocidental. Há uma complicação partidária, mas quando se amplia para base são duas cidades apenas. Até em Cristalina, os bons pré-candidatos são da base.”

Ter bons nomes, ter ações e serviços realizados são trunfos valiosos com que pode contar o governador para se fortalecer na região. Lembrando que esse colégio eleitoral composto por 20 municípios apresenta imensas dificuldades para os candidatos. Em várias locais não chegam os sinais de rádios e TV de Goiás, o que imprime traços peculiares às campanhas. Os candidatos têm de partir para o corpo a corpo, tarefa nada fácil numa área grande e de população espraiada.

As cidades do Entorno DF:

    Abadiânia
    Água Fria de Goiás
    Águas Lindas de Goiás
    Alexânia
    Cabeceiras
    Cidade Ocidental
    Cocalzinho de Goiás
    Corumbá de Goiás
    Cristalina
    Formosa
    Luziânia
    Mimoso de Goiás
    Novo Gama
    Padre Bernardo
    Pirenópolis
    Planaltina
    Santo Antônio do Descoberto
    Valparaíso de Goiás
    Vila Boa
    Vila Propício

Com informações no Jornal Opção online

Sábado, 13 de fevereiro, 2016

OS DOIS MAIORES INIMIGOS DO IMPEACHMENT




O grito pelo impeachment estava na garganta do povo brasileiro desde as últimas semanas de 2014. Quando ficou evidente que a campanha presidencial se desenrolara num ambiente de mistificação e ocultação da realidade, tipificando estelionato eleitoral, o impeachment passou a frequentar as redes sociais. Foi esse tema que motivou as duas primeiras manifestações populares, ainda em novembro de 2014. E foi ele que deu causa à histórica mobilização nacional do dia 15 de março de 2015. Enquanto análogas iniciativas aconteciam país afora, aqui em Porto Alegre, do alto de um carro de som, eu vi esse grito nascer. Como testemunha ocular e ativa dos fatos, certifico e dou fé: o impeachment foi e continua sendo, em primeiríssimo lugar, exigência do povo brasileiro.

Portanto, quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em entrevista ao jornal O Globo (10/02), declara que o "impeachment foi desencadeado por vingança de Cunha", sei que estou diante de uma flagrante mentira, de uma notável desonestidade intelectual. E desonestidade intelectual, desonestidade é. Existem políticos tão pouco afeitos à verdade que não a reconheceriam mesmo se pingada em seus olhos como colírio. Em março de 2015, poucos dentre aqueles milhões de brasileiros que saíram às ruas sabiam o nome do presidente da Câmara dos Deputados. Raros, mais bem informados, tinham conhecimento de que ele chegara ao posto contra a vontade do Planalto. Raríssimos estavam cientes de que o sujeito não era trigo limpo. Confundir impeachment com Cunha não é esperteza. É mistificação e velhacaria.

Em fins de março de 2014, três dezenas de requerimentos pedindo a instauração do processo contra a presidente Dilma estavam empilhados sob a guarda do presidente da Câmara. E o que ele fez? Nada. Diante dessa omissão, o povo voltou às ruas, meio frustrado, no mês de maio. Qual a reação de Eduardo Cunha? Nenhuma. O povo voltou às ruas em agosto. E nada. Em outubro, um acampamento instalou-se, durante semanas, diante do Congresso. E mais uma vez, nada. Até que, em 2 de dezembro(!), Cunha despachou o requerimento que passou a tramitar.

Cabem, então, estas perguntas: durante todo o período descrito, alguém ouviu um discurso de Eduardo Cunha a favor do impeachment? Concedeu ele uma entrevista favorável? Emitiu qualquer gesto de apoio, ao longo desses oito meses? Eduardo Cunha, leitores, atrapalhou o processo o quanto pode, isto sim. Usou-o para maquinações de interesse pessoal. E permitiu que ele se contaminasse com as revelações surgidas em torno de seu nome. Rindo do descosido Cunha, o roto PT tentou desacreditar o sonoro clamor nacional.

Por tudo isso, bem ao contrário da inversão que o ministro Cardozo tenta promover nos fatos para servi-los como lhes convém, não hesito em afirmar que Eduardo Cunha e Luís Roberto Barroso do STF são os dois maiores inimigos do impeachment. Cunha por tudo que não fez. Barroso pelo que fez ao, maliciosamente, confirmar o STF como puxadinho do PT.

 (Percival Puggina)

Percival Puggina, 71, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor 

Sábado, 13 de fevereiro, 2016

12 de fevereiro de 2016

PT RAQUÍTICO NA ESFERA MUNICIPAL



O Governo Federal vai fazer o que puder para evitar que o Partido dos Trabalhadores – que nas eleições de 2012 conseguiu eleger 550 prefeitos (cerca de 10% do total nacional) – saia totalmente destroçado nas eleições municipais do próximo mês de outubro.

Na receita de apoio ao PT estão a liberação de recursos e a criação de factoides – propostos pelos habituais marqueteiros do Palácio do Planalto - como o envolvimento de ministros e das Forças Armadas em campanha contra o mosquito transmissor da dengue e outros males.

O PT, que em 2012 só emplacou maioria dos prefeitos em dois dos estados brasileiros (Bahia e Amapá) corre sério risco de em 2016 não conseguir ser majoritário em nenhuma unidade da Federação.

Nas capitais, o partido já conta com pré-candidatos para 20 capitais, mas vai concentrar esforços em algumas poucas, de maior visibilidade nacional (ou onde sua base local permite alimentar a esperança da vitória): São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Rio Branco, Goiânia e Natal. As chances de vitória, do Partido dos Trabalhadores  em praticamente todas elas, é diminuta.

Dinheiro não falta para campanhas, pois o caixa do Partido está gordo, embora o fluxo de novas doações para a campanha de outubro vá se reduzir significativamente, uma vez que importantes patrocinadores encontram-se presos ou em processo de julgamento por participação em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro.

(Diário do Poder)

Sexta-feira, 12 de fevereiro, 2016