Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

6 de junho de 2017

HENRIQUE ALVES É HOSTILIZADO ENQUANTO DEIXAVA O PRÉDIO ONDE MORA




O ex-presidente da Câmara e ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves foi preso na manhã desta terça (6) pela Polícia Federal (PF). Ao deixar o prédio onde mora, o ex-ministro foi hostilizado por populares que o aguardavam na frente do edifício. Aos gritos de "ladrão" e "safado", Henrique Alves foi escoltado até o carro da PF.


                                                 
O ex-ministro é alvo de operação, batizada de Manus, que investiga corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal. Segundo PF, o sobrepreço chega a R$ 77 milhões. A investigação se baseia em provas da Lava Jato, que apontam pagamento de propina a Cunha e Alves em troca de favorecimento a duas grandes construtoras envolvidas nas obras da arena. (Diário do Poder online)

Terça-feira, 6 de Junho, 2017 as 10hs43

4 de junho de 2017

MINISTRO EDSON FACHIN DIZ QUE LOURES USOU 'MÉTODOS NEFASTOS'



O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, disse que o ex-deputado (PMDB/PR) e ex-assessor do presidente Michel Temer usou ‘métodos nefastos’

“O agente aqui envolvido teria encontrado lassidão em seus freios inibitórios e prosseguiria aprofundando métodos nefastos de autofinanciamento em troca de algo que não lhe pertence, que é o patrimônio público”, assinalou o ministro.

Ao decretar a prisão preventiva de Loures – capturado na manhã deste sábado, 3, em Brasília -, Fachin apontou para ‘conduta gravíssima’ do ex-deputado (PMDB/PR). O ministro considerou que Loures em liberdade representa ‘um risco para a investigação’.

Loures foi flagrado em abril correndo por uma rua de São Paulo carregando uma mala estufada de propinas da JBS – R$ 10 mil notas de R$ 50, somando R$ 500 mil.

Ao requerer a prisão de Loures, o procurador-geral da República Rodrigo Janot atribuiu a ele o papel de ‘homem de total confiança’ do presidente.

Segundo Janot, o ex-assessor é ‘um verdadeiro longa manus de Temer’ – termo comumente usado na relação hierárquica de organização criminosa, o longa manus executa ordens do topo.

Loures foi gravado e filmado por agentes da Polícia Federal em procedimento de ação controlada autorizada por Fachin. Em áudio ele aparece negociando propinas da JBS, supostamente destinadas a Temer.

O presidente nega taxativamente envolvimento em atos ilícitos.

Nesta sexta-feira, 2, Fachin acolheu novo pedido de prisão de Loures apresentado por Janot.

O argumento central do procurador ao reiterar a necessidade de custódia preventiva de Loures é que ele perdeu a imunidade parlamentar. Com o retorno do deputado Osmar Serraglio (PMDB/PR) à Câmara, após ser demitido do cargo de ministro da Justiça, Loures ficou vulnerável – perdeu a cadeira de parlamentar e o foro privilegiado.

Ao mandar prender o ex-assessor de Temer, o ministro do Supremo anotou. “Sob essa ótica, é gravíssima a conduta narrada na inicial, considerando-se os valores em pauta e o poder de influência das autoridades envolvidas”, seguiu o ministro.

“Tratando-se o deputado federal Rodrigo Santos da Rocha Loures de político com influência no cenário nacional, até pouco tempo assessor do presidente Michel Temer, pessoa de sua mais estrita confiança, como declarado em áudio captado por Joesley (Batista, da JBS), revelam-se insuficientes para a neutralização de suas ações medidas diversas da prisão. Não se deixa, sem embargo, de lamentar que se chegue a esse ponto.”

Para Fachin, ‘o teor dos indícios colhidos demostra efetivas providências voltadas ao embaraço das investigações, de modo que não é difícil deduzir que a liberdade do representado põe em risco, igualmente, a apuração completa dos fatos’.(AE)

Domingo, 4de Junho, 2017 as 13hs00

3 de junho de 2017

MARCO AURÉLIO SÓ ANALISARÁ DENÚNCIA APÓS JULGAR RECURSOS DE AÉCIO



O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou em despacho publicado nesta sexta-feira, 2, que só vai analisar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), após julgar os recursos apresentados pela defesa do tucano e dos três presos na investigação - a irmã dele, Andrea Neves, o primo Frederico Pacheco e o assessor parlamentar Mendherson Lima.

Os três querem a revogação da prisão preventiva determinada pelo ministro Edson Fachin, que era o relator do inquérito, enquanto Aécio pede a revogação do afastamento do Senado também determinada pelo relator da Lava Jato.

Mais cedo, no entanto, Marco Aurélio havia pedido para a Procuradoria-Geral da República se manifestar "urgentemente" sobre os pedidos das defesas. Somente após isso acontecer, ele vai levar os recursos para julgamento na Primeira Turma do Supremo, da qual faz parte.

Nesta sexta, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou denúncia contra Aécio, Andrea, Frederico e Mendherson por corrupção passiva. O tucano também é acusado de obstrução da Justiça para tentar impedir o avanço da Operação Lava Jato. Após a PGR apresentar a denúncia, cabe ao ministro relator notificar os acusados, que terão 15 dias para apresentar suas defesas prévias.

Sábado, 3 de Junho, 2017 as 10hs00