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8 de julho de 2018

TSE receberá na segunda-feira (9) órgãos de imprensa e instituições interessados em divulgar o resultado do pleito


Reunião poderá ser acompanhada pela internet, no Canal do TSE no Youtube. Não é necessário cadastramento prévio para participar do encontroNa próxima segunda-feira (9/7), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizará reunião com veículos de comunicação e instituições interessados em divulgar os resultados das Eleições Gerais de 2018.


A audiência será realizada no Auditório 3 do edifício-sede do TSE, das 9h30 às 18h. Quem não puder participar presencialmente poderá acompanhar o encontro pela internet, no Canal do TSE no YouTube.

A reunião será dividida em duas etapas. A primeira, a partir das 9h30, será gerencial e focada nos gestores das instituições responsáveis. O objetivo é dar uma visão geral de como funcionará a divulgação dos resultados. Já a segunda reunião, direcionada aos técnicos, tratará de aspectos técnicos acerca da utilização dos arquivos que serão disponibilizados pelo tribunal. Esse último encontro será realizado a partir das 14h30.

Neste ano, qualquer instituição interessada poderá participar da divulgação dos resultados, não sendo necessário realizar cadastramento prévio. “Agora, todos têm acesso à ferramenta, e a estrutura permite que milhões de pessoas visualizem as informações sem que ocorram interrupções. A solução tecnológica atual é mais acessível e dinâmica”, explica Julio Valente, chefe da Seção de Totalização e Divulgação de Resultados (Setot) do TSE.
Dúvidas sobre o tema podem ser encaminhadas para o e-mail divulgacao2018@tse.jus.br.

RC/RT

Domingo, 08 de julho, 2018 ás 11:30

7 de julho de 2018

Lei Eleitoral restringe atos do poder público a partir de hoje

A transferência voluntária de recursos da União para os estados e municípios, bem como dos governos estaduais aos municipais, está proibida a partir de sábado (7/7), devido às eleições de outubro. Essa é uma das condutas vedadas pela Lei Eleitoral três meses antes do pleito, visando evitar que atos do poder público afetem a igualdade de oportunidades entre os diversos candidatos. O descumprimento das proibições pode levar desde a anulação do ato, passando por multa para o agente público responsável pela iniciativa até a cassação do registro ou do diploma do candidato beneficiado.

Segundo o assessor da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Sérgio Ricardo dos Santos, a legislação proíbe atos que possam influenciar o pleito, desequilibrando a disputa eleitoral. "Essa previsão visa trazer equilíbrio à eleição, ainda mais no cenário em vivemos em que é possível a reeleição. Quem tem a caneta na mão, no caso o governante, poderia eventualmente explorar aquele ato de uma forma não ortodoxa, incluindo aspectos que possam favorecer possíveis candidatos", argumentou. "A promoção do equilíbrio da disputa é fundamental para a garantia da democracia", completou.

Conforme dados do Portal da Transparência, neste ano, a União transferiu R$ 157,7 bilhões, o que representa 11,5% dos gastos públicos. Desse total, R$ 107,3 bilhões são repasses obrigatórios (constitucionais e royalties). Os demais R$ 50,5 bilhões são transferências voluntárias.

A Lei Eleitoral abre exceção para o repasse voluntário de recursos decorrentes de convênios assinados anteriormente, para a realização de obras ou serviços em andamento e com cronograma pré-fixado, além da liberação de verbas para atender situações de emergência e calamidade pública.

Condutas proibidas

Uma das ações vedadas mais recorrentes na Justiça Eleitoral é a propaganda institucional. Neste período é proibida a veiculação da propaganda institucional de órgãos públicos. Ou seja, a publicidade dos atos do governo terá caráter exclusivamente educativo, informativo ou de orientação social, sem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção de autoridades. Pode ser veiculada também publicidade de produtos e serviços que disputem mercado. Por exemplo, do Banco do Brasil.

As campanhas de utilidade pública, como os anúncios de vacinação, são permitidas desde que submetidas à deliberação da Justiça Eleitoral. "É avaliado se existe gravidade de fato e urgência que indique a necessidade de o poder público fazer uso da mídia", explicou Santos. Neste período também não pode haver pronunciamentos em rede de rádio e televisão, exceto em casos de urgência autorizados pela Justiça Eleitoral.

A Lei Eleitoral proíbe ainda nomear, contratar, admitir, demitir sem justa causa, tirar vantagens funcionais, impedir o exercício profissional, transferir, remover ou exonerar servidor público até a posse dos eleitos. Nesse caso também há exceções: são permitidas nomeações e exonerações de cargos de confiança, nomeações para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais ou conselhos de contas e dos órgãos da Presidência da República, bem como de aprovados em concursos públicos homologados até este sábado.

A partir de hoje, o poder público não pode contratar shows pagos com dinheiro público para inaugurações de obras, bem como os candidatos não devem participar desses eventos. Em ano eleitoral é proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios pela administração pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior. Os programas sociais não poderão ser executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por ele mantida. (ABr)


Sábado, 07 de julho, 2018 ás 07:00

6 de julho de 2018

Eleições 2018: o ‘namoro’ dos pré-candidatos pelo tempo de TV


“Marina Silva amava PSB que amava Ciro Gomes
que amava DEM que amava PR que amava Jair Bolsonaro
que não amava ninguém”.

É provável que os nomes citados acima não gostem de estar em uma versão de um poema intitulado A Quadrilha, como é o clássico do escritor Carlos Drummond de Andrade, mas a verdade é que nas últimas semanas o flerte entre pré-candidatos e partidos viu muitos amores e poucos casamentos. No próximo mês, daqui até o último dia das convenções partidárias para as eleições de 2018 em 5 de agosto, saímos da poesia modernista e começamos um reality show, um “namoro na TV”, ou melhor, um flerte pelo precioso tempo de rádio e televisão que vem embutido nas alianças.

Apesar de muito ter mudado, com as redes sociais ganhando cada vez mais relevância, os principais pré-candidatos à Presidência dão sinais cada vez mais claros de que ainda consideram o tempo de exposição nas emissoras como uma das principais formas de se fazerem conhecidos entre os eleitores. Neste ano, serão 121 minutos e 22 segundos diários para os partidos, entre os blocos de 25 minutos (candidatos a presidente terão 12 minutos e 30 segundos três vezes por semana) e as muitas inserções ao longo do dia, que vão compor a maior parte da divulgação de campanha e estão sob o critério das direções das legendas.

Nome que se fez basicamente pelas redes sociais, o deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato pelo pequeno PSL, “namora” com o tradicionalíssimo (e complicadíssimo) PR por uma aliança. O movimento faz todo o sentido. Se Bolsonaro conta hoje com apenas 2 minutos e 14 segundos por dia de exposição na televisão, aliado ao PR esse número saltaria para 11 minutos e 12 segundos, entre o tempo reservado aos partidos nos blocos diários de 25 minutos e nas inserções. Se ainda “casar” com o nanico PRP, que abriu suas portas para candidatos militares, fecha a conta em 11 minutos e 44 segundos.

Esse talvez seja um dos movimentos acompanhados com mais atenção, pelo potencial de aumentar em mais de 420% o capital midiático de um candidato que, a despeito da liderança nas pesquisas, é desacreditado justamente pela atual baixa estrutura de campanha. Mas outros namoros também prometem pontos altos de audiência para o reality, como as oscilações do chamado “Centrão”, que hoje namora os grandes Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), mas já flertou e agora é um amor platônico de outros, como Alvaro Dias (Podemos), Flávio Rocha (PRB), Henrique Meirelles (MDB) e Rodrigo Maia (DEM). (VEJA)


Sexta-feira, 06 de julho, 2018 ás 11:00

5 de julho de 2018

Câmara aprova texto-base para privatização de distribuidoras da Eletrobrás


O plenário da Câmara aprovou na quarta-feira (4/7), por 203 votos favoráveis, 123 contrários e três abstenções, o texto-base do projeto de lei que viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia elétrica da Eletrobrás na Região Norte. Faltam ser votados os destaques, que ainda podem modificar a proposta. A previsão do presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ, é que a votação seja concluída na próxima semana.

As seis distribuidoras que poderão ser colocadas à venda são: Amazonas Energia, Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron); Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre); Companhia Energética de Alagoas (Ceal); Companhia de Energia do Piauí (Cepisa); e Boa Vista Energia, que atende a Roraima. Em maio, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou por unanimidade a publicação do edital de privatização dessas seis distribuidoras de energia elétrica.

De acordo com o relator da proposta, deputado Júlio Lopes (PP-RJ), a medida permitirá que o fornecimento de energia elétrica nos estados da Região Norte se torne sustentável e eficiente, com aumento da qualidade e redução de custos. Atualmente, esse trecho é atendido por distribuidoras federais.

“A realidade que vivemos hoje é que essas empresas são todas deficitárias, acumulando prejuízos e dívidas bilionários, enquanto prestam serviços cujos indicadores de qualidade e de eficiência são insatisfatórios”, disse Lopes. Ao justificar a medida, o parlamentar argumentou que, no primeiro trimestre de 2018, o resultado do segmento de distribuição da Eletrobrás foi deficitário em R$ 1,91 bilhão, sendo que somente a Amazonas Distribuição apresentou prejuízo de R$ 1,32 bilhões.

Deputados da oposição tentaram inviabilizar a análise da medida e obstruíram a sessão por mais de duas horas. Para o deputado Henrique Fontana (PT-RS) a medida vai aumentar tarifas de energia para o consumidor. “Além de todo o prejuízo dentro do setor elétrico, além do aumento das tarifas de energia, estão entregando a soberania, o controle dos rios, o controle hídrico do nosso país”, argumentou.

Privatização da Eletrobrás

O presidente da Câmara afirmou durante a sessão desta noite que pretende pautar o projeto de lei que permite a privatização da Eletrobrás (PL 9.463/2018) apenas depois das eleições, em acordo com as lideranças partidárias. A matéria autoriza e detalha o plano de emissão de novas ações da empresa no mercado financeiro até que a União deixe de ter o controle.

“Eu entendo que, nesse momento, a nossa prioridade foi a [votação da] cessão onerosa [de áreas da Petrobras no pré-sal], será as distribuidoras. E a privatização da Eletrobrás será, a qualquer momento, a partir de novembro, a prioridade do próximo presidente da República – qualquer um que seja”, disse Maia. (ABr)


Quinta-feira, 05 de julho, 2018 ás 10:00

4 de julho de 2018

Documento Nacional de Identificação poderá ser emitido pelos Correios


Os Correios e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fecharam uma parceria na quarta-feira (4/7) com o objetivo de garantir a emissão do Documento Nacional de Identificação (DNI) em todo o país. Previsto na Lei nº 13.444/2017, o DNI é um documento digital único que reunirá informações da identidade (RG), CPF, título de eleitor e carteira nacional de habilitação dos cidadãos.

A base de dados dessa nova identidade utiliza os registros biométricos dos eleitores armazenados pelo TSE, que coordena os trabalhos de implementação por meio de um Comitê Gestor da Identificação Civil Nacional. A parceria com os Correios prevê a abertura de pontos de atendimento para acesso ao documento, aproveitando a capilaridade da estatal, presente em todos os municípios brasileiros.

Como projeto-piloto, inicialmente, os Correios vão emitir o DNI a partir de sua agência central, em Brasília, apenas para funcionários da própria empresa. “Conforme for o piloto, as conclusões [desse projeto], estabeleceremos um cronograma da parceria para o atendimento à população”, explicou a juíza auxiliar do TSE, Ana Lúcia de Andrade Aguiar, que assinou o protocolo de intenção junto com o presidente dos Correios, Carlos Fortner.

De acordo com a magistrada, ainda no segundo semestre deste ano o documento começará a ser emitido para a população, mas de forma escalonada. “Não vamos lançar tudo ao mesmo tempo, [ocorrerá] em alguns estados antes do que em outros, justamente para dar uma segurança para a própria operação”.

Para poder obter o documento, o cidadão precisará estar registrado na base biométrica do TSE. Isso significa que a pessoa terá de ter o título de eleitor já com a identificação de biometria realizada. Segundo o TSE, essa base de dados conta atualmente com 88 milhões de pessoas registradas.

Apesar do DNI ser um documento digital, o Comitê Gestor da Identificação Civil Nacional analisa a viabilidade de também emitir uma versão física da nova identidade. (ABr)


Quarta-feira, 04 de julho, 2018 ás 18:00 

Sinal amarelo aceso


O alerta foi dado por Eduardo Jorge, do Partido Verde, no ato do Polo Democrático e Reformista, realizado em São Paulo na semana passada: como a matemática continua valendo nas eleições, os candidatos deste campo ficarão de fora se persistir a sua atomização em várias candidaturas. A conta é simples: “A esquerda – incluído aí Lula – tem 40%, a extrema-direita 20%. Restam 40%. Se estes se dividirem, os dois extremos irão para o segundo turno”.

Paira sobre o país o fantasma da eleição de 1989, quando a pulverização responsável por 20 candidaturas levou ao segundo turno dois outsider: Lula e Collor. O sinal amarelo acendeu a partir de um sentimento compartilhado por Roberto Freire, Eduardo Jorge e o ex-presiente Fernando Henrique Cardoso. O quadro eleitoral está estagnado há meses, como comprovam as pesquisas. Dificilmente será alterado durante a campanha, mantidas as atuais condições de temperatura e pressão.

A dose de realismo leva à constatação de que o relógio continua a andar. A inércia provoca a paralisia do campo situado entre os dois extremos. Quebrá-la passou a ser um objetivo de curto prazo. Do contrário, o país se verá diante do desastre anunciado de escolher “entre o ruim e o menos pior”, para usar as palavras de FHC. O ruim e o pior são dois projetos populistas.

Não se trata mais de pregar a unidade no abstrato, mas de construir, de imediato, um amplo diálogo entre as lideranças democráticas e reformistas. Idealmente, antes das convenções partidárias, mas se não for possível durante o percorrer da própria campanha eleitoral, ideia defendida pelo deputado Marcus Pestana.

Nas condições de hoje não é fácil fazer uma articulação envolvendo forças e políticos com projetos diferenciados; todos eles legítimos, registre-se. Certamente a busca da unidade estará fadada ao fracasso se for apenas um expediente tático-eleitoral. A construção de um polo democrático e reformista tem um sentido estratégico bem mais amplo, pois as mudanças que o Brasil precisa não serão obra de nenhuma força isoladamente.

A unidade já foi perseguida e atingida pelos brasileiros.

Nos momentos mais difíceis da nossa história, fomos capazes de unir os diferentes em torno de objetivos comuns. Assim foi na campanha das Diretas Já, na eleição de Tancredo Neves e na própria Constituinte. Nesses episódios tivemos a felicidade de contar com políticos à altura do que a história exigia. Mario Covas, Franco Montoro, Leonel Brizola, Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, tiveram a grandeza de subordinar seus projetos pessoais aos interesses maiores da nação. Sem abrir mão de seus princípios, souberam construir o entendimento necessário para fazer o Brasil avançar.

O grande ponto de interrogação é se os candidatos comprometidos com a democracia e as reformas sociais terão o mesmo desprendimento ou se cada um continuará remando sozinho. Nesse caso, o sinal passará de amarelo para vermelho.

Hubert Alquéres é professor e membro do Conselho Estadual de Educação (SP). Lecionou na Escola Politécnica da USP e no Colégio Bandeirantes e foi secretário-adjunto de Educação do Governo do Estado de São Paulo. (VEJA)


Quarta-feira, 04 de julho, 2018 ás 14:00

CCJ da Câmara aprova texto que proíbe suspensão de leis com “canetada” do STF

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou terça-feira (3/7) um projeto que proíbe os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender leis de forma individual.

O objetivo é evitar que apenas um ministro da Corte consiga tomar decisões em casos de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). Só neste ano, os ministros do Supremo deram 384 decisões individuais que tratam sobre a validade de leis.

O autor do projeto, o deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B-MA), argumenta que o projeto é uma resposta à “monocratização do Supremo”. Segundo o parlamentar, a possibilidade dos ministros tomarem decisões de maneira individual causa “insegurança jurídica”.

O deputado afirma ainda que o projeto está de acordo com a chamada cláusula de reserva de plenário, prevista no Artigo 97 da Constituição Federal. O trecho prevê que “somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público”. A cláusula vale não só para o STF, mas também para outros tribunais.

Entenda o projeto

A proposta prevê, por exemplo, que decisões sobre ADIs sejam tomadas pela maioria absoluta dos ministros do Supremo. Pedidos de liminares em casos de ADPFs também só poderão ser atendidas se for aceita pela maioria dos integrantes da Corte.

Até as liminares concedidas pelo presidente do Supremo durante os períodos de recesso devem ser confirmadas pelo Plenário até a oitava sessão após a retomada das atividades.

Por ter tramitado em caráter conclusivo, o texto agora segue direto para análise no Senado. O Plenário da Câmara só votará o projeto se houver o pedido de recurso por algum deputado. (DP)


Quarta-feira, 04 de julho, 2018 ás 09:00

3 de julho de 2018

Com cenário eleitoral incerto, partidos adiam convenções

A indefinição das candidaturas à Presidência da República e a dificuldade dos pré-candidatos em atrair partidos para suas coligações vão retardar a realização das convenções partidárias para as eleições de 2018. A menos de 20 dias do início do prazo legal para definir oficialmente os candidatos, a maior parte dos dirigentes ainda não tem data marcada para os encontros e fala em realizá-los no limite, às vésperas do início da campanha.

O período estipulado pela Justiça Eleitoral vai de 20 de julho a 5 de agosto. A campanha começa 11 dias depois, em 16 de agosto. Até agora agendaram data o PDT (20/7), de Ciro Gomes; o PSC (20/7), do ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro; o PSOL (21/7), de Guilherme Boulos, o Podemos (22/7), do senador paranaense Alvaro Dias; o PCdoB (1/8), que tem a deputada estadual gaúcha Manuela d’Ávila como postulante ao Planalto; e o Novo (4/8), do ex-executivo de bancos João Amoêdo.

Dos partidos que pretendem lançar candidatos próprios em 2018, o PT adiou a convenção que pretendia chancelar a pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo com ele condenado e preso na Operação Lava Jato. O evento estava previsto para 28 de julho. Agora, o mais provável é que ocorra em 5 de agosto, sem a presença de Lula no palanque.

O PSDB, do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, deve realizar sua convenção também na reta final, a primeira semana de agosto. Uma ala do partido queria que o encontro fosse feito em 21 de julho, mas Alckmin não conseguiu fechar alianças e não quer fazer uma convenção esvaziada, sem ter um candidato a vice para anunciar. “Ou vai ser a primeira ou a última”, disse ele.
Cortejado por Alckmin e Ciro Gomes (PDT), o DEM deve anunciar a desistência de lançar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), como candidato próprio, mas não tem previsão de quando realizará seu encontro nacional. “Primeiro, vamos definir nosso caminho, depois, a data da convenção”, disse o presidente da sigla, o prefeito de Salvador, ACM Neto.

As convenções nacionais definem a posição dos partidos na disputa presidencial, indicando a chapa apoiada pelas siglas. Os pré-candidatos são oficializados após votação interna, da qual participam os delegados dos diretórios.

Pulverização

O atraso na realização das convenções é mais um elemento da incerteza que ronda a disputa eleitoral neste ano. Isso não é provocado por concorrência interna entre pré-candidatos a presidente de um mesmo partido, mas pela pulverização de postulantes que ainda não deslancharam nas pesquisas de intenção de voto.

Outro indicativo é que os pré-candidatos, mesmo os que possuem ampla maioria dentro de suas siglas para disputar o Palácio do Planalto, não conseguiram ainda indicar os vices com quem pretendem concorrer, à exceção de Guilherme Boulos. O PSOL tem acordo com o PCB, que indicou a líder indígena Sonia Guajajara como pré-candidata a vice-presidente.

O presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno, disse que não marcou data para lançar em convenção a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) e que é cedo para fechar alianças.

(Com Estadão Conteúdo)


Terça-feira, 03 de julho, 2018 ás 13:00

2 de julho de 2018

Temer festeja vitória do Brasil com ministros e servidores do Planalto


Com a presença de ministros e servidores da Presidência da República,  o presidente Michel Temer acompanhou hoje (2) a vitória do Brasil sobre o México, em partida válida pelas oitvas de final da Copa do Mundo da Rússia. Eles assistiram ao jogo na Subchefia de Assuntos Jurídicos, no anexo do Palácio do Planalto. Após a vitória brasileira, Temer comentou no Twitter que foi uma vitória “suada e merecida” e parabenizou o time.

Nas quartas de final, o Brasil enfrentará o vencedor do jogo entre a Bélgica e o Japão, que entram em campo ainda na tarde desta sexta-feira. A partida pelas quartas de final será sexta-feira (6), às 15h.
“Vitória suada e merecida! Valeu, Seleção”, postou o presidente junto a uma foto em que aparece de pé comemorando ao lado dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, e de crianças. Na sala, decorada com bandeirinhas do Brasil, estão servidores da Presidência da República que haviam sido convidados por Gustavo Rocha para assistir ao jogo no local.

Ontem (1°), durante uma caminhada no Palácio do Jaburu, o presidente Temer disse a cinegrafistas de tevê que seu palpite de placar para o jogo de hoje era vitória do Brasil por 2 a 0.

Temer também havia acompanhado a partida anterior da seleção brasileira contra a Sérvia, no Palácio do Planalto, com Padilha e Gustavo Rocha. O placar foi também 2 a 0 para o Brasil. (ABr)


Segunda-feira, 02 de julho, 2018 ás 15:30

Confiança Empresarial recua em junho depois da greve dos caminhoneiro

Os desdobramentos econômicos e políticos da greve dos caminhoneiros no final do mês de maio levaram ao recuo do Índice de Confiança Empresarial (ICE) em 1,9 ponto em junho, para 90,5 pontos. Na média do segundo trimestre de 2018, o indicador também fechou em queda de 1,9 ponto em relação ao trimestre anterior.

O Índice de Confiança Empresarial foi divulgado hoje (2/7), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), e consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas sondagens empresariais produzidas pela entidade: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

A avaliação da FGV é de que a queda do ICE em junho decorreu da piora “tanto da percepção dos empresários sobre o momento presente quanto das perspectivas de curto prazo”. O subíndice da Situação Atual (ISA-E) caiu 1,1 ponto, para 88,6 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-E) recuou pelo terceiro mês consecutivo, ao cair 0,9 ponto para 97,5 pontos – menor nível desde os 96,8 pontos de janeiro de 2018.

Para o Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV, Aloisio Campelo Jr., o recuo da confiança empresarial em junho “aprofunda uma tendência esboçada nos dois meses anteriores”. Segundo o economista, parte do aumento do desânimo neste mês está relacionada aos desdobramentos econômicos e políticos da greve dos caminhoneiros do final de maio.

“Á este efeito, aparentemente temporário, somaram-se outros fatores que vinham provocando quedas da confiança: insatisfação com o ritmo lento de retomada da economia, falta de confiança na política econômica e aumento da incerteza política e eleitoral”, explicou.

Queda generalizada

Os dados divulgados pela FGV indicam que, em junho, os índices de confiança caíram em todos os setores, com destaque para a Comércio e a Construção, com quedas de 3,0 e 3,1 pontos, respectivamente. Os setores que mais contribuíram negativamente foram comércio, que respondeu por uma retração de 32% no índice agregado, e Serviços, com queda no índice agregado de 42%.

O estudo constatou ainda que em junho houve alta da confiança em apenas 27% dos 49 segmentos que integram o Índice de Confiança Empresarial. Considerando-se médias móveis trimestrais, a proporção de segmentos em alta, também diminuiu em relação ao mês anterior, para 36% do total.

Os dados divulgados pela FGV têm por base coletadas de informações de 5.549 empresas entre 4 e 26 de junho. A próxima divulgação do ICE ocorrerá no dia 31 de julho. (ABr)


Segunda-feira, 02 de julho, 2018 ás 09:00