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22 de janeiro de 2019

Formados no exterior e estrangeiros têm novas datas para selecionar municípios


Brasileiros formados no exterior e estrangeiros inscritos no Programa Mais Médicos têm novas datas para selecionar os municípios que ainda têm vagas abertas. O primeiro grupo tem os dias 7 e 8 de fevereiro para escolher a localidade no site do programa. Nos dias 18 e 19 do mesmo mês, será a vez de estrangeiros terem acesso ao sistema para optar pelas vagas.

De acordo com o Ministério da Saúde, a alteração no cronograma se deu por conta do período de carnaval, que seria durante o acolhimento dos médicos. Com a mudança, a validação dos médicos brasileiros que estão com a documentação correta está prevista para ser divulgada no dia 31 de janeiro. No dia 12 de fevereiro, será divulgado o resultado dos médicos estrangeiros, que terão a mesma oportunidade, conforme o novo cronograma.

Após a escolha desses profissionais, o governo federal deve publicar, nos dias 13 e 21 de fevereiro, a lista com os nomes de brasileiros e estrangeiros respectivamente alocados nas cidades selecionadas. Ao todo, 10.205 profissionais brasileiros e estrangeiros com habilitação para exercício da medicina no exterior (sem registro no Brasil) completaram a inscrição no Mais Médicos.

As inscrições para o atual edital começaram com profissionais com registro no Brasil escolhendo as cidades disponíveis. Balanço divulgado no último dia 15 pela pasta mostra que 82% das vagas já foram preenchidas. Os postos que estiverem em aberto serão disponibilizados nesta próxima etapa.

Confira o cronograma completo:

31/01 – Publicação da validação dos documentos dos brasileiros formados no exterior.

07/02 – Publicação da relação dos municípios com vagas remanescentes.

07 e 08/02 – Brasileiros formados no exterior escolhem vagas disponíveis.

12/02 – Publicação da validação dos documentos dos estrangeiros formados no exterior.

18/02 – Publicação da relação dos municípios com vagas remanescentes.

18 e 19/02 – Estrangeiros formados no exterior escolhem vagas disponíveis. (ABr)


Terça-feira, 22 de janeiro, 2019 ás 8:48


21 de janeiro de 2019

Metade das prefeituras gasta menos de R$ 403 ao ano na saúde


Levantamento divulgado segunda-feira (21/01) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) revela que cerca de 2.800 municípios brasileiros gastaram menos de R$ 403,37 na saúde de cada habitante durante o ano de 2017. A análise mostra que esse foi o valor médio aplicado por gestores municipais com recursos próprios em Ações e Serviços Públicos de Saúde declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops).

De acordo com os números, municípios menores, em termos populacionais, arcam proporcionalmente com uma despesa per capita maior. Em 2017, nas cidades com menos de 5 mil habitantes, as prefeituras gastaram em média R$ 779,21 na saúde de cada cidadão – quase o dobro da média nacional identificada.

Os municípios das regiões Sul e Sudeste foram os que apresentaram maior participação no financiamento do gasto público em saúde – consequência, segundo o CFM, de sua maior capacidade de arrecadação.

Ranking nacional

Com apenas 839 habitantes, o município de Borá (SP) lidera o ranking de gastos per capita na saúde, com R$ 2.971,92 gastos em 2017. Em segundo lugar aparece Serra da Saudade (MG), cujas despesas em ações e serviços de saúde alcançaram R$ 2.764,19 por pessoa.

Na outra ponta, entre os que tiveram menor desempenho na aplicação de recursos, estão três cidades de médio e grande porte, todas situadas no estado do Pará: Cametá (R$ 67,54), Bragança (R$ 71,21) e Ananindeua (R$ 76,83).

Entre as capitais, Campo Grande assume a primeira posição, com gasto anual de R$ 686,56 por habitante. Em segundo e terceiro lugares estão São Paulo e Teresina, onde a gestão local desembolsou, respectivamente, R$ 656,91 e R$ 590,71 por habitante em 2017.

Já as capitais com menor desempenho são Macapá, com R$ 156,67; Rio Branco, com R$ 214,36; Salvador e Belém, ambas com valores próximos de R$ 245 por pessoa.

A lista completa de municípios que participaram do levantamento pode ser acessada aqui.

Segunda-feira, 21 de janeiro, 2019 ás 16:00

Pais se organizam para gastar menos com material escolar

Grupos de WhatsApp e feiras de troca ajudam mães, pais e responsáveis a economizar na compra do material escolar. Com itens cada vez mais caros, famílias recorrem a ajuda de outros pais para completar a lista.

A comerciante Kátia Rodrigues, 53 anos, criou quatro grupos no WhatsApp, dois para compra e venda de livros, um para uniformes escolares e um para compra de materiais de papelaria.
A poucos dias para o início das aulas, ela finaliza as compras: “Estou indo agora na papelaria, onde conseguimos desconto, e depois vou à casa de uma mãe, para buscar o uniforme que comprei”, disse.

Com três filhos, Guilherme, 22 anos, Giovanna, 15 anos e Felipe, 14 anos, Kátia faz um malabarismo anual para economizar no material escolar. Hoje Felipe já está na faculdade, mas as reuniões com outros pais começaram quando mais velho ainda estava na escola.

Além dos grupos no WhatsApp, ela já organizou duas feiras de troca em Brasília. “As pessoas levavam cangas e colocavam os materiais ali”.

Neste ano, ela reuniu um grupo de pais e conquistou para o coletivo um desconto de 6% em uma das papelarias da cidade. “Essa organização gera uma economia para os pais. Além disso, tem a questão do impacto ecológico. Os livros e as roupas são adequadamente reutilizados. Para o meio ambiente é ótimo”, afirmou.

Economia

A engenheira Nandeir Viana, 49 anos, também é uma das integrantes de grupos de trocas no WhatsApp. Este ano, ela arrecadou R$ 675 com livros usados pelas filhas em anos anteriores. Dinheiro que ajudou a pagar os quase R$ 5 mil que gastou com os livros didáticos das duas filhas, Aline, 11 anos, e Amanda, 14 anos, para este ano.

Nadeir conta que doou, vendeu e trocou livros em grupos e feiras. “Tem livro que comecei vendendo por R$ 60, depois passou para R$ 50. Agora já estou aceitando R$ 10. Vendi muito livro paradidático no troca-troca. O preço padrão nos grupos é de R$ 20, mas a gente faz descontos, vende três por R$ 50”, explicou.

“É interessante porque está todo mundo nessa situação. A gente vende barato para comprar barato na ideia de que a mercadoria se propague. Não faz sentido ficar com livro em casa quando ele já foi usado. Passa para outra pessoa”, afirmou.

Reajustes

De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), em geral, o material escolar está 8% mais caro que no ano passado. Esse aumento é puxado principalmente por artigos importados como mochilas e estojos, que estão, em média, 10% mais caros. Cadernos e outros produtos de papel, aumentaram entre 6% e 8%.

Segundo o presidente da Abfiae, Sidnei Bergamaschi, os aumentos se deram principalmente pela variação do dólar e pela alta no preço da matéria-prima do papel.

“Uma dica importante é estar atento à qualidade do material. Muitos produtos, muitas categorias possuem certificação obrigatória do Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia]. O material tem que durar todo o ano. No início do ano, um produto pode parecer mais caro que outro, mas vai durar o ano inteiro, sem precisar comprar um novo”, opinou.

Direito do Consumidor

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) preparou uma lista de dez dicas para economizar na volta às aulas.

Segundo o Idec, os responsáveis devem avaliar a lista de materiais escolares com cuidado. Muitos itens utilizados em anos anteriores, como estojo, régua, tesoura, mochila, podem ser reaproveitados. Além disso, por lei, as escolas não podem solicitar produtos de uso coletivo, como os de higiene, limpeza, copos e talheres descartáveis, grandes quantidades de papel, grampos, pastas classificadoras, entre outros exemplos.

“O custo de material de uso coletivo deve ser considerado no cálculo do valor das anuidades escolares e não pode ser repassado aos alunos nas listas de materiais, porque já compõe o preço da mensalidade”, diz o Idec. 

O Idec recomenda também fazer pesquisa de preços em pelo menos três locais e evitar personagens infantis, pois esses itens são mais caros e, além disso, podem distrair a atenção da criança na aula.

Na hora de pagar, é importante exigir a nota fiscal com discriminação do produto adquirido: sua marca e preço individual e total. O preço praticado no cartão de crédito deve ser igual ao cobrado à vista.  (ABr)


Segunda-feira, 21 de janeiro, 2019 ás 00:05

20 de janeiro de 2019

Cinco ataques e uma apreensão registrada


Pelo menos cinco ações criminosas foram registradas na Grande Fortaleza entre a noite de sábado, 19, e a manhã de domingo, 20, durante a onda de violência que atinge o Ceará. Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), já são 400 pessoas presas por participação nos atos criminosos que se iniciaram no dia 2 de janeiro.

Na noite de sábado, quatro suspeitos tentaram incendiar posto de combustível localizado na CE-065, em Maracanaú. Uma das bombas do posto ficou danificada, e ninguém foi preso. Também durante a noite, um ônibus que faz a linha 629 foi queimado no Conjunto Palmeiras. As chamas foram intensas e danificaram completamente o veículo.

No bairro Antônio Bezerra, um taxista também foi alvo de ataque durante a noite. Segundo primeiros levantamentos, ele foi abordado por dois suspeitos que causaram pequenas avarias no pneu do carro. Não houve feridos e os criminosos fugiram.

Já pela manhã de domingo, houve outro incêndio, dessa vez tendo a topic que faz a linha 712 como alvo. O caso ocorreu por volta das 5h30min, no bairro Jangurussu; o veículo teve perda total. No Eusébio, um caminhão também foi alvo de incêndio durante a madrugada, em um galpão onde veículos estavam guardados. O crime ocorreu por volta de 1 hora.

Além dos ataques executados, também houve apreensão de materiais explosivos em um viaduto da BR-116, na cidade de Horizonte, na noite de sábado. As equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar chegaram ao local após denúncia anônima e removeram os dispositivos, que foram desativados. A Polícia Civil investiga o caso.

 (Com o Povo online)


Domingo, 20 de janeiro, 2019 ás 18:00

Defensores do porte de arma aguardam aprovação do novo texto


O PL 3722/2012 está pronto para ser votado no Congresso Nacional

Especialistas e integrantes de movimentos que defendem o acesso a armas de fogo querem a aprovação o mais rápido o possível pelo Congresso Nacional do substitutivo do Projeto de Lei (PL) 3.722/2012, do deputado Laudivio Carvalho (PMDB-MG), o chamado Estatuto de Controle de Armas de Fogo. Uma vez aprovado, substituirá o Estatuto do Desarmamento. Em tramitação ordinária, não urgente, o novo estatuto está pronto para ser votado pelos deputados desde novembro de 2015.

O projeto prevê licença para porte arma de fogo (direito de circular armado) para defesa pessoal e patrimonial; faculta a compra de armas e munições a maiores de 21 anos e estabelece o registro permanente de até seis armas, sem necessidade de renovação periódica, concedido pelas polícias Civil ou Militar dos estados e não mais pela Polícia Federal.
O interessado em comprar arma de fogo deverá demonstrar capacidade técnica e psicológica para manejo e uso; ter ocupação lícita e residência certa e não pode ser condenado por crime doloso – conforme descrito no portal da Câmara dos Deputados, na prática, “pessoas que respondam a inquérito policial, a processo criminal ou que sejam condenadas por crime culposo (não intencional) vão poder comprar e portar arma de fogo”.

O projeto de lei define quatro tipos de licença individual para o acesso às armas: pessoal (para o qualquer cidadão); funcional (autoridades como parlamentares, peritos de investigação, agentes penitenciários e até fiscais de meio ambiente); de porte rural (para proprietários e empregados); e de colecionador, atirador e caçador.
Urgência

Para Benedito Gomes Barbosa Júnior, mais conhecido como Bené Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil e autor do livro Mentiram para Mim sobre Desarmamento, o mérito do substitutivo é que o país “deixa de ter uma lei desarmamentista e para ter uma legislação que controle e que fiscalize, mas que não impeça o cidadão a ter acesso a armas de fogo tanto para a posse quanto para o porte”.

 Em sua avaliação, Decreto nº 9.685, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 15, é “tímido” e “não trouxe modificações profundas”.

Para Bené Barbosa, o mérito do substitutivo do PL 3.722/2012 é “acabar de vez com a discricionariedade” do delegado da Polícia Federal em decidir quem pode e quem não pode comprar armas. “Estamos lutando para que haja critérios objetivos e uma vez que o cidadão passe por todos esses critérios ele não tenha mais seu direto negado como é hoje.”
Perspectivas

O cientista político Leandro Gabiati, diretor da consultoria parlamentar Dominium, acredita que há possibilidades de a proposta ser votada no plenário da Câmara dos Deputados, com uma composição mais conservadora a partir de fevereiro. Segundo ele, a proposta é “popular” e une aliados de primeira hora de Jair Bolsonaro.

 “Se pensarmos como está composta a base política do presidente Bolsonaro no Congresso, há uma diversidade política considerável. O que une é a convergência em matérias como a flexibilização da posse e do porte de armas”, avaliou Gabiati.

Para o cientista político, haverá um esforço da base aliada na busca por votos para assegurar a aprovação da proposta.  “Certamente, o governo Bolsonaro terá interesse de mobilizar a sua base, e a base estará interessada em ser mobilizada no Congresso justamente por esse tipo de projeto para atender a demandas eleitorais e cumprir promessas que foram dadas durante a eleição. ”

O problema, porém, na opinião de Leandro Gabiati, é a concorrência de outras demandas do governo. “A prioridade passa pela agenda de reformas econômicas, incluindo principalmente a reforma da Previdência”, destacou. “O desgaste político que pode causar a discussão de um projeto como esse pode atrapalhar a agenda econômica. O desafio é misturar uma pauta complexa com um assunto polêmico. O governo deverá ponderar qual é o tempo em que cada assunto será pautado e levado para o Congresso Nacional”, completou.
Resistências

Contrário ao substitutivo, Felippe Angeli, assessor para Advocacy do Instituto Sou da Paz, não acredita na aprovação da proposta. “Será um projeto que terá muita dificuldade de ser aprovado pela polêmica que traz em conjunto pela quantidade de grupos e organizações que são contrários, inclusive as próprias vítimas, muitos grupos de policiais, porque vão colocá-los em risco na sua atividade”, opinou.

Para Felipe Angeli, a proposta “dificulta o rastreamento [das armas] e estabelece descontrole a circulação”. “[Além de] favorecer a violência letal, principalmente contra os mais jovens. ” (ABr)


Domingo, 20 de janeiro, 2019 ás 11:00

Projeto facilita venda de antibióticos em locais sem serviço público de saúde


Pessoas que moram em locais sem serviço regular de saúde pública poderão comprar antibióticos sem receita médica. É o que prevê PLS 545/2018 que está em análise na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A intenção é garantir o tratamento em locais com dificuldade de acesso a serviços médicos.

— O que precisamos, claro, é de saúde com acesso gratuito e universal para que todos tenham diagnóstico e prescrição médica. Mas, enquanto esse sonho não se concretiza, precisamos garantir o acesso da população a esses medicamentos em localidades que não possuam atendimento médico e serviço de saúde pública regular — explicou o senador Guaracy Silveira (PSL-TO), autor do texto.

A exigência de retenção de receita médica para os antibióticos é uma determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2010. De acordo com resolução da agência, a venda desse tipo de remédio só pode ser feita com uma receita dupla em que uma via é retida pela farmácia e a outra permanece com o cliente. Para o senador, a medida é resultante do corporativismo dos médicos e dificulta o acesso da população ao tratamento.

— Trago um exemplo para explicar melhor minha indignação: a Amoxicilina, antibiótico muito usado para combater dores simples de garganta, custa R$ 16 nas farmácias de Brasília. Mas a consulta médica para se conseguir a receita custa R$ 200, R$ 300. Isso está certo? Isso é justo com a população mais pobre?

A dispensa de receita prevista no texto se aplica tanto aos antibióticos isolados quanto aos associados a outras substâncias na fórmula.

Direto para Câmara

O texto ainda não tem relator e a decisão da CAS será terminativa. Isso significa que, se aprovado, o projeto seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para a análise pelo Plenário do Senado.
(Com Agencia Senado)


Domingo, 20 de janeiro, 2019 ás 00:05


19 de janeiro de 2019

Sobe para 399 números de presos por ataques no Ceará


Subiu para 399 o número de pessoas presas ou apreendidas por suspeita de participação na onda de ataques no Ceará desde o dia 2 de janeiro, segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do estado divulgado sábado (19/01).

Desde o início da onda de violência, que atinge municípios em todo o estado, suspeita-se que a ordem para os ataques parta de presídios onde estão líderes de facções criminosas.

Na madrugada deste sábado, décimo oitavo dia de ataques, criminosos provocaram uma explosão em uma ponte em Fortaleza. Sexta-feira (18/01), três homens foram presos após incendiar um ônibus na capital.

As ações de facções criminosas deixaram em alerta todo o estado. Prédios públicos, viadutos, estradas, ônibus e locais com veículos foram incendiados ou atingidos de alguma forma pelos grupos.

Convocados pelo governo do Ceará para reforçar a segurança pública, 800 dos cerca de 1.200 policiais militares da reserva apresentaram-se à corporação, em Fortaleza, na manhã desta sexta-feira. E 150 já voltaram a patrulhar as ruas da capital do estado, alvo de ataques criminosos organizados.

Na quinta-feira (17/01), o governador do Ceará, Camilo Santana, pediu ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o reforço do apoio dado pelo governo federal no combate aos ataques promovidos por facções. Homens da Força Nacional de Segurança Pública reforçam as ações de segurança no Ceará desde o início deste mês.

A ofensiva teria começado em reação à nomeação do secretário de Administração Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque, e às medidas anunciadas como a não separação de presos em presídios por facção. (ABr)


Sábado, 19 de janeiro, 2019 ás 15:34


Ceará receberá novos agentes penitenciários na próxima semana


O Ceará deve receber no início da próxima semana novos agentes de segurança que vão reforçar a Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária no estado. Segundo a Secretaria de Administração Prisional (Seap) de Minas Gerais, cinco agentes embarcarão terça-feira (22), em um voo direto de Belo Horizonte para Fortaleza, a pedido do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Outros 11 agentes mineiros seguirão para Brasília, onde permanecerão de sobreaviso.

Agentes penitenciários de outros estados começaram a chegar ao Ceará no início deste ano, mas, por razões de segurança, a Seap não informa quantos estão atuando no estado. O objetivo é ajudar as forças locais a tentar conter a crise na segurança pública. 

Na quinta-feira (17/01), a Secretaria de Justiça de Mato Grosso abriu inscrições para selecionar cinco voluntários interessados em integrar a força-tarefa federal, subordinada ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen). De acordo com a secretaria estadual, antes de se dirigir para sua primeira missão, no Ceará, a equipe selecionada pelo Depen se apresentará em Brasília, entre os próximos dias 21 e 25.

Criada em janeiro de 2017, pelo então ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes (hoje ministro do Supremo Tribunal Federal), a Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária é composta por agentes carcerários ligados ao Depen ou cedidos pelas diversas unidades da Federação. Constituída quando 26 presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região metropolitana da Natal, foram assassinados em meio à disputa entre membros de facções criminosas, a força-tarefa atua em situações pontuais, a pedido dos governadores cujos estados enfrentem crise no sistema penitenciário.
Apesar da confirmação de envio de agentes pelos estados de Minas Gerais e Mato Grosso, ontem o governador do Ceará, Camilo Santana, voltou a pedir ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o reforço do apoio federal no combate aos ataques promovidos por facções criminosas desde o início do mês. Entre outras ações, Santana solicitou o envio de 90 agentes penitenciários, além da manutenção da Força Nacional. Ao deixar a reunião, Santana disse que Moro ficou de responder seu pedido. 
O Ministério da Justiça e Segurança Pública não se manifestou. Os cronogramas foram divulgados pelos governos de Minas Gerais e Mato Grosso. No dia 4 deste mês, 300 agentes da Força Nacional foram deslocados para o Ceará – efetivo ampliado com mais 106 agentes deslocados para o estado dois dias depois.
Desde o último dia 2, ataques criminosos organizados vêm ocorrendo no estado. Em 16 dias, bandidos explodiram a estrutura parcial de viadutos; derrubaram uma torre de transmissão de energia, incendiaram ônibus e caminhões de lixo; atingiram prédios públicos e agências bancárias com tiros e destruíram radares e outros equipamentos de segurança instalados em vias públicas.
A ofensiva teria começado em reação à nomeação do secretário de Administração Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque, e às medidas anunciadas como a não separação de presos em presídios por facção. (ABr)
Sábado, 19 de janeiro, 2019 ás 00:05

18 de janeiro de 2019

Seguro-desemprego é reajustado em 3,43%


O empregado demitido sem justa causa terá o seguro-desemprego corrigido em 3,43%, correspondente à inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no ano passado, informou sexta-feira (18/01) o Ministério da Economia.

A parcela máxima passará de R$ 1.677,74 para R$ 1.735,29. A mínima, que acompanha o valor do salário mínimo, foi reajustada de R$ 954 para R$ 998. Os novos valores serão pagos para as parcelas emitidas a partir de 11 de janeiro e para os novos benefícios.

Atualmente, o trabalhador dispensado sem justa causa pode receber de três a cinco parcelas do seguro-desemprego conforme o tempo trabalhado e o número de pedidos do benefício. A parcela é calculada com base na média das três últimas remunerações do trabalhador antes da demissão. Caso o trabalhador tenha ficado menos que três meses no emprego, o cálculo segue a média do salário em dois meses ou em apenas um mês, dependendo do caso.

Quem ganhava mais que R$ 2.551,96 recebe o valor máximo de R$ 1.735,29. Quem ganha até R$ 1.531,02 tem direito a 80% do salário médio ou ao salário mínimo, prevalecendo o maior valor. Para remunerações de R$ 1.531,03 a R$ 2.551,96, o seguro-desemprego corresponde a R$ 1.224,82 mais 50% do que exceder R$ 1.531,02.

O beneficiário não pode exercer atividade remunerada, informal ou formal, enquanto recebe o seguro. O trabalhador é obrigado a devolver as parcelas recebidas indevidamente, caso saque o benefício e tenha alguma ocupação.

O trabalhador demitido pode pedir o seguro-desemprego pela internet, no portal Emprega Brasil. É necessário ter em mãos as guias entregues pelo ex-empregador ao homologar a demissão, o termo de rescisão, a carteira de trabalho, o extrato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a identificação do Programa de Integração Social (PIS) ou do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), Cadastro de Pessoa Física (CPF) e documento de identificação com foto. (ABr)


Sexta-feira, 18 de janeiro, 2019 ás 18:14


Partidos não sabem o que é crise: levaram R$880 milhões em 2018


A crise nas contas públicas não afetou partidos políticos. Somados, os 35 partidos brasileiros embolsaram em 2018 mais de R$ 880 milhões só com o Fundo Partidário. Trio de legendas políticas que governou o país desde a redemocratização, PT, PSDB e MDB faturaram um terço do fundo que sustenta partidos: R$103 milhões, R$85 milhões e R$83 milhões, respectivamente. O PSL de Bolsonaro recebeu cerca de R$8 milhões. E os valores não contemplam R$1,7 bilhão do fundo eleitoral.

O fundo eleitoral de R$1,7 bilhão que banca campanhas soma-se a R$780 milhões do fundo partidário e mais de R$100 milhões de multas.

PCB, PCO, PMB, PRTB e PSTU não elegeram deputados suficientes e não terão dinheiro do fundo e nem tempo de TV gratuito.

Rede, Patri, PCdoB, PHS, PRP, PMN, PTC, PPL e DC têm deputados, mas, sem desempenho mínimo, precisam se unir para receber dinheiro.

Juntos, partidos barrados pela cláusula de desempenho receberam R$70,6 milhões. Mas o valor não deixa de ser gasto; será redistribuído. (DP)


Sexta-feira, 18 de janeiro, 2019 ás 00:05