Subiu
para 399 o número de pessoas presas ou apreendidas por suspeita de participação
na onda de ataques no Ceará desde o dia 2 de janeiro, segundo balanço da
Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do estado divulgado sábado (19/01).
Desde
o início da onda de violência, que atinge municípios em todo o estado,
suspeita-se que a ordem para os ataques parta de presídios onde estão líderes
de facções criminosas.
Na
madrugada deste sábado, décimo oitavo dia de ataques, criminosos provocaram uma
explosão em uma ponte em Fortaleza. Sexta-feira (18/01), três homens foram
presos após incendiar um ônibus na capital.
As
ações de facções criminosas deixaram em alerta todo o estado. Prédios públicos,
viadutos, estradas, ônibus e locais com veículos foram incendiados ou atingidos
de alguma forma pelos grupos.
Convocados
pelo governo do Ceará para reforçar a segurança pública, 800 dos cerca de 1.200
policiais militares da reserva apresentaram-se à corporação, em Fortaleza, na
manhã desta sexta-feira. E 150 já voltaram a patrulhar as ruas da capital do
estado, alvo de ataques criminosos organizados.
Na
quinta-feira (17/01), o governador do Ceará, Camilo Santana, pediu ao ministro
da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o reforço do apoio dado pelo
governo federal no combate aos ataques promovidos por facções. Homens da Força
Nacional de Segurança Pública reforçam as ações de segurança no Ceará desde o
início deste mês.
A
ofensiva teria começado em reação à nomeação do secretário de Administração
Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque, e às medidas anunciadas como a não
separação de presos em presídios por facção. (ABr)
Sábado,
19 de janeiro, 2019 ás 15:34
Nenhum comentário:
Postar um comentário