A
Justiça Federal do Rio Grande do Norte aceitou a transferência de mais três
presos do sistema penitenciário do Ceará. Marigebio Ferreira de Freitas,
Francisco Robério Ferreira Martins e Douglas Feitosa, apontados como líderes da
facção criminosa Guardiões do Estado (GDE), irão nesta sexta-feira, 11, para a
prisão de segurança máxima de Mossoró. Na noite desta quinta, o presídio
federal já havia recebido 15 detentos da mesma organização criminosa. E na
última terça-feira, 21 integrantes do Comando Vermelho.
Com
as três novas transferências, o Governo do Ceará considera que isolou 39 homens
que comandavam de dentro dos presídios cearenses o tráfico de drogas, uma rede
de assassinatos dolosos e a onda de ataques que já dura dez dias em Fortaleza e
outros municípios.
Dos
três, Francisco Robério Ferreira Martins é o único que já experimentou ser
confinado em uma penitenciária federal também por "coordenar ações da GDE,
mesmo dentro de uma unidade prisional" do Ceará. Também conhecido por
Robertinho do Pantanal, ele foi preso por receptação de mercadoria, tráfico de
drogas, homicídios e porte ilegal de armas.
Marigebio
Ferreira de Freitas, apelidado de Shrek, é "traficante e homicida atuante
no bairro do Jangurussu", bairro pobre da periferia de Fortaleza. A
descrição é da ficha anexada na decisão judicial que o removeu.
Inicialmente,
os detentos do sistema carcerário do Ceará ficarão 20 dias na cadeia de
Mossoró. Depois, provavelmente, seguirão para a Penitenciária Federal de Catanduva
(Paraná) ou outro presídio com regras mais rígidas.
A
medida, solicitada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas
(Gaeco), do Ministério Público Estadual, é uma das estratégias para sufocar os
ataques das facções criminosos registrados no Ceará e que já duram dez dias.
De
acordo com a decisão judicial, o presídio de Mossoró não é um local indicado
para a transferência de presos oriundos do Nordeste. Especialmente do Ceará,
por causa da proximidade geográfica. No entanto, "diante da situação de
emergência" concedeu-se a remoção. Depois de 20 dias, nova mudança para
outra região do País.
(O
Povo online)
Sábado,
12 de janeiro, 2019 ás 19:05
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