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6 de dezembro de 2019

Alta do preço das carnes puxa inflação em novembro no país, diz IBGE



A alta de 8,09% no preço das carnes foi o item que mais influenciou a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em novembro deste ano. Segundo dados divulgados sexta-feira (6/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,51% em novembro, maior taxa para o mês desde 2015 (1,01%).

Os alimentos e bebidas tiveram uma alta de preços de 0,72%. Além das carnes, também contribuíram para a inflação os cereais, leguminosas e oleaginosas (1,65%), óleos e gorduras (1,33%), os produtos panificados (0,71%) e as carnes industrializadas (0,69%). Com isso, se alimentar em casa ficou 1,01% mais caro em novembro.

"A alimentação no domicilio vinha caindo há seis meses. A alta de agora foi puxada pelas carnes. Para ter uma ideia do peso do aumento das carnes, o grupo alimentação e bebidas sem as carnes teriam um resultado de deflação de 0,18%", disse o pesquisador do IBGE Pedro Kislanov.

A alimentação fora de casa teve alta de preços de 0,21% no período. Por outro lado, tiveram queda de preços alimentos como tubérculos, raízes e legumes (-12,15%), hortaliças (-2,20%) e leites e derivados (-0,93%).

Alguns itens não alimentícios também tiveram impacto importante sobre a inflação neste mês, como as loterias (24,35%), a energia elétrica (2,15%), o plano de saúde (0,59%) e o etanol (2,46%).

Grupos de despesas

Entre os grupos de despesas, os principais impactos vieram da alimentação (0,72%), despesas pessoais (1,24%) e habitação (0,71%). Também tiveram inflação os grupos transportes (0,30%), vestuário (0,35%), saúde e cuidados pessoais (0,21%) e educação (0,08%). 

Por outro lado, tiveram deflação (queda de preços) os grupos de despesas artigos de residência (-0,36%) e comunicação (-0,02%). (ABr)



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Sexta- feira, 06 de Dezembro, 2019 ás 11:00

5 de dezembro de 2019

Câmara aprova mine pacote anticrime



O plenário da Câmara aprovou na quarta-feira (4/12) o  projeto de lei do pacote anticrime (PL 10372/18). O texto-base foi aprovado por 408 votos a favor, 9 contra, e 2 abstenções e, posteriormente, os parlamentares rejeitaram um destaque do partido Novo, que pedia a retirada do texto da figura do juiz de garantias, um magistrado responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e que não fará o julgamento do mérito do fato.

O PL segue para análise do Senado.
Mais cedo, os deputados aprovaram um pedido de tramitação em regime de urgência do PL, que foi aprovado por 359 votos a 9. 

Os deputados aprovaram o substitutivo do deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), seguindo o texto do relator do grupo de trabalho, deputado Capitão Augusto (PL-SP). O grupo de trabalho analisou dois textos sobre o assunto encaminhados ao Legislativo. Uma das propostas originais foi elaborada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e a outra pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Para chegar ao texto final, o grupo de trabalho retirou temas polêmicos, como a definição de que não há crime se a lesão ou morte é causada por forte medo (o chamado excludente de ilicitude) e a previsão de prisão após condenação em segunda instância.

Entre os pontos que constam no projeto estão o aumento de 30 anos para 40 anos no tempo máximo de cumprimento da pena de prisão no país e o aumento da pena de homicídio simples, se envolver arma de fogo de uso restrito ou proibido (como fuzis), que passará de 6 anos a 20 anos para 12 anos a 30 anos de reclusão, entre outros casos em que há aumento de penas.

Outra alteração é que a concessão da liderdade condicional  dependerá também de o condenado não ter praticado falta grave no presídio nos últimos 12 meses dessa liberação e o comportamento deverá ser considerado bom em vez de satisfatório.

O projeto também aumenta o número de casos considerados como crimes hediondos, em que o condenado não pode contar com anistia, graça ou indulto e deve começar a cumprir a pena em regime fechado. Passam a ser considerado esse tipo de crime, entre outros, homicídio e roubo com arma de fogo de uso restrito ou proibido; furto com uso de explosivo; comércio ou tráfico internacional de arma de fogo e organização criminosa para a prática de crime hediondo. Entretanto, deixou de ser hediondo a posse ou porte de arma de uso restrito por aqueles que não podem fazê-lo.

O direito à progressão de regime, quando o condenado pode passar de um cumprimento de pena mais rigoroso (fechado, no presídio) para outro menos rigoroso (semi-aberto, somente dormir no presídio, por exemplo), dependerá do tipo de crime. Com as novas regras, o tempo exigido varia de 16%, para o réu primário cujo crime tenha sido sem violência à vítima, a 70%, no caso de o condenado por crime hediondo com morte da vítima ser reincidente nesse tipo de crime.

* Com informações da Agência Câmara



Quinta- feira, 05 de Dezembro, 2019 ás 00:05

4 de dezembro de 2019

Comissão aumenta o Fundão Sem Vergonha para R$3,8 bilhões, para bancar campanha



O Congresso Nacional deu mais uma prova de que está se lixando para a situação de pobreza em grande parte do Brasil e a Comissão do Orçamento aprovou aumento de 123,5% para o valor do Fundão Eleitoral, o Fundação Sem Vergonha, que será de R$3,8 bilhões nas eleições do ano que vem.

Questionado sobre o valor, principalmente porque a proposta inicial era de R$ 2 bilhões, cerca de 20% maior que o valor de 2018, o relator Domingos Neto (PSD-CE) afirmou que esse “é o custo de manter o processo democrático”. Neto ainda teve a coragem de comparar o aumento do fundão sem vergonha com os orçamentos da Saúde e da Educação, afirmando que as áreas também tiveram elevação no orçamento.

Depois que a Lava Jato escancarou as negociatas envolvendo contratos com empresas estatais, o relator Domingos Neto confirmou que o fundo aumentou porque os resultados das estatais foram melhores e, consequentemente, a parcela do governo nos dividendos subiu de R$ 6,5 bilhões para R$ 13,5 bilhões.
Líder do Podemos, o deputado José Nelto (GO) classificou a decisão de “excrescência” e que vai exigir a votação nominal no plenário do Congresso. “A campanha é mais curta. Temos que fazer é o contrário, baratear as eleições, e não aumentar os custos com dinheiro dos pagadores de impostos”, protesta José Nelto. (Com o Diário do Poder)



Quarta- feira, 04 de Dezembro, 2019 ás 19:00

Pisa: três em cada dez alunos dizem sofrer bullying no colégio



Três em cada dez alunos de 15 anos no Brasil afirmam sofrer bullying “algumas vezes ao mês”, segundo dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês). Os jovens brasileiros são alvo desse tipo de violência com mais frequência e em mais formas do que a média dos países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Desde 2015, os organizadores do Pisa perguntam aos alunos sobre experiências de bullying (o que pode envolver intimidações físicas ou verbais) no ambiente escolar. Entre os países da organização, 22,3% relatam sofrer bullying com frequência.

A proporção de estudantes brasileiros que sofrem as diferentes formas de bullying é maior do que a média. No Brasil, 16% relatam ter sido alvo de agressões verbais, 10% dizem ter sido ameaçado, 12% afirmam ter seus pertences roubados ou destruídos e 9% dizem terem sido agredidos fisicamente – na média da organização, os porcentuais foram 13%, 5,5%, 6% e 7%, respectivamente.

“Esse comportamento violento pode ter consequências físicas e emocionais no longo prazo”, diz o relatório, que destaca pesquisas que mostram haver maior abandono escolar entre quem sofre e quem comete bullying. Os meninos tendem a estar mais envolvidos em situações de violência escolar, tanto como vítimas como agressores.

“Professores e diretores não devem apenas ser capazes de reconhecer quando o bullying acontece, mas criar atmosfera menos propensa para que ele ocorra”, diz o relatório. 


(As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.)


A coluna Tic-tac a inovação desse blog para 2020, leia e se gostar recomende aos seus amigos.
 
Quarta- feira, 04 de Dezembro, 2019 ás 11: 00

3 de dezembro de 2019

Congresso mantém veto a propaganda partidária na TV e no rádio


O Congresso Nacional manteve, na noite de terça-feira (3/12), o veto presidencial sobre a recriação da propaganda partidária semestral na televisão e no rádio. A votação ocorreu em sessão conjunta da Câmara e do Senado. O veto chegou a ser derrubado pelos deputados, mas foi mantido no Senado, por uma margem estreita.

Para ser derrubado, um veto precisa ter maioria absoluta em ambas as Casas – 41 votos no Senado e 257 votos na Câmara. Entre os deputados, foram 277 votos pela derrubada do veto, mas no Senado foram apenas 39, mantendo assim o veto presidencial.

A propaganda partidária na TV e no rádio foi extinta em 2017. Eram propagandas veiculadas semestralmente pelos partidos, fora do período eleitoral. De acordo com parlamentares favoráveis ao veto, a medida custaria R$ 460 milhões por ano aos cofres públicos.

Partidos como o Novo, autor do destaque, Podemos e Rede se posicionaram a favor do veto. Já os partidos maiores, muitos do chamado “centrão”, foram derrotados.

O destaque seguinte propunha a manutenção do veto que proibia o uso do fundo eleitoral para pagamento de multas eleitorais. Além disso, o destaque, apresentado pela Rede, também defendia a manutenção de outro veto presidencial – o que impedia mudanças nas condições de inelegibilidade, no contexto da Lei da Ficha Limpa.

Vários partidos então – como PT, PL, PSD, Republicanos, PSDB, PSB, PDT, DEM, Solidariedade e PCdoB – obstruíram a votação, obrigando o presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre, a encerrar a sessão. (ABr)
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Terça- feira, 03 de Dezembro, 2019 ás 22:00