Três
em cada dez alunos de 15 anos no Brasil afirmam sofrer bullying “algumas vezes
ao mês”, segundo dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes
(Pisa, na sigla em inglês). Os jovens brasileiros são alvo desse tipo de
violência com mais frequência e em mais formas do que a média dos
países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE).
Desde
2015, os organizadores do Pisa perguntam aos alunos sobre experiências de
bullying (o que pode envolver intimidações físicas ou verbais) no ambiente
escolar. Entre os países da organização, 22,3% relatam sofrer bullying com frequência.
A
proporção de estudantes brasileiros que sofrem as diferentes formas de bullying
é maior do que a média. No Brasil, 16% relatam ter sido alvo de agressões
verbais, 10% dizem ter sido ameaçado, 12% afirmam ter seus pertences roubados
ou destruídos e 9% dizem terem sido agredidos fisicamente – na média da
organização, os porcentuais foram 13%, 5,5%, 6% e 7%, respectivamente.
“Esse
comportamento violento pode ter consequências físicas e emocionais no longo
prazo”, diz o relatório, que destaca pesquisas que mostram haver maior abandono
escolar entre quem sofre e quem comete bullying. Os meninos tendem a estar mais
envolvidos em situações de violência escolar, tanto como vítimas como
agressores.
“Professores
e diretores não devem apenas ser capazes de reconhecer quando o bullying
acontece, mas criar atmosfera menos propensa para que ele ocorra”, diz o
relatório.
(As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.)
A coluna Tic-tac a inovação desse blog para 2020, leia e se gostar recomende aos seus amigos.
Quarta-
feira, 04 de Dezembro, 2019 ás 11: 00
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