Estudo
divulgado na quinta-feira (12/12) pela Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais (PUC Minas) e pela agência de desenvolvimento social ChildFund
Brasil, de origem norte-americana com sede em Belo Horizonte (MG), mostra a
privação de necessidades essenciais ao desenvolvimento e qualidade de vida
entre famílias pobres do Maranhão, Piauí e da Paraíba.
A
análise foi feita a partir do Índice de Pobreza Multidimensional (IPM), que,
além da renda, considera o acesso à educação e à saúde. O dado é calculado por
município e avalia a situação de crianças de 0 a 11 anos.
Conforme
nota publicada pelos realizadores do estudo, “foi constatado que tanto a
incidência quanto a intensidade da pobreza são maiores em domicílios com
presença de crianças. Foram encontradas 186.241 crianças com idade de 0 a 11
anos em situação de pobreza multidimensional, sendo 126.760 no Maranhão, 31.708
no Piauí e 27.773 na Paraíba”.
As
duas instituições também avaliaram o risco de outras crianças passarem a viver
a situação de pobreza multidimensional. “Nos três estados, foi constatada a
existência de 577.946 crianças em situação de vulnerabilidade, na mesma faixa
etária [0 a 11 anos], sendo 353.875 no Maranhão, 118.274 no Piauí e 105.797 na
Paraíba”.
O
levantamento foi feito a partir de dados secundários originários do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por equipe de professores e
alunos dos programas de pós-graduação em Geografia, Tratamento da Informação
Social e Ciências Sociais da PUC Minas. (ABr)
Quinta-feira,
12 de Dezembro, 2019 ás 9:00
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