Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

Mostrando postagens com marcador Carnaval Vermelho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Carnaval Vermelho. Mostrar todas as postagens

17 de março de 2023

PARA ESCONDER O FIASCO DE LEO DA SILVA, JORNAZISTAS FINGE QUE O GOVERNO MESSIAS AINDA NÃO ACABOU

 

No último fim de semana, o pagador de impostos que abasteceu seu carro nas grandes cidades se deparou com mais uma triste notícia neste ano: o preço da gasolina no varejo disparou. No interior do país, os produtores rurais voltaram a enfrentar o pesadelo das invasões de fazendas por grupos de sem-terra, desde o anunciado “Carnaval vermelho”.

 

A economia dá sinais de que a engrenagem emperrou antes do previsto. Em Brasília, ao menos dois ministros cambaleiam sob suspeitas antes de o governo completar os cem primeiros dias.

 

Não foi esse o retrato que o mesmo brasileiro encontrou nas manchetes da imprensa tradicional. Um dos destaques, por exemplo, era a fake news do presidente Luiz Inácio Lula da Silva segundo a qual o Produto Interno Bruto (PIB) “cresceu nada” no ano passado — o avanço foi de 2,9%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Não houve repúdio de nenhuma “agência de checagem”. A imprensa destacou a mentira.

 

Com o aval do consórcio dessa velha mídia, Lula tem executado diariamente o que anunciou em fevereiro, durante a posse de Aloizio Mercadante no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social): “As narrativas, mesmo que mentirosas, valem mais do que verdades ditas muitas vezes”, disse.

 

Na ocasião, ele tentava reescrever outra parte da história: o banco foi pilhado nos governos do PT e repassou bilhões para financiar obras em governos e ditaduras de esquerda — o caso mais simbólico foi o calote de Cuba no Porto de Mariel, cuja dívida tem como garantia caixas de charuto.

 

 “O BNDES foi vítima de difamação muito grave durante o último processo eleitoral”, afirmou Leo. “Vivemos nos últimos quatro anos um processo de mentira tresloucada.”

 

E não é só Leo que mantém a fixação em Jair, citado em um a cada três discursos ou entrevistas. As redações do consórcio também. Desde sábado, dia 4, nenhum assunto ocupa tanto espaço na mídia quanto as joias apreendidas pela Receita Federal, em outubro de 2021.

 

As joias foram um presente do governo da Arábia Saudita à então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, depois de uma visita ao Oriente Médio. Ela não chegou a recebê-las, porque as caixas com o material foram retidas pela alfândega do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

 

O governo brasileiro argumenta que as joias, com valor estimado em R$ 16,5 milhões, seriam destinadas ao acervo da Presidência da República, o que tradicionalmente acontece ao longo dos mandatos presidenciais.

 

O acervo presidencial, aliás, já foi alvo de apreensão, em 2016, pela Polícia Federal. Os agentes fizeram buscas sobre 133 itens valiosos numa sala-cofre da agência do Banco do Brasil, em São Paulo, recebidos por Leo. As caixas estavam guardadas havia cinco anos e continham relógios, espadas, moedas e peças decorativas.

 

Dilmo e Dilma, aliás, foram condenados pelo TCU e tiveram de devolver 472 peças que pertenciam à Presidência.

 

No episódio das joias para Michelle, a mídia tradicional diz que há indícios de descaminho — crime tributário similar ao contrabando, mas quando envolve produtos legais. Sem nenhuma prova, o ministro Pimenta (Secom) disse que seriam propina pela privatização de uma refinaria da Petrobras por um fundo árabe. Outro ministro, Dino (Justiça), colocou a Polícia Federal para investigar.

 

É evidente que, se houve crime de descaminho, os responsáveis devem ser punidos, como qualquer cidadão que opta pela fila de “nada a declarar” para driblar a fiscalização nos desembarques internacionais. Mas não deve ser descartado que o caso pode configurar um simples entrave alfandegário, passível de ser solucionado burocraticamente, já que o destino do material seria Brasília.

 

A resposta oficial de Jair, em nota apresentada pelo advogado Frederico Wassef, foi a seguinte: “O presidente, agindo dentro da lei, declarou oficialmente os bens de caráter personalíssimo, recebidos em viagens, não existindo qualquer irregularidade em suas condutas.”.

 

 “Estão tirando certas informações de contexto, gerando mal-entendido e confusão para o público. Como jamais existiu qualquer escândalo ou um único caso de corrupção durante os quatro anos de governo, buscam hoje, a qualquer custo, criar diversas narrativas, que não correspondem à verdade, em perseguição política ao presidente”, acrescentou o advogado Wassef.

 

O fato é que caixas de joias para o casal Bolsonaro serviram de munição para centenas de manchetes durante os últimos dias. Para os analistas políticos do consórcio de mídia, nem a economia patinando, o terror organizado pelo MST em fazendas produtivas, como as da empresa Suzano, ou ministros em páginas policiais são mais relevantes para o país do que o batizado “escândalo das joias” — ou “joiasgate”.

*Revista Oeste

Sexta-feira, 17 de março 2023 às 19:57


     

22 de fevereiro de 2023

MST FAZ ‘CARNAVAL VERMELHO’ DE INVASÕES EM DESAFIO AO GOVERNADOR TARCÍSIO

 

Começou um novo ciclo de invasões coordenadas de propriedades rurais em uma dúzia de cidades do oeste de São Paulo. É o “Carnaval Vermelho”, anuncia a Frente Nacional de Luta que há nove anos programa e realiza nessa época ocupações em série de imóveis urbanos e rurais.

 

O calendário das invasões coordenadas em diferentes Estados, aparentemente, tem entre outros propósitos a evocação de contraste com o Movimento Sem-Terra, que completou 38 anos em janeiro.

 

A FNL é dirigida por dissidentes do MST liderados por José Rainha Junior, 62 anos. Antigo militante da esquerda católica, ele ascendeu no sindicalismo rural do Espírito Santo no início da década de 1980, na esteira da fundação do Partido dos Trabalhadores e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

 

Em 1985, ajudou a criar o Movimento Sem-Terra. Abandonou o comitê central do movimento em 2007, quando viu-se isolado numa disputa interna com João Pedro Stédile, 69 anos, outro ativista da esquerda católica.

 

Stédile consolidou o MST com o apoio da Comissão Pastoral da Terra, onde havia trabalhado como assessor. A comissão é um órgão relevante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), instituição permanente da hierarquia católica no país.

 

O adversário Rainha concentrou suas atividades no oeste paulista, aglutinou dissidentes (corrente MST de Base), algumas unidades estaduais da Confederação Nacional de Agricultores e Empreendedores Familiares e uma fração do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), cuja liderança mais visível na cidade de São Paulo é Guilherme Boulos, deputado federal pelo Psol.

 

Rainha faz oposição aberta ao Movimento Sem-Terra, mas se mantém pragmático em relação ao PT e, principalmente, a Lula. Em 2014, quando lançou o “Carnaval Vermelho”, o país era governador por Dilma Rousseff, a quem criticava por considerar tímido o projeto de reforma agrária.

 

Naquele ano, as invasões rurais foram realizadas com um slogan: “Dilma, estamos na lona. Volta Lula.” Agora, a proposta é quase um resumo de programa de governo: “Terra, trabalho, moradia e educação, através da ocupação de terras que já foram reconhecidas como públicas pela Justiça.”

 

Desde sábado (18/2), as ocupações de imóveis acontecem nas cidades paulistas de Marabá, Mirante do Paranapanema, Presidente Epitácio, Presidente Venceslau, Rosana, Sandovalina e Teodoro Sampaio, onde milícias ruralistas já atacaram invasores a tiros.

 

Em Presidente Venceslau, a juíza Viviane Cristina Parizotto Ferreira deu prazo até sexta-feira para a saída voluntária dos militantes da FNL. Se a ordem não for cumprida, já está decidida a intervenção policial.

 

O impasse é o primeiro desafio público da dissidência do MST liderada por Rainha, que exibe uma dúzia de prisões na biografia, aos governos de Lula, do PT, e de Tarcísio de Freitas, do Republicanos.

*Veja

(!!!) Incrível, invadir propriedade particular, depredar terras produtivas não é considerado crime, porém, pedir o cumprimento da constituição e o direito de ir e vir, e liberdade de expressão são considerados atos antidemocráticos e terrorismo, né?

Quarta-feira, 22 de fevereiro 2023 às 10:23