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17 de maio de 2022

MORO FALA DA RELAÇÃO COM SP E RECLAMA DE AÇÃO SOBRE DOMICÍLIO ELEITORAL

O ex-juiz Sérgio Moro divulgou um vídeo na terça-feira (17/5), em que contesta a investigação movida pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para avaliar se ele cometeu fraude ao mudar seu domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo, em abril. Na publicação, ele alega que a “todo momento surge um fato novo” para minar uma possível candidatura.

 

“É sério que essa é a discussão quando tem condenado em três instâncias solto por aí posando de salvador da pátria?”, pergunta em alusão à pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista teve os seus processos na Lava Jato anulados no ano passado, após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que Moro foi parcial na condução das ações.

 

No vídeo, Moro usou um discurso eleitoral para justificar a relação com São Paulo. Como exemplo, ele diz que, quando ministro da Justiça, transferiu os “criminosos mais perigosos” do Estado de presídios estaduais para federais, a fim de coibir crimes. “Foi game over para as lideranças do PCC, que enfraqueceu essa operação e protegeu a população paulista. Isso é só uma amostra do que podemos fazer por esse Estado”, disse.

 

Segundo o despacho do MP, que requer investigação da Polícia Federal, “o vínculo residencial, social e afetivo” de Moro e de sua mulher, Rosângela Moro, também alvo da ação, seria Curitiba, onde o ex-juiz ficou conhecido pelo julgamento dos processos da Operação Lava Jato.

 

O promotor Reynaldo Mapelli Júnior disse que as primeiras explicações enviadas pelo casal “não convencem” e que é preciso aprofundar a investigação “para melhor compreensão dos fatos”.

 

Moro terá que prestar depoimento à Polícia Federal para justificar a troca, que teria acontecido com o objetivo de concorrer a um cargo ao Legislativo em São Paulo. Em nota publicada ontem no Twitter, ele afirmou que apresentaria as informações à polícia.

 

*Estadão Conteúdo

(!!!) Não precisa ser muito inteligente para perceber que é mais uma manobra para perseguir o ex-juiz que condenou poderosos ricos.

 

Terça-feira, 17 de maio 2022 às 19:03

28 de novembro de 2021

TENDÊNCIA É DE QUE SERGIO MORO TIRE MAIS VOTOS DE JAIR BOLSONARO DO QUE DE LULA

 

                                 Sergio Moro-Podemos 19

As primeiras análises sobre a presença do ex-juiz Sergio Moro entre os candidatos à Presidência da República acentuam que ele arrebata mais eleitores propensos a votar em Bolsonaro do que retira apoios a Lula. Reportagem de Thiago Resende, Folha de S. Paulo deste sábado, focaliza o panorama, é verdade que com base mais ampla e avaliações feitas por setores do PT. Os mesmos setores consideram também que Bolsonaro deve manter uma posição entre 20% a 25% dos votos, percentual que o fará manter à frente em relação ao ex-ministro da Justiça.

 

Mas, são apenas análises básicas. O estudo do PT não foi o único a respeito da redistribuição de votos com a entrada do ex-juiz. Na televisão, como acentuei outro dia, a jornalista Eliane Cantanhêde, Globonews, revelou ter informação de que Moro havia ultrapassado Ciro Gomes. Esta versão foi praticamente confirmada em matéria do jornal Valor, edição de sexta-feira, que o colocava na terceira colocação.

 

São perspectivas básicas que não podem incluir, como é natural, a movimentação inevitável das candidaturas. Mas um fato provavelmente incomodou Jair Bolsonaro: a presença do general Carlos Alberto dos Santos Cruz como vice na chapa de Moro em face do reflexo político que poderá atingir a área militar do governo, já dividida com o afastamento do general Hamilton Mourão, que não será o companheiro de chapa de Bolsonaro nas urnas de 2022. A indisposição entre ambos ficou flagrante e se tornou pública, demonstrando, na minha opinião, um corte na presença militar no Palácio do Planalto.

 

Essa presença militar no Planalto foi indiretamente criticada pelo general Santos Cruz numa entrevista à Globonews quando disse que o militar nomeado para um cargo civil deve pedir imediatamente a sua transferência para a reserva. Ele se referiu, é claro, à posição do general Eduardo Pazuello que continua lotado no Palácio e na ativa do Exército.

 

Thiago Resende lembra de outro lado que a mais recente pesquisa do Datafolha sobre a sucessão presidencial apontou Lula contido numa faixa de 42% a 44% das intenções de votos, contra uma faixa de 25% a 26% de Bolsonaro. A pesquisa não incluiu, é claro, Sergio Moro, colocando Ciro Gomes em terceiro numa sequência de 9% a 12%. João Doria e Eduardo Leite apareceram com 4%. Mas o quadro mudou.

 

Temos que aguardar a próxima pesquisa do Datafolha que talvez seja publicada ainda hoje ou então na próxima semana. É importante verificar o verdadeiro peso de Sergio Moro num quadro eleitoral. Pelo que os sintomas indicam será positiva. Ele deverá ultrapassar Ciro Gomes e retirar votos que iriam para Bolsonaro contra Lula. Afinal de contas foi ele que condenou o ex-presidente da República e o seu combate à corrupção motivou setores de renda mais alta da sociedade brasileira, uma vez que o problema da corrupção pesa menos para efeito de voto junto aos grupos sociais de renda menor.

 

Tem que se esperar também o desfecho das prévias do PSDB, sobretudo porque se o vencedor for João Doria estará criado um problema na base paulista para Bolsonaro que pretende lançar o ministro Tarcísio de Freitas para disputar o governo de São Paulo. Os fatos são muito dinâmicos e entrelaçados uns aos outros. Qualquer movimento político gera reflexos em qualquer sentido.

 

Reportagem da Folha de S. aulo, edição de sábado, revela que a taxa de juros aos empréstimos bancários pessoais elevou-se 2,2 pontos no final da semana, atingindo, no montante anual, uma escala de 32%. A informação é do próprio Banco Central. Essa realidade torna o crédito pessoal impossível, pois não tem cabimento alguém contrair um crédito numa proporção destas, enquanto os seus salários permanecem na estaca zero, perdendo para a inflação.

 

Os juros bancários são três vezes maiores do que a inflação, portanto, o rendimento das operações para os bancos é bastante real. O mesmo não acontece com os funcionários públicos e empregados regidos pela CLT, incluindo os das empresas estatais. Não há qualquer possibilidade de quem obteve o crédito possa pagá-lo na prática. Terá que recorrer a sucessivos empréstimos. Os números sustentam essa realidade. Mas há uma parte quase inacreditável dos juros cobrados no mercado. A Folha de S. Paulo publica: 313% sobre o crédito rotativo dos cartões de crédito, 172% ao ano são os juros dos parcelamentos através dos cartões de crédito.

 

Quanto a esse aspecto vale uma colocação; quando bancos fazem peças publicitárias falando sobre financiamento através de cartões, não se referem, em muitos casos, a essa taxa de 172 %. A respeito dos juros cobrados sobre os saques nos cheques especiais, eles atingem 128% ao ano. Enquanto isso, a taxa Selic que rege a correção da dívida interna do Brasil encontra-se fixada em 7,75% ao ano, mas deve subir 1,5% na reunião do COPOM no final deste mês. Como a dívida interna bruta brasileira é de R$ 6 trilhões, 1,5% representa um acréscimo de despesa da ordem de R$ 90 bilhões por ano. Por isso é fundamental, como dizia sempre o ministro Roberto Campos, avô do atual presidente do Banco Central, que os cálculos percentuais devem sempre incluir sobre quais números absolutos incidem.

 

O Globo e a Folha de S. Paulo publicaram ontem várias páginas com base em estudos da Organização Mundial de Saúde sobre a gravidade do Ômicron, variante sul-africana do coronavírus, como um fator de preocupação mundial. O presidente Jair Bolsonaro no primeiro momento não levou a sério essa ameaça e se negou a suspender a entrada no país de viajantes procedentes da África do Sul e de mais seis nações africanas.

 

Depois recuou e o ministro Ciro Nogueira publicou nas redes sociais a decisão bloqueando e exigindo quarentena dos passageiros dos países da África. Há, portanto, um sinal de alarme no mundo, desaconselhando a flexibilização de medidas restritivas.  O novo surto detectado pela OMS deve colocar em dúvida a realização do Carnaval de 2022 que pode agravar um processo que ameaça a vida humana e que deve ser bloqueado por todos os meios possíveis.

 

O Brasil já perdeu mais de 610 mil vidas humanas e no país já foram realizadas milhões de hospitalizações. Agravando ainda mais as pré-condições, o próprio IBGE divulgou na noite de sexta-feira (RJ2 da TV Globo) a queda da qualidade de vida no país e principalmente na cidade do Rio de Janeiro.

* Pedro do Coutto

Domingo, 28 de novembro 2021 às 12:34



18 de novembro de 2021

‘MORO TEM NOÇÃO DOS PROBLEMAS ECONÔMICOS’, AFIRMA AFFONSO CELSO PASTORE

 

                                Affonso Celso Pastore

Liderado pelo ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, o plano para a economia do agora assumidamente presidenciável Sérgio Moro (Podemos) terá foco no combate à pobreza, crescimento com distribuição de renda e responsabilidade fiscal. Moro postou nesta quarta, 17, nas redes sociais a foto do livro Erros do Passado, Soluções para o Futuro, de autoria do ex-presidente do BC, de 83 anos, como um recado da escolha de seu conselheiro econômico. O grupo que Pastore reuniu vê o ex-juiz e ex-ministro da Justiça do presidente Jair Bolsonaro como a “terceira via” nas eleições de 2022 e já começa a desenhar o plano econômico.

 

Ao Estadão, Pastore detalha o que pensa para o Brasil em 2023. Mas diz que não tem pretensão nenhuma de ser o ‘Posto Ipiranga’ de Moro como o ministro Paulo Guedes é de Bolsonaro.

 

Por que o sr. topou ajudar Moro na candidatura à Presidência em 2022?

 

Moro, tanto quanto Eduardo Leite, (João) Doria, (Luiz Henrique) Mandetta e outros, está tentando construir uma terceira via que não é nem o PT e nem Bolsonaro. A ideia é ter um mapa sobre que tipo de contribuição se pode dar numa discussão na qual cada um desses pode ser o candidato. Moro julga que haja discussões muito bem feitas sobre o tipo de País que precisaria mudar do ponto de vista de retomada do crescimento econômico e distribuição de renda. É natural que procure economista. Eu o conheço há muito tempo, desde quando Cristina (a economista Maria Cristina Pinotti), minha esposa, escreveu o livro sobre Lava Jato e Mãos Limpas. O que ele quer de mim é uma contribuição do campo econômico para ver se essa terceira via se torna viável.

 

Por que o sr. avalia que Moro seria o candidato ideal?

 

Quando ele resolveu entrar para a política, começou a fazer contato comigo. Tivemos uma série de reuniões iniciais. Meu relacionamento com Moro é saber se ele concorda como meu ponto de vista e seu concordo com a visão que ele tem de como conduzir o Brasil. Esse é um projeto que me agrada. Houve absoluta concordância de como transformar o Brasil. Evidentemente, não se consegue fazer isso tudo sozinho. Outras pessoas vão colaborar. O importante não são as pessoas, mas os temas.

 

Quais são os temas principais?

 

Será preciso um arcabouço macroeconômico para refazer a responsabilidade fiscal do País. São necessárias condições para que se possa criar um programa que retome o desenvolvimento econômico e melhore a distribuição de renda dentro do País. Na promoção do desenvolvimento econômico há um conjunto de coisas que é preciso fazer. Precisamos de reformas tributárias de bens e serviços e do Imposto de Renda, criar as condições para abrir a economia brasileira ao setor externo. É importante que se dê uma correta dimensão de qual é o tamanho do Estado na economia. Eu quero gastar um tempo discutindo isso.

 

O sr. não pode virar o Posto Ipiranga de Moro?

 

Eu não tenho nenhuma pretensão de ser Posto Ipiranga de ninguém. O que eu tenho feito com o ministro Moro é expor minhas ideias e ouvir os contrapontos. Desculpa, eu não vou falar em nome dele. Ele vai falar em nome dele. Eu não tenho nenhum engajamento de dar repostas por ele. O que me anima é que ele está disposto a me ouvir. Eu vou dizer o seguinte: ele tem uma noção muito clara dos problemas econômicos e é capaz de colocar perguntas inteligentes que encaminhem a discussão para respostas que façam sentido. É uma coisa muito diferente de uma relação de economista com alguém que não entende nada e não quer entrar na discussão.

 

O combate à pobreza será uma questão central?

 

Nós estávamos começando a melhorar esse problema e fizemos o Bolsa Família, que ataca um pedaço da pobreza e condiciona a transferência de renda para que a criança vá para escola. Mas o País voltou para trás nesse campo. A pandemia provocou um efeito muito grande deixando uma quantidade de pessoas desassistidas.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quinta-feira, 18 de novembro 2021 às 21:02