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26 de junho de 2022

PARA BLINDAR LULA, PT TENTA DESESPERADAMENTE IMPEDIR A FORMAÇÃO DA CPI DA PETROBRAS

 

Já era esperado. No Congresso, tudo o que se faz – ou não se faz – depende diretamente da sucessão presidencial. Em momento algum o interesse público é levado em consideração, os parlamentares se preocupam apenas com o efeito eleitoral. Um bom exemplo são as comissões parlamentares de inquérito. São cogitadas, simultaneamente, as criações de duas CPIs. Uma delas seria sobre a Petrobras e o alto preço dos combustíveis e a outra devassaria as propinas evangélicas no Ministério da Educação.

 

As duas comissões são consideradas absolutamente necessárias, mas apenas a CPI do MEC tem condições de ser criada no Senado, mas na Câmara a CPI da Petrobras parou nas 140 assinaturas e não vai adiante, de jeito algum. 

 

A cúpula do PT e dos partidos satélites (Rede, Solidariedade, PSOL e PCdoB) chegou à conclusão de que a CPI da Petrobras tem enorme potencial para atingir a candidatura do presidente Lula, porque a implantação da PPI (Política de Paridade Internacional) foi feita para aumentar os lucros e indenizar os investidores americanos que sofreram prejuízos devido à corrupção dos governos do PT, fato que levou a estatal a ser punida nos EUA.

 

Para o prejuízo não ir longe demais, a Petrobras se comprometeu a pagar US$ 933 milhões a título de indenização aos investidores norte-americanos pelas perdas provocadas pela rapina do PT, além de uma multa de US$ 853 milhões à SEC, entidade que regula o mercado de capitais nos EUA.

 

Tentando evitar que Lula seja culpado pelos altos preços dos combustíveis, revivendo os escândalos da Lava Jato, o quartel-general do PT agora luta desesperadamente para abortar a CPI da Petrobras, enquanto a base aliada de Bolsonaro não consegue as 179 assinaturas necessárias

 

Na quinta-feira, dia 23, Lula criticou a iniciativa da base de Bolsonaro para instaurar a CPI da Petrobras no Congresso. “Eu não sei o que eles querem com essa CPI. Veja que engraçado. Estão tentando destruir a Petrobras a cada passo (…) e agora querem fazer CPI pra quê? Pra jogar a culpa em cima da Petrobras?”, declarou, em entrevista à Rádio Difusora do Amazonas.

 

“O que Bolsonaro quer é confusão. A culpa é do governo e somente do governo. Deveriam fazer uma CPI sobre o Bolsonaro e sobre as mentiras do governo”, acrescentou.

 

O ex-presidente criticou a política de paridade da importação, mas não mencionou que isso ocorreu devido aos prejuízos tidos pela Petrobras com a corrupção.

 

O presidente Jair Bolsonaro aproveita para ironizar o rival Lula e diz que assinaria a CPI da Petrobras se fosse deputado, mas não consegue mobilizar sua base aliada para conseguir criar a CPI que acabaria por investigar Lula.

 

A incompetência política de Bolsonaro é acompanhada pelos candidatos da terceira via.  Ciro Gomes, do PDT, e Simone Tebet, do MDB, deveriam estar na linha de frente para a criação da CPI contra Lula, mas estão fazendo olhar de paisagem, parecem não entender o que está acontecendo de importante nos bastidores da política.

 

As duas Comissões Parlamentares de Inquérito são importantíssimas. No Senado, a oposição afirma já ter as 27 assinaturas para a CPI do MEC, mas na Câmara, continua marasmo da base aliada de Bolsonaro.

 

Tribuna da internet

Domingo, 26 de junho 2022 às 13:25

20 de junho de 2022

"ESTAREI EM UM PALANQUE DEFENDENDO A DEMOCRACIA" DIZ TEBET

 

A senadora e pré-candidata ao Planalto Simone Tebet (MDB) afirmou, na segunda-feira (20/6), que estará "em um palanque eleitoral defendendo a democracia" caso a candidatura dela não chegue ao segundo turno. No entanto, a emedebista destaca que tem confiança de que chegará ao segundo turno.

 

"Eu posso dizer o que eu não vou fazer: eu não estarei assistindo na sala, na frente de uma TV. Eu estarei em um palanque eleitoral defendendo a democracia e defendendo as propostas de país que possam efetivamente tirar o país dessa vergonhosa estatística de ser um dos países mais desiguais do mundo", disse a senadora em entrevista ao portal G1.

 

Simone Tebet criticou ainda a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e acredita que a candidatura dela, que representa o MDB, o PSDB e o Cidadania, tem potencial para chegar ao segundo turno.

 

"Nós temos condições de nos apresentar ao Brasil como a única alternativa capaz de pacificar o Brasil. É isso que o Brasil precisa, de paz para poder sorrir, mas também de unificar o país em nome de uma única pauta, a defesa da democracia, das instituições democráticas e do povo brasileiro", disse a

 

Na entrevista, Simone Tebet comentou ainda a possibilidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a gestão da Petrobras, defendida por Bolsonaro.

 

"Quando eu acho que já vi de tudo, algo acontece para me surpreender. Nunca vi um presidente da República querer abrir uma CPI para investigar atos que podem inclusive condená-lo", disse a senadora em entrevista ao portal g1. "Faço questão de assinar, para a gente apurar de que forma está sendo essa ingerência numa estatal, o que pode inclusive dar em um crime de responsabilidade", completou Tebet, dizendo ainda que a CPI pode "escancarar algo muito grande dentro da Petrobras".

 

O presidente Bolsonaro defendeu a criação de uma CPI para investigar a petroleira na última sexta-feira (17/6), após anúncio de novo aumento nos preços da gasolina e do diesel. Após críticas e pressão por parte do governo federal, o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, renunciou nesta segunda ao cargo.

 

Tebet criticou a gestão de Bolsonaro sobre os preços dos combustíveis. "Temos um presidente da República que não sabe o que fazer com ela [Petrobras], que é incompetente, inoperante. Ele terceiriza o problema, porque não sabe resolver", disse a senadora. Ela também criticou a gestão que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez da Petrobras em seus governos, afirmando que Lula "fatiou a Petrobras com os partidos aliados para votar qualquer coisa dentro do Congresso Nacional".

 

"O problema é trazer política partidária e ideológica para dentro de uma empresa séria, que é a maior estatal brasileira e uma das maiores do mundo", disse Simone Tebet. Ela disse ainda ser contra a privatização da Petrobras, e que a medida pode complicar a crise dos combustíveis.

Com o Correio Brasiliense

Segunda-feira, 20 de junho 2022 às 22:02