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17 de setembro de 2012

DIVIDIDA, OPOSIÇÃO SE ENFRAQUECE PARA 2014



247 =

As eleições para o governo de Goiás, ainda em segundo plano, começa a se desenhar a partir das eleições municipais por todo o Estado. O rearranjo da oposição após a vitória de Marconi Perillo em 2010 não deixa de saltar aos olhos e expor a configuração da política goiana atual. Grande rival de Marconi, Iris Rezende (PMDB) vive sob o espectro da disputa eleitoral. Mesmo abatido por enfermidades, seu nome sempre está em pauta. E há que se destacar que Iris não faz questão de se ausentar do debate político para 2014.

Marconi se recupera com adversários divididos

Marconi Perillo jamais perdeu uma eleição, mas amargou momentos ruins. Em 2002, por exemplo, enfrentou uma crise equiparável à do começo deste ano. Foi considerado derrotado. Mas conseguiu vencer o opositor. Em 2010, teve que lutar contra os três poderes: Lula (presidente), Alcides Rodrigues (governador de Goiás) e Iris Rezende-Paulo Garcia (prefeitos). Venceu a apertada disputa.

A capacidade de ser fênix caracteriza sua relação com a imagem pública e a popularidade – elementos essenciais para um político que almeja o comando de um Estado. Para ganhar uma eleição majoritária não basta ter dinheiro. É preciso ter uma imagem constante, que até sofre avarias, mas que se recupera. Agora, com dinheiro no caixa, Marconi começa a reinventar projetos, que costumam cair no gosto dos eleitores. É o caso da Bola Universitária, hoje uma conquista de milhares de estudantes.

A demonstração de que tem recuperado seu espaço é a recente visita de uma comitiva das Nações Unidas (ONU), ocorrida na semana passada. O governador foi elogiado pelos agentes do organismo internacional, que não mediram palavras de incentivo para os programas tocados pelo gestor.

A capacidade de renascer eleitoralmente várias vezes torna Marconi um dos nomes fortes para a disputa de 2014. A base aliada teria outros, como José Eliton (DEM) e Vilmar Rocha (PSD), mas dificilmente perderá a oportunidade de lançar o governador à reeleição.

Segunda-feira 17 de setembro

Postado pelo Editor

BANCÁRIOS DE TODO O PAÍS ENTRAM EM GREVE A PARTIR DE AMANHÃ POR TEMPO INDETERMINADO


EBC =

A partir de amanhã (18/9), bancários de todo o país entram em greve por tempo indeterminado. A paralisação inclui tanto bancos públicos quanto privados, segundo informou Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Com isso, clientes de bancos que pretendem ir a uma agência bancária amanhã poderão encontrar funcionando apenas os caixas eletrônicos, embora Juvandia admita que, em geral, no primeiro dia de greve, a adesão dos trabalhadores ainda não seja muito grande.

“A greve começa amanhã nos principais corredores [locais com grande concentração de bancos, tais como o centro de São Paulo e a Avenida Paulista] e depois vai atingindo e ampliando para um maior número de agências e também pegando as concentrações bancárias”, disse Juvandia, em entrevista coletiva realizada na tarde de hoje (17), em São Paulo. “Os caixas eletrônicos vão funcionar. O cliente que for à agência vai ter o caixa eletrônico disponível. Mas não vai ter atendimento ao público”.

Segundo Juvandia, desde o dia 1º de agosto, quando a pauta de reivindicações foi entregue, ocorreram nove rodadas de negociação, sem que tivesse sido estabelecido um acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25%, com 5% de aumento real, além de plano de cargos, carreira e salários, maior participação nos lucros e resultados (PLR) e mais segurança nas agências. A proposta oferecida pela Fenaban foi 6% de reajuste salarial.

A federação tinha prazo até hoje (17) para apresentar uma nova proposta, o que, até o momento, não foi feito. Na noite de hoje (17), bancários de São Paulo vão participar de uma assembleia. Na quinta-feira (20), o sindicato pretende mobilizar bancários em greve a participarem de um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, a partir das 10h. Também devem participar do ato trabalhadores petroleiros e metalúrgicos, cuja data-base também está marcada para o segundo semestre.

Há quase 500 mil bancários em todo o Brasil, sendo 138 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A expectativa do sindicato é que a greve desse ano possa mobilizar mais do que os 42 mil bancários que entraram em greve no ano passado em São Paulo e na região metropolitana. “Os bancos não deram alternativa para a categoria que não fosse fazer a greve", disse Juvandia.

Ano passado, a greve da categoria durou 21 dias.

Segunda-feira 17 de setembro

Postado pelo Editor

GO:PAULO GARCIA DEVE GANHAR JÁ NO 1º TURNO, INDICA PESQUISA


Elder Dias =

Prefeito já soma mais de 56% das intenções de votos válidos, o que já o elegeria a um segundo mandato mesmo com a margem de erro, sem a necessidade de um duelo em novo round

Nada parece abalar o caminho do prefeito Paulo Garcia (PT) rumo à reeleição. E em primeiro turno. Pelo menos é o que apontam os números da pesquisa Fortiori/Jornal Opção, realizada no período de 12 a 14 de setembro (de quarta-feira a sexta-feira da semana passada). Na apuração do instituto, o petista tem 43,5% das intenções de votos e, se a eleição fosse realizada neste momento, seria eleito já no dia 7 de outubro, com certa folga: 56,3% dos votos válidos, diante da somatória de 43,7% dos demais sete candidatos — na apuração utilizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), descartam-se votos nulos e em branco. A pesquisa entrevistou 600 pessoas e tem margem de erro de quatro pontos porcentuais para mais ou para menos.

Assim como na maioria dos levantamentos de outros institutos, o Fortiori também aponta uma diferença de cerca de 30 pontos porcentuais entre Paulo Garcia e seu rival mais próximo, Jovair Arantes (PTB), que tem 13,3%. O que chama a atenção é que o índice do petista sobe para bem além dos 40 pontos, que era o teto de até então, indicando para um maior crescimento na reta final da campanha.



É esse dado que causa o maior efeito sobre outra tabela — a dos votos válidos. Nesta, o índice de Paulo Garcia ultrapassa a margem de erro, o que dá garantias de que já tem condições seguras para garantir uma eleição sem segundo turno. Constatação interessante, também, é a de que, com os números da pesquisa, mesmo se todos os votos dos hoje indecisos fossem dados a seus adversários, a soma de intenções de voto ao prefeito ainda seria superior.

A equipe de Jovair Arantes, por seu lado, pode pensar de duas formas — aquela história da boa e da má notícia. A boa é que o candidato já dobrou o número de intenções de voto desde o início da campanha eleitoral, no começo de julho. Mais de dois meses, portanto. A parte ruim é que agora faltam 20 dias de campanha para dobrar novamente o índice atual e criar a possibilidade de um segundo turno cada vez mais improvável. Isso sem contar que Jovair precisa lutar contra algo que pesa contra si: a alta rejeição, fator que invariavelmente o afetaria de forma grave na hipótese de um segundo turno.

Segunda – feira 17 de setembro

Postada pelo Editor

16 de setembro de 2012

VENTOS DA MUDANÇA ESTÃO INSPIRANDO ELEITORES DO ENTORNO


Wilson Silvestre =

Se prevalecer os prognósticos dos marqueteiros, municípios como Alexânia, Águas Lindas, Planaltina de Goiás, Novo Gama, Cidade Ocidental e Luziânia, terão um novo desenho político a partir do próximo ano. Em Luziânia, quem tem maior chance é o jovem político Cristóvão Tormin (PSD), que pode ser eleito prefeito com uma boa margem de folga em relação a seu concorrente mais próximo, Gastão Leite (PSDB). Em to­das as pesquisas, o pessedista lidera com folga.

Águas Lindas de Goiás, com seus 163.495 habitantes, está dividida entre permanecer com Geraldo Messias (PP) ou apostar no deputado estadual e empresário Hildo do Candango (PTB). Hildo, conforme pesquisas, já tem uma boa dianteira sobre Geraldo Messias. “Estamos trabalhando muito. Fazendo comícios, visitando as pessoas, falando de nossas propostas e promovendo reuniões”, conta Hildo. O petebista sabe que está enfrentando a máquina pública controlada por Messias. “Sinto que as pessoas querem mudanças. Não é mais possível conviver com a cidade sendo apenas dormitório. Vamos lutar para trazer indústrias, incentivar os empreendedores a virem para cá”, projeta Hildo.

Cristóvão e seu vice, Didi Viana (PT), encarnam as mudanças que o eleitor deseja: investir em nomes não tradicionais ou que não sejam caciques oligarcas. “Cristóvão soube captar este momento de transição do eleitor e sinalizou com novas propostas. Luziânia tem de ser pensada como uma cidade do século 21”, avalia Didi.



Na mesma convergência, en­contra-se o candidato a prefeito em Novo Gama, Everaldo Vidal Pe­reira Martins (Everaldo do Detran), do PPL. Ele enfrenta as forças tradicionais capitaneadas pela deputada estadual e candidata a prefeita, Sônia Chaves (PSDB). “Estamos numa disputa acirrada, pois o grupo da deputada já está no poder há muitos anos, mas o povo quer mudanças e o Everaldo representa essa renovação”, analisa Marivaldo Pires, um dos principais escudeiros de Everaldo.



Em Alexânia, dá-se o contrário: a atual prefeita e candidata à reeleição, Maria Aparecida (Cida do Gelo), do PSDB, amarga rejeição alta e por isso acabou “resgatando” o ex-prefeito Ronaldo Queiroz (PMDB), que muitos julgavam morto politicamente. “Na gestão do Ronaldo, Alexânia conseguiu trazer indústrias, comprou terreno para implantar o Distrito Industrial e implantou políticas públicas para a população de baixa renda”, defende um comerciante peemedebista. Os concorrentes mais próximos são Geraldinho do Cartório (PHS), Maria Alice (PTB) e Cida do Gelo (PSDB).



Em Santo Antônio do Des­coberto, um dos menores municípios entre os que fazem divisa com o Distrito Federal, a disputa continua polarizada entre dois empresários: Itamar Lemes do Prado (Itamar Imóveis), do PDT, e Bem Neto (PSB). Ambos desbancaram o atual prefeito, David Leite (PR), e Padre Getúlio (PMDB). Tanto Itamar Imóveis como Bem Neto, são “novatos” na política, mas perceberam que o povo deseja mudanças e não querem mais a polarização entre David e Padre Getúlio.



Lêda Borges (PSDB), atual prefeita de Valparaíso e candidata à reeleição, enfrenta uma parada dura: a também professora Lucimar Nascimento (PT). Ob­servadores da cena política em Valparaíso, dizem que será uma disputa palmo a palmo. As pesquisas apontam empate técnico entre as duas. O problema maior de Lêda são as denúncias em sua gestão. É raro passar uma semana sem ter um escândalo. Na quinta-feira, 13, por exemplo, a ValTV, veículo de comunicação via internet, mostrou que o prejuízo com o Instituto de Previdência de Valparaíso (Ipasval) foi de “cerca de um milhão e meio de reais. Os recursos da autarquia eram subtraídos mediante simulação de pagamentos de benefícios a servidores públicos. Sem saber de nada, vários servidores tiveram seus nomes usados para fraudar benefícios previdenciários como licença-maternidade, auxílio-doença, dentre outros”.



Em Planaltina de Goiás, o empresário Eles Reis de Freitas (PTC), montou uma base com os partidos PDT, PTN, PR, PTC, PSDB, PPL, PSD e PT do B, tendo como aliados, dois ícones da política local: os médicos Dirceu Araújo e David Lima. Este dois tucanos, além da popularidade (Dirceu já foi prefeito), também são líderes respeitados tanto pela população quanto pelas forças políticas. A gestão do atual prefeito José Neto, do PSC, foi um desastre, como aponta os números de rejeição. Só um milagre para fazê-lo se reeleger.



Por fim, Cidade Ocidental, estratégico município que tem toda a sua economia sustentada pelos milhares de trabalhadores que vão para Brasília todos os dias. Este é o desafio que a líder das pesquisas, Gisele Araújo (PTB) terá, caso consiga derrotar a força política do prefeito Alex Batista (PSD) e seu candidato Lula do PT. “Nosso maior desafio é de infraestrutura e mobilidade urbana. Claro que saúde, educação e emprego são importantes, mas os dois primeiros itens são fundamentais para nossa gente”, resume Ge­raldinho do PRTB, vice de Gisele. Para ele, o povo quer e sonha com mudanças na gestão.

Domingo 16 de setembro

Postado perlo Editor

LEI DA FICHA LIMPA BARRA AO MENOS 868 CANDIDATOS NO PAÍS


G1=
Candidatos 'sub judice' ainda podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral.

Pelo menos 868 candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador em todo o país foram barrados com base na Lei da Ficha Limpa pelos Tribunais Regionais Eleitorais, segundo levantamento com base nas decisões da segunda instância da Justiça Eleitoral.

Os dados são parciais e foram fornecidos pelos TREs e Procuradorias Regionais Eleitorais de 23 estados.

O número de barrados representa 0,2% do total de 481.156 candidaturas registradas no país pelo TSE. Até a sexta-feira (14/9), eram 450.521 registros de candidatos aptos e 30.425 inaptos, ou seja, que não cumpriram os requisitos determinados pela Justiça Eleitoral para se candidatar.

Os candidatos que tiveram o registro indeferido em primeira instância, pelo juiz eleitoral, puderam recorrer aos TREs. O prazo para o julgamento dos recursos nos tribunais estaduais terminou no dia 23 de agosto. Nesta data, todos os processos e resultados já deviam ter sido encaminhados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ao todo, 13 estados informaram ter julgado todos os casos de registro de candidatura. Os demais afirmaram restar poucos processos a serem analisados. O estado que mais possui processos pendentes é São Paulo: cerca de 200, segundo o TRE-SP.

O TSE informou ter recebido 2.598 recursos de candidatos até a sexta-feira (14/9), mas não possui levantamento sobre quantos se referem especificamente à Lei da Ficha Limpa. A estimativa da Corte é que o total de processos ultrapasse 15 mil nesta eleição. Na última, foram em torno de 5 mil.

Até a publicação desta reportagem, os tribunais de Paraná, Goiás e Acre não possuíam os números relativos à Lei da Ficha Limpa. O TRE da Bahia não possui o levantamento, mas forneceu todas as decisões tomadas até a sexta (14/9). O TRE do Rio de Janeiro não forneceu nenhum dado.

CANDIDATO CONTINUA NA DISPUTA


Segundo a lei eleitoral, os candidatos barrados em segunda instância com direito a recurso podem continuar concorrendo normalmente até a decisão definitiva do TSE. Por isso, a grande maioria dos candidatos barrados nos TREs pode ser eleita no dia 7 de outubro, data das eleições municipais.

A Lei da Ficha Limpa também não impede a propaganda, mas cabe ao candidato e ao partido avaliarem o risco de continuar as campanhas depois do indeferimento. Isso porque, de acordo com a legislação eleitoral, a candidatura chamada “sub judice”, pendente de decisão final, não conta votos para a legenda no quociente eleitoral.

Enquanto não há definição pelo TSE, os votos do candidato que decidiu continuar na disputa são apenas contabilizados, mas aparecem como resultado final zero enquanto “aguardam” a liberação do registro. Caso a candidatura seja barrada em definitivo, os votos são descartados.

Se o TSE não julgar os recursos a tempo, o candidato "sub judice" também pode ser considerado o vencedor de uma eleição até a posse, mas não será o diplomado no cargo. Nesse caso, quem toma posse é o segundo colocado. Isso porque a lei exige o registro de candidatura deferido para exercer o mandato.

Já se a decisão definitiva for de deferimento, seus votos podem passar a contar na eleição e alterar o cenário eleitoral como um todo. Os casos mais complexos podem chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Ficha Limpa...


A Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135) começa a valer na prática nesta eleição e inclui situações ocorridas antes da vigência da norma. Entre elas, barra políticos condenados pela Justiça em decisão colegiada (por mais de um desembargador), mesmo em processos não concluídos.

A lei também impede a candidatura do político que renunciar ao mandato quando já houver representação ou pedido de abertura de processo, aumentando o período de inelegibilidade para o que resta do mandato, mais oito anos. Antes, ia de 3 a 8 anos.

O projeto surgiu da iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que reuniu mais de 1,6 milhão de assinaturas de eleitores desde o lançamento da proposta, em setembro de 2009.

Domingo 16 de setembro

Postado pelo Editor

15 de setembro de 2012

CANDIDATOS LANÇAM MÃO DE TÁTICAS CHAMATIVAS PARA CONQUISTAR ELEITORES


Débora Zampier =


Com a democratização do acesso à política, candidatos desconhecidos lançam mão de táticas cada vez mais chamativas para conquistar potenciais eleitores. Embora a maioria se limite ao viés cômico, alguns candidatos apostam em propagandas que ficam no limite entre a liberdade de expressão e de ideias, permitida no regime democrático, e práticas ilegais, proibidas pela legislação eleitoral e pela legislação comum.

Em Florianópolis, a candidatura de Lucas de Oliveira ao cargo de vereador virou caso de polícia. Defendendo a legalização da maconha como principal proposta de campanha, ele imprimiu a folha da cannabis sativa em seu material de divulgação, e distribuiu santinhos junto com trituradores da erva e papel de seda, usado para consumo da droga.

O candidato alegava o direito de defender a legalização da droga, conforme decisão recente do Supremo Tribunal Federal, mas a campanha foi barrada nesta semana pela Justiça Eleitoral do estado. Em sua decisão, o juiz Luiz Schuch afirma que a campanha “chega a ser chocante pela ousadia e desrespeito à legislação eleitoral e penal". O promotor de Justiça Sidney Dalabrida pediu a instauração de inquérito policial para investigar Oliveira por tráfico de drogas devido ao material apreendido com o candidato.

Atualmente, a legislação eleitoral proíbe que candidatos usem a propaganda para prometer vantagens, incitar a guerra e a violência, promover preconceito de raça ou de classes, instigar a desobediência às leis ou atacar os símbolos nacionais. Críticas entre rivais são permitidas, desde que os candidatos não pratiquem injúria, calúnia ou difamação.

A lei é vaga, no entanto, ao dizer que os candidatos não devem empregar “meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais”. Isso abre brecha para que algumas situações só possam ser decididas caso a caso, quando levadas à Justiça.

“Esse é um fenômeno novo. É um assunto muito delicado, então é preciso ter cautela para verificar o que essas propagandas querem passar”, analisa o advogado eleitoral Marcelo Ribeiro, que ocupou vaga de ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos últimos oito anos. Segundo Ribeiro, esses casos raros sequer chegaram ao TSE, o que dá certa liberdade aos candidatos para avançar em campanhas poucos ortodoxas.

É o caso da exploração da sexualidade. No Ceará, a ex-stripper Déborah Soft usa um decote generoso em seu santinho, enquanto em São Paulo a candidata Suelem Aline Mendes Silva, autodenominada Mulher Pêra (como registrado no TSE), postou em seu site oficial uma foto só de calcinha, com o número de registro eleitoral gravado nas nádegas. “Quando a alusão à imoralidade extrapolar o senso comum, o principio de liberdade de expressão pode ser relativizado”, analisa Marcelo Ribeiro.

Para o promotor de Justiça Rodrigo Zilio, algumas plataformas não são apenas polêmicas, mas impossíveis de serem cumpridas. É o caso da legalização de drogas, que só pode ser definida na esfera federal, e não por legislação municipal. “Caso o candidato induza o eleitor a erro, é possível pedir ao juiz que limite essa campanha, sob pena do crime de desobediência”. O promotor lembra que a interferência em campanhas só pode ser solicitada pelo Ministério Público, partidos, coligações e candidatos.

15 de setembro

Postado pelo Editor

‘NÃO SE PODE INSTRUMENTALIZAR A RELIGIÃO PARA OBTER VOTO’, DIZ PRESIDENTE DA CNBB.


O Estado de S. Paulo=

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno, afirmou na sexta-feira, 14,em entrevista ao Estado que "não se pode instrumentalizar a religião para angariar votos". O cardeal disse ainda que "no mundo democrático não cabe à igreja assumir papel político-partidário".

As declarações do presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida ocorrem um dia após a divulgação de uma nota da Arquidiocese de São Paulo com ataques ao PRB, partido de Celso Russomanno, líder nas pesquisas.

O texto, redigido a pedido do arcebispo d. Odilo Scherer, acusa diretamente o presidente do partido e coordenador da campanha de Russomanno, Marcos Pereira, pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. Diz que ele, em artigo publicado em maio de 2011, fomentou a discórdia e fez críticas destemperadas aos católicos – texto publicado no blog de Pereira vinculava a Igreja Católica ao chamado "kit gay", material que se propunha a combater a homofobia. "Se já fomentam a discórdia, ataques e ofensas sem o poder, o que esperar se o conquistarem pelo voto?", disse a nota da Arquidiocese de São Paulo.

Apesar de ter sido publicado há um ano e meio, o artigo do presidente do PRB voltou a circular nas redes sociais depois que um usuário falso no Twitter passou a enviá-lo várias vezes ao dia a padres e ao perfil do próprio arcebispo. A página falsa foi criada no dia 10 e só publicou mensagens sobre o texto de Pereira.

Na sexta, ao comentar a mistura entre religião e política na campanha eleitoral de São Paulo, d. Raymundo foi enfático: "A posição da Igreja Católica, enquanto instituição, é de que não deve assumir nenhuma posição político-partidária. O papa Bento 16, numa de suas encíclicas, Deus É Amor, foi muito claro ao dizer que a Igreja não pode nem deve tomar nas suas mãos a batalha política. Isso é próprio dos políticos, dos leigos. A Igreja não pode ter pretensões de poder."

Indagado se tal posicionamento deveria valer para outras igrejas, respondeu: "Dentro da minha perspectiva, valeria. No mundo democrático, o papel que cabe ao Estado e aos leigos não é o mesmo da igreja, cuja função é de orientar o eleitor." Ainda segundo o líder da CNBB, "não cabe à igreja assumir papel de protagonista no campo político".

D. Raymundo contou que, assim como líderes evangélicos, também é procurado por políticos de diferentes partidos e que essas visitas são mais frequentes nos períodos de eleições para governador e presidente.

"Sempre o fazem de maneira discreta, sem fotógrafos, nem assessores de imprensa", disse. "Vêm para dialogar e mostrar seus projetos. Eu sempre digo que podem contar com o meu apoio em tudo aquilo que diz respeito ao bem da cidade e da população, independentemente de seu partido. Não podemos instrumentalizar a religião para angariar votos, evidentemente."

O presidente da CNBB não quis comentar diretamente a nota divulgada pela Arquidiocese de São Paulo, alegando que não havia tido acesso à sua íntegra.

15 de setembro

Postado pelo Editor

14 de setembro de 2012

MEMORIAL CELEBRA 110 ANOS DE JK


Agência Brasília =

Em comemoração aos 110 anos de nascimento de Juscelino Kubitschek, o Memorial JK realizou, na quarta-feira (12/9), uma série de atividades no espaço que leva o nome do fundador da capital federal. A programação incluiu o relançamento da primeira edição da Revista Brasília – publicação mensal de 1957 que acompanhou a construção da cidade; o lançamento oficial do site do Memorial JK, em parceria com o Ministério da Cultura; e a assinatura do acordo de cooperação técnica entre o Arquivo Público do Distrito Federal e o Memorial, para a gestão do acervo e a restauração do arquivo de imagens históricas do espaço.



O governador Agnelo Queiroz, acompanhado da primeira-dama, Ilza Queiroz, participou das celebrações e recebeu a medalha oficial do Memorial JK. Ele ressaltou a importância de voltar a publicar a revista que registrou passo a passo a mudança da capital do país para o Planalto Central. “É uma maneira de resgatar a história de Brasília, que preserva a memória do povo brasileiro. O objetivo é que as novas gerações conheçam mais sobre a história da cidade, que se une com a de JK”, afirmou o governador. “Queremos que cada escola tenha acesso a essa revista”, completou. As atividades foram organizadas pelo Arquivo Público do DF, Memorial JK e Casa Civil do GDF.

Sexta-feira 14 de setembro

Postado pelo Editor