Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

3 de fevereiro de 2014

TSE DEVE ANALISAR PODER DE INVESTIGAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL




O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou hoje (3/2) as sessões de julgamento após o período de recesso do Judiciário. A abertura dos trabalhos foi conduzida pelo presidente do tribunal, ministro Marco Aurélio. Além de organizar as eleições gerais de outubro, o TSE terá outros desafios este ano, como a revisão da resolução que limita o poder de investigação do Ministério Público Eleitoral (MPE).

A Resolução 23.396/2013, do TSE, foi aprovada no plenário da corte em dezembro do ano passado. De acordo com a norma, a partir das eleições de outubro, a instauração de inquérito para apurar crimes eleitorais só poderá ser feita com autorização do juiz eleitoral.

Segundo o ministro Dias Toffoli,  relator das instruções das eleições, o poder de polícia deve ser exercido pelo juiz. Atualmente, a Polícia Federal também deve pedir autorização à Justiça Eleitoral para fazer investigação.

Após a aprovação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o presidente do TSE defenderam a revogação da resolução. A questão deve decidida após Dias Toffoli retornar de uma viagem oficial para acompanhar as eleições na Costa Rica.

Fonte: Agência Brasil. 

Segunda-feira, 03 de fevereiro, 2014.

DILMA: PRONATEC TERÁ 8 MILHÕES DE MATRÍCULAS ATÉ O FIM DO ANO.





A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (3/02) que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) já conta com 5,7 milhões de matrículas, das quais 4 milhões feitas nos cursos de qualificação profissional e 1,7 milhão, nos cursos técnicos. “Até o final do ano, vamos chegar aos 08 milhões de matrículas que tínhamos nos comprometido quando. 

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma informou que 60% das matrículas do Pronatec foram feitas por jovens com idade entre 17 e 29 anos, o que, segundo ela, mostra que eles veem no programa a oportunidade de melhorar a formação e conseguir um bom emprego. “[Isso] também é ótimo para o Brasil, que precisa, cada vez mais, de técnicos e de trabalhadores qualificados, para aumentar a produtividade nas nossas empresas e a competitividade da economia brasileira”, acrescentou. Ela destacou que, em 2013, os cursos do Pronatec podiam ser encontrados em 3.200 municípios e que, este ano, chegarão a 4.260 cidades.

Dilma explicou que o Pronatec oferece cursos técnicos que podem durar até dois anos, e cursos de qualificação com duração menor, de até quatro meses. Os cursos técnicos são oferecidos para quem está fazendo ou já terminou o Ensino Médio, disse. “Até o final de 2014, estarão em funcionamento mais 208 escolas técnicas federais. Já no início de março, teremos, em funcionamento, mais 151 escolas técnicas”, acrescentou. A presidente informou que o governo fez parceria com o Sistema S, como o Senai e o Senac, para a formação de técnicos nas mais variadas áreas.

Nos cursos de qualificação profissional, mais de 4 milhões de trabalhadores fizeram a matrícula para melhorar a capacitação, dos quais 900 mil eram beneficiários do Programa Brasil sem Miséria. “Esse esforço tem sido especialmente importante para a indústria”, disse. Com o Pronatec, o governo oferece mais de 300 mil vagas em cursos em setores estratégicos, como petróleo e gás, tecnologia da informação, construção civil, energias renováveis, entre outros.

A presidenta Dilma também lembrou que, em março, serão abertas as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), que seleciona jovens e adultos que já concluíram o ensino médio para as vagas dos cursos técnicos do Pronatec.

Agência Brasil. 

Segunda-feira, 03 de fevereiro, 2014.

2 de fevereiro de 2014

A IDADE DAS TREVAS




"A lei e a ordem são o primeiro pré-requisito da civilização e em grande parte do mundo elas parecem estar evaporando." A observação, feita há cerca de 20 anos pelo professor da Universidade Harvard Samuel P. Huntington, no clássico O Choque das Civilizações, mostra-se pertinente para uma avaliação do atual estado da humanidade.

A ideia ganha consistência quando se puxam para o cenário as manifestações turbulentas em várias cidades do mundo, na onda de conflitos entre grupos étnicos, gangues de jovens, turbas desfraldando a bandeira de um nacionalismo xenófobo, situações que forçam a expansão de partidos de extrema direita, principalmente na Europa. Ressentem-se todos das instituições políticas, que não conseguem dar vazão às demandas sociais, e brandem a arma do ódio contra o outro, o estrangeiro, o não europeu, notadamente a comunidade muçulmana. Há quem garanta, como o professor britânico Jamie Bartlett, pesquisador do Instituto Demos e principal autor de um estudo sobre os grupos radicais de extrema direita na Europa, que o continente vive um impasse: deixar de ser caixa de ressonância das liberdades para se transformar em bastião do autoritarismo, ancorado nos eixos do ultranacionalismo, da islamofobia e do antissemitismo, entre outros.

Um horror! Em seis anos de guerra foram assassinados 6 milhões de judeus - incluindo 1,5 milhão de crianças -, representando um terço da comunidade judaica da época. Foram massacrados também comunistas, ciganos, deficientes, homossexuais, testemunhas de Jeová, doentes psiquiátricos e sindicalistas.
Imaginar que por esse mundão afora haja fanáticos que ainda hoje aplaudem um dos maiores genocídios da História é apostar na hipótese de Samuel P. Huntington: nas esquinas do mundo desenha-se o paradigma do "puro caos".

GAUDÊNCIO TORQUATO - O Estado de S.Paulo

Domingo,02 de fevereiro, 2014.

AS SEQUELAS DO MENSALÃO NO STF



A polêmica em torno de um procedimento burocrático derivado da sentença final, expõe as feridas abertas durante o longo processo.
O caso Cunha é ilustrativo da permanência do conflito por ter sido, entre outros, condenado pelos 11 ministros do tribunal, o que supostamente deveria tornar irrelevante a quem cabe à emissão do mandado de prisão.

Ao que se sabe, deixar a providência para a fase de sua interinidade no recesso do Judiciário, foi avaliada como provocação de Barbosa a colegas.
Por esse raciocínio, estaria estabelecido o paradoxo no comportamento de ministros que condenaram, mas não querem assumir o ato de mandar prender. É como se a emissão do mandado realçasse suas decisões, o que faria delas um ato sob constrangimento.

Não é, portanto, uma hipótese viável, mas sobrevive diante da premissa de que quem pode o mais pode o menos.

O mais provável – nem por isso, justificável -, é que a atuação de Barbosa na condução de todo o processo – como seu relator e, depois, presidente da Corte -, tenha se caracterizado, para os colegas, por um furor condenatório que constrangeu seus pares.

Talvez mesmo achem que abriu espaço para a irreal acusação, por parte do PT, de julgamento político.
Em alguns momentos do julgamento, como no caso da avaliação sobre a abertura de maiores prazos de defesa, esse conflito ficou evidente. Mesmo os que votaram com Barbosa mantiveram ao longo do julgamento uma relação tensa com o relator e, depois, com o Presidente. Não viam necessidade do tom acima de Barbosa diante de provas contundentes, cuja interpretação poderia, no máximo, significar penas menores, jamais absolvição.

O resultado disso é que o tribunal transmite a impressão inusitada de ministros mais e menos conformados com o resultado daquilo a que deram aval.

A cada segmento do julgamento que realça o ineditismo e o alcance das sentenças, repete-se a intensidade de Barbosa contra a  suavidade dos demais, o que gerou do primeiro a afirmação de que seus colegas agem para personalizar nele a condenação com a qual concordaram.

Fala-se aqui não de verdades incontestáveis, mas da imagem que se formou aos olhos do público, da contenda na Suprema Corte.

Afinal, como se pode esperar que o cidadão aceite com naturalidade a prevalência de um aspecto meramente burocrático sobre um procedimento inevitável -, embora adiável -, consequente da condenação transitada em julgado?

A uma condenação em última instância segue-se a prisão, importando menos – ou nada -, a quem caberá o envio da ordem para que se a cumpra. Sustentar uma polêmica para gerar uma exclusividade do ato a Barbosa sugere constrangimento, como se representasse um desgaste político a ser evitado.

O rompimento do ciclo de impunidade representado pelo julgamento do mensalão, altamente meritório para o Judiciário, parece ter produzido efeito emocional nos juízes, impelidos a demonstrar que cumpriram seu dever com saudável esquizofrenia – conscientes do dever cumprido, porém devastados pela dimensão e autoria dos crimes.

Tudo certo, desde que o emocional não se sobreponha ao racional.

Por: João Bosco – Estadão

Domingo,2º de fevereiro,2014.

1 de fevereiro de 2014

NOVO PRESIDENTE DA REPÚBLICA PODE SER DEFINIDO POR PESQUISAS ELEITORAIS




Faltam oito meses para os brasileiro irem às urnas e decidir quem ocupará o Palácio do Planalto. Pesquisas eleitorais apontam os políticos preferidos dos eleitores. Sendo que só é boa para quem aparece em primeiro lugar. Quem está em segundo lugar sai sempre em desvantagem.

Especialistas garantem que as pesquisas influenciam e podem até definir uma eleição. Isso porque, quando publicadas, os candidatos ganham visibilidade em todo o País, já que o nome fica em evidência e pode direcionar o olhar do eleitor.

Tanto os candidatos como os partidos que estão no governo acabam, pela exposição maior na mídia, abrindo vantagem sobre os adversários, que têm que se manter em evidência por outros meios — indo às ruas, usando as redes sociais ou aparecendo em eventos e lugares que chamem a atenção na imprensa para serem “lembrados” pelo povo. 

Por outro lado, não só os eleitores, mas também os partidos e os políticos também sofrem influência das pesquisas. No caso dos partidos, a campanha política é toda baseada em pesquisa de comportamento, que não são iguais às pesquisas de intenção de voto.

Pesquisas publicadas, as que aparecem na mídia, são importantes, mas as pesquisas próprias dos partidos políticos são essenciais.

Existem três elementos importantes para o sucesso de uma campanha eleitoral: pesquisa, pesquisa e pesquisa. Só depois vem a publicidade e a estrutura de marketing.

Por: Ivan Sousa

Sábado, 1º de fevereiro, 2014.