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7 de março de 2014

JOAQUIM BARBOSA NO TRONCO




A discriminação racial assume muitas faces, mas três delas se destacam. Há o ódio desinformado, raivoso, agressivo. O sujeito não gosta do “outro” porque “diferente”, o que, para ele, significa inferior.

 Há a discriminação caridosa, batizada de “racismo cordial”. Olha-se esse “outro” como um destituído de certas qualidades, mas sem lhe atribuir culpa por essa falta; o “diferente” merece respeito e, se preciso, tutela.
Uma vertente da cordialidade é ver a “comunidade” dos desiguais (iguais entre si) como variante antropológica. Com sorte, seus representantes acabam no “Esquenta”, da Regina Casé, tocando algum instrumento de percussão -nunca de cordas!- ou massacrando a rima num rap de protesto.

 E há uma terceira manifestação, especialmente perversa, que chamo de “racismo de segundo grau”. Opera com mecanismos mais complexos e só pode ser exercida por mentalidades ditas progressistas. É justamente essa a turma que tenta mandar o negro Joaquim Barbosa, ministro do STF, para o tronco.

(…)
Não entro, não agora, no mérito dos votos do ministro no caso do mensalão. Fato: não tomou nenhuma decisão discricionária -até porque, na corte, a discricionariedade, quando existe, atende pelo nome de “prerrogativa”.

 Que a sua reputação esteja sob ataque, não a de Ricardo Lewandowski, eis a evidência da capacidade que a máquina petista tem de moer pessoas. Por que Lewandowski? O homem inocentou José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino até do crime de corrupção ativa, mas foi duro com Kátia Rabello e José Roberto Salgado, do Banco Rural. 

Para esse gigante da coerência, os crimes da “Ação Penal 470″ (como ele gosta de chamar) poderiam ter sido cometidos sem a participação da trinca petista.
 É grotesco!

(…)
Íntegra aqui

Reinaldo Azevedo- Estadão

Sexta-feira, 07 de fevereiro, 2014.

TSE PROÍBE QUE CANDIDATOS USEM NOMES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS




Jô Soares do INSS, Marcos Valério da UnB, Ivete da Funasa e Garrincha do Dnit, candidatos às eleições de 2012, estão fora da disputa deste ano. Uma regra do Tribunal Superior Eleitoral proíbe o uso de nomes vinculados às autarquias e fundações públicas por aqueles que vão concorrer aos cargos de titular e vice de presidente da República, governador, deputado e senador.

Segundo o artigo 30 da Resolução 23.405/2014, publicada na última quarta-feira (5/3), "não será permitido, na composição do nome a ser inserido na urna eletrônica, o uso de expressão e/ou siglas pertencentes a qualquer órgão da administração pública direta, indireta federal, estadual, distrital e municipal".

O pedido foi feito pela Advocacia-Geral da União em 2013, quando um levantamento apontou mais de 200 ações no ano anterior envolvendo pessoas que utilizavam denominações ligadas a órgãos federais, incluindo os nomes relatados no início desta reportagem. Para a AGU, a situação cria distorções no processo eleitoral: ao vincular o nome de campanha aos órgãos públicos, o candidato pode apresentar a falsa expectativa de que, se eleito, poderá ter acesso mais fácil à estrutura do governo e ajudar o cidadão.

Também passou a valer a Resolução 23.404, sobre propaganda eleitoral e condutas ilícitas em campanhas, e a Resolução 23.406, que trata da arrecadação e gastos de recursos por partidos políticos, candidatos e comitês financeiros e define parâmetros para a prestação de contas.

Das 11 resoluções previstas para reger o pleito deste ano, 10 já foram aprovadas. Resta apenas a aprovação da instrução sobre o plano de mídia para o horário eleitoral, o que deve ocorrer após o dia 8 de julho. Com informações das Assessorias de Imprensa do TSE e da AGU.

Sexta-feira, 07 de fevereiro, 2014. 

6 de março de 2014

OS OLHOS DOS HOMENS NAS ELEIÇÕES DE 2014



Entre os enganos frequentes - e são tantos - das análises que se ocupam de investigar a confluência entre a política e a comunicação está o de supor que o engenho de seduzir o olhar alheio tenha sido um produto do século 20 ou, vá lá, uma invenção do final do século 18, no bojo das revoluções que culminariam por fabricar nos comuns do povo a ilusão de que seriam eles os protagonistas da História. Claro que o século 20 massificou a propaganda política, assim como massificou tudo o mais. 

A comunicação também esteve no centro da estratégia que levou à criação dos Estados Unidos da América: foi com uma série de artigos de jornal que os federalistas ganharam os bons olhos da opinião pública para a causa de que a união faria a força dos Estados.

As técnicas de propaganda na política, a partir do século 18, são bem conhecidas de todos. Mas elas não foram inventadas ali. Esse tipo de comunicação é bem anterior à Revolução Francesa. Em 1515, quando entregou a Lorenzo o texto com seus conselhos, Nicolau Maquiavel alertava para isto: os homens julgam mais com os olhos do que com o juízo, quer dizer, formam o juízo a partir do que veem.

 Em O Príncipe ele ensina que política é jogo de cena. "A um príncipe não é necessário ter de fato todas as qualidades (ele fala de "piedade, fé, integridade, humanidade, religião"), mas é bastante necessário parecer tê-las." Nesse ponto, o pensador florentino ecoa Júlio César - que teria dito, no ano 63 a.C., que "à mulher de César não basta ser honesta, é preciso parecer honesta" -, mas o faz com uma distinção crucial: para ele, a honestidade da mulher de César seria um dado de pura irrelevância: se ela realmente parecesse honesta, não teria necessidade alguma de ser honesta.

Desde Julio César - e desde muito antes, na verdade - a conquista, o exercício e a manutenção do poder envolvem a construção, o uso e a manutenção da imagem. A política se faz pelas armas e pela comunicação, num combinado que conjuga força e circo (e pão também, ocasionalmente), para erguer e entronizar uma imagem.

É bem verdade que o século 20 trouxe rupturas estruturais nessa fórmula, com o aprimoramento e agigantamento industrial das ferramentas de sedução (dos olhos dos homens) pela imagem.

A partir da indústria cultural a comunicação passou a exercer funções que antes (em Maquiavel também) cabiam à violência direta. Mais: o uso da violência converteu-se numa forma ultraelaborada de espetáculo a serviço da comunicação política.

 Hoje, muito mais do que antes, os atentados terroristas (que sempre foram atos de propaganda perversa), as manifestações de rua (propaganda relativamente benéfica) e mesmo as guerras são atos (espetaculares) de comunicação, cujo objetivo é fixar ou destruir imagens que disputam o imaginário em torno do poder.

 O terrorismo e a guerra passaram a ser não mais a continuação da política por outros meios (Clausewitz), mas o prolongamento da comunicação política por meio de signos de exceção.

Política, enfim, é comunicação - e essa comunicação pode lançar mão da força para tocar as retinas dos homens que não sabem conhecer o mundo pela própria ação. Do mesmo modo, e com os mesmos propósitos, lança mão das atividades circenses de maior envergadura, como os grandes festivais de rock e as jornadas esportivas de visibilidade planetária. Na comunicação política os rituais carnavalescos e festivos são equivalentes comunicacionais dos bombardeios redentores.

Fonte: Estadão

Quinta-feira, 06 de fevereiro, 2014.

MORRE EX-PRESIDENTE NACIONAL DO PSDB DEPUTADO SÉRGIO GUERRA




O deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE) morreu hoje (6/3) em São Paulo, onde estava internado no Hospital Sírio-Libanês. Ele morreu vítima de pneumonia decorrente de complicações de um câncer de pulmão. Aos 66 anos, ele deixa quatro filhos. O velório e o enterro ocorrerão no Recife.

Formado em economia, o deputado federal Severino Sérgio Estelita Guerra, ex-presidente nacional do PSDB, entrou formalmente na política em 1981 quando se filiou ao PMDB e se elegeu no ano seguinte deputado estadual por Pernambuco. Criador de gado e de cavalos de raça, Sérgio Guerra nasceu no Recife, em 1947, em uma família de políticos.

Até chegar à presidência do partido tucano, o deputado passou pelo PDT e PSB, legenda pela qual foi secretário estadual do governo de Pernambuco na gestão de Miguel Arraes. Deputado estadual por dois mandatos, entre 1982 e 1988, chegou ao Congresso Nacional em 1989 ocupando uma das cadeiras da bancada pernambucana na Câmara. Em 2002, ele chegou ao Senado, mesmo ano em que o PT elegeu Luiz Inácio Lula da Silva.
Na Casa, ele foi líder do partido e um dos principais críticos do governo do PT. Ele atuou em várias comissões parlamentares de inquérito (CPIs), entre elas, a dos Correios que investigou um esquema de compra de votos na base do governo.


Em 2006, Sérgio Guerra (Foto) assumiu a campanha do candidato tucano à Presidência Geraldo Alckmin. No ano seguinte, foi eleito presidente nacional do PSDB no lugar do então senador Tasso Jereissati (CE). Em 2009, Sérgio Guerra tentou formalizar um acordo com os pré-candidatos à Presidência da República pelo partido, o então governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e o de São Paulo, José Serra. A proposta não vingou e Serra, candidato do partido, foi derrotado por Dilma Rousseff.


Na mesma eleição, com dificuldades políticas regionais, Guerra deixou o Senado para concorrer a um mandato na Câmara dos Deputados. 
Agência Brasil
Quinta-feira, 06 de fevereiro, 2014.

5 de março de 2014

DF: ESCOLA DE SAMBA ACADÊMICOS DA ASA NORTE É CAMPEÃ DO GRUPO



A escola de samba Acadêmicos da Asa Norte é a campeã do grupo especial do carnaval do Distrito Federal, com 268,5 pontos.
 

A Unidos do Cruzeiro (Aruc) ficou em segundo lugar, com 267,7 pontos. Em terceiro lugar ficou a escola de samba Bola Preta de Sobradinho, com 263 pontos.

A escola de samba Mocidade do Gama caiu para o grupo de acesso.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas acompanharam a apuração das escolas de samba do Distrito Federal.
 


A escola Acadêmicos da Asa Norte conquistou o sétimo título no grupo especial e vence pela terceira vez seguida. O samba-enredo escolhido foi Asa Norte traz a Bahia, Tenda dos Milagres de Jorge Amado. A escola reuniu 950 pessoas na passarela e entrou com três carros alegóricos.

O ícone baiano Dorival Caymmi foi homenageado pela Aruc, que levou à avenida mais de mil componentes para a avenida.

Fonte: Correio Brasiliense

Quarta-feira, 05 de março, 2014,