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9 de junho de 2014

O TAMANHO DA DISSIDÊNCIA NO PMDB






Voltam-se as atenções para terça-feira, (10/6). O PMDB realizará  convenção para decidir se continua aliado ao PT, formalizando a indicação de Michel Temer para vice de Dilma Rousseff. A presidente estará presente com o Lula a tiracolo, numa demonstração de que as cúpulas se entendem. Nas bases, nem tanto. Os dois partidos ainda batem de frente na escolha de candidatos a governador em pelo menos quinze estados. Na hipótese de desentendimento na maioria deles, cada um apresentará seu indicado, complicando-se o quadro quando forem buscar aliados em outras legendas. Nessa hora, ou até antes,  diretórios estaduais do PMDB aceitarão aderir a candidatos presidenciais que não Dilma, em troca do apoio do PSDB ou do PSB a seus candidatos a governador.
Assim vai-se definindo a dissidência peemedebista, que daqui a dois dias mostrará a unhas. Dos 740 votos dos convencionais, menos  de 100 votarão contra a aliança com o PT, ou seja, contra Dilma e até contra Michel Temer.  As seções onde há mais  dissidentes são   Pernambuco, Rio Grande  do Sul  e Rio de Janeiro. Entre os fluminenses, já houve até festa para publicamente apoiarem Aécio Neves.
O ex-presidente Lula dedica-se, neste fim de semana, a convencer possíveis dissidentes a permanecerem fiéis ao acordo com o PT. Tem telefonado para muitos e exaltado a aliança.
No fundo, não apenas a questão das sucessões estaduais atrapalha a unanimidade do PMDB. Muitos de seus  parlamentares  queixam-se do tratamento recebido de Dilma Rousseff. Gostariam não apenas de mais ministérios, apesar de possuírem cinco. Ressentem-se de atenções  e de considerações. Além, é claro, de mais  nomeações para o  segundo escalão do governo.
UM PRESIDENTE EXPLODE, MAS NÃO CORRE.
Vai um episódio do passado que talvez possa servir de exemplo para a presidente Dilma.
Costa e Silva era presidente da República, o avião presidencial era um BAC-One Eleven, pilotado por um de seus ajudantes de ordem. Preparavam-se para aterrissar no aeroporto Santos Dumont quando um vento de cauda fez das suas e levou  o trem de pouso a  raspar nas pedras da cabeceira da pista. Nada  que o competente major Ariel não contornasse, mas quando os motores foram desligados, o chefe do serviço de Segurança, major Hilton Vale, apressou-se a pedir que a comitiva abandonasse rápido  a aeronave, até correndo.  Como se Costa e Silva  mantivesse o passo normal, o militar ousou aconselhar:  “presidente, vamos correr. O avião pode explodir!”
Resposta do velho  marechal:  “Um presidente explode mas não corre.”
Diante da continuada queda em seus índices de preferência nas pesquisas, há entre os auxiliares de Dilma quem a aconselhe a redobrar o ímpeto de  viagens e pronunciamentos pelo país, para evitar a explosão de sua candidatura à reeleição.  Bem que ela poderia retrucar que uma presidente e candidata pode explodir, mas correr, jamais…
 Por: Carlos Chagas

Segunda-feira, 9 de junho, 2014.


4 de junho de 2014

PREFEITO DE ÁGUAS LINDAS FAZ A ENTREGA DE CERTIFICADOS DO CURSO LINUX



O prefeito de Águas Lindas de Goiás,no entorno do DF, Hildo do Candango, juntamente com seu staff, participaram na manhã de quarta-feira (04/6), no Centro de Convivência do Idoso (CCI) da entrega de certificado do Curso Linux a 130 alunos cadastrados nas Bibliotecas Cora Coralina e Janete de Castro.

O curso foi realizado pela prefeitura através das secretarias de Educação e Ação Social. Estas são as primeiras turmas de 2014 que concluíram o curso. Vale ressaltar que as aulas são oferecidas para toda comunidade, para adolescentes, jovens, adultos, e idosos.

Para o prefeito Hildo esta é uma oportunidade que a prefeitura tem de oferecer crescimento individual e coletivo aos alunos. “Nós nos empenhamos para que cursos como este aconteçam com frequência em nossa cidade. Acredito que somente através da educação, os jovens poderão alcançar novos horizontes e assim trilharem caminho de sucesso”, afirmou.

Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
Fotos: ASCOM

Quarta-feira, 04 de junho,2014.


QUASE METADE DO CONGRESSO TEM PARENTES NA POLÍTICA




Levantamento inédito da ONG Transparência Brasil aponta que 44% dos deputados e 64% dos senadores são familiares de outros políticos

Quase metade dos parlamentares têm parentes na política: 44% dos deputados e 64% dos senadores. É o que mostra mapeamento inédito das ligações familiares de congressistas eleitos em 2006 e 2010, por estado, partido, idade e gênero, feito pela ONG Transparência Brasil.

A Região Nordeste tem a maior proporção de congressistas com parentes políticos: 60% dos deputados e 70% dos senadores. É o caso dos presidentes das duas casas, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). O pai de Renan foi prefeito e vereador de Murici (AL). Seu irmão Olavo é deputado estadual, seu irmão Renildo é prefeito de Olinda (PE), seu irmão Remi é prefeito de Murici (AL) e o filho, Renan Calheiros Filho, é deputado federal pelo PMDB. Alves é filho do ex-governador do Rio Grande do Norte Aluizio Alves, sobrinho do ex-prefeito de Natal Agnelo Alves e do senador Garibaldi Alves, primo do ministro da Previdência (e senador licenciado) Garibaldi Alves Filho e do atual prefeito de Natal (RN), Carlos Eduardo Alves.

Mulheres – O levantamento da Transparência Brasil encontrou mais laços familiares entre parlamentares mulheres: 58% das deputadas e 91% das senadoras. Muitas delas são ou foram casadas com políticos – ou as duas coisas, no caso de Lauriete (PSC-ES), mulher do senador Magno Malta e ex do ex-deputado Reginaldo Almeida. Estão neste grupo, entre outras: as deputadas Marinha Raupp (PMDB-RO), mulher do senador Valdir Raupp; Elcione Barbalho (PMDB-PA), ex-mulher do senador Jader Barbalho; e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher do ex-deputado e atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Partidos – Na Câmara, DEM e PMDB têm as bancadas com a maior proporção de políticos com familiares na política, 67% e 64%, respectivamente, incluindo: o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), filho, irmão, cunhado e primo de políticos; e Nilda Gondim (PMDB-PB), que é filha do ex-governador da Paraíba Pedro Gondim, foi casada com o ex-deputado Vital do Rêgo e é mãe do senador Vita do Rêgo Filho e do ex-prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rêgo.

No Senado, as taxas mais altas são do PP (100%), PSDB (82%) e PMDB (78%). Todos os cinco senadores pepistas têm laços familiares com políticos, entre eles Francisco Dornelles (PP-RJ), primo de Getúlio Vargas, sobrinho de Tancredo Neves e também primo do senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG), por sua vez é neto de Tancredo e filho do ex-deputado Aécio Cunha.

O PMDB do Senado abriga representantes de alguns dos mais poderosos clãs regionais, entre eles o ex-presidente José Sarney (AP), pai do deputado Sarney Filho (PV-MA) e da governadora do Maranhão, Roseana Sarney; Lobão Filho (MA), filho do ministro Edison Lobão e da deputada Nice Lobão; além de Renan (AL) e Barbalho (PA), entre outros.

Clãs – Obviamente, não há nada de errado em seguir a carreira de um parente. Mas a disputa eleitoral não pode se resumir ao "pedigree" dos candidatos. O levantamento da Transparência Brasil chama atenção para o fato de que a maioria dos novos rostos do Congresso são, na verdade, membros mais jovens de velhos clãs políticos. Dos 228 deputados com parentes na política, 53% são "herdeiros". Entre os menores de 40 anos, 64% integram clãs. Entre os menores de 30 anos, a proporção chega a 78%. E isso que o levantamento só considera parentes eleitos e suplentes que efetivamente tenham assumido a cadeira, deixando de fora da conta secretários e candidatos derrotados nas urnas.

O peso de um sobrenome fica evidente no batismo político: vários herdeiros adotam a marca do parente famoso, em vez de seu próprio nome civil. Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro preso José Dirceu, chama-se José Carlos Becker de Oliveira e Silva; Irajá Abreu (DEM-TO), filho da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), é Irajá Silvestre Filho; Marcelo Matos (PDT-RJ), irmão de Sandro Matos, prefeito de São João do Meriti, foi registrado como Marcelo Viviani Gonçalves; e André Moura (PSC-CE), filho dos ex-deputados Reinaldo e Lila Moura, chama-se André Luis Dantas Ferreira.

Sobrevivência – Um Congresso em que o poder passa de uma geração a outra da mesma família pode acabar moldando uma base parlamentar avessa a mudanças, alerta Natália Paiva, coordenadora de projetos da Transparência Brasil. Isso na hipótese mais benevolente. Mais grave, a parentada pode servir como último recurso de políticos desgastados ou mesmo impedidos de disputar eleições.

Em 2010, temendo encrencar-se com a Lei da Ficha Limpa, Joaquim Roriz desistiu da candidatura ao governo do Distrito Federal em favor da mulher, Weslian, cujo despreparo entraria para o anedotário da política brasileira.  No fim, por decisão do Supremo Tribunal Federal, a lei não valeu para a corrida eleitoral de 2010.

As eleições de 2014, portanto, serão as primeiras de âmbito estadual e federal na vigência da lei. E vários caciques já preparam a entrada em cena de seus herdeiros de ficha limpa. Entre os novatos que podem disputar seu primeiro mandato este ano estão Natanzinho, filho do deputado cassado e preso em 2013 Natan Donadon (ex-PMDB-RO), e Expedito Neto, filho do ex-senador pelo PSDB Expedito Júnior (GO), cassado em 2009.

Transparência Brasil.

Quarta-feira, 04 de junho, 2014.

MPF RECEBE 233 MIL AÇÕES CONTRA POSSÍVEIS CANDIDATOS NAS ELEIÇÕES DE OUTUBRO




A poucos dias das convenções partidárias, quando as legendas escolhem os candidatos que concorrerão às eleições gerais deste ano, mais de 233 mil processos correm na Justiça contra pessoas cotadas para disputar o pleito de outubro.

 As suspeitas de irregularidade serão analisadas no Ministério Público Federal (MPF) por procuradores que atuarão na área eleitoral e podem ser usadas para evitar que nomes envolvidos com práticas criminosas, os chamados fichas sujas, registrem suas candidaturas.

Pelo calendário eleitoral, os partidos têm até o dia 5 de julho para apresentar o pedido de registro de candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral. Depois da publicação dos nomes, os responsáveis pela fiscalização dispõe de cinco dias corridos, contando finais de semana e feriados, para tentar impugnação de uma candidatura, caso haja irregularidade.

“Isto [as ações que correm na Justiça] facilita na identificação de problemas de candidaturas dentro do prazo. Se a gente deixar passar o prazo não tem mais o que fazer”, explicou Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, procurador regional da República em São Paulo. Segundo ele, depois dessa data os candidatos só podem se tornar inelegíveis se estiverem enquadrados em algum caso previsto na Constituição Federal, como a origem estrangeira, ou se se envolverem em processos durante o período de campanha.

“A lei [da Ficha Limpa, que trata dos casos de inelegibilidade] não trouxe a exigência de apresentação de certidões cíveis, apenas criminais”, lembrou. Com os processos entregues pelos mais de 1,7 mil órgãos dos Três Poderes será possível fazer uma triagem mais detalhada sobre cada nome.

Os dados foram incluídos no módulo Ficha Suja do Sistema de Investigação de Contas Eleitorais da Procuradoria-geral da República. A ideia é cruzar as informações de pessoas condenadas, a partir dos registros em órgãos públicos, que ficam acessíveis para todos os procuradores, promotores, juízes e assessores eleitorais.

Os candidatos indicados pelas legendas que tiverem o registro impugnado podem recorrer à Justiça e permanecer na disputa eleitoral até o dia da votação.

Agência Brasil

Quarta-feira, 04 de maio, 2014.