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30 de outubro de 2014

PSDB PEDE À JUSTIÇA "AUDITORIA ESPECIAL" SOBRE RESULTADO DAS ELEIÇÕES

Segundo o partido, processo não tem se mostrado eficiente para tranquilizar eleitores

Na noite da última quinta-feira (30), o PSDB pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) uma “auditoria especial para fiscalização de todo processo eleitoral”, inclusive a totalização dos votos.

A ação, assinada pelo coordenador Jurídico Nacional do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), pede que a criação de uma comissão formada por técnicos indicados pelos partidos políticos para a fiscalização dos sistemas da eleição.

Sampaio afirmou que não se trata de pedir uma recontagem dos votos, mas de buscar uma solução para evitar que teorias sobre fraude no processo continuem sendo alimentadas.

No documento, o PSDB alega que a diferença de três horas entre o encerramento da votação no Acre para os demais Estados, e a margem apertada de diferença na eleição presidencial, "são elementos que acabaram por fomentar, ainda mais, as desconfianças que imperam no seio da sociedade brasileira".

No último final de semana, a petista Dilma Rousseff foi reeleita com 51,64% dos votos válidos, o equivalente a 54,5 milhões de votos, derrotando Aécio Neves, candidato do PSDB, que teve 48,36% da votação, ou, 51 milhões de votos.

O partido ressalta que tem "absoluta confiança" no tribunal, mas observa que a forma como o processo todo é feito “não têm se mostrado eficiente para tranquilizar os eleitores”. Segundo o partido, há desconfiança por uma parte considerável da população sobre a não intervenção de terceiros nos sistemas informatizados.

O PSDB requer à Justiça a análise de cópia dos boletins de urna de todas as sessões eleitorais do País; de documentos impressos ou manuscritos gerados; cópia dos arquivos eletrônicos que compõem a memória de resultados obtidas a partir dos dados fornecidos por cada seção eleitoral; arquivos eletrônicos detalhados, originais e completos, correspondentes à transmissão e ao recebimento de todos os dados de apuração; entre outros.

O TSE não havia se manifestado sobre a solicitação dos tucanos até a publicação dessa reportagem.

Leia abaixo a íntegra da nota:

“Foi com muita ansiedade que a nação brasileira aguardou o anúncio do resultado da eleição presidencial, em segundo turno, no último dia 26 de outubro. Enquanto aguardava, em todos os cantos deste País começaram a ser apresentadas denúncias sobre fatos ocorridos durante a votação, principalmente com relação à própria totalização dos votos.

Temos absoluta confiança de que o Tribunal Superior Eleitoral – TSE cumpriu seu papel, garantindo a segurança do processo eleitoral. Todavia, com a introdução do voto eletrônico, as formas de fiscalização, auditagem dos sistemas de captação dos votos e de totalização têm se mostrado ineficientes para tranquilizar os eleitores quanto a não intervenção de terceiros nos sistemas informatizados.

Diante deste quadro de desconfiança por parte considerável da população brasileira, o Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB decidiu apresentar ao TSE, no dia de hoje (30/10), um pedido de auditoria especial, por meio de uma comissão formada por pessoas indicadas pelos partidos políticos, objetivando a fiscalização dos sistemas de todo o processo eleitoral, iniciando-se com a captação do sufrágio, até a final conclusão da totalização dos votos.

Este pedido objetiva, acima de tudo, manter a confiança dos cidadãos brasileiros em suas Instituições e na nossa democracia, pois é este o elemento indispensável para que a legitimidade dos poderes constituídos seja preservada.

Reiteramos nossa confiança na Justiça Eleitoral. Portanto, o que pretendemos com essa medida judicial é garantir que todo e qualquer cidadão também possa ter a certeza de que nossos representantes políticos são, de fato, aqueles que foram escolhidos pelo titular da soberania nacional: o povo brasileiro”.

Filippo Cecilio, do R7

Quinta-feira,30 de outubro, 2014. Ás 22hs


DILMA VAI VETAR MP QUE PRORROGA ATÉ 2018 O FIM DE LIXÕES NO PAÍS


A presidente Dilma Rousseff vai vetar o dispositivo aprovado na Medida Provisória 651 que prorroga até 2018 o prazo para as cidades transformarem os lixões em aterros sanitários, dando destino adequado a resíduos sólidos. “Há a decisão de vetar”, anunciou ontem quarta, 29, o líder governista no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE).

Um acordo foi costurado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) para que a MP 651 fosse aprovada. A medida regulamenta a desoneração da folha de pagamento e reabre o programa de parcelamento de débitos tributários de empresas e pessoas físicas (Refis da Crise). A inclusão dos lixões causou atrito entre a oposição e a base aliada do governo. Por isso, definiu-se que Dilma vetaria o trecho e resgataria o tema em outra medida provisória.

“Para esse artigo, vamos apresentar na MP 656 um dispositivo que prevê a prorrogação por dois anos e garante recursos federais para a implementação da política de resíduos sólidos do Brasil”, afirmou Jucá. O senador sinalizou que a decisão virá acompanhada de mais recursos da União para as prefeituras. “Se nós apenas prorrogarmos o prazo, sem nenhum tipo de ajuda aos municípios para realizarem esses aterros sanitários, nós estaremos apenas postergando o cumprimento de uma lei que não será cumprida.”

Os prefeitos pressionam pela extensão do prazo. A data limite era 2 de agosto deste ano, causando insegurança jurídica para os municípios que descumprissem a determinação de instalar aterros sanitários.

Educação

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado também aprovou ontem um projeto de lei que determina que Estados e municípios só terão acesso a recursos da União para limpeza urbana ou a incentivos e financiamentos de bancos federais se incluírem em seus planos de tratamento de resíduos sólidos campanhas educativas para a população. (AE)


Quinta-feira, 30 de outubro, 2014.

29 de outubro de 2014

OPOSIÇÃO FORTALECIDA


Com a presidência nacional do PSDB nas mãos, o tucano Aécio Neves será o grande líder de oposição no Congresso e no partido, terá de mediar uma situação que começa a contaminar o ninho tucano.

Para muitos, Aécio saiu maior do que entrou na corrida eleitoral pelo Palácio do Planalto, já para outros tucanos, a fila tem de andar e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin tenta se consolidar para ser o nome dos tucanos, na eleição de 2018, já que obteve duas grandes vitórias contra o PT no estado.

Alckmin foi reeleito no primeiro turno e o segundo consagrou a acachapante vitória de Aécio contra o Partido dos Trabalhadores. Mas na maioria do ninho tucano, Aécio é o grande nome na disputa de 2018.
Uma outra vertente do partido defende uma renovação indicando o Jovem governador Marconi Perillo eleito para governar pela quarta vez o estado de Goiás.

Postado pela Redação.

Quarta-feira, 29 de outubro, 2014.


AVENIDA DO PÉROLA RECEBE ASFALTO QUENTE


Conforme promessa do prefeito Hildo do Candango, uma das avenidas principais do Jardim Pérola II começou a receber ontem(28) o Concreto Betuminoso Usinado a Quente, popularmente conhecido como ‘asfalto quente’. “Esse era o desejo da comunidade, e eu garanti que essa reivindicação seria atendida. E hoje estamos aqui vendo a concretização desse sonho”, disse Hildo.

Para o prefeito o asfalto traz junto com ele o progresso, além de dar um novo visual ao bairro. Os moradores e comerciantes estão muito felizes com a chegada das obras, muitos já afirmam que seus imóveis foram valorizados.


O asfalto quente é feito com um material mais resistente, de longa duração e oferece melhor trafegabilidade aos motoristas e pedestres que circulam na região.

Segundo o prefeito este é um dos maiores pacote de obras da história do município de Águas Lindas, o que vai trazer inúmeros benefícios, desenvolvimento e melhorando a qualidade de vida dos cidadãos.

Com a finalização do asfalto quente, o Jardim Pérola II estará totalmente asfaltado, faltando apenas os meios-fios. O asfalto vai trazer mais progresso para a região, porque vai se tornar um novo centro comercial. Moradores e comerciantes da região estão satisfeitos com o asfalto porque a valorização imobiliária já cresceu

Da Assessoria da Comunicação da Prefeitura

Fotos: ASCOM

Quarta-feira, 29 de outubro, 2014.


28 de outubro de 2014

DILMA QUER REFORMA POLÍTICA VIA PLEBISCITO. CONGRESSO RESPONDE: NEM QUE A VACA TUSSA.


A ideia da presidente Dilma Rousseff de dar a largada em seu segundo mandato com um plebiscito para a mudança do sistema político já enfrenta reação do Congresso, a começar por partidos da base aliada do governo, entre eles o PMDB. Tanto na Câmara, como no Senado, os líderes peemedebistas defendem a reforma política, mas insistem que a tarefa é do Congresso Nacional e que o ideal é submeter as propostas a um referendo popular, pela complexidade do tema.

Dilma propôs na campanha o fim do financiamento empresarial de campanhas e das coligações partidárias nas eleições proporcionais, a tipificação do caixa dois em crime eleitoral e a realização de um plebiscito para a mudança do sistema político. Além destes temas, a presidente enviou uma mensagem ao Congresso propondo cinco pontos a serem submetidos à consulta popular: forma de financiamento das campanhas eleitorais; definição do sistema eleitoral, se voto proporcional ou distrital; manutenção ou não de coligações proporcionais; continuidade ou não da suplência de senador; e fim ou não do voto secreto no Congresso. Esse último ponto foi aprovado por deputados e senadores, que acabaram com o voto secreto para cassação de mandato. O plebiscito foi engavetado.

Na segunda-feira(27), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) divulgou nota defendendo a reforma política, mas não por meio de plebiscito. “O melhor caminho é o Congresso Nacional aprovar a reforma — caso contrário poderá pagar caro pela omissão — e submetê-la a um referendo popular, como fizemos com a proibição de venda de armas e munições”, defendeu Renan.

O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), diz que aguarda para ver quais perguntas Dilma fará, mas destaca que os novos parlamentares eleitos têm tanta legitimidade como ela. — A presidente quer substituir o Congresso e propor o plebiscito, mas é bom lembrar que o Congresso foi eleito agora e é tão legítimo para legislar quanto ela é para governar — afirmou Cunha, que também defende o referendo popular e a aprovação de uma reforma política antes de setembro do próximo ano: — A reforma política é urgente. Ninguém aguenta mais a eleição do jeito que está, cara demais. Temos que conter a proliferação de partidos.

O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), que participou ativamente do grupo de reforma política da Casa, diz que propor plebiscito sobre reforma política é algo inviável. — É impossível, é demagógico, é manifestação de ignorância no sentido lato. Como submeter a proposta de voto distrital, distrital misto, proporcional, etc, à população? A divisão que existe no Congresso estará presente na sociedade. É um assunto complexo e longe do cotidiano das pessoas. Cabe ao Congresso encontrar propostas e submetê-las em referendo — disse Pestana.

Eleito senador por Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) também critica a proposta de Dilma, classificando-a de “gesto de enganação”. — O que me chamou a atenção foi que a reforma política proposta por ela é um engodo, uma farsa. Não sinaliza com nada concreto e só inviabiliza o processo verdadeiro para que consigamos aprovar a matéria —argumentou Caiado. (O Globo)

TERÇA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2014


27 de outubro de 2014

MARCONI É ELEITO GOVERNADOR PELA 4ª VEZ


O tucano Marconi Perillo (PSDB) acaba de se tornar o governador que mais vezes conquistou, pelo voto popular, o direito de comandar os rumos do Estado. Com 57,4% dos votos sobre o candidato Iris Rezende (PMDB), que teve 42,5% dos votos, Marconi conquistou ontem o seu quarto mandato, que terá início em 1º de janeiro de 2015. Com a vitória, o tucano sacramenta um ciclo de 20 anos no comando do Estado, dos quais 16 serão, efetivamente, sob sua batuta. Desde 1998, o tucano só deixou o Palácio das Esmeraldas de 2006 e 2010, quando se elegeu senador e deixou Alcides Rodrigues, eleito por seu grupo político, à frente do Executivo estadual.


A vitória sobre Iris Rezende sela a terceira conquista de Marconi sobre o ex-governador peemedebista e a quarta sobre o PMDB. Se contada a eleição de Alcides Rodrigues, essa é a quinta vitória do grupo liderado pelo tucano sobre o partido rival. Em duas oportunidades, em 2002 e 2006, foi Maguito Vilela, hoje prefeito de Aparecida de Goiânia, quem esteve do lado oposto da disputa. De todos os embates, o resultado de ontem foi o mais tranquilo para o tucano, quando analisadas as disputas com Iris. Em 1998, Marconi derrotou o peemedebista no segundo turno, por 53,2% a 46,7%. Na eleição de 2010, Marconi também ganhou no segundo turno, com 52,9% dos votos, contra 47% de Iris.

No primeiro turno, no último dia 5, Marconi conseguiu 45,8% dos votos válidos, ou 1.451.330 votos. Já Iris Rezende obteve 28,40% dos votos válidos, o equivalente a 898.645. Na votação de ontem, a diferença numérica de votos foi de 453.385 votos. Como no primeiro turno, Marconi manteve a segunda colocação em Goiânia, com 45% dos votos. A situação também permaneceu a mesma em Aparecida de Goiânia, o segundo maior colégio eleitoral do Estado, onde o tucano teve 43,5%. Por outro lado, o governador reverteu a situação em Anápolis, onde perdeu no primeiro turno com 34,1% dos votos . Na eleição de ontem, Marconi chegou aos75,9% na cidade, terra natal de Antônio Gomide (PT), adversário do primeiro turno, que apoiou Iris Rezende na segunda etapa do pleito.

Marconi também teve ampla vantagem em Senador Canedo, município que foi administrado por dois mandatos pelo ex-governadoriável Vanderlan Cardoso (PSB). O governador teve 55,39% dos votos: 24.086 – Iris ficou com 44,6%, o que equivale a 19.397 votos. No primeiro turno, o tucano ficou em segundo lugar na cidade, com 20,82%, e Iris em terceiro, com 3.367 votos (7,19%). Em Mambaí, o governador recebeu a maior votação proporcional no segundo turno, com 89,41% dos votos, enquanto Iris Rezende obteve 10,59%. No primeiro turno, Marconi ficou com 83,89% no município e seu adversário peemedebista atingiu 8,59% dos votos.

Em Caldazinha, que no primeiro turno garantiu a vitória ao ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PSB), Marconi virou. Antes o placar ficou 42,69% para o socialista e 35,65% para o tucano. O governador assumiu a liderança na cidade, com 54,15% – Iris teve 45,85%. Em Firminópolis, onde Marconi perdeu no primeiro turno, também houve virada: o tucano conquistou 52,79% dos votos, enquanto Iris recebeu 47,21%. Em Palmeiras de Goiás, terra do governador, o tucano recebeu 85,02% dos votos; o peemedebista ficou com 10,59%. No primeiro turno, Marconi também foi bem votado na cidade, com 82,02%. Na cidade em que Iris nasceu, Cristianópolis, o tucano também teve mais votos, 58,85% contra 41,23%.

A vitória de Marconi Perillo confirmou o resultado das últimas pesquisas de intenção de votos realizadas no Estado. Desde o começo do segundo turno, ele liderou todas as pesquisas de intenção de voto. No último levantamento Ibope, divulgado na véspera do pleito, considerando apenas os votos válidos, ou seja, sem contar os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos, Marconi tinha 60% das intenções. Iris Rezende aparecia com 40%, considerando uma margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Por outro lado, alguns institutos chegaram a apontar vitória tucana ainda na primeira fase da disputa.
Novos mandato e desafios

Marconi declarou que pretende continuar com investimentos em infraestrutura, para que Goiás possa continuar com índices de desenvolvimento maiores que a média nacional e que pretende fazer uma cruzada para que o governo federal assuma mais compromissos com os Estados, sobretudo na área de Segurança Pública. O governador declarou que pretende firmar parcerias com os prefeitos para melhorar o escoamento da produção, além de continuar com políticas de incentivo que agreguem valor às matérias-primas geradas em Goiás.

Ao falar sobre a Educação, Marconi voltou a exaltar os feitos da gestão e a enfatizar que a questão da titularidade, exaustivamente explorada pela oposição durante a campanha será pauta de novas discussões. “Vamos nos debruçar sobre essa questão. O salário dos professores será prioridade. Concluiremos o projeto Escola Digital e as quadras cobertas”. O tucano destacou ainda que vai continuar investindo em infraestrutura e priorizará mudanças estruturantes. “A Saúde de qualidade será levada a todas as regiões, por meio dos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), e vamos concluir a Rede Hugo de excelência em atendimento”, explicou. (F.G.)


Segunda-feira, 27 de outubro, 2014

26 de outubro de 2014

MARCONI PERILO É REEELEITO GOVERNADOR DE GOIÁS


Domingo, 26 de outubro ás 18hs 40
Postado pela Redação (Fonte TSE)

MARCONI ESTÁ COM 58,47% E IRIS, 41,53%


Pesquisa Serpes praticamente repete números anteriores. No Ibope, dianteira do tucano é exatamente a mesma do último levantamento

A última rodada da pesquisa de intenções de votos realizada pelo instituto Serpes mostra a manutenção dos resultados anteriores para a votação de hoje. O governador Marconi Perillo (PSDB) variou dos 58,51% dos votos válidos apontados no dia 19 para 58,47% ontem. O ex-governador Iris Rezende (PMDB) também não conseguiu grande oscilação na sua intenção de votos, segundo o Serpes. O peemedebista saiu de 41,49% para 41,53% dos votos válidos.

O desempenho abaixo do esperado do candidato peemedebista nos dois debates realizados na última semana (CBN/O Popular e TV Anhanguera), para tentar crescer nas pesquisas de intenções de votos, aponta para uma provável vitória sem surpresas do tucano neste domingo. Nas intenções de votos totais, os eleitores indecisos caíram de 6,2% para 3,2%, e os votos brancos e nulos, que seriam 5,6%, podem ser apenas 3,9%.

Em levantamento estimulado, no qual é apresentado ao eleitor o nome dos candidatos, Marconi subiu, na margem de erro, dos 51,9% para 54,3%. A alteração positiva de 2,4 pontos porcentuais do tucano veio acompanhada de crescimento dos eleitores que declararam votar em Iris (em 1,8 ponto), com o peemedebista saindo dos 36,8% para 38,6%.

Rejeição

Desta vez, Marconi é apontado pelos eleitores ouvidos como o candidato mais rejeitado, com 21,1%. A rejeição do tucano era de 21,8% em 19 de outubro. Já Iris deixou os 23% na rejeição para 19,7%, com queda em 0,3 ponto acima da margem de erro, que é de 3,46 pontos para mais ou menos.

Presidente

O Serpes ainda ouviu dos eleitores qual o candidato eles votarão para presidente hoje. Nos votos válidos, Aécio Neves (PSDB) permanece na liderança em Goiás, mas caiu 4,59 pontos porcentuais. O tucano tinha 59,81% e agora está com 55,22%. Dilma Rousseff (PT) cresceu os mesmos 4,59 que Aécio perdeu na votação válida. A petista saiu dos 40,19% e atingiu 44,78% do eleitorado goiano, sem considerar votos nulos e em branco (votos inválidos).

A pesquisa Serpes foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR 012001/2014 e no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) como GO-00200/2014. A confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de 3,46 pontos porcentuais para mais ou menos. O levantamento foi realizado entre os dias 22 e 24 deste mês e foram ouvidos 801 eleitores.

No Ibope, vantagem é mantida em 20 pontos

O cenário mostrado em nova sondagem do Ibope é o mesmo da rodada anterior, do dia 21. Divulgada ontem pela TV Anhanguera, a pesquisa em Goiás indica que os votos válidos de Marconi Perillo (PSDB), 60%, e Iris Rezende (PMDB), 40%, não sofreram alteração para o levantamento anterior. A vantagem de 20 pontos porcentuais do tucano nos votos válidos foi mantida. Na votação total, as intenções de voto em Marconi subiram um ponto, de 54% para 55% e também na mesma proporção para Iris, que saiu de 35% para 36%.

Assim como na pesquisa Serpes, o Ibope aponta para a reeleição de Marconi na eleição estadual. Os eleitores que disseram votar em branco ou nulo permanecem nos mesmos 6% da rodada anterior. Já os indecisos caíram de 5% para 3%, dentro da margem de erro de três pontos para mais ou menos.

O Ibope ouviu 812 eleitores entre os dias 23 e 25 de outubro em 40 municípios goianos. Com margem de erro de três pontos para mais ou menos, a pesquisa tem nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado como BR-001192/2014 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e GO-00199/2014 no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). (Augusto Diniz)

Urna biométrica não é garantia contra fraude

O sistema biométrico usado por cerca de 21,7 milhões de pessoas no primeiro turno – e que também será empregado durante o segundo, neste domingo – não identificou o eleitor em 8,5% dos casos, uma taxa de erro mais que duas vezes maior à apresentada no pleito de 2010, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O TSE diz que o problema estava em cerca de mil urnas de quatro Estados, que apresentaram uma falta de comunicação com o leitor e que passariam por revisão. O órgão tem como meta uma taxa de erro de 5%, e que todo eleitor seja identificado por biometria nas próximas eleições presidenciais, em 2018. Para alguns pesquisadores, o método tem riscos e pode ser desnecessário.

Segundo o professor do departamento de computação da UnB Alexandre Zaghetto, essa taxa de erro pode ser problemática e aumentar o risco de fraude em regiões cuja população tem a impressão digital desgastada por algum motivo, como atividades manuais.
(Folhapress)

Domingo, 26 de outubro, 2014.



24 de outubro de 2014

O SEGUNDO TURNO É DOMINGO, MAS O BRASIL JÁ PERDEU


“Perdemos a oportunidade de elevar o nível do debate eleitoral, de realizar um debate programático. Perdemos a paciência, a tolerância e o respeito. Perdemos conhecidos, amigos e familiares. Nós nos perdemos”

Dê Aécio ou dê Dilma, já perdemos. Tucanos e petistas perderam. Aqueles que votam nulo perderam. Aqueles que não votam perderam. Aqueles que escolheram seu voto de forma crítica, porém convicta, também perderam. Todos perderam. Perdemos. A sociedade brasileira foi quem perdeu nessas eleições, antes mesmo dos resultados do segundo turno serem anunciados.


As redes sociais se tornaram verdadeiros campos de batalha. Quem não se descabelou ou morreu de nervoso ao entrar no Facebook nesse período eleitoral que atire a primeira pedra! Quantos amigos flagrei entoando o mantra “não vou comentar, não vou comentar, não vou comentar!”. Tarde demais, já haviam comentado. E eu já havia comentado, e todos já haviam comentado.

Como se não bastasse o baixo nível do debate dos nossos candidatos, tão criticado pela população, conseguimos ser mais simplistas ainda na desqualificação e desconstrução uns dos outros: “Quem vota no Aécio é manipulado pela grande mídia e quer ver pobre se foder. Quem vota na Dilma tá ganhando Bolsa Família e é corrupto. Quem vota no PT é petralha. Quem vota no PSDB é tucanalha ou reaça ou os dois”.

Expressar a própria opinião virou sinônimo de ser julgado. Abrir seu voto e dizer quem é seu candidato virou um ato de coragem. De repente, ficou mais fácil ganhar na Mega Sena do que encontrar pessoas dispostas a discutir de forma respeitosa. Duvido que exista alguém que tenha declarado seu voto e não tenha recebido comentários como “Afff, como assim?”, “Você tá zuando, né?”, “Coitada, desandou!”, “Nossa, perdi minhas esperanças agora!”.

Os planos de governo, propostas, compromissos, base aliada, apoiadores e tudo o mais que interessa para melhorar a vida dos cidadãos foram esquecidos, deixados de lado, como sequer existissem. Afinal, para que saber o que propõe o Aécio e quem é sua base aliada se o que me interessa é tirar o PT do poder? Ou para que conhecer os compromissos da Dilma se o Aécio é um cheirador e eu não sou coxinha para votar nele?

Ah, perdemos, e como perdemos! Dos comentários foram surgindo os discursos de ódio cada vez mais inflamados. Xingamentos, tons violentos, ofensas e baixarias. Argumentos embasados e civilizados sumiram, entraram em extinção. A violência é evidente e nos deparamos com um país dividido, tristemente rasgado. Os valores democráticos foram colocados em xeque. Política virou futebol, religião. Com direito a briga de torcidas organizadas.

Ver crescer o ódio dentro de uma mesma nação me tira um pouco o orgulho de ser brasileira. E o que mais dói nisso tudo é ver que, até aqui, essas torcidas só apareceram a cada quatro anos, como em uma Copa do Mundo. E depois de domingo, como abóbora, tudo volta a ser como era antes. Teremos salvado (ou condenado) o país do comunismo ou do neoliberalismo e as redes sociais seguirão insuportáveis por mais alguns dias (e realmente espero que seja só por mais alguns dias, e que essa tensão não perdure). Mas a missão será dada como cumprida pela maioria da população, que orgulhosa pensa que seu dever acaba ali nas urnas.

Do debate desqualificado seguiremos com a participação cidadã enfraquecida.  Muitas pessoas só irão discutir política novamente daqui quatro anos. Serão poucos os que continuarão acompanhando, criticando e cobrando aquele que for eleito, sendo seu candidato ou não, na luta por um Brasil melhor.

A festa terá acabado, a luz se apagado e o povo sumido. Perdemos (e muito), José!

POR: NICOLE VERILLO


Sexta-feira, 24 de outubro, 2014. 

21 de outubro de 2014

OAB-DF CONCEDE CARTEIRA DE ADVOGADO A JOAQUIM BARBOSA


Presidente do órgão havia pedido impugnação do registro do ex-presidente do STF, mas comissão que avaliou o caso decidiu liberar o documento

Depois de ser cotado para Ministro da Justiça, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Distrito Federal concedeu segunda-feira(20) a reativação do registro de advogado do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa. Aposentado desde o final de julho, Barbosa solicitou a reativação do documento no último dia 12. O presidente da OAB-DF, contudo, havia pedido a impugnação do registro, afirmando que Barbosa “não atende aos ditames do Estatuto da Advocacia”. O caso foi analisado por uma comissão de conselheiros.

Ao longo das quatro páginas do documento em que pede a rejeição da carteira de advogado para Barbosa, Rocha enumerou uma série de desentendimentos entre o ex-ministro e advogados. Um dos casos citados se deu em março do ano passado durante votação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do qual Barbosa também era presidente. Após os conselheiros decidirem aposentar um juiz acusado de relação indevida com advogados, Barbosa afirmou que havia “muitos juízes para colocar para fora”. E continuou: “Esse conluio entre juízes e advogados é o que há de mais pernicioso. Nós sabemos que há decisões graciosas, condescendentes, absolutamente fora das regras”. A afirmação provocou manifestação conjunta Conselho Federal da OAB, da Associação dos Juízes Federais (Ajufe) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Em sua decisão, a comissão que analisou o caso avalia que Barbosa “flertou muitas vezes com a ilegalidade, com o desrespeito à lei que rege a classe”. Mas prossegue: “não cabe, entretanto, no conceito que se tem de inidoneidade, tal como admitido na jurisprudência deste Conselho Seccional e na do Conselho Federal”.

Barbosa também bateu de frente com os magistrados ao se opor à criação de novos Tribunais Regionais – projeto que acabou sendo aprovado após uma manobra no Congresso Nacional. Ao criticar os gastos desnecessários com a criação de tribunais, Barbosa afirmou que os locais serviriam “para dar empregos para advogados”, e que seriam criados “em resorts” ou em “alguma grande praia”. (VEJA)


Terça-feira, 21 de outubro 2014